Amor proibido escrita por Bora ser feliz


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Oie! Eu mudei o final do capítulo anterior só pra avisar, por isso ficou diferente.
Eu acredito que a maior parte das pessoas que acompanhavam a fic saíram no nyah ou pensaram que eu desisti kkkk. Desculpa, gente. Eu tava sem inspiração mesmo e correndo muito para todos os lados.
Para aqueles que ainda estão por aqui: Boa leitura. E para aqueles que não estão mais: o meu MT obrigado, vocês foram incríveis me incentivado com os comentários.
P.S: escrevo pelo celular e também publico por ele, por isso sorry os erros.



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Roslyn afundou a pequena bota na neve e apertou os dedos envolta da mão masculina. O vento gélido banguçou a sua trança eriçada e se infiltrou pelo seu casaco, afastando as lapelas.
Alaric soltou sua mão e rumou até o laço desfeito, pegando as pontas soltas, aproximando os quadris femininos. Ela afastou mechas fujonas do rosto corado pelo frio e se apoiou nos braços firmes que trabalhavam no nó.
— Se bufar mais uma vez, vou começar a acreditar que um cavalo está me fazendo companhia.
Ele grunhiu; irritado.
— Cavalos não bufam de raiva; eles esmagam…ou cobrem sua égua para impedi-las de fazer coisas estúpidas. O que eu me sinto bastante propenso a fazer nesse instante.
Ela franziu o cenho.
— Isso…é primitivo. E selvagem. - Roslyn crispou os lábios. - Não acho que gostaria de ser…- Ela pigarreou e enrusbeceu. -…montada dessa forma. Parece grotesco.
Alaric riu. Como se quisesse matar o riso que coçava em sua garganta, deixando sons roucos escaparem de sua boca de início.
— Isso é um desafio?
— Não. - Roslyn falou rapidamente. A garganta se movendo em um movimento nervoso.
Ele a puxou pelo nó e ela tropeçou em seus braços. Uma massa de tecidos e membros aquecidos encheram os braços masculinos.
— Covarde. - Sussurrou ao pé do ouvido ruborizado.
Roslyn se afastou com a cara amarrada.
— Eu diria cautelosa.
— Então, senhora cautelosa, as lições a aguardam.
Eles treinaram até o sol se pôr no horizonte, deixando as últimas nesgas de luz banharem a neve cálida.
Roslyn ensaiava uma rápida girada do tronco quando sentiu os pés falsearam; o tronco cair para frente. O braço de Alaric a conteve da queda iminente, mas o movimento foi rápido demais. A neve amenizou o impacto duro dos dois. Roslyn inspirou choque quando pousou em cima do corpo duro do marido.
— Alaric. - Ela sussurrou com as sobrancelhas franzinas.
— Espere. Acho que desloquei o braço.
Ela estava prestes a se erguer e gritar por socorro quando uma mão possessiva e enorme cubriu suas nadegas e dentes brincalhões morderam seu queixo. Ela guinchou supresa.
— Trapaceiro. - Acusou ultrajada, resvelando os dedos entre os fios curtos e macios. O corpo dela relaxou sobre a estrutura morna de Alaric, aconchegando-se com naturalidade. - Meu trapaceiro irritante...- Ela curvou a cabeça sobre o pescoço exposto e beijou a barba rala que crescia indisciplinada sobre o queixo áspero. -…birrento e perverso.
Alaric gemeu sobre aquela tortura cálida, apertando os dedos sobre o traseiro macio.
— Pare de tostar os meus poucos nervos. Não sou feito de aço. - Sibilou.
Ela riu contra a pele dele, o que fez trincar os dentes.
— Não. Você é muito mais forte.
O peito dele se inflou de um sentimento poderoso.
De repente, a expressão de Roslyn escorregou e uma seriedade a dominou. Alaric tensinou rapidamente.
— Eu escutei Sebastian e alguns homens discutindo sobre a caça que estão organizando.
Alaric fechou os olhos e praguejou.
— Eu ia contar.
— Sei que sim. Só fiquei preocupada.
Ela expirou e ele rapidamente absorveu a sua respiração, querendo guardá-la dentro de si, todas as partes dela, até mesmo o seu ar.
— Não quero deixá-la. - Ele afirmou.
— E eu não quero que você me deixe. - Ela encostou a testa contra a dele.
— Mas, não posso deixar os homens.
Ela concordou com a expressão aflita. Enroscou os dedos nas lapelas do casaco felpudo. Pigarreou e se revestiu de uma expressão séria, o queixo tremia levemente.
— Eu entendo. E por entender não vou pedir que fique, mas rezarei para que volte.
Ele inspirou fundo, algo duro se formou em sua garganta, um bolo que o impedia de desempenhar tarefas básicas, como respirar.
Roslyn comprimiu os lábios e piscou, os olhos desfocados cintilaram encobertos por uma leve umidade.
— Estará muito frio, então quero que leve muitas mantas. -Falou com a voz levemente quebradiça.
— Levarei.
— Precisará de novas botas, de novos casacos e…- Ela fechou o cenho e advertiu. -…de uma nova mulher se não voltar.
Alaric riu suavemente. Apertou os braços envolta dela. Sua pequena guerreira.
— Vou voltar.
— Sem trapaças dessa vez.
— Sem trapaças. - Concordou.
♡♡♡
Duas semanas se passaram desde que os primeiros homens partiram. Apesar, de todas as mensagens enviadas serem de tranquilade sobre os bosques para além das muralhas do clã, todos resguardavam um certo temor quanto ao que esperava atrás das árvores raquíticas e dos vales montanhosos recobertos por neve densa.
Roslyn, sobretudo, aguentava em um silêncio aterrador o momento em que Alaric partiria. Ele iria com os últimos homens, já que Sebastian partira com os primeiros. Havia estabelecido aquela estratégia como uma forma de impedir um possível ataque indesejado. E se caso houvesse, haveria tempo para preparação de um ataque surpresa por parte deles.
Mas, Alaric não estava tão preocupado com a partida iminente. Sua atenção estava voltada para algo mais perturbador e inquietante. Algo que envolvia a sua esposa teimosa e sua incrível habilidade de se esquivar.
Era a terceira noite que ela evitava fazer a refeição junto com ele e o restante do clã, dando respostas vazias de estar cansada. Bem, ele estava indo por um fim em sua clara falta de disposição crônica.
A porta do quarto rangiu aberta. A pequena bolinha na cama estremeceu e Alaric fingiu não perceber, com uma diversão perversa. Rondou duas vezes o cômodo, ganhando tempo, acendendo o fogo e retirando a roupa pesada. Esgueirou-se para dentro das cobertas e se ergueu sobre o rosto sonolento de Roslyn. Ela ressonava profundamente em uma imitação quase perfeita de um sono profundo.
Contendo o riso, Alaric puxou lentamente a manga da camisola larga, revelando um ombro sardento, a respiração feminina acelerou e ele abocanhou a pele morna.
Roslyn pulou para fora do seu alcance. Perfeitamente acordada.
— O que está fazendo? - Ela guinchou puxando a manga de volta para o lugar.
— Acho que as minhas intenções são bastante óbvias. - Ele apontou ácido estudando o rosto afogueado.
Roslyn umedeceu os lábios nervosamente e eles brilharam acesos. Alaric quase grunhiu com aquele convite explícito.
— Irei partir amanhã, antes do sol nascer. - Despejou abrupto.
O fogo crepitou lançando fagulhas de madeira pelo quarto.
— Tão cedo? - Ela murmurou com o rosto contraído em angústia.
Ele quis atrair a boquinha franzina para a sua até fazê-la relaxar, mas não queria que Roslyn se esquivasse de novo como uma maldita lesma escorregadia.
— Sim. Por isso, quero que me diga qual é a porcaria do problema para que possamos resolvê-lo e passarmos para a parte em que palavras não serão mais necessárias.
Roslyn corou. Fortemente.
Ela entrelaçou os dedos firmimente na frente do corpo.
— Eu não diria que é bem um problema. Apenas um contratempo…inesperado.
— Um contratempo? - Alaric indagou lentamente com os olhos estreitos sobre a figura tremente de Roslyn. - Poderia ser um pouco mais específica? Ainda não desenvolvi o poder de ler pensamentos.
Ela inspirou fundo, o som suave preencheu o quarto. Alaric se ergueu sobre os cotovelos e tentou se controlar para não a pegar pelos ombros e fazer as palavras saltarem para fora.
— Roslyn?
Ela estendeu a mão e ele a pegou imediatamente, a consciência de que estava mortalmente gélida o fez espichar.
Estava prestes a perguntar se estava tudo bem quando ela o montou com perfeição, as pernas delgadas cruzando sobre ele, o peso dos quadris forçando-o para baixo. Não achou que pudesse enlouquecer de desejo um pouco mais por ela, mas estava indubitavelmente enganado.
O fôlego dele viajou para fora dos seus pulmões, dissecando-o por inteiro, fazendo-o arder mais forte do que as labaredas do fogo.
— Eu quero te mostrar uma coisa. - Ela sussurrou.
— Você está querendo me matar. Admita.
Ela sorriu levemente.
— É tão óbvio assim?
Ele resistia a um Roslyn tímida, corada e ruborizada. Mas, não resistia a um Roslyn provocadora. Era como se o véu descesse e ele a visse por inteiro, todas as suas faces expostas ao seu olhar. E, como se pressentisse o pensamento dele, as mãos dela se agarraram ao linho branco e, em segundos, a camisola varreu o seu corpo, pousando em um amontoado de tecidos amassados no chão, completamente esquecida.
Ele sugou o ar de uma forma vergonhasa. Acredtiava que um dia se acostumaria a vê-la daquela forma, mas estava redondamente enganado. Seu olhar desceu faminto pelo colo arfante, pelos bicos rosados, as linhas curvas da cintura fina, a junção perfeita…
— Ainda está respirando? - Ela indagou depois de alguns segundos.
Ele piscou e forçou o ar para dentro, sentindo a ardência no peito diminuir. Se sentia a beira de um precipício, esperando o impacto da queda.
— Inacreditavelmente, sim. - Ela riu. Os braços cruzados de forma protetora envolta do corpo esguio. - Eu já disse o quão malditamente linda você é?
Ela piscou surpresa, as sobrancelhas franzidas em divertimento.
— Eu nao me oporia se quisesse repetir.
— Você pertuba a minha sanidade. - Falou simplesmente em um grunhido que nada se parecia com um elogio.
Um riso cristalino rompeu o ar frio. O fogo crepitou jorrando pequenas lascas de madeira, ela se acomodou melhor sobre ele.
— Você também pertuba a minha. - Ela respondeu roucamente.
De repente, os ombros antes relaxados se tornaram tensos, o rosto travesso adquriu um tom pálido fantasmagórico, as sardas pulsaram como constelações no céu sem Lua. Alaric se ergueu, segurando-a em seu colo, a mão firme nas costas nuas.
— Você disse que tinha algo para me mostrar? - Ele falou baixo, com medo de assustá-la.
Ela acenou, sua garganta se movimentou como se a saliva de repente tivesse virado pequenas pedras. Alaric se sentiu congelar por dentro aos poucos, como se uma tempestade de inverno começasse no seu interior. Roslyn parecia prestes a se partir ali, bem a sua frente, e ele só conseguia olhá-la impotente.
— Roslyn eu preciso que você me diga…
— Minhas regras não vieram. - Ela jorrou em um sussurro impulsivo, os olhos cerrados.
Alaric paralisou. A mão nas costas dela estagnou logo acima do declive arredondado.
— Eu disse que…
— Eu escutei.
O silêncio pesou, enquanto aquela confissão sussurrada assentava como caos sobre ele. Alaric não queria olhar, não se sentia pronto ainda para investigar todas as implicações daquela frase, fez uma força colossal para continuar com os olhos fixos no rosto encoberto pelas sombras de Roslyn, mas já era tarde demais, seus olhos já escorregavam relutantes pelo corpo feminino, viajando até a barriga adorável salpicada por pó de sardas, parando no ponto em que o umbigo apontava mais para baixo em um atentando ao autocontrole masculino.
— Marion disse que você entenderia o significado…
— Eu entendi. - Ele a cortou antes que ela prolongasse.
O desconforto cresceu entre eles até virar uma massa esmagadora; uma bolha enorme que só crescia. Roslyn estendeu a mão e Alaric a olhou.
— Você quer tocar? - Indagou hesitante, o rosto ainda pálido como a neve.
Não.
— Eu…- Ele perdeu o prumo dos pensamentos, deixando o olhar cair novamente para aquela pequena região que estava tomando sua fala e seu raciocínio. -…não acho que seja...
— Dê-me sua mão.
Ele não poderia, de forma alguma. Ele foi criado para matar vidas, não para criar. Mas, ali estava Roslyn, exigindo que ele desse um passo maior do que as próprias pernas, com uma paciência enlouquecedora.
Ele pousou a palma sobre a mão gélida, sentindo aquele velho e familiar calor se espalhar pelo braço e viajar por todo ele, acalmando-o de uma forma única. Roslyn o guiou até a barriga plana e macia, pressionando as mãos juntas em um movimento suave.
E, então, Alaric se sentiu arrebatado pela queda. Desorientado pelo impacto.
A barriga de Roslyn fazia um leve movimento para cima e para baixo, acompanhando a respiração compassada que expelia pela brecha ínfima entre os lábios, e só aquilo já foi o bastante para ele ficar hipnotizado, como se em vez de pele aquecida, ele tocasse faíscas de fogo incandescente.
— Marion me avisou que ainda vai crescer muito, mas, se você pressionar um pouco mais dá pra notar um leve inchaço. Bem aqui. - Ela pressionou os dedos dele ainda mais fundo, abaixo do umbigo provocante. - Está sentido? É uma leve ondulação.
Ela falou, a mão ainda firme sobre a dele, os dedos enroscados juntos.
— Sim. - Ele respondeu brusco, sem o menor jeito para ser suave.
Roslyn se ergueu levemente em seu colo, aproximando-se mais. Ele inalou seu cheiro fundo, soltando devargarinho.
— Ainda está respirando? - Ela sussurrou novamente em um cochicho.
— Deus, não. - Ele resmungou.
Ela riu e a barriga esguia flexionou sobre os dedos dele, Alaric rapidamente os alargou mais, espalmando a mão aberta, procurando novamente o pequeno inchaço que havia se perdido com o movimento brusco. Roslyn pareceu entender e se acalmou, permitindo que ele a tivesse completamente sobre a mão, que apalpasse a leve ondulação que se curvava em um montinho abaixo do umbigo.
— Quando? - Ele indagou com a voz rouca.
Roslyn inspirou nervosa, a barriga distendendo sobre a mão dele.
— Minhas regras deixaram de vir a um bom par de semanas, eu não me importei no início. Até que vieram as náuseas. Não conseguia manter nada na barriga. Fiquei apavorada, achando que estava doente. - Ela afastou uma mexa do rosto e ele viu a expressão tensa desenhada nas linhas curvas e retas do rosto feminino. - Há alguns dias uma das criadas percebeu a minha indisposição e chamou Marion. Ela me falou sobre suas suspeitas, me explicou algumas coisas que foram esclarecedoras.
Ela ruborizou e ele teve uma pequena noção do que se tratou aquela conversa. Tinha plena certeza de que não fora nada agradável.
— Quantas semanas?
Ele indagou com o olhar clínico, apalpando a pequena rigidez que tinha sobre os dedos, subindo o olhar pelos quadris levemente distendidos, capturando um vislumbre dos seios inchados. Ele deveria ter notado as pequenas mudanças. Eram nítidas agora. O corpo de Roslyn falava, ou melhor, berrava uma verdade que ele preferiu ignorar por semanas. A ignorância é uma benção, até certo ponto. No momento em que a verdade é revelada, ela se torna um remorso cru que se digere a pequenas garfadas.
— O suficiente para não sentir mais náuseas. - Ele permaneceu em silêncio. - Marion me deu algumas ervas para ajudar a amenizar as náuseas...e tônicos para as manhãs quando a indisposição estiver maior…
Ela continuou falando em um tom de voz tenso sobre diversos nomes de ervas e tônicos.
— Ela disse que irei inchar e ficar terrivelmente redonda...minha barriga vai ficar enorme...os meus seios também irão crescer e…
— Você está assustada.
Roslyn tragou em seco e sussurrou.
— Apavorada. - Alaric tinha certeza que se esforçasse um pouco poderia escutar as batidas ensandecidas do coração feminino. - Fale alguma coisa.
Alaric fechou os olhos e uma Roslyn sorridente, inchada e redonda com o seu filho apareceu em sua mente.
O olhar dele bateu de encontro a mão espalmada, o ventre dela estremeceu levemente como se notasse o seu olhar.
Seu bebê.
A constatação daquela verdade bateu duro contra ele. Roslyn pareceu notar a mudança no ar, a tensão que dominou o quarto, pois prendeu a respiração.
— Céu…você carrega o meu mundo dentro de você. - Ele deslizou os dedos sobre a ondulação rígida. Ela apertou os dedos envolta dos braços dele. - Quero a vocês dois com uma força tão intensa que seria capaz de derrubar muralhas, atravessar oceanos e duelar contra um exército para te-los comigo.
Lágrimas brilharam nos olhos translúcidos.
— Fico feliz de saber disso, por que não estou disposta a me desfazer de você. E nem o bebê.
Ele se inclinou, impulsionando Roslyn a ficar de joelhos para beijar o ventre rígido, a dobrinha encantadora que irradiava vida sobre seus lábios. Ela acariciou os cachos revoltos, arfando levemente quando ele circundou o umbigo provocante com a língua.
— Você disse que iria inchar. - Ele Murmurou contra a pele aquecida pelas chamas, subindo até os picos das costelas sardentas.
Roslyn arqueou inconscientemente.
— Terrivelmente.
— Hum, posso ver. - Ele afastou as mechas enroladas com suavidade, revelando os seios inchados. - Realmente, enormes. Acho que mal consigo encontrá-los, espere…
De repente dentes rasparam contra a pele super aquecida do seio arredondado, englobando por inteiro o mamilo espichado.
Ela o empurrou com uma risada afogada, mas essa rapidamente virou um gemido de prazer.
— Eu já falei que você é impossível?
— Já. Você já falou. - Ele retrucou ternamente.
Roslyn sentiu a mão dele escorregar até a pequena ondulação do seu baixo ventre. Lágrimas arderam escondidas entre seus olhos. Amor latejou em seu peito. Quente e forte.
O gesto era claro: meus.
Uma lágrima furtiva escapou e ele a pegou entre os lábios.
— Desculpe ser tão difícil.
Ela inspirou e o acariciou levemente, as costas masculinas se aquearam, como se ele fosse um gato enorme e ela a palha amassada.
— A sua sorte é que você vale o esforço. - Ela implicou, apossando-se da frase dele. Ele riu a contragosto. - Prometa-me que voltará. - Ela sussurrou séria, sem nenhum rastro de diversão.
— Amor, você é o meu ar fora do peito. Morrer de asfixia nunca foi uma opção. - Os cantos dos lábios femininos se ergueram levemente, mas a carinha angustiada ainda persistiu.- Prometo que voltarei…por você e pelo bebê.
Ela acentiu, expulsando o ar. Alaric a beijou com reverência, acariciando as costas curvas, as nadegas arredondas, investindo suavemente contra ela até que arfasse, até que pegasse o ritmo.
— Alaric...- Ela murmurou insegura.
— Shiu. Está tudo bem. Nós podemos fazer isso.
Ela suspendeu a respiração hesitante, até acentir levemente em concordância.
Roslyn se ergueu o suficiente para deslizar sobre ele, as coxas abertas para acomoda-lo, apertando-o e o levando para o centro do seu calor.
— Isso, querida. - Ele sussurrou ofegante, incentivado-a.
Ela mordeu o lábio, os seios seguindo o movimento rítmico dos quadris femininos, as mãos suadas raspando as costas masculinas. Ele arrastou os lábios sobre os mamilos tensos, umedecendo-os com a língua.
Alaric notou o momento em que Roslyn expandia em seu colo, apertando-o dentro de si, o pescoço arqueado, as pontas rosadas empinadas para cima, as costas tensionadas.
Era linda. Magnífica. Tinha a estrela mais brilhante em seus braços e era um maldito sortudo por isso.
Ela o englobou uma última vez, firme, certeira, o rodeando com seu calor, até que ele grunhiu e se derramou dentro dela.
Ela o cercou por todos os lados, exausta, os braços firmes em seu pescoço, as coxas quentes ainda a rete-lo dentro dela. Momentos depois, ela ergueu a cabeça de seu ombro, sorrindo travessa.
— Tinha razão.
— Sobre? - Ele perguntou com um vestigio de voz.
— Não é tão ruim montar.


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Notas finais do capítulo

Se você leu o capítulo, deixa só um comentário, pfpf, seria muito incrível :D.
Mil bjs e mil abraços.