Amor proibido escrita por Bora ser feliz


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoinhas!!! Mais um capítulo :)))
Mas, a notícia ruim é que eu vou precisar me afastar um pouco da fic. Eu não sei se todas sabem mas eu vou prestar vestibular esse ano e eu não consigo lidar muito bem com os estudos e a fic ao mesmo tempo. Eu sou muito avoada e acabo voando as vezes quando estou estudando pensando no que vou escrever no próximo capítulo.
Desculpem pela demora dos próximos capítulo, mas assim que acabar essa onde de vestibulares eu vou voltar com muitos capítulos :D
Eu vou entender se algumas de vezes tiverem vontade de pularem em cima de mim e me esganarem kkkkk
Não me abandonem amorecasss S2
Sorry qualquer erro



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O sentimento de pânico de Roslyn se desvaneceu aos poucos dando lugar a um calor bem-vindo que se esgueirava por baixo das cobertas e a aquecia.

Ela se apertou ainda mais, tentando se livrar do sentimento de invasão. Se livrar do medo que já havia se infiltrado em seu coração e dominado uma pequena parte que não estava tomado pela desconfiava e pela mágoa.

Se concentrou no som profundo da sua respiração, no cheiro familiar de Alaric nas almofadas, no sons comuns das paredes velhas da fortaleza. Esperou que o sono viesse e a conduzisse para longe.

Ainda assim, um longo tempo depois, quando um rangido na porta ecoou pelo quarto Roslyn se manteve tão tensa que nem mesmo conseguia sentir as batidas doloridas do coração comprimido contra o peito. Os passos no quarto eram sonoros e quem quer que fosse a pessoa andava sem pressa. Estava prestes a gritar ou a correr, não tinha certeza se tinha firmeza nas pernas o suficiente para conseguir correr novamente, quando sentiu um peso afundar ao seu lado e uma mão tocar em seu rosto.

—Calma, sou eu.

Ela deixou que um sorriso pequeno aliviasse suas feições, apoiando os dedos na mão de Alaric apenas para ter certeza de que era ele.

—Estou ganhando sorrisos -Roslyn precisou se controlar para não deixar que o sorriso se aprofundasse ainda mais ao ouvir o Alaric leve novamente. Ela amava aquela sua versão mais do que qualquer outra. -Pensei que éramos inimigos.

—Até  mesmo os inimigos possuem tréguas.

—Roslyn -de repente, a mão áspera e quente estava longe dela e Alaric assumiu o tom sério e distante que começava a enervá-la. -Precisamos conversar sobre o que aconteceu. -Pensei que deixaríamos para amanhã.

Ela se recolheu contra a cabeceira da cama, encostando as costas contra a madeira que através da sua dureza a puxava de volta para a realidade que corria livre pelos corredores fora do quarto.

—O soldado que deixei em sua porta estava morto -Roslyn absorveu a informação em choque, com os pensamentos em um espiral confuso. - Eu acho que isso apressa um pouco a urgência da nossa conversa.

—Morto?-Ela proferiu abalada com os olhos arregalados em prantos e os lábios entreabertos permitindo a passagem de uma ínfima quantidade de ar.

—Sim.

Ela levou a mão a boca com as feições contraídas de dor e terror, os joelhos congelados pelo medo repuxados contra o peito como se pudessem conter o disparar do coração.

—Preciso que me conte exatamente o que aconteceu quando percebeu que havia alguém em seu quarto.

Roslyn concordou lentamente, ainda lutando para se concentrar em algo concreto que não fosse na morte de um homem.

Sempre fora assim para ela, desde que era pequena e não passava de um vulto entre os vãos das portas, a morte não era algo comum e leviano como muitos tratavam. Como seu pai tratava.

A perda de uma vida era doloroso, opressor e injusto. Ela sentia a dor como se fosse algo palpável, como se fosse uma faca afiada se retorcendo em seu peito até sangrar.

A vida merecia ser vivida, sentida e tratada como uma dádiva até mesmo pelas almas mais desafortunadas. E por acreditar naquilo Roslyn sentia a dor pela perda de um homem que não conhecia.

Mas que merecia viver.

—Eu sinto muito.

O sussurro abafado e sofrido seguido por uma lágrima solitária desarmou Alaric de uma forma que nenhuma outra pessoa foi capaz de fazer.

Ele inspirou com força se impedindo de atrair aquela mulher até os seus braços e consolá-la, mesmo que nem ao menos soubesse como poderia acalmá-la. Era um sentimento novo que o desnorteava e apenas reforçava o quanto Roslyn estava se tornando um pedra preciosa incrustada em seu coração. Um coração que parecia voltar a pulsar como um homem capaz de sentir, de sofrer e de amar.

Ele estava tão paralisado por aquelas constatações que lhe roubavam a racionalidade que não notou o momento exato em que uma mão pequena se enrolou na sua, muito maior.

—Eu sinto…

—Escutei. -Ele retrucou ríspido, mas não afastou os dedos inquietos. -Não importa. O que importa é descobrir o mais rápido possível quem fez isso.

—Importa sim. Um homem morreu por minha culpa.

—Não foi sua culpa, Roslyn.

—Se não fosse por mim ninguém teria tentado entrar no meu quarto e matado aquele homem.

—Não arrume razões irracionais para tentar se culpar. Isso não fará bem para você.

—Dane-se o meu bem estar. Estamos falando de um homem que foi assassinado por nenhuma causa aparente.

Em uma acesso de fúria, Roslyn afastou os dedos abruptamente de Alaric girando o rosto para a outro lado.

Depois de alguns segundos em um silêncio tenso, Alaric capturou os dedos que ficavam frios a cada segundo, entrelaçando a palma contra a sua, tentando ceder um pouco de calor com o pouco de contato que havia conseguido estabelecer entre os corpos.

—Não quis ser rude. -Roslyn falou com um suspiro por fim.

—Não foi.

Ela permaneceu em um silêncio concentrada, brincando com os dedos de Alaric inconscientemente.

Roslyn respirou fundo encontrando naquele singelo ato uma forma de se acalmar um pouco.

—Sabe quando seus pelos se arrepiam, seu coração acelera e seu corpo paralisa?

Alaric assentiu, apesar de Roslyn não enxergá-lo.

—Foi assim que acordei. É como se eu sentisse que havia alguém no quarto. Foi então que eu senti.

—O que?-Roslyn sentiu os dedos de Alaric apertar os seus a impedindo de continuar a mexê-los.

—Um roce na perna, depois no braço. Foi então que eu soube que havia alguém no quarto -os sentimentos de medo e terror ameaçaram obstruir sua garganta e impedir que continuasse relatando o que havia acontecido. Mas, depois de alguns segundos, continuou. -Então, eu corri até a porta e tropecei…

—No soldado.

Ela assentiu fracamente.

—Sim.

—O que aconteceu depois?

—Eu corri. Usei as mãos para me nortear.

Ela sentiu que Alaric movia sua mão deixando a palma arranhada exposta. Ela quis se esquivar do toque se sentindo estranhamente vulnerável. No entanto, quando sentiu uma  respiração quente contra a palma um frio congelante dominou o seu interior muito mais enervante do que o que sentiu horas atrás.

Lábios macios pressionaram a pele arranhada, trilhando um caminho de fogo até o pulso que disparava clamando por atenção.

—Minha corajosa. -Duas palavras e Roslyn já sentia a tristeza se dissipar aos poucos e dar lugar a uma antecipação que retocia o seu estômago.

Ela precisou lembrar como se respirava quando Alaric beijou o pulso descoberto pela manga que havia escorregado.

—Irá dormir todas as noites neste quarto…

Mais um beijo.

—…nesta cama…

Os lábios subiam arregaçando a manga da camisola, depositando beijos enlouquecedores.

—…e comigo.

E, então, ele a beijou. Da forma mais lenta, delicada e suave possível.




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Notas finais do capítulo

Alaric tá bem mais fofinho vcs não acham?!! Vocês preferem ele assim ou mais durão?!
Com um coração saltitante de amores ou non?!!
Comentem pessoinhas!!
Desculpem se tiver muitos erros não consegui revisar muito :((
Até o próximo capítulo fofuras S2