Orgulho e Preconceito - After. escrita por FlaviaL


Capítulo 1
Capítulo 1 - Dúvidas.


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Como amante do romance Orgulho e Preconceito, decidi escrever esta fanfic que se passa após o término do livro. Espero que gostem.

Boa leitura,

Flávia L.



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O dia amanheceu em paz em Pemberley. Elizabeth se espreguiçava preguiçosamente em seu leito coberto de lençóis alvos e macios. Sr Darcy já havia despertado a uns minutos, mas ela ainda hesitava em começar o seu dia. Levantou-se, porém, ao notar que precisava urgentemente fazer seu desjejum, pois seu estômago dava sinais de fome.  

Lavou o rosto, vestiu um vestido claro e confortável e prendeu seu cabelo no seu costumeiro coque. Dirigiu-se até a grande sala, onde a refeição já estava servida. Lá estava o Sr Darcy esperando-a tranquilamente. Havia uma grande janela, com as cortinas abertas e o sol que passava por ela iluminava o rosto convidativo daquele homem. Também havia um meio sorriso em seus lábios e os seus belos olhos azuis admiravam Elizabeth naquela típica manhã de verão inglês. O silêncio, então foi cortado. 

— Bom dia, minha Lizzie. Sente-se aqui, estava a sua espera. - Sr Darcy falou cortês, e ela sentou-se ao seu lado dando-lhe um beijo.  

— Bom dia, querido. Perdoe-me por minha demora. Às vezes, eu penso que o dia amanhece cedo demais. - respondeu ela tomando um gole do chá quente.  

— Concordo com a senhora, porém hoje vou precisar sair, assim que terminar esta refeição.  

— Oh, acredito que minha preguiça possa ter te atrasado.  

— De modo algum, minha Lizzie. Eu quis desfrutar de sua companhia antes de partir. - ele falou, deixando-a um tanto ruborizada.  

— Então, irá resolver pendências do casamento de Georgiana?  

— Sim, irei encontrar o sr Dawson para acertarmos o últimos detalhes.  

— De fato, Georgiana teve muita sorte em encontrar um rapaz como Lincoln Dawson para se unir em matrimônio.  

— Não nego que em mim há um certo ciúme. - Lizzie riu. - Então, minha esposa, estou indo, antes do crepúsculo estarei de volta a Pemberley.  

Dizendo isso, sr Darcy se foi. O casamento de Georgiana Darcy estava deixando todos ansiosos. Lizzie ajudava-a com as escolhas de decoração, acompanhava-a para convidar os amigos e vizinhos e ouvia-a em todas as suas dúvidas, além de lhe dar inteligentes conselhos. Georgiana realmente gostava da companhia de Elizabeth.  

Era por volta de três horas da tarde, Elizabeth já tinha tirado sua cesta e estava na biblioteca lendo vagarosamente um livro, degustando linha por linha. Aquela altura já havia escrito uma carta para sua querida amiga Charlotte, que Georgiana fez questão de convidar para a cerimônia, em respeito a amizade que Lizzie nutria por ela.  

Quando estava finalizando o segundo capítulo do livro, a mais nova noiva entrou na biblioteca com a mesma animação de sempre. Saltitando, com os seus longos cachos voando, chamando pela cunhada.  

— Lizzie, minha querida. Estou tão aflita! Irei casar dentro de alguns dias e várias preocupações me tomam o pensamento. 

— O que tanto lhe aflige? - perguntou Elizabeth fechando o livro. 

— Ora, o que mais poderia me afligir. São tantas responsabilidades. Será que serei boa esposa? Será que serei aconselhar meu marido nos negócios? Será que serei boa mãe?! - Ela estava espantada.  

— Calma, querida. Você teve uma educação exemplar, creio que se sairá bem em todos os seus novos desafios. Não adianta sofrer por antecedência. Ademais, nós sempre estaremos do seu lado.  

— Obrigada, Lizzie. Não sabe como tu consegues me confortar. Porém, já que toquei neste assunto, quando vocês me darão um sobrinho? 

Elizabeth parou por um segundo. Ela e o sr Darcy ainda não haviam conversado diretamente sobre filhos. Claro que o sentimento da maternidade pulsava em seu coração, mas já se foram 2 anos de matrimônio, e ainda não havia acontecido.  

— Ora, tudo tem seu tempo! Quando tiver que ser, será. Temos que ser pacientes.  

— Espero que seja em breve. Estou ansiosa! - Dizendo isso, foi-se em busca de seu piano.  

Estava concluindo seu livro, quando sr Darcy entrou de supetão na biblioteca.  

— Querido! Chegou cedo. - ela disse surpresa.  

Ele não disse nada, apenas aproximou-se e deu-lhe um beijo apaixonado e intenso. Uma das mãos dele acariciavam seu rosto e a outra entrelaçava-se com o negros fios de cabelo de Elizabeth, soltando seu coque. Ele a achava uma mulher incrível, linda e inteligentíssima. Tudo nela o admirava. Findando o beijo, ele disse: 

— Eu estava com saudades.  

— Notei. - Ela disse sorrindo, amarrando o cabelo. - Foi tudo bem com o sr Dawson? 

— Sim, tenho certeza que é um rapaz idôneo.  

— Querido, já que estamos aqui a sós. Gostaria de conversar um pouco, podemos? - Disse, Lizzie, um tanto hesitante.  

— Claro que sim, minha esposa.  

— Então, já nos casamos há 2 anos... - ela respirou fundo – o que você pensa sobre termos um filho? 

Sr Darcy pareceu um pouco tenso.  

— Elizabeth, eu quero muito ter um filho. A questão... - ele hesitou- a questão é de certa forma ainda me sinto imaturo e tenho receio de não criá-lo bem. 

Elizabeth sorriu, compreendendo.  

— Infelizmente, não há universidade de como educar seus filhos. Porém, tenho certeza que ele será tão bom e generoso quanto o pai.  

Quando Darcy ia se aproximando para dar outro beijo em sua mulher, o mordomo entrou no recinto. 

— Perdão por interrompê-los, senhores, mas tem um cavalheiro aqui que deseja prosear com o senhor, senhor Darcy.  

Ele não estava esperando visitas e ,mesmo estranhando, foi. Elizabeth resolveu esperá-lo em seus aposentos, depois de tomar um banho. Quando finalmente a conversa acabou, Darcy entrou em seu quarto com um ar preocupado.  

— O que houve, sr Darcy? Não me parece tranquilo. 

— De modo algum, minha Lizzie. Este senhor que veio ter comigo, trouxe-me uma notícia um tanto duvidosa.  

— Do que se trata, afinal? 

— Ele afirmou que há uma dívida antiga de meu pai, um valor alto, e que não foi quitado antes de seu falecimento.  

— Como? Nunca soubeste disto? 

— Estou tendo conhecimento do caso agora. É muito estranho, pois meu pai era um homem que fazia questão de quitar suas dívidas o quanto antes. - Disse sentando na cama. - Deve haver algum engano, amanhã resolverei isto sem falta. 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam deste primeiro capítulo. Qual a opinião de vocês sobre esta tal dívida deixada pelo pai do sr Darcy? Não deixem de comentar. Até o próximo capítulo!



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