Is real escrita por Emily Rhondes


Capítulo 10
Me importo com você mais do que deveria




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A dor que ele sente é exuberante, mas ele epenas cai no chão, sem parar de atirar no que o feriu.
— ALEX! - Cal grita, tendo a atenção do moreno que não para de atirar. - LOGAN CAIU!
Alex o localiza, e começa a correr até ele. Ele desvia, atira, pula, tudo muito rápido para chegar ao garoto caído, que atirava mesmo assim.
— Lexi, me dê cobertura! - a garota corre rapidamente até os dois, e arma um campo de força ao redor deles. - Logan, se concentra na minha voz.
Logan relaxa, caindo com a cabeça em seu colo, e Alex injeta uma seringa com a vacina de veneno de demônio em sua barriga, e coloca as palmas esticadas no ferimento. Ele grita de dor, enquanto cicatrizava.
A medida que os demônios tentavam romper o campo de força de Lexi, ele rachava um pouco.
— Alex...
— Estou acabando, aguenta. - ela respira fundo, concentrada. - Logan, está se sentindo melhor?
— Sim. Deus, está funcionando. - Ele sorri, e Alex faz o mesmo.
— Você vai ficar bem.
— Alex, não aguento mais...! - o escudo faltava um fio de cabelo para rachar. Logan deu um salto, completamente cicatrizado.
— Quando eu gritar, se joguem para trás, se escondam atrás das árvores, okay? - ele diz, pegando uma granada.
— Sim. - Alex levanta, pronto para proteger Lexi.
— Um, dois, três e... Já! - Lexi desfez o campo de força, e os três se jogaram para trás. Os demônios, prontos para atacar foram surpreendidos pela granada que Alex  joga e explode vários deles de uma vez.
— Vamos voltar!
Kong gritava de raiva, mutilando todos os demônios que ousavam se aproximar de sua pedra, onde estava em pé como um rei Leão.
— MORRAM, MORRAM, CRIATURAS DESGRAÇADAS DO INFERNO!
Por um instante, Kong achou que tinha matado todos os demônios próximos a ele. Quando dezenas e dezenas de demônios deram as caras, quase tão velozes como Cal.
— Oh, não... CAL! FECHA ESSE BURACO! - Ele grita, e Cal vê o exército vindo em sua direção. Um corte grande cortava sua sobrancelha. Cal xinga um palavrão.
— VAMOS AVANÇAR! PRA PERTO DA CAVERNA! O CAMINHÃO FICA MAIS PARA TRÁS!
Alex voltou para o caminhão, o dirigindo para onde Cal mandou, e CJ o protegia sempre.
— Allen, tenta fechar a caverna! - Couty berra, ainda metralhando demônios aos montes. Pelo menos ainda não perdemos ninguém. Ele pensa.
Os olhos de Cal ficam vermelhos de raiva. Ele pendura a arma no pescoço, pega dois facãos, e começa a correr, rasgando os demônios ao meio, enquanto ruge loucamente como um tigre.
Um dos demônios se arrasta para um caminhão atrás de CJ, e Couty lança uma rajada de gelo que o congela numa fração de segundos, e CJ atira nele. Num instante de distração, um dos demônios abre um grande corte em seu braço. Ele grune, voltando sua atenção para a metralhadora.
Louis não conseguia ficar parado. Ouvia cada grito, cada tiro, cada ordem que saia da boca de Cal, cada ferimento jorrando sangue, e podia ouvir se Alex chegou no ferido a tempo, com sua super audição.
Ele simplesmente não podia ficar parado, enquanto seus irmãos lutam, com chance de morrer. Ele podia fazer isso. Podia encarar essa guerra. Ele era capaz.
Louis pega sua arma, e respira fundo. Quando ouve um mizero grunidinho de demônio.
Assim que ele se vira, eles desistem do ataque surpresa, e partem com toda sua agressividade pra cima dele.
Ele atira, gritando, e se afastando em direção ao carro. Não se afaste, lute.
E ele o faz. Os demônios brotam igual água, mas ele atira com vontade em todos eles. Um deles alcança seu rosto, e o soca, o fazendo cambalear para trás, e outro corta seu braço, mas logo estão mortos com um tiro na cabeça. Louis grita de agonia, encostado na árvore e metralhando cada coisa que se me mexesse.
Allen corria, derrubando e atirando com toda sua vontade nos milhares de demônios que pareciam não acabar, assim como o caminho parecia infinito em direção a caverna.
Enquanto recarregava um dos revolveres, um dos demônios bate em sua mão, derrubando a arma de sua mão. Allen ofega, e até para um cara rápido como ele, o demônio foi mortal. Ele atirou as cegas em seu braço.
Allen dá o maior berro que consegue.
Impuros, humanos, e puros que eram atingidas com armas encantadas com Dyu, tinham seus membros transformados em pedra, além da dor ser muito pior.
Ele largou os demônios, e tudo passou em câmera lenta. A dor era insuportável, mas ele correu com toda a força que lhe restava em direção a Alex. Seus olhos pesavam, e seu corpo gritava oara pararem.
Ele quase teve um susto com Allen caindo em seus pés.
— Alex... Um deles pegou minha arma... - ele tira a mão, e Alex pode ver seu braço começando a petrificar na região do tiro
— JESUS. - Ele o arrasta para um canto nas árvores, e rasga sua blusa num puxão. - Deus, Deus, Deus... Allen, olhe para mim.
Ele coloca as mãos no braço do irmão, que dá um berro que pode ser ouvidos por todos, inclusive Louis.
— ALEX, PARE, POR FAVOR! - Allen grita, com lágrimas rolando. Deus, doia muito fazer isso com ele. Mas ele não podia parar.
— Meu Deus. - Lexi exclaman e atira num demônio de aproximando, mas sua fraze foi reprimida pelos gritos de Allen. Ela faz um campo de força, e ajuda a segura-lo.
Allen continua gritando, e gritando, se debatendo e chorando, e Alex levava pancadas e mais pancadas do irmão, que lutava contra as lagrimas. Não parecia funcionar.
Ele não podia perder Allen. Alex sentia o medo rasgando suas costas. Ele contina, e Allen sentia sua pele queimar como se tivessem quebrando todos seus ossos, duaz vezes.
— Graças a Deus. Acho que consegui conter a petrificacão. Mas não consegui... Despetrificar. - Sua voz falha, e Allen para de gritar, parecendo atônito de dor a conversa, sem ter ideia do que acontecia.
— Louis. - Lexi sugeriu. - Mande Louis levar ele de volta.
— Boa idéia. Avise Cal, eu...
Uma sombra ENORME rompe o escudo, e joga Lexi para trás, rugindo alto. Alex nem tem tempo de pensar. A sombra some.
— Que diabos foi isso?! - Ela exclama.
— Não sei, não importa, vai!
Ela corre, cambaleando, e Alex passa o braço de Allen por seu pescoço, mas não consegue levanta-lo.
— Louis? Pode me ouvir? - Alex sente uma lagrima correr. - Louis, você precisa me ajudar, Allen está muito ferido e não consigo levanta-lo. Preciso da sua super força. - ele diz, rezando para Louis ouvir. Ele atira em alguns demônios que se aproximavam. Um deles vai correndo até ele, bem quando sua munição acaba. Alex fecha os olhos esperando o pior, quando uma faca vinda da floresta voa, e o acerta em cheio.
— Alex. - a voz de Louis o faz olhar para ele.
Tinham dois cortes e um machucado em seu rosto, e sua blusa estava toda rasgada, com cortes e hematomas.
— Louis! - ele se assusta.
— Tudo bem. Me atacaram. Uns 30. Dei conta. - ele sorriu, pegando Allen no colo. Alex sorri, o acompanhando mata a dentro.
Eles colocam Allen no banco de trás, confortável, e Louis olha para o irmão.
— Louis... Estou orgulhoso. - Louis sorri, Alex o abraça rapidamente, e corre de volta para lá.
A primeira coisa que ele vê é um demônio se aproximando de CJ pelas costas. Ele prepara suas garras, pronta para atacar, e Alex corre naquela direção o mais rápido que consegue.
— CAROLYN! - ele berra, e CJ quase cai do carro ao ouvir seu nome verdadeiro. Só Alex a chamava assim, quando tinha algo MUITO errado.
— Alex? - ela pergunta, confusa, esquecendo da guerra ao seu redor.
O demônio coloca a garra em sua garganta, e a corta.
Alex grita com toda sua força, vendo sangue jorrar como um rio por sua blusa. Seus olhos ainda tinham vida, e o encarava assustada.
— CAROLYN! - Com sua arma, ele atira simultâneamente no monstro, gritando de fúria.
—A.. Ale... Alex... - ela diz, engasgando sem ar, com sua mão envolvendo a garganta jorrando sangue aos montes. CJ cai para o lado, e Alex a segura instantes antes de atingir o chão.
— Não, não, não... - Ele a coloca com a cabeça em seu colo. - Carolyn Johansson, se concentra na minha voz.
Ele não podia chorar. Não chorou por Allen. Não choraria por CJ. Certo?
Mas então por que sua voz falhava excessivamente? Por que seu coração batia como um tambor? Por que seus olhos se enchiam de água?
Suas mãos já envolviam seu pescoço de leve, e ele sentia o sangue corrente de suas veias parando de correr livremente.
Ela xingou um palavrão, usando cada força que tinha para não gritar, em quanto esgasgava com sangue e ar.
— Sa... Sabe o...que eu queria? - ela respira fundo.
— Não. - sua voz falha, sem tirar as mãos de seu pescoço.
— U-Um hambúrguer enorme... - ela ri de leve, fechando os olhos, e ele a encara, com um pequeno sorriso triste.
— Você vai ficar bem, vai comer seu hambúrguer quando voltarmos.
— Não... e-eu vou morrer.. Não está dando.. certo, estou... sentindo. - ela sorri, e uma lágrima escorre de seu rosto.
— O que? Carolyn, não diga isso. Vai funcionar. Está dando certo, você está curando. Consegue ver?
— Alex... Tudo bem.
— Não, não está! - Ele nega, e duas lágrimas escorrem dolorosamente. - Está funcionando! Você não vai morrer!
Um demônio chega por trás de Alex, e CJ da um grito, mas antes que ele possa reagir, já tem uma grande garra enfiada em suas costas.
Ele grune de dor, sem tirar as mãos dela, e ouve um tio explodir os miolos dele.
— ALEX! - Ela grita, acabando com toda sua força que restava tentando levantar.
— Não, eu estou bem... - ele diz, fraco, e a arrasta pra mais perto das árvores, protegidos.
— Não está, poupe suas forças para você...
— Não. - ele nega, sem tirar as mãos dela. - Eu... Me importo com você mais do que deveria. - seus olhos azuis encontram os dela, que pisca, atônita, e não consegue dizer nada. - Não ouse me deixar, Coralyn Johansson.
Seus olhos continuam escorrendo lágrimas, e os dela o encarava plerplexa, sem expressão. Alex não conseguia olha-la.
— Sente dor?
— Não. Nada. - Ela diz, e ele tira as mãos, revelando apenas sua pele intacta coberta se sangue, assim como sua blusa preta com uma grande mancha escura.
— Você está bem? - ele limpa as lagrimas com as costas das mãos, sem olha-la ainda.
— Sim. - ela se senta, e levanta a blusa de Alex, revelando um ferimento enorme que parecia cicatrizar rápido. - E você?
— Vou ficar bem. - ela o ajuda a levantar com dificuldade, e Alex logo se lembra que estão no meio de uma batalha, não num consultório médico.
— Alex. - Ela o chama, e ele finalmente a encara. CJ não diz nada. O agarra pela nuca, e o beija com vontade, antes de o largar e correr de volta por campo.


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Notas finais do capítulo

É assim que um shipp nasce ♡

Esse capítulo foi a vez do Louis divar, Cal tomou uma bomba na cara ♡



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