Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 22
O livro de feitiços da mamãe


Notas iniciais do capítulo

olha só quem surgiu das cinzas depois de seis meses sem dá as caras ;) isso mesmo gente sou eu nao se preocupem que nao é miragem kkkkk voltei com mais um capitulo para voces, eu sei que faz muito tempo e talvez vcs nem se lembrem de onde a historia ficou parada mais é só da uma olhadinha rápida no capitulo anterior que esta tudo resolvido ;) enfim eu realmente sinto muito a demora, o motivo foi falta de inspiração para escrever, eu ate queria escrever mais odeio escrever sem ta inspirada então isso atrasou muito meu processo de atualização aqui pessoal então por isso peço desculpas, bom o capitulo ficou enfim como eu queria e eu espero que vcs gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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O plano não havia saido exatamente como o planejado, mas pelo menos haviamos conseguido o livro de feitiços de mamãe…

O coração de Killian batia desenfreado em seu peito assim como os cascos do cavalo no qual estava montado, correndo, quase que desgovernado, à caminho da floresta do reino dos cisnes. Regina estava à sua frente, ele apenas conseguia vê-la por conta de seu chamativo vestido que reluzia à luz da lua.

Com a velocidade dos animais, logo eles chegaram ao esconderijo de Emma. Killian desceu do cavalo em um salto e seguiu Regina para dentro. No local, ao inves de encontrar Emma, encontraram um majestoso cisne com o colar de Emma pendurado em seu longo pescoço.

— É ela? – Killian perguntou estacando no lugar, falava com Regina, mas mantinha seu olhar ainda no cisne, que os encarava fixamente. Ele não precisou da resposta de Regina, pois os olhos verdes brilhantes que lhe encaravam eram com certeza de Emma.

— Ela vai voltar a ser Emma humana ao amanhecer, o livro já esta em segurança você já pode voltar para a jolly. – Regina o respondeu, Killian olhou espantado para ela como se Regina tivesse falado algo realmente horrivel.

— O que está dizendo!? Eu também vou ficar. – Killian retrucou e Regina revirou os olhos impaciente e colocou o enorme livro em uma mesa improvisada de Emma.

— Você tem que voltar, tem que se certificar que os outros conseguiram voltar em segurança…, que Charlotte conseguiu voltar em segurança. – Regina replicou destacando o nome de Lottie.

Killian hesitou ao ouvir o nome da filha, seus olhos pousaram rapidamente no cisne e ele viu que tinha que voltar para jolly.

— Eu volto pela manhã. – Killian anuncia e vai embora.

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Ele já não sabia exatamente o que estava fazendo, não deveria estar seguindo os piratas, Regina havia avisado a todos para facilitar a fuga deles e não os perseguir e até seu pai havia reforçado o aviso… contudo, lá estava ele montado em um cavalo, armado de arco e flecha, seguindo a moça de sorriso bonito que galopava junto aos outros fugitivos. Era fácil segui-los, o vestido da moça brilhava como estrelas à sua frente, como se ele estivesse o instigando a seguir aquele caminho.

O rapaz que a moça salvara parecia ter percebido que estavam sendo seguidos, pois o lançou um olhar e logo em seguida falara algo ao ouvido da moça, que tambem o notou ao olhar para trás. Seu olhar era furioso, ela acelerou seu galope no cavalo e gritou para os outros:

— Marujos, bandeira inimiga à vista!

Os homens logo também o perceberam ali e, os que estavam armados de arco e flechas como ele, o atacaram. Ele não queria revidar, não queria machuca-los, mas teve que se defender…, ele nunca errava em uma flecha.

— Ele ainda está em nosso cangote, Lottie. – Miguel avisou a amiga depois de um tempo tentando fugir daquela companhia indesejada. Charlotte bufara, ele não podia saber sobre a Jolly Roger. Ainda estavam longe do porto, então Charlotte lembrou do que seu pai havia falado antes de desaparecer com Regina “Charlotte os teletranspotará quando estiverem fora dos terrenos do castelo”.

Já estavam a algum tempo fora dos terrenos do castelo, foi quando pensou rápido e teve uma ideia, ela sabia que seu pai não iria gostar daquilo que lhe passava pela mente, mas ela já estava fervendo de raiva do bonito estranho. Miguel percebeu o que ela tinha em mente assim que Charlotte desacelerou o cavalo e fez menção de levantar uma das mãos para fazer o conhecido movimento, e rapidamente ele a parou no meio do processo.

— O que pensa que está fazendo!? Charlotte, não pense em fazer o que acho que vai fazer!

— Miguel, me solte! Sabe que posso me livrar facilmente disso, mas, não quero usar magia em você. – Charlotte o advertiu. Miguel bufou. – Ele não vai parar de nos seguir, eu tenho que fazer algo, tenho magia e posso me defender, eu vou ficar bem.

— Obedeça seu pai uma vez na vida e apenas vamos todos de volta para Jolly, todos nós, Lottie! – Miguel tentou argumentar, Charlotte suspira e fixa seu olhar à sua frente.

— Me desculpe, Miguel, mas ele não pode saber sobre a Jolly. – Charlotte facilmente se livrou da mão de Miguel. – Te vejo na Jolly.

Com um movimento rápido ela fez o floreio com as mãos e Miguel e os marujos desaparecem em uma nuvem azul claro.

Abruptamente Charlotte fez seu cavalo dar meia volta, e, aparentemente, o bonito estranho não havia percebido seu movimento tanto com o cavalo quanto com os marujos, pois no momento em que completara a sua volta, Charlotte avistou uma flecha vindo certeira em sua direção e imediatamente ela freiou o cavalo. Ele arregalou os olhos ao perceber o que fez e seu coração falhara algumas batidas, tudo isso em apenas alguns segundos até que respirasse aliviado ao ver a flecha parar à um centrimetro do rosto da moça e entrar em combustão entre o olhar atônito dele e o olhar irritado dela.

Ele se aproximou vagarosamente dela, que, imponente, o esperava se aproximar em cima daquele cavalo. Ele tinha que confessar, ela era imensamente bela com aqueles cabelos loiros bagunçados pelo vento e o vestido de baile um pouco sujo não tirava a beleza do mesmo, porém, era no rosto dela que os olhos castanhos estavam focados. Ela estava sem a máscara e agora ele podia ver seu rosto desnudo, somente quando parara de frente a ela que ele pôde observar que, mesmo ela o fuzilando com o olhar, sua beleza era tão estonteante quanto engolir uma garrafa de rum em um só gole, além de incrivelmente familiar.

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Como sentia falta de alguém com magia por perto, só assim já estaria na Jolly a muito tempo. Quando chegou no porto, desceu do cavalo em um salto antes mesmo do cavalo parar, estava ansioso desde que Regina mencionara sua filha, ele não estava tão nervoso quanto à se sua filha tinha chegado ou não em segurança, mas ao escutar o nome dela a vontade de chegar logo na Jolly Roger só aumentava à cada galope do cavalo.

Antes mesmo de entrar no navio ele percebeu que os marujos haviam conseguido voltar por causa da movimentação no local. Ao colocar os pés no deque, a primeira coisa que fez foi vasculhar o lugar com o olhar a procura da cabeleira loira e o vestido nada discreto de sua filha… mas não a avistou em lugar algum, ao invés disso viu Miguel, que falava algo à Smee. Quando o garoto o avistou no navio, arregalara os olhos e tentou fugir dele enquanto Killian se aproximava. O pirata apertou o passo em direção ao garoto antes que ele pulasse ao mar tamanho era seu desespero de fugir. Algo estava muito errado, aquilo não era bom.

— Onde pensa que está indo? – Killian questionou o puxando pelos ombros.

— Oh... o-olá, capitão, eu…

— Onde está Charlotte? – Killian o interrompeu, ainda com um fiapo de esperança de que a menina estivesse em seu quarto.

Miguel encara o capitão em derrota e suspira frustrado.

— Estavamos sendo perseguidos…, tentei impedi-la, mas Charlotte não queria que a Jolly Roger fosse descoberta, ela nos tirou de lá mas ficou para trás para confrontar o perseguidor. – Miguel contou.

Killian bufa e solta uma série de palavrões.

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Charlotte olha para o bonito estranho da cabeça aos pés, ela não sabia explicar de onde estava vindo aquela raiva toda, talvez fosse por que sentia que ele só estava ali por causa dela.

Ele ainda olhava impressionado para a descoberta do rosto desnudo da moça de sorriso bonito – O que você quer? – Ao ouvir a voz dela ele despertou para a realidade e percebera que era muito injusto ele ver o rosto dela e ela não poder ver o dele direito, então antes de responde-la ele levou a mão ao rosto retirando a máscara do baile.

As feições raivosas de Charlotte vacilam por um momento ao ver o rosto despido do bonito estranho, reavendo-as sem demora. Foi apenas quando ele abriu a boca para falar que percebeu que não tinha nada pronto para falar para ela, por isso voltou a  fecha-la e ficar em silêncio. Charlotte esperou ele falar algo mais e depois de um tempo ela começou a ficar impaciente com o silêncio, então ela levanta a mão na direção dele e, em uma nuvem azul claro, uma espada surgira ameaçadoramente no pescoço do rapaz, que arregalou os olhos para aquele ato inesperado dela.

— Eu não sou uma ameça! –  Finalmente achou o que falar diante do acontecido. – Pode, por favor, abaixar essa espada!?

— Não vou fazer isso até que diga o que quer! Acha mesmo que acredito que não é uma ameça quando segue a mim e aos meus companheiros insessantemente? – Charlotte replicou de forma dura.

— Não sou uma ameaça e… para falar a verdade, não sei o que me fez seguir você, minha irmã me alertou que Regina pediu para deixa-los fugir e…, tenho certeza que quando meu pai souber ele vai me matar e…

— Ei, ei, ei Regina? O que disse sobre Regina? – Charlotte o interrompeu pois não ouviu o resto de sua fala após ele mencionar Regina.

— Ela orientou a mim e aos outros disfarçados para que deixassemos você fugir, estavamos cientes de tudo. – O rapaz repetiu e Charlotte o análisou desconfiada.

— Se isso é verdade por que feriram os marujos? – Ela indagou.

— Tinha que parecer real, para que Henry não desconfiasse de nada. Acredite em mim, estou do seu lado.

— Então por que raios desobedeceu as ordens de Regina? Porque me seguiu? – Charlotte continuou questionando.

— Eu não sei… eu só não queria te perder de vista,  não sabia se iria ve-la de novo.

Charlotte ficou em silêncio apenas o observando, pensando se poderia ou não confiar que tudo aquilo era verdade.

— Pode, por favor, abaixar essa espada?

Charlotte revirou os olhos e fez o que ele pediu, abaixando a mão e sumindo com a espada em uma nova nuvem azul claro.

— Ainda não confio completamente em você. – Charlotte murmura e desce do cavalo, desviando o olhar do dele, que, ao contrario dela, acompanhou cada movimento dela, do descer do cavalo até a pequena caminhada até a árvore mais proxima para amarrar o cavalo. Ele decide por fazer o mesmo com o seu e depois se aproximar dela, Charlotte encosta-se na árvore ao lado dos cavalos e os espera.

— Como conseguiu monta-la? – O rapaz pergunta olhando para a égua na qual Charlotte havia montado, Lottie franze o cenho confusa. – Lua, a égua.

Charlotte olha por um momento para a bela égua de pelugem branca que aproveitava aquela parada para pastagem.

— Posso viver no mar, mas não fico o tempo inteiro lá, aprendi a montar quando criança. – Charlotte retrucou de forma defensiva, ele apenas sorri.

— Não me referia a isso, mas é muito bom saber mais sobre a moça de belo sorriso…, perguntei por que lua é uma égua selvagem e só deixava uma pessoa monta-la, o rei.

— Henry?

— Killian Jones. – O rapaz respondeu. “Papai…” pensou ela e seu olhar rapidamente viajou para a égua, observando-a com outros olhos…, ela era de seu pai.

— Porque não deixa ninguém monta-la? – Charlotte indagou, ainda olhando para a égua.

— Cavalos selvagens não se deixam dominar, ás vezes acontece de serem domados… é um trabalho dificil, mas o rei conseguiu fazer isso com ela, parece ter se afeiçoado à ele, só deixava ele monta-la… e agora você. O que você fez? Jogou algum feitiço nela ou algo assim?

— Não, não joguei nada nela! Apenas celei-a e montei. – Charlotte o respondeu, ela o olha como se ele a tivesse insultado.

— Incrivel…, ela deve ter se afeiçoado a você também.

— Só ela? – Charlotte o provocou, vendo-o ficar vermelho. – Acho que foi por isso que me seguiu.

— Eu… eu…

Charlotte se aproximou mais dele e com o sorriso travesso, que já era um dos favoritos do rapaz, olhava-o intensamente. Estavam tão próximos agora que ele podia sentir a sua respiração bater levemente em seu rosto, podia ver na luz da lua que ela tinha algumas discretas sardas bem abaixo dos olhos. Charlotte podia sentir ainda mais intensamente o cheiro dele e se aprofundou nos olhos castanhos e sentiu o próprio sorriso aumentando aos pensamentos impuros que lhe surgiu, ele parece perceber pois o rosto dele ficara inteiramente vermelho. – Você me enfeitiçou?

Charlotte solta uma gargalhada.

— Não faria isso com você. – Charlotte o responde em tom baixo. – Acho que se conhece Regina deve saber que bruxas têm coisas melhores para fazer.

— Não é possivel, alguma coisa fez comigo. – Ele se aproxima mais, encurralando-a entre ele e a árvore.

Ela o olha de cima a baixo como se estivesse o analisando.

— Para mim, ainda parece humano, afinal um sapo seria mais verde. – Charlotte provoca e ele ri alto.

— Por que sinto vontade de beija-la? – Ele questiona, mas para si mesmo que para ela.

— Eu não sei…, mas sinto o mesmo sobre você. – Charlotte replica.

Ele abre um sorriso, seus narizes estavam muito perto um do outro e estava à milimetros de beija-la, porém, o brilho no olhar de Charlotte mudou, ela levantou a mão e em um movimento rapído de floreio desaparecera em uma nuvem azul-clara de fumaça… voltando para Jolly Roger.

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— Charlotte Alice Jones! – É a primeira coisa que ela escuta ao colocar os pés no deque da Jolly Roger, era a voz de seu pai que esbravejava seu nome e vinha em passos duros e largos em sua direção.

— O que você tem na cabeça!? Será que alguma vez na vida vai me escutar e fazer o que eu te peço!? – Killian vocíferava e o semblante irritado voltou para o rosto de Charlotte.

— Houve um contratempo! Ele estava nos seguindo, ele não ia parar, pergunte aos outros, todos viram que ele não desistiria. Eu tinha que detê-lo, ele não podia saber a localização da Jolly. – Charlotte argumentou em sua defesa. Killian olhou ao redor e percebera que os marujos balançavam a cabeça em concordância com Charlotte, ele volta o olhar para filha e suspira em frustração.

— Está bem…, mas da próxima vez, por favor, me escuta… esse lugar é perigoso para você. Não podemos descuidar de sua segurança enquanto não sairmos daqui. – Killian pediu com a preocupação evidente em seu tom.

— Tudo bem, papai, irei me cuidar. – Charlotte o respondeu percebendo a aflição do pai. – Veja, voltei inteira!

Killian abre um sorriso e puxa a filha para um abraço.

— Espero que pelo menos tenha acabado com ele. – Killian, Charlotte solta uma gargalhada.

— Oh… sim, papai. Eu acabei com ele. – De certa forma, ela tinha de fato acabado com ele, disso ela tinha certeza.

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Killian acordara cedo na manhã seguinte, estava ansioso por resultados da busca por ajuda para sua mulher e filha. Como estava muito cedo, ele decidiu por ir a pé do porto até o esconderijo da esposa. Regina ainda se encontrava lá e Emma havia voltado a sua forma humana, ela sorrir ao vê-lo e Killian dá passos mais apertados até ela para beija-la.

— Bom dia, amor. – Killian a cumprimenta e Emma aumenta o sorriso.

— Estava com saudades de ouvi-lo me chamar assim. – Emma confessa.

— Está bem, está bem vocês já se cumprimentaram, agora temos que começar a trabalhar. – Regina os interrompeu.

Então eles começam as buscas por algo que pudesse ajuda-los a desfazer a maldição no livro. Emma tinha um palpite, que Regina achava ser muito óbvio para ser verdade, ela precisava do livro para confirmar e vasculhou o seu palpite por maldições parecidas com a que foi lançada nela e na filha e, depois de tanta pesquisa, a teoria se confirma correta. Ela e Regina trocam um olhar e Regina revirou os olhos em tédio.

— Por que ainda me supreendo? É claro que é essa a solução. – Regina retruca e, de maneira bem discreta, com um pouco e irritação.

— Do que Regina está falando? – Killian perguntou curioso e ansioso.

— Amor verdadeiro, é essa a resposta para mim e Charlotte ficarmos livres da maldição.

Então era essa a resposta? Amor verdadeiro… só isso poderia salvar a mim e a mamãe. De primeiro momento acho que essa solução pareceu fácil para eles… e era, porém eles não tinham ideia do que estava por vir…


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Notas finais do capítulo

bom eu espero que voces tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo, eu sei que nao estou merecendo depois de tanto tempo, mais estou com saudades de vcs e estou precisando de um pouco de contato humano que não seja a minha família de alguma forma kkkkk enfim comentem pf kkkkk eu quero agradecer a maravilhosa ra jones por ter comentado no capitulo anterior, muito obrigada minha flor eu adoro seus comentários ♥ tbm quero agradecer as novas pessoas que chegaram nesse período, muito obrigada por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem o que eu escrevo, muito obrigada de vdd, bom é isso vejo vcs nos comentários ou no próximo capitulo



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