Inesperado escrita por Just Dream Girl


Capítulo 5
Sonhar não faz mal


Notas iniciais do capítulo

oi de novo , estou inspiradíssima por favor comentem para que eu possa saber o que estão achando xero



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Estávamos andando sobre a grama verde a leve brisa no rosto me refresca, fecho os olhos para absorver aquela sensação maravilhosa, quando sinto um leve toque no meu rosto , viro - me e vejo Peeta me admirando , estranho sua presença e digo:

— O que você faz aqui? Indago confusa pois o que ele estaria fazendo ali.

—  Senti sua falta, meu amor.  Diz ele fazendo meu coração perder uma batida. 

— Como assim. ? Sigo sem entender. 

— Sabia que te amo cada dia mais.  Diz ele e simplesmente o abraço afundando meu rosto em seu pescoço. 

— Também te amo, desde a primeira vez que eu te vi. Digo de uma vez. Ele afasta meu rosto ficando frente à frente com o seu, deixando seus olhos  vidrados aos meu e diz.

— Casa comigo. ? Diz da maneira mais doce que já vi, mas tudo está tão confuso , casar? Como assim casar? Nem lembro de estarmos namorando.Não sei como explicar mais meu coração dizia , dizia não ,berrava  para que eu aceitasse.

— Sim Sim claro.  Digo entre lágrimas pois era exatamente o que eu sentia que deveria fazer.

Ele se afasta e tira do bolso em pequeno anel com uma pérola em cima, era tão lindo , tão delicado, perfeito que mal poderia acreditar, ele põe no meu dedo e num gesto terno de puro amor ele beija minha mão com a aliança, com a pontas dos dedos ele alisa meu rosto de forma carinhosa , seus olhos emanavam amor e paixão, ele se aproxima lentamente de meu rosto quando finalmente nossos lábios se tocariam, sinto alguém me arrancando de seus braços. ....

— Filha acorde, Katniss levanta ou vai se atrasar e perder o ônibus.  Diz minha mãe. 

— Ah Mãe , você poderia ter esperado só mais um minuto. Digo inconformada.

—  Levanta filha ,Se não levantar agora vai se atrasar. Diz já saindo do quarto. 

Aquilo tudo parecia ser tão realista, os sentimentos, as sensações, o amor . Ai Deus, Katniss Katniss Katniss  para de fantasiar essas coisas , você não faz o tipo dele, sem contar que ele já tem a Glimmer de seguidora.  Me levanto , faço minha higiene pessoal rápido e já estou de saída, nem ao menos tomei café , segui direto para o ponto de ônibus, que pra minha sorte chegou juntamente comigo , mais alguns segundos e eu o perderia. Sigo pensando no sonho , e quase passo direto sa minha parada , hoje vou sozinha já que a Meg ficou durante a noite, logo ao chegar no hospital a vejo sentada com uma cara de sono .

— Bom dia  flor do dia. Digo rindo sa sua expressão. 

— Espero que seja mesmo , por essa noite foi terrível , teve uma pequena batida de carro e trouxeram as vítimas pra cá, nada de mais, mas foi a noite inteira gente entrando e saindo daqui. Diz emburrada

— Quem era o Médico do plantão. ? Pergunto

— Dr. Cato, ele também ja foi , Dr. Mellark não atende hoje então você ajudará as meninas com o que pedirem , assim você pega mais o restante das coisas que você ainda tem dificuldades. Diz ela. 

— Ok chefe, Bons sonhos . Digo enquanto ela se vai, ela apenas acena com a mão. 

Não demora muito e as outras chegam, me surpreendo como são pontuais, de acordo com elas Dra. Alma é muito chata com isso, e algumas vezes elas já foram advertidas por isso , então elas preferem não arriscar. 

— Bom dia moças ,. Digo. 

— Bom dia . Respondem Chloe, Annie e Delly.

— Bom dia é o Caramba , preciso durmir umas quatro horas ainda. Diz a Johanna de sempre. O que nos leva aos risos. 

— Sorte sua a Dra. Alma está viajando com o filho dela para um congresso em Los Angeles.  Diz Annie

— Pena que tudo o que é bom dura pouco. Diz Chloe,.

— Verdade, semana que vem ela já está por aqui.  Diz Delly. Rimos uma pouco da situação , elas dizendo que eu tenho sorte por não ter cruzado com na minha primeira semana de trabalho , se não já teria desistido. De repende Glimmer passa por nós sem nem ao menos dizer bom dia, num vestido branco justo, salto altíssimo e maquiagem carregada, e jaleco sobre o ombro . Nos olhamos e rimos mais ainda.

— Porque aquela coisa pode vir vestida assim. Digo imitando ela andar.

— Nepotismo minha querida. Foi a vez de Chloe falar. Fiz uma cara de interrogação. 

— A galiranha ali é sobrinha da Dra. Alma. Diz Johanna. Isso explica muita coisa, essa marra toda . 

Seģuimos com a manhã tranquila , aproveitei para ligar para os pacientes do Peeta , quer dizer Dr. Mellark. e remarcar suas consultas , algumas adiantaram outras deixaram para as semanas seguintes . Hoje aprendi mais como funcionam os sistemas já estou quase uma craque , domino perfeitamente os atendimentos e foi um dia bem produtivo.  Chloe vai ficar de plantão hoje a noite então ela pede para que eu fique no lugar dela por uma hora enquanto ela vai em casa trocar de roupa já que esqueceu de trazer a calça, digo que tudo bem , ela me tranquiliza dizendo que esse horário é bem calmo para eu não me preocupar que ela volta logo.

Quarenta e cinco minutos depois ela chega me liberando do castigo, sigo para a parada de ônibus , mais chegando lá vejo que meu ônibus vai demorar , e realmente demorou , já passam das oito da noite e ainda estou no ônibus, o cobrador me informa que á aquela  hora a última parada fica em outro ponto, um pouco mais distante do que eu costumo descer, já que o sempre paro fica apenas três quadras de casa, e esse a oito quadras , afirmo que tudo bem , restam poucos passageiros e o dia cansativo mais com o molejo do ônibus acabei pegando no sono, quando dei por mim , o mesmo cobrador me acorda dizendo que a parada final, como assim, quanto tempo eu dormi,? Ai que merda , não reconheço onde estou , ele diz o nome  do bairro , é a três bairros de distância do meu , merda, merda. Do uma olhada nos horários dos ônibus na parede ainda falta muito para o próximo, resolvo ligar pra minha mãe , agradeci mentalmente por ter ganho um chip de linha  , aviso a ela que vou demorar por que perdi o ônibus , ela diz para que eu tome cuidado e desligo. Fico quinze minutos esperando e nada , o lugar é pouco iluminado , tem uma lanchonete a uma duas quadras , o restante são galpões que devem funcionar apenas durante o dia, vejo um homem me observando de longe, e fico com sensação ruim, resolvo tirar meus sapatos , e colocar uma rasteirinha que levo na bolsa,  coloco minha bolsa na transversal do meu corpo e começo a andar no sentido da lanchonete, mas ouço passos cada vez mais perto de mim , tento andar mais rápido, mais sinto alguém me puxando para o lado, tento gritar mais ele me ameaça. 

— Se você gritar eu te furo toda, passa a bolsa . Grita ele. Mas minha bolsa tem alças fina, e acabam se enroscando no lenço que uso no pescoço , e a demora o irrita mais ainda , começo a chorar e ele puxa mais uma fazendo minhas coisas irem ao chão .

— Ta achando que eu to brincando é.  Diz ele e passa a faca no meu braço  fazendo o sangrar,  choro descontroladamente sem reação , não consigo gritar e minhad pernas não me obedecem. Ele tenta cortar meu lenço com a faca , vejo um carro se aproximando e me jogo pra fora do beco, isso fez com que a faca rasgasse minha blusa , ainda no chão vejo que o carro parou e o bandido fugiu, chorando muito ouço uma voz que facilmente reconheço ..

— Moça você está bem... Meu Deus Katniss é você. ? Disse meu herói. 

— Peeta? Digo entre soluços. 

— Meu Deus você está sangrando , aquele desgraçado.  Xinga ele indo em direção ao beco, e ele volta rapidamente me põe no colo  com muito cuidado , até parece que eu não pesava absolutamente nada e me coloca  no carro , mas fico com vergonha de sujar o carro dele de sangue pois meu braço estava cortado .

— OBRIGADA.  Digo por fim.- Minha bolsa. Digo, ele volta ao beco e recolhe meus pertences que estão no chão , por sorte o bandido fugiu quando o carro parou sem levar nada , ele entra no carro e tira sua camisa e me ajuda a vestir, já que a minha ta toda rasgada. Ele dá partida e diz.: 

— Vou te levar ao hospital, preciso ver esse corte. Diz realmente preocupado .

— Não por favor, para o hospital não , não quero que me vejam assim. Digo ainda envergonhada. 

—  Tudo bem , como você está se sentindo, ele te machucou muito, fez algum..... Eu vi que ele não conseguia termina a frase.

— Não, apenas meu braço  , e minha blusa. Digo sem olha-lo.

— Preciso ver como está seu braço. Diz ele dando a partida no carro .Não sabia onde estava , vi que ele entrava num prédio grande e muito bonito , quando ele estaciona o carro na garagem ele diz: - Tenho um kit de primeiros socorros em casa , você se importaria de subir comigo. ? Diz ele me passando segurança, por mais que eu quisesse dizer não por vergonha , meu braço estava doendo muito .

— Não, está tudo bem. Digo começando a sair do carro ele rapidamente dá a volta no carro e põe seu braço em minha cintura e o meu braço ileso em volta do seu pescoço, ao começar a andar vejo que meus joelhos estão com alguns ralados e meus cotovelos também, agora depois de todo susto vejo que estou realmente machucada. No elevador ele avalia meu estado , parece preocupado, meio bravo talvez, não consigo decifra-lo  . Chegamos ao seu apartamento, e só sua sala  é  quase do tamanho da minha sala , cozinha e quarto é enorme, ele me põe com cuidado no sofá e sai da minha vista, quando retorna está com uma grande caixa branca com uma cruz vermelha pintada. Ele começa a limpar meu corte com todo cuidado do mundo, então pergunta como fui parar ali, conto desde o favor á Chloe até quando ele me encontrou, ele parece analisar tudo que falo então diz:

— Não foi um corte muito profundo mais requer cuidados, já que não se sabe se aquela faca estava enferrujada , por precaução recomendo que tome uma anti-titânica,. Assinto com a cabeça. 

— Obrigada mais uma vez.  Digo sem olha pra ele, eu realmente estava envergonhada com toda aquela situação e ele percebeu

— Ei , está tudo bem , não foi culpa sua. Diz ele levantando minha cabeça e analisando meu rosto, como se procurasse por ferimentos ali também. 

— Não sei o que aconteceria se você não tivesse aparecido . E começo a chorar novamente, ele então me abraça de uma forma tão carinhosa, tão próxima que eu pude até sentir seu cheiro, é amadeirado , suave , gostoso . Até que nos afastamos, 

— Não quero nem imaginar alguma coisa de ruim acontecer a você, vem você precisa se lavar , não pode chegar em casa assim se não vai assustar seus pais. Ele diz.

— Apenas mãe e irmã. Digo um pouco triste, e ele percebe .

— Pois bem , não queremos preocupa-las. Diz.

— Preciso ligar e avisar que irei demorar.  Digo pegando meu celular.  Ligo para minha mãe e digo que estou com Meg , mas que não demoro, para que não me espere acordada ,  ele tinhaa razão não quero que elas me vejam nesse estado .

— Aqui tem umas toalhas e uma camisa para você poder trocar essa aí. Diz me indicando o banheiro. Eu realmente precisava de um banho , estava toda suja  de terra , grama e sangue, ligo o chuveiro e sinto minhas feridas arderem, resolvo molhar meu cabelos , saio do banho e me enrolo no toalha e analiso meu corpo ,vejo ralados, algumas manchas roxas  , resolvo me vestir logo  , visto minha saia de trabalho suja mesmo , e a camisa de Peeta, que tem seu cheiro impregnado nela, é tão bom, a camisa é grande e larga mais visto mesmo assim, pois a minha ficou destruída, saio do banheiro e olho ao redor, é tudo bem organizado, não parece que mora homem  dou uma rápida olhada em volta e não vejo sinal que alguma mulher frequentava aquela casa, ridículo eu sei , mas aquilo realmente me deixou feliz, volto pra sala e recolho minhas coisas, então ele aparece com uma bandeja com sanduíches ,frutas e suco, fico boba com tanta delicadeza, mas tenho que ir, já está tarde então me viro pra ele e falo

— Não tenho palavras para descrever o que você fez por mim hoje Dr. Mellark, agradeço de coração por tudo. Obrigada.  Digo de coração. 

— Primeiro, me chame apenas de Peeta, Dr. Mellark apenas dentro do hospital, segundo jamais deixaria você sozinha naquela situação, não seria certo e faria tudo de novo, e terceiro sente - se e coma um pouco, você passou por un susto muito grande, precisa se manter firme.  Diz ele com muita convicção. 

— Dout... quer dizer Peeta obrigada mesmo, mas está tarde e eu ainda que procurar um táxi,  pra me levar pra casa. Digo já imaginando ter que mexer em minhas poucas economias, mas poucas mesmo duvido que tenha mais que trinta ou quarenta dólares na bolsa.

— De maneira alguma , eu mesmo levarei você até em casa , não vou deixar você sair sozinha por aí,  então sente- se e vamos comer. Disse já empurrando a bandeja para a mesa de centro de sua sala. Fiquei sem reação apenas obedeci aquele loiro perfeito mais parece um deus grego. Mas uma coisa ainda me intrigava então resolvo perguntar. 

— Posso lhe perguntar uma coisa. Ele assente e eu sigo. - O que você fazia ali?

— A noite estava quente resolvi dar uma volta de carro, ai lembrei de uma lanchonete ali perto que vende  uma torta muito boa. Diz. 

— Sorte a minha  você ter aparecido.  Digo

— E minha também. Diz ele baixinho . Tenho quase a impressão de que ele ficou constrangido então fingi que não ouvi, acho que os remédios para dor estão confundindo meu julgamento, será mesmo que ele poderia ter gostado de cuidar de mim, não acho que tô vendo coisa. Lanchamos e tentei ajudar ele com a louça mais ele recusou ,seu telefone tocou ele olhou pelo visor e enfiou no bolso novamente será que atrapalhei algum encontro . Tomara que sim, quer dizer tomara que não. Ele pega as chaves e sua carteira e logo descemos ao estacionamento ao entrarmos no carro lhe digo.

— Peça Desculpas a sua namorada se atrapalhei algum encontro . Digo olhando para o painel do carro pois tinha quase certeza de que minhas bochechas estavam em brasa. 

— Não se preocupe,  não tenho namorada. A vontade que eu estava era de fazer uma dancinha e estava quase gritando por dentro de alegria, mas mantive meu rosto impassível, apenas dei um leve sorriso. Me assusto quando ele pergunta. 

— E você , o que vai dizer pro seu namorado sobre essas lesões. Diz apontando para meu braço. 

— Também não tenho namorado.  Droga respondi rápido de mais. 

—  Como isso é possível? Pergunta incrédulo.

— Acho que não encontrei a pessoa certa ainda.  Afirmo. O que não era mentira, nunca fui do tipo de garota que ficava , tinha outras preocupações como sustentar uma casa e cuidar de uma irmã pequena, já que minha mãe estava mentalmente incapaz, e acho que rapazes ficaram pra segundo plano, ou terceiro, até troquei alguns Beijos por ai , mas nada além disso. Isso mesmo sou virgem, eu sei parece ridículo , mas como eu disse rapazes ficaram em último plano. Fomos o caminho a até minha casa falando sobre coisas aleatórias como clima, trânsito , músicas , livros , descobrimos muitas coisas em comum . Ao chegar em casa agradeço novamente , e ele disse que se eu sentisse alguma coisa que ligasse pra ele, dou -lhe um abraço meio sem jeito e saio do carro , aceno pra ele e ele vai embora.  Entro em casa nas pontas dos pés , minha mãe e minha irmã ja foram dormir é quase meia noite , vou direto pra meu quarto tiro a roupa e fico apenas com sua camisa , sentido seu perfume, e repasso todo o dia mentalmente  e alguns minutos depois sinto meu celular vibrar o pego e  vejo uma mensagem  "  Durma bem  ass: P."  Fico na dúvida se mando uma também, resolvo que sim e mando "  Você tbm.  K."

E assim caio no sono , sentindo seu cheiro, pensando nele, apaixonada por ele.


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Notas finais do capítulo

comentários ....



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