Inesperado escrita por Just Dream Girl


Capítulo 18
What the fuck


Notas iniciais do capítulo

não me odeiem , mais estávamos precisando de um pouco de ação



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   Meus dias estão cada vez mais felizes, o meu noivo, como é bom dizer isso, meu noivo e eu estamos muito empolgados com a proximidade do casamento ,já fazem dois meses que estamos noivos e começamos alguns preparativos para o casamento , queremos uma cerimônia bem simples apenas com nossos amigos e familiares algo bem íntimo, Peeta disse que a mãe dele já havia reservado dois salões do Hotel Plaza para a cerimônia e de acordo com ele cada salão cabia 400  convidados, eu quase surtei, claro que isso estava longe de ser íntimo e reservado , mais Peeta também concordou que era exagero , e com muita insistência conseguimos convencê-la de que o jardim da sua casa já era o suficiente. Continuamos mais apaixonados do que nunca, estamos sempre nos amando , curtindo o corpo um do outro , com as devidas precauções é claro ,eu tomo a pílula anticoncepcional, para não haver riscos , não quero um bebê agora . Decidimos também que vou fazer a faculdade que tanto sonho de Administração, eu não poderia estar mais feliz. E na minha casa também, as coisas parecem que finalmente estão entrando nos eixos, minha mãe está bem , até voltou trabalhar, finalmente saiu a indenização pelo acidente do meu pai, e mesmo que isso não nos traga conforto algum, o dinheiro vai ajudar demais na criação de Prim, que também vai receber referente ao salário que meu pai recebia até o vinte e um anos, e eu referente a data do acidente até quando eu completei também vinte e um, porque eu tinha apenas 16 quando ele morreu. Então tudo está se ajeitando . Nos hospital , Peeta achou prudente avisar a Paylor sobre nosso noivado, no começo eu não gostei muito da idéia, mas entendi seu lado , à única coisa que ela pediu foi para que fossemos discretos , algo que nem precisaria pedir , as meninas serão minhas madrinhas , Chloe, Johanna , Meg e Annie que mesmo em Nova York faz questão de participar de tudo, até já agendou uma visita a uma estilista, ela e minha sogra que escolheram disseram que ela saberá exatamente o que eu quero algo simples e sofisticado, Johanna disse que se recusa a usar rosa e qualquer coisa bufante, por isso que escolhi verde, verde claro que vai contrastar bem com o jardim, que o Peeta garantiu que é lindo, não conheci a casa ou meus sogros pessoalmente apenas por telefone , devido à nossos trabalhos , mas vamos visita- los em breve. 

As meninas estão planejando um chá de cozinha pra mim, para o final de semana, disse a elas que não era necessário mas Chloe e Meg disseram que iam  fazer de qualquer jeito, Johanna como sempre foi do contra queria mesmo uma despedida de solteira no estilo Las Vegas, essa Joh não toma jeito. Graças a Deus Peeta também não terá uma , sob muitos protesto de Finnick, que já havia pensado em tudo. As meninas queriam ver alguns vestidos hoje , mas meu braço está me incomodando à algum tempo então marcamos para outro dia  , mas não é nada, acho que devo ter dormido por cima dele, ou Peeta já que praticamente durmo lá todas as noites, até tenho as chaves do apartamento assim posso entrar e sair quando tiver vontade mesmo ele não estando.

Peeta me deixou no trabalho, na verdade uma quadra antes, ele acha bobagem , mas prefiro assim, todo mundo no hospital já sabe que ele tá noivo, o que ninguém sabe é que sou eu a noiva, só que ninguém estranha por que ele sempre foi muito reservado quanto a sua vida pessoal . Meu braço vem doendo a dias e hoje parace que está doendo mais que os dias anteriores, mais não digo nada para o Peeta ele tem que ir para o Posto de saúde , e não queria preocupar ele com bobagens. E hoje não vamos mais nos ver, ele precisa estudar , vai apresentar seu tese para conseguir sua licença de cirurgião geral em alguns dias e hoje pedi que ele se concentrasse, pois ele não  consegue se concentrar comigo junto . Desci do carro dei um beijo de despedida e segui a pé para o hospital, não sei se era o sol que já tava me incomodando, mas minha cabeça começava também a doer . Cheguei e as meninas conversavam animadas porque a Paylor gostou de uma idéia que tivemos, que foi contratar recepcionistas homens para o turno da noite, e hoje mesmo vai começar um rapaz e Johanna como trabalha a mais tempo aqui, ficou encarregada de treiná- lo, fui para os consultórios , mesmo que Peeta não trabalhe hoje , sempre fica algo para arrumar, mas começo a me sentir com frio, desligo a central da sala e por um minuto me sinto tonta acho que por causa do sol que peguei , mas  me recupero rápido , termino de arrumar tudo e volto pra recepção, pego a agenda e vou para o computador cadastrar alguns pacientes à pedido de Peeta , fico boa parte da manhã fazendo aquilo , resolvo tomar um pouco de café , por que agora eu realmente estou com frio, peço para Johanna guardar a agenda pra mim e ela toca no braço

— Kat você está bem, você tá um pouco quente. Diz

— Sim, só com um pouco de frio. Minto tava com muito frio, então me levanto pra pegar o café , mas acho que levantei rápido demais , a tontura voltou forte e acho que desmaiei.

— Kat, ai meu Deus , Kat acorda. Sinto Joh dando tapinnhas no meu rosto , queria responder mais minha boca não mexia. Sinto que estou sendo carregada por alguém mais não reconheço esse cheiro. E adormeci.

Acordei com Meg e Peeta do meu lado , olho sem entender nada, eu estava num apartamento do hospital meu braço estava enfaixado , mais o que aconteceu. ?

— Onde é que estou. ? Digo para os dois , minha voz está um pouco arrastada e eles percebem que eu acordei. 

—  Meu amor que bom que você acordou. Diz Peeta aliviado

— Como assim? Eu só me lembro de está na recepção com a Joh , e me sentir tonta, nada depois disso. Digo

— Kat você nos deu um baita susto. Diz minha amiga. - Você desmaiou na recepção , quase derrubou a Joh , que tentava te segurar, e a gente não sabia o que tinha acontecido , então eu liguei pro Peeta .Diz como se pedisse Desculpas. 

— Acho que foi só o calor .Não precisava tudo isso.  Digo apontando para o quarto

— Meu amor não foi tão simples assim, e eu jamais perdoaria as meninas se elas não tivessem me ligado. diz meu noivo aflito

— Mas o que aconteceu? Pergunto

 -Amor lembra quando você foi assaltada? Pois bem eu avisei, para que você tomasse a vacina , por causa do corte no braço, mais parece que você não o fez.  Posso saber porque ? Pergunta visilmente bravo.

— Juro que não lembrei. Fui sincera. - Foi logo depois do seu encontro com a vac..Glimmer , fiquei chateada ,você estava viajando e eu acabei esquecendo.  Digo com a cabeça baixa

—Amor isso foi um perigo, imagina como me senti quando a Meg me ligou dizendo que você tinha desmaiado e não conseguia acordar, eu entrei em pânico larguei tudo e vim ver você. Ele diz 

— Desculpas . Foi a única coisa que eu consegui dizer. - Mas o que houve porque estou com braço enfaixado? Digo

— Quando eu cheguei você ainda estava desacordada no pronto socorro, te ver imóvel daquele jeito quase me matou, você tava com uma febre muito alta , provavelmente por causa de uma infecção, a questão é que com você sem poder falar o Dr. Lucca , não tinha idéia do que dá pra você, saber se você tinha alguma alergia a medicação , então eu cheguei e Meg me acompanhou , ela disse que você não tinha alergia a nada, então lembrei do seu braço, tive que abrir sua cicatriz para ver se tinha algum pedaço de lâmina quebrada , ou ferrugem , por fora parecia bem , mas por dentro, tinha infeccionado tinha muito pus e algumas bolhas , você não sentiu nada ? Ele diz

— Na verdade , a alguns dias que venho sentindo um leve incomodo , mas imaginava que pudesse ser nada mais, apenas ter dormido em cima do braço, ou ser o peso da bolsa.  Digo e parece que a veia da testa de dele vai saltar pra fora

— Você tem idéia do risco em que se colocou , se você tivesse esperado mais alguns dias essa infecção teria chegado a veia principal do coração pela corrente sanguínea, e você poderia ter morrido , você não imagina como me senti , tendo que eu mesmo abrir seu braço pra remover toda parte infeccionada , levei o dobro se tempo pra fazer , simplesmente por não queria machucar você, foi doloroso demais te ver assim machucada, mas agora  está tudo bem, removi toda área comprometida, e vai ficar bem,tem apenas que seguir tudo o que eu disser á risca, não quero ter que passar por isso de novo porque você esqueceu de tomar a medicação correta . Disse ele dando um beijo na minha testa. 

— Posso ir pra casa agora? Pergunto

— Só amanhã meu amor. Ele diz

— Mas que horas são? Pergunto perdida

— 20:45 . Responde ele

— Quanto tempo eu fiquei apagada.  Pergunto ainda assustada.

— Umas seis horas amor. Ele diz e eu comecei a entender seu desespero , também ficaria se fosse com ele

— Meg e você o que tá fazendo aqui a essa hora.  ? Pergunto estranhando o fato de ser tarde pra ela ir pra casa.

— Vou ficar com você essa noite.  Ela diz

— Eu queria ficar , mais ela disse que você não aprovaria, e ela me assusta quando fica brava. Diz ele fazendo graça

— Verdade , você precisa terminar sua tese e tem que descansar também. Digo

— Não vou conseguir dormir , sabendo que você está aqui e eu não posso ficar. Ele diz

— Eu sei amor, e minha mãe? Ele deve tá pirando agora. Digo lembrando dela

— Peeta ligou e avisou que você vai dormir na casa dele.  Meg diz

— Menos mal, ela ainda não pode ter grandes emoções , logo agora que ela está tão bem. Digo e logo uma enfermeira entra com uma prancheta nas mãos e uma bandeja com alguns remédios. 

— Dr.  Mellark, aqui está o prontuário dela. Diz a enfermeira

— Obrigado, olha Katniss, no momento você está tomando alguns antibióticos e  remédio pra dor, quando você for pra casa amanhã vai continuar tomando esses mesmo remédios pelo menos nos próximos trinta dias para evitar uma nova infecção, e muito cuidado na hora de trocar os curativos a higiene  no local é fundamental para uma boa cicatrização .Ele diz com pose de médico , fazendo Meg e eu rir.

— Tudo bem. Digo segurando o riso

— Amanhã de manhã ver ver como você está e se você tiver passado a noite bem, vai para casa. Ele diz . -  Poderia trazer um receituário pra mim por favor? Ele pede a enfermeira e ela sai. Ele dá a volta correndo na cama e me beija e diz que me ama e vai indo em direção a porta , enfermeira reaparece com um bloquinho nas mãos e ele diz.

— Acho melhor deixar isso para amanhã.  Ele diz pra mulher ele se vira dar Tchau e vai embora.  Fiquei conversando com a Meg sobre o que aconteceu no tempo que fiquei apagada.

— A Glimmer era quem estava no pronto socorro no momento que ele chegou , e ele mandou chamar outra enfermeira , foi lindo de se ver , ele dispensando ela daquele jeito, eu até pensei que você fosse se levantar e fazer uma dancinha da vitória . Ela diz e rimos.

 - Mas quem me carregou até o pronto socorro, tenho certeza que não foi você ou a Joh. Digo

— Foi o Dr Lucca, ele tava na sala dele , e ouviu a Joh pedindo ajuda. Ela diz

— Nem imagino a cara de vocês.  Digo 

— Foi assustador, você estava parecendo uma morta , de tão pálida.  Ela diz brincando. Conversamos por um tempo e acabei caindo no sono por causa dos remédios. Acordei ouvindo batidas nas portas, eram as meninas Joh e Chloe 

— Podemos entrar?.  Pergunta Chloe

— Só se tiverem trazido comida.Digo fazendo graça 

— troxemos donouts. Diz Joh

— Vocês me conhecem tão bem. Digo fazendo elas rirem.

— Então tá melhor? Pergunta Chloe

— Doida pra ir casa. Digo enquanto mastigo um donouts

— Você Sabia que você pesa demais.  Diz Joh 

— Verdade. Diz Meg

— Não sabia que osso pensava tanto . Joh de novo

Conversamos um pouco então as meninas sairam, a porta se abre eis que aparece a última pessoa que eu imaginava. 

— Vim saber como você passou a noite.  Diz Glimmer, e a vontade que eu tive foi de voar naquele mega hair barato dela, se controla Katniss ela está só trabalhando, era função dela ver todos os pacientes antes de irem embora. Botei a cara de paisagem mais convincente que eu tinha 

— Bem , só quero ir pra casa mesmo. Digo

— Seu médico virá em breve , melhoras. Ela diz

— Obrigado.  Digo quase cuspindo. Relaxa Katniss , ela não sabe de você e o Peeta , dizia meu sub consciente. Ela anota alguma coisa e sai. Menos de cinco segundos depois chega Peeta

— O que aquela doida queria aqui. Ele diz já bravo

— Não se preocupe , só queria saber se tinha passado bem a noite.  Digo pra encerrar o assunto pois não quero estragar mais meu dia falando daquela vaca e  parece que dá certo

— Durmiu bem amor, quase não preguei o olho preocupado com você.  Ele diz me beijando

— Ótima amor quero ir pra casa, posso doutor.? Digo fazendo graça chamando ele de doutor

— Vamos sim , logo depois de trocar seu curativo. Ele diz , ele mesmo trocou me curativo, com ajuda de uma enfermeira e ela estranhou pois são sempre elas que fazem isso, ele apenas disse que é por causa dos pontos no braço . Ele me ajuda a me vestir e eu pergunto. 

— Chamou um táxi. ? Pergunto

— Não. Eu mesmo vou te levar pra casa. Ele diz

— Nem pensar você tem consultas marcadas, pode ficar e eu vou de táxi.  Digo com veemência e até pensa em retrucar mais eu logo faço cara de quem está falando sério

— Tudo bem, mas você vai pra minha casa. Ele diz.- De lá você liga pra sua mãe e avisa que vai passar alguns dias comigo, quero que eu mesmo cuide de você.  Ele diz firme, queria negar, mas tava morrendo de saudades daquele corpinho lindo.

— Ta bem. Digo e logo estou pronta para ir embora , com ajuda das meninas vou até o taxi , fico preocupada em ter que faltar tantos dias de trabalho mas parece que Peeta também já resolveu isso

—Me liga quando chega em casa e não esqueça de ligar para sua mãe.  Ele diz

— Tudo bem.Digo entrando no táxi e resolvi ligar pra minha mãe do táxi mesmo, ela não gostou muito de saber que vou passar alguns dias nas casa dele .mas não disse nada , afinal eu já tenho 21 anos. Cheguei a casa de Peeta e tratei de tomar um belo banho e tirar aquele cheiro de hospital , me deitei cama e tomei um dos remédios que ele disse  pra tomar e acabei dormindo, acordei com ele me beijando, 

— Oi princesa. Ele diz

—Eu vou ficar mal acostumada assim? Digo

—  Pode ir se acostumando eu trouxe almoço pra gente, vamos comer. ? Ele diz e eu assinto, seguimos pra cozinha, achei tão lindo ele ali todo cuidadoso comigo que não resisti e acabei beijando ele, e logo as coisas esquentaram, fizemos amor ali mesmo, e nos dias que se passaram parecia que éramos dois ninfomaníacos, era só ele está em casa e pronto. Três dias de puro prazer, voltei a trabalhar e tudo estava indo bem, logo se passou mais um mês, e já tínhamos escolhidos as cores das flores  e das mesas de jantar , e hoje eu vou com a Meg provar os bolos, Peeta tem que ir trabalhar e não poderia faltar, então Meg veio comigo, nos encontramos na frente de uma loja de design de bolos, 

— Estou morrendo de fome. Digo 

— E  quando é que você não está. Ela diz me abraçando, mas o perfume quase me deixou tonta

— Nossa Meg pra que tanto perfume. Digo fungando o nariz.

— Engraçada você né, passei só um pouquinho . Ela diz cheirando a roupa

— Vamos entrar logo que estou sentindo o cheiro de morangos a duas quadras daqui. Digo e ela rir.

— Desde quando você tem o faro de cachorro. Ela diz e rimos com a comparação Entramos e falamos com a moça da recepção e ela logo  nos encaminha a uma mesa, a chefe confeiteira era muito simpática e ela trouxe vários bolos , gostei mais o de red velvet com recheio de morango e chantily, Meg o de chocolate, escolhi um de doce de leite também já que é o preferido do Peeta. Depois de escolher os sobores , olhamos os formatos e decoração, enquanto isso ela passou com uma travessa cheia de bolo de abóbora , e minha boca encheu de água, pedi um pedaço e realmente tava uma delícia e experimentei com um recheio de queijo gorgonzola estava maravilhoso  e Meg me olhava como se eu fosse de outro mundo, então provei um de abacaxi mais esse não tava muito bom  e tive que correr direto para o banheiro , vomitei tudo, até mesmo o café da manhã, tomei um pouco de água gelada e passou e encontro Meg na porta do banheiro

— Você tá bem? Meg pergunta

— Estou ,acho que comi demais. Digo limpando minha boca

— Você acha. ?Você parecia um avestruz, engolindo tudo que via pela frente.  Diz minha amiga exagerada

— Quanto exagero  Meg. Digo 

— Vamos ainda temos que ir na florista. Diz Meg

— Verdade. Digo , chegamos na calçada procurando um táxi , mas passou uma dessas carrocinhas de lanches vendendo churros aquilo me deu água na boca, enquanto Meg parava o táxi e comprei três churros pra levar e minha amiga diz

— Se continuar comendo assim não vai caber no vestido de noiva. Diz  ela

— Acho que é ansiedade. Digo e seguimos para a florista, mas antes mesmo de entrarmos na loja, o cheiro de todas aquelas flores me acertaram como um soco, e vomitei novamente, acho que algum bolo daqueles devia estar estragado pensei.

— Já chega vamos à uma farmácia agora. Concordei pois precisava urgente de uma bala de menta, andamos umas quadras dali e achamos uma ,chegamos no balcão e ela pediu

— Um teste de gravidez, um não, três por favor. Diz

—  Oi? Você está doida Meg. Digo

— Só pra tirar a dúvida.  Diga

— Eu tomo pílula, nunca deixei de tomar um único dia. Digo com a certeza de que não é nada

— Então não vai se importar de fazer e anda logo. Diz me entregando os três testes. Fui ao banheiro quase rindo de tamanho que chega o exagero dela. Entrei em um dos boxes e ela me esperou na pia 

— Você deveria ser atriz sabia , tem um lado muito dramático. Digo enquanto espero o tempo que exige pra ter resultado. Apareceu o primeiro , droga, o segundo, droga. O terceiro, fudeu de vez. Fiquei sem palavras, pânico , pânico, pânico. 

— Kat, foi engolida pelo vaso? Pergunta minha amiga já sem paciência, saio lentamente do boxe e entrego pra ela porque se eu abrir a boca agora vou gritar. - Ai meu Deus Kat, você tá grávida. Diz e eu tive a sensação de desmaiar a qualquer momento. 

— M...eeg. Digo quase sem conseguir falar

— Respira Kat, não diz nada,só respira.  Diz minha amiga tentando não entrar em pânico junto comigo

— Não é possível, nunca falhei na pílula.  Digo  já chorando

— Eu sei, fica calma, quer que eu ligue para o Peeta?. Pergunta

— Não , eu preciso pensar. Digo mesmo sem saber o que fazer .

— Kat, deixa de piração fala logo com ele.  Diz ela sendo racional

— Me leva para casa por favor.  Digo ainda olhando para os testes. Chamamos um táxi  e seguimos em silêncio, eu não sei o que pensar, qual será a reação do Peeta, me sinto tonta de novo e Meg me ajuda 

— Oh minha amiga calma, conhecendo o Peeta da maneira que eu conheço , ele vai ser o homem mais feliz do mundo. Ela tenta me fazer relaxar

—Obrigada Meg, mas eu ainda não consigo entender como isso foi possível. Digo

— Tem certeza que você não esqueceu pelo menos uma vez, sem querer . Ela diz

—Não , eu tenho certeza absoluta que nunca deixei de tomar  a pilula , certeza. Garanto para ela

— Você tomou alguma coisa que poderia ter cortado o efeito da pílula? Pergunta

— Não , quer dizer não sei , as únicas coisas que eu tomei foram os remédios que o Peeta passou. Digo à ela

— Então está explicado , os antibióticos que você tomou devem ter cortado o efeito deles. Ela diz e fico repassando tudo na minha cabeça, eu já tinha lido que alguns antibióticos podem anular o efeito de alguns remédios mas não imaginava que a do anticoncepcional também. 

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto e tranquei a porta, porque não queria ser incomodada. Ai meu deus e agora, um filho nessa idade , tirar? Não , jamais faria isso.  Choro por horas , Peeta me ligou , mas não tive coragem de atender, ainda estava em estado de choque . Resolvo falar com minha mãe, ela pode me dar um conselho. 

— Mãe, posso falar com você? E cadê a Prim? Pergunto

— Claro filha senta aqui, ela não chegou da escola ainda. Me sento e digo de uma vez , ela fica chocada também , chora comigo mas não de tristeza, ela diz que filhos são sempre uma bênção , e  não importa o que Peeta diga , esse bebê sempre terá uma família, mais assim como Meg ela diz que ele vai ficar imensamente feliz para eu não me preocupar, isso me acalma um pouco, agora tenho que pensar em como contar pra ele, minha mãe deu a idéia de fazer um bolo , gostei da idéia e já comecei a fazer logo , decorei e escrevi Papai em cima e liguei pra ele

— Oi meu amor.  Diz ele assim que atende o telefone

— Oi amor está em casa?Pergunto

— Sim, mas Estou indo jantar com Cato, você quer alguma coisa.? Pergunta

— Não , meu amor, só pra saber como você tava , amanhã a gente se vê. Digo assim terei mais tempo para pensar no que dizer

— Tá bom amor , quando eu chegar ligo pra você.  Diz

— Tudo bem, bom jantar.  Digo e desligo

Vou usar esse tempo pensando como vou dizer isso a ele. 

— Parabéns papai . Muito cliché

— Tô grávida. Muito sem emoção

— Estamos grávidos . Credo

Nossa como é difícil pensar numa coisa original, Meg e minha mãe tem razão ele vai ficar muito feliz , meu pânico com a noticia não me deixava pensar direito, elas tinham razão esse era um dos sonhos dele . Fui tentar dormir, mas ao passar na frente do espelho não me contive, fiquei observando meu ventre , tentando ver algum sinal de vida ali, mas nada , passo a mão na minha barriga e digo ao meu pequeno grão 

— Saiba que você já é muito amado. 

Decidi ir fazer uma surpresa para ele, vou bem cedinho e acordo ele com um café na cama e o pequeno bolo que fiz. Durmo imaginando a cena , nem vi se ele me ligou. O dia foi tão cansativo e estressante  que nem percebi quando dormi. 

Acordei bem cedo arrumei o bolo numa vasilha chamei o táxi e segui para o apartamento dele , vai ser fácil entrar pois eu tenho a a chave, assim que cheguei no prédio pedi para o porteiro abrir o portão pra mim já que estava com as mãos ocupadas,  estava ficando muita ansiosa, logo o elevador chegou e questão de minutos estava no andar dele, abri a porta o mais devagar possível para que ele não acordasse, fui direto pra cozinha, arrumei a bandeja com suco e o bolo e dois pratos e talheres e fui para o quarto ao chegar na porta do quarto meu coração simplesmente  parou , eu não podia acreditar, a bandeja caiu no chão fazendo um grande barulho , eu não acreditei no que via ,Peeta e Glimmer deitados na cama e roupas espalhadas pelo chão , ele acordou com o barulho parecia meio atordoado , claro ele não imaginava me ver ali, me viu na porta e olhou pra cama

— Katniss não é o que você está pensando . Ele se levanta e esta pelado, forço minhas pernas a  correrem dali.- Katniss por favor. Ele grita vejo que ele tenta me alcançar mais acaba pisando no bolo e escorrega me dando tempo entrar no elevador, já dentro do elevador vejo ele saindo pela porta da frente mais escorrega de novo devido ter pisado no bolo e bate a cabeça com força no extintor de incêndio deixando ele tonto e caído no chão. Ele tenta se levantar mas não consegue , ele olha pra mim e  antes que as portas do elevador se fechem eu digo

— Adeus Peeta. Digo com lágrimas nos rosto e  as portas se fecham, no bolso do casaco pego meu telefone e ligo

—Alô. A pessoa diz do outro lado

— Preciso de ajuda. 


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Notas finais do capítulo

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