State of Grace escrita por Edmayra McHale


Capítulo 5
Get over it


Notas iniciais do capítulo

Imaginem a minha surpresa ao (finalmente) me tocar que já fazia mais de um mês da última atualização! Peço mil perdões, meus amores, mas cá estamos!
Boa leitura!



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2 de janeiro de 2019

Apesar de toda a movimentação na Rua Bourbon durante a noite, Mackenzie não teve problemas para dormir. Talvez o barulho lhe ajudasse a abafar os próprios pensamentos, ela não tinha certeza, mas também não sabia se eles haviam influenciado seu subconsciente. Logo após o amanhecer, ela começou a se revirar na cama até acordar ofegante e soando. Por mais que tentasse, não conseguia se lembrar de seu sonho, mas sabia que, para estar daquele jeito, não havia sido nada agradável.

Frustrada e com uma leve dor de cabeça, ela se levantou e foi até a cozinha, preparando um chá com algumas coisas que comprara no dia anterior. Não tivera tempo de comprar tudo o que precisaria, mas não se importava de passar os próximos dois dias à base de comida congelada. Talvez pedisse ajuda à avó após o almoço.

Enquanto esperava a chaleira, seguiu até o banheiro e tomou um breve banho, sentindo a água quente relaxar seus músculos, mas flashes de cenas aleatórias dos seus últimos anos passaram diante seus olhos ao fechá-los, fazendo-a soltar um longo suspiro ao encostar sua testa na parede de azulejos.

Como ela pode ter sido tão burra? Sempre ouviu dizer que o amor era cego e, aparentemente, era mesmo, já que ela deve ter perdido todos os sinais.

Passou as duas mãos pelos cabelos, puxando levemente os fios conforme um urro de frustração escapou por seus lábios, logo a tempo de ouvir a chaleira apitar no fogão. Mackenzie respirou fundo, desligando o chuveiro, e se enrolou em uma toalha para desligar o fogo. Pôs a água fervendo numa caneca junto ao sachê e voltou para se vestir.

De volta à sala, pegou o celular e a caneca, sentando-se no sofá. Tomou um longo gole do líquido, sentindo certo alívio em sua dor, e deixou o objeto sobre a mesa lateral, pegando o aparelho. Sorriu levemente ao ler a mensagem de seu sogro e suspirou, levando a mão livre ao ventre.

— Nós vamos ficar bem — sussurrou, respirando fundo, e encostou a cabeça nas costas do sofá, acomodando-se ao olhar pelos vitrais das portas francesas. — Vamos ficar bem...

 

As batidas à porta fizeram a mulher se sentar assustada no móvel, mas seus ombros relaxaram assim que ouviu a voz da avó lhe chamar no corredor. Passou rapidamente uma das mãos pelos cabelos, apoiando-se com a outra para levantar, e apressou-se para destrancar a porta.

— Pensei que nem estava em casa — Mary brincou, rindo baixo ao notar a expressão sonolenta da neta, e lhe deu um breve abraço com a mão livre.

— Eu acho que perdi a hora. — A mais nova fez careta, acompanhando o riso da outra, e deu espaço para que ela entrasse.

— Eu imaginei que estaria comendo porcarias, então, trouxe algo de casa — contou, pondo uma travessa e uma sacola sobre a mesa. — Espero que ainda goste da minha macarronada com queijo e almôndegas.

— E eu pareço do tipo que diz não a carne e lactose? — brincou, aproximando-se para ajudá-la.

— Já está procurando por emprego?

— Eu dei uma olhada em algumas clínicas pela internet — respondeu, arrumando os copos, pratos e talheres à mesa enquanto a avó abria as portas francesas da sala para deixar o ar circular. — Encontrei algumas precisando de enfermeiras, eu acho que ficam numa área não muito pacífica da cidade...

— Áreas de gangue? — Mary a olhou sobre o ombro ao atravessar o cômodo até a geladeira, vendo a neta assentir.

— Mas se é onde as pessoas precisam, quem sou eu para discutir?

— Você também pode voltar para o pântano e esperar algo melhor aparecer...

— Vovó — chamou-a num tom quase repreensivo. — O Jackson não me quer lá.

— Mas eu quero, Hayley e Hope também. O seu irmão só está magoado com o que quer que tenha sido que ele acha que você fez.

— Eu também teria ficado chateada se ele tivesse ido embora no meu lugar — tentou defendê-lo, soltando um longo suspiro, e se sentou em uma das cadeiras, acompanhando a mulher com o olhar.

— Mas você está de volta, não está?

— Estou, mas isso não vai apagar os quinze anos da minha ausência na vida dele — justificou, soltando um longo suspiro, e uniu as mãos sobre o tampo de madeira. — Nós dois somos orgulhosos e cabeça-dura, uma hora vamos nos resolver...

— Ou não. — Mary respirou fundo, sentando de frente para ela. — Você já passou tanto tempo afastada, não quero perder mais nada, Mackenzie.

A mais nova a observou atentamente, apertando as próprias mãos, e suspirou, balançando a cabeça em negação.

— Vamos só dar algum tempo a ele — pediu, forçando um sorriso fraco ao vê-la assentir em concordância, parecendo finalmente ceder.

Mack entendia que sua avó só queria vê-los unidos novamente, mas ela não queria pressionar mais o irmão. Do mesmo jeito que ela precisara de tempo, coragem e uma situação de quase morte para procurá-los, Jackson também precisaria de tempo para se acostumar à ideia de ter sua irmã por perto de novo.

 

 

Após o almoço, as mulheres Kenner foram até uma feira próxima ao prédio. Voltar para casa cheia de frutas e verduras não era exatamente o que a mais nova queria, mas sabia que Mary não lhe deixaria viver de porcarias para sempre. Não que ela pudesse no estado em que estava. Escolhia algumas maçãs quando notou sua avó, algumas tendas à frente, conversando com um homem de terno. Estranhou um pouco, pagando pelas frutas, e aproximou-se, atraindo a atenção dele para si.

— Elijah, esta é a minha neta... — Mary começou, mas ele gentilmente a interrompeu.

— Mackenzie. — Ele sorriu, estendendo sua mão para a morena, que aceitou o gesto intrigada e pareceu um pouco desconsertada pelo beijo que ele depositou. — Eu sou tio da Hope — explicou.

— Eu acho que isso explica um pouco. — Ela sorriu, aliviada.

— Hayley me disse que está morando acima do bar — ele comentou, vendo-a assentir. — Eu moro no prédio à frente...

— O grande que parece que saiu de uma série de TV? — brincou, acompanhando o riso dele.

— Sim, esse mesmo. — Ele assentiu, levando as mãos aos bolsos, e sorriu. — Eu preciso ir, mas nos vemos numa outra hora?

— É claro — responderam juntas, Mackenzie sem conseguir tirar seus olhos do homem.

— Senhoritas. — Ele fez uma breve reverência em despedida e começou a se afastar.

— Isso é o que eu chamo de uma boa impressão — a mais nova murmurou, seguindo-o com o olhar, mas logo voltou sua atenção à avó. — Ela fez de propósito, não foi? — perguntou, mas notou a confusão estampar seu rosto imediatamente. — Eu apareci do nada, Jackson me expulsou do Pântano e ela me diz sobre um lugar bem à frente do prédio da família do pai da Hope? Isso não foi coincidência, vovó.

— E que mal tem? — Mary rebateu, enganchando seu braço ao dela, e começou a caminhar ao seu lado. — Poderá chamar o Elijah se precisar de algo, ele será até mais prestativo do que seu irmão no momento.

— Por que acha isso? — perguntou um pouco baixo, sem desviar seu olhar.

— Porque ela pediu a eles — contou. — Nós sabemos que esconde algo, querida, mas está tudo bem. Vamos esperar até que esteja pronta para nos dizer por conta própria. Só queremos que esteja segura.

— Obrigada.

Mary olhou para a neta, acariciando levemente seu rosto com a mão livre, e sorriu.

 

 

A exaustão tomava conta do corpo de Mackenzie quando ela se jogou ao sofá. Em seus turnos, ela passava a maioria do tempo de pé, andando de um lado ao outro do hospital, mas aquilo parecia diferente. Talvez fosse pelo peso que carregou, ou por ter andado por metade da cidade com a avó para comprar suas coisas, ou, até mesmo, tenha sido a junção de tudo isso enquanto olhava por cima dos ombros a cada dois minutos.

Ela nunca gostou da sensação de ser observada, mas agora era ainda pior, já que havia fugido do marido. A grande verdade é que ela não o conhecia mais, não sabia do que Trevor era capaz. O próprio pai a afastou do filho, então, não deveria esperar por coisas boas, certo?

Teve seus pensamentos interrompidos pelo som de um celular. Sentou-se no sofá e olhou ao redor, imaginando que a avó pudesse ter esquecido o dela, mas logo encontrou o seu com a tela acesa. Aproximou-se e estranhou o nome estampado, mas atendeu.

— Dan? — chamou pelo sogro, não escondendo sua surpresa, mas obteve apenas o silêncio como resposta. Ouviu uma respiração pesada do outro lado e seu coração gelou de maneira instantânea.

 

 

Há dois dias, Trevor vigiava os passos do pai. Não pessoalmente, mas ele tinha alguns seguidores fieis que faziam aquilo por ele. Daniel era velho, mas não era burro, sabia que o filho suspeitaria mais cedo ou mais tarde. Trevor não costumava estar errado, talvez apenas ao pensar que poderia manter seu caso em segredo por muito tempo.

Ouviu o pai dizer a Oliver que iria até a cidade àquela noite, algo sobre pôquer com os amigos, seria a oportunidade perfeita para invadir seu escritório e procurar por qualquer coisa que fosse útil, qualquer mínima pista que pudesse ajudá-lo a encontrar a esposa.

Assim que viu o carro de Oliver deixar a comunidade lupina, Trevor entrou no escritório e começou a procurar por todos os lugares. Começou pelos diários que seu pai não desgrudava, então, passou para as gavetas de sua mesa, lendo papel por papel, até que encontrou uma gaveta trancada. O Blake segurou o puxador firmemente e, com apenas um puxão, quase quebrou a gaveta, logo sentindo seu impulso sobrenatural diminuir. Na gaveta, encontrou mais papéis e um diário que se lembrava de ter visto nos últimos dias. Folheou as páginas finais, mas tudo o que encontrou foram devaneios de um velho louco conversando com sua esposa morta.

Trevor lançou o diário com força ao lado oposto do cômodo, soltando um longo urro de frustração, e passou uma das mãos por seus cabelos cumpridos, repousando a outra na própria cintura. Respirou fundo numa falha tentativa de se acalmar e mordeu os lábios, sentando-se à mesa novamente. Voltou à gaveta outrora trancada e voltou a vasculhar, até que encontrou um celular desligado.

— Por que isso está aqui? — Estranhou, acomodando-se no assento, e ligou o aparelho, encarando sua tela de forma ansiosa, sem paciência para suas saudações e carregamentos.

Quando a tela bloqueada surgiu, ele bufou, balançando a cabeça em negação. Era uma senha de quatro dígitos, então, tentou os mais óbvios: o ano de nascimento de sua mãe, o ano em que se conheceram, seu nascimento, até mesmo o de Mackenzie, mas nada adiantou.

Olhou ao redor na mesa, procurando por qualquer coisa, mas resolveu voltar ao diário do pai. Levantou-se para pegá-lo e voltou rapidamente à cadeira, folheando as páginas novamente. Não estava com paciência para ler de novo, mas estranhou ao encontrar uma data circulada: 12/14.

Digitou os números e a tela logo se abriu, revelando a fotografia dos cinco como papel de parede. O que havia de especial naquele dia? Ele leu a página do diário, mas nada de especial lhe chamou a atenção a não ser a citação:

Recebi ótimas notícias hoje. Tenho certeza de que você ficaria feliz”.

Balançou a cabeça para tentar se focar, voltaria àquilo depois, então, apenas deixou o diário sobre a mesa e voltou ao celular. Procurou nas chamadas, mas estavam vazias, só havia um número salvo nos contatos, então, seguiu para aplicativos e mensagens, encontrando apenas mensagens do único número gravado. Por seus conteúdos, era quase óbvio de quem eram, mas ele precisava ter certeza. Discou o número e aguardou alguns instantes, até que a chamada foi aceita.

Dan?

Ele conhecia bem aquela voz, a ouvira todos os dias nos últimos anos. Ele apertou o celular em sua mão e respirou pesadamente, erguendo seu olhar furioso para a porta. Ouviu a ligação ser encerrada e segurou-se para não quebrar o aparelho. Levantou da cadeira e deixou o cômodo bagunçado, caminhando até um de seus homens que estava pelo salão à sua espera.

— Encontre-a — mandou.

 

 

Merda.

Eu não sei o que houve, não sei nem se aconteceu alguma coisa, mas recebi uma ligação hoje do número do Dan. Acho que estamos ferrados. Se fosse ele, com certeza teria dito algo, mas aquela respiração... Trevor sempre faz aquilo quando está com raiva. Queria ligar, mas não sei se é mesmo uma boa ideia. Talvez para o Oli, avisar e pedir para terem cuidado.

O Trevor que eu conhecia e com quem me casei jamais faria mal às pessoas que ama, mas estou começando a ter sérias dúvidas sobre o amor dele por qualquer um. Na verdade, por qualquer coisa além de si mesmo. Mas me lamentar, resmungar e xingá-lo não farão dele o homem que eu esperava que fosse.

A inocência e a cegueira dos apaixonados, quanto mal já causaram?

 

 

Quando o jogo terminou, Daniel seguiu até o homem de cabelos loiros no balcão do bar, chamando-o para partirem. O carro de Oliver estava estacionado bem à frente do estabelecimento, então, ele apenas tirou a chave do bolso e seguiu até o veículo, mas um vento gelado soprou, causando-lhe um forte calafrio.

— Tudo bem, Oli? — o mais velho brincou ao notar o outro apertar a própria jaqueta.

O loiro apenas assentiu, rindo baixo, e entrou no banco do motorista, destravando a porta para o alfa. Daniel ligou o rádio, recebendo um olhar quase repreensivo, e apenas deu de ombros, deixando em qualquer estação que lhe parecesse agradável.

— Alguma notícia? — Oliver perguntou, curioso, e desviou seu olhar da estrada para o homem de cabelos grisalhos.

— Nada antes de sairmos. — Ele suspirou, acomodando-se no banco. — Pensei em trazer o celular e talvez ligar, mas Trevor está mais paranoico do que eu.

— É, eu vi um dos caras dele no bar há alguns minutos — contou, batucando os dedos no volante ao ritmo da música. — Ter certeza de onde estamos? — supôs, voltando seus olhos para o asfalto ao vê-lo assentir pensativo.

— Desde que se encontrou com aquele Lockwood, Trevor tem estado fora de controle — murmurou, respirando profundamente, e olhou pela escuridão da janela. — Afastá-la foi a melhor decisão, talvez você deva ir também. Junte algumas coisas e vá encontrá-la, tranquilizá-la se precisar.

— E te deixar sozinho com ele? Nem pensar — o loiro protestou, balançando a cabeça em negação para sustentar sua resposta. — Ele não está de olho só em você, está de olho em nós dois, acha mesmo que não seria suspeito se eu sumisse de repente? Logo depois dela?

— Faz sentido. — O alfa respirou profundamente, fechando os olhos por alguns instantes, tentando manter sua mente o mais sã possível.

Em poucos minutos, a dupla alcançou a comunidade dos Lupinos. Oliver estacionou logo próximo ao portão, onde todos deixavam os carros, e caminhou em direção às casas com o mais velho.

— Não precisa ir até lá, eu vou ficar bem — Daniel garantiu, dando um tapinha no ombro do mais novo, e esboçou um leve sorriso para tentar mascarar sua apreensão.

— Tem certeza? — insistiu, vendo-o assentir, e sorriu de lado. — Boa noite, Dan.

— Boa noite, filho. — Sorriu, levando as mãos aos bolsos, e seguiu seu caminho, enquanto o loiro voltava alguns passos até seu casebre.

Daniel tirou seu casaco, pendurando-o atrás da porta, e deixou as chaves da casa na cômoda, mas assustou-se ao avançar pelo corredor e encontrar o filho sentado no sofá com nada além da luminária ao seu lado iluminando o ambiente.

— Trevor! — o repreendeu, acendendo a luz, e pôs as mãos na cintura. — Está tentando me causar um enfarte?

— Seria menos doloroso do que a punhalada que você me deu, papai — disse o substantivo de modo irônico, erguendo seu olhar furioso para o pai, que finalmente avistara o celular sobre a mesa de centro.

Dan soltou um longo suspiro.

— Por quanto tempo achou que ia conseguir escondê-la de mim? — o mais novo perguntou num tom sério, rangendo os dentes ao se levantar, e encarou seu pai.

— O tempo que ela precisasse para se estabilizar longe de você. — O alfa manteve seu queixo erguido, não se deixando abalar pela pose do filho, mesmo após seu tapa na luminária, fazendo a cerâmica se estraçalhar pelo chão, e sua aproximação feroz.

— Você não tinha que se meter em nada, a escolha era dela!

— E foi — garantiu. — Eu contei a ela e lhe sugeri, a decisão de seguir o meu conselho foi inteiramente dela. Acha que ela te ama o suficiente para engolir o que a faz passar, Trevor? Ela não merece nenhum tipo de sofrimento e humilhação, ainda mais vindo do homem que jurou amá-la e respeitá-la até o fim de seus dias!

— Então, quer dizer que a minha mãe merecia? — rebateu num tom mais alto.

— Não, por isso eu sei que elas eram boas demais para qualquer um de nós. — Balançou levemente a cabeça em negação, suspirando de cansaço. — Eu não teria culpado a sua mãe se ela tivesse ido embora quando descobriu, mas ela não foi.

— Ela não tinha alguém para fazer a cabeça dela dizendo que ela deveria abandonar a própria família! — Empurrou-o pelos ombros, fazendo o pai quase se desequilibrar.

— Ela já fez isso uma vez, Trevor, você nem é do sangue dela, porque achou que ela ficaria? — rebateu, tentando convencê-lo. — Você já tem a Delilah, supere! Deixe-a ser feliz, já que ela nunca será ao seu lado.

Tão rápido quanto as palavras deixaram sua boca, o gosto de sangue a ocupou. Daniel encarou o filho com um olhar fulminante, levando uma das mãos ao rosto, atingido por seu soco.

— Já passou da hora de alguém lhe ensinar onde é o seu lugar, seu velho idiota — o mais novo rosnou entre dentes, fechando o punho fortemente, e mal notou quando sua mão atravessou as costelas do pai, segurando firme o coração dele em sua palma. Daniel arregalou os olhos. — Eu cansei de você ser uma pedra no meu sapato. Eu pediria para você dar um oi à mamãe por mim, mas algo me diz que ela não estará aonde você vai — murmurou e puxou sua mão, observando o corpo cair. Soltou o coração, que rolou para o lado do cadáver, e limpou sua mão, caminhando para fora da casa.

 


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Notas finais do capítulo

Agora é quando vem aquele famoso: deu merda.
Trevor descobriu a "traição" do pai e não se aguentou. Psicopata. Mas quem sou eu pra dizer alguma coisa, não é mesmo? Agora é torcer por nossa querida Mack e pro adorável Oliver se safarem desse monstro. O que acham que vai acontecer agora?
Obrigado pelo carinho de sempre, meus amores, e, mais uma vez, desculpe pelo atraso, eu realmente não vi o mês voar. >



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