(POV Autor)

O expresso de hogwarts havia chegado à estação, onde um meio gigante esperava os alunos novos, seu nome, Rúbeo Hagrid guardião das chaves e terras de hogwarts. Enquanto ele levava os alunos para os barcos, katlyn procurava seu irmão que não havia voltado para a cabine, o que a deixou muito preocupada. Não demorou muito e ela avistou harry andando separado do grupo de alunos, viu que suas roupas estavam rasgadas e ele tinha alguns ferimentos pelo corpo, o que a deixou muito apreensiva e nervosa pelo estado do irmão. Katlyn ia indo em direção ao seu irmão quando foi empurrada pela multidão e o perdeu de vista, mas quando estivesse no castelo não iria o largar, queria ficar o mais perto do irmão possível, queria repor o tempo que não cresceram juntos, o conhecer melhor, ser a irmã que ele precisa. Harry decidiu ir para o castelo sozinho, não queria pessoas ficando em seu pé perguntando por que ele estava daquele jeito. Não demorou muito e ele aparatado para a porta do castelo, onde ele viu a professora de transfiguração e diretora da casa da grifinória Minerva Mcgonall, que ficou espantada pelo estado de harry. O garoto reparou no olhar de minerva sobre si e arqueou as sobrancelhas para ela, mas sem dar chance da professora dizer algo, harry aparatou para o banheiro com suas malas e aproveitou pra tomar banho e por uma nova roupa. No salão principal, katlyn olhou em volta e não via seu irmão e isso estava causando estranheza na garota. Para alívio desta, harry chegou no salão e se misturou na fila, aguardando os avisos e outras coisas. Não vou colar as falas de dumbledore vai ser igual no filme e no livro, inclusive a seleção de casas. Ambos os alunos da grifinória estavam sendo conduzidos para o dormitório da grifinória, quando foram surpreendidos por pirraça, um poltergeist que aprontava peças com os alunos, nisso ele ia aprontar com harry e katlyn, mas o olhar frio do garoto e o que ele disse fez o fantasma parar imediatamente e ficar apavorado.

—Tente qualquer gracinha comigo ou com minha irmã e eu lhe destruo para sempre. Acredite, sei muitas magias boas para destruir um poltergeist-disse harry.

—S-sim-disse pirraça se borrando de medo.

Pirraça se afastou de harry e sua irmã e pensaria mil vezes antes de aprontar com eles, não queria ser destruído. Fora isso não ocorreu mais nada naquela noite, mas no dia seguinte não poderia dizer isso. Harry tinha acordado e feito suas necessidades e trocado, mas o problema era sua sede de sangue, ela estava começado afetá-lo por ter ficado três dias sem tomar sangue, isto poderia se tornar um grande problema pois os seus instintos o fariam atacar o primeiro que visse para tomar seu sangue e não poderia controlar, assim acabando por matar sua vítima. Então harry pegou seu celular, sim ele conseguiu trazer um celular para o castelo, ligou para sua mãe.

Em itálico é a conversa pelo celular deles.

—Ciao? Madre?(Alô? Mãe?)-disse harry.

—Ciao figlio (Oi filho)-disse mary.

—Mãe estou com um problema muito sério-disse harry.

Com essa fala do filho, mary ficou preocupada do outro da linha.

—O que aconteceu harry?-perguntou mary preocupada.

—Mãe os meus instintos estão começando a aflorar, eu fiquei três dias sem tomar sangue e agora a sede está ficando muito grande-disse harry.

Mary sabia que harry havia esquecido as bolsas de sangue, isso seria um grande problema pois, agora ele atacaria o primeiro que visse pela frente e mataria essa pessoa por esgotamento de  sangue.

—Filho, você terá que encontrar alguém disposta a deixar você tomar o sangue dela. Se não fizer isso, vai acabar matando vários por causa de seus instintos-disse mary.

—Ok. Tem uma pessoa que não se importaria-disse harry.

—Bom. Harry quando puder eu irei lhe visitar filho, e também recebi a carta sobre aquele lobisomem, eu e o conselho estamos investigando isso-disse harry.

—Só espero que descubram, pois não é normal atacarem durante o dia e ter essa fome por carne humana-disse harry.

—Sim, isso está muito estranho. Bom agora preciso desligar-disse mary.

—Tudo bem. Arrivederci madre, ti amo (Tchau mãe, te amo)-disse harry.

—Ti amo troppo figlio(Também te amo filho)-disse mary.

Harry desligou o celular, pegou seus materiais e desceu para ir à aula. Durante esta, ele estava se controlando o máximo que podia, ele também podia ouvir a veia dos alunos pulsando, e isso estava aumento o instinto de sede por sangue nele. Katlyn percebeu o estado do irmão, iria ajudá-lo no que fosse possível. Quando a aula acabou, harry saiu correndo da sala e katlyn foi atrás dele, o encontrando em lugar que ninguém passava e apoiado na parede respirando irregularmente. Katlyn agachou em frente do irmão, quando este a encarou ela levou um susto, os olhos dele estavam vermelhos sangue e a pupila em forma de fenda.

—Harry, o que está acontecendo?-perguntou katlyn preocupada.

Harry encarou sua irmã e resolveu revelar a ela.

—Katlyn, eu fui criado na Itália por uma vampira antiga. Ainda quando bebê ela fez um ritual antigo me tornando seu filho, e isso acarretou em eu herdar o vampirismo dela. Ontem quando sumi no trem, fui lutar contra um lobisomem que invadiu o expresso atrás de matar pessoas e se alimentar de sua carne. O que quero dizer, é que eu sou um caçador do sobrenatural, meu trabalho é destruir criaturas que causam problemas e resolver outros-disse harry.

Katlyn ficou estarrecida. Seu irmão não era humano, era um vampiro e ainda por cima caçava criaturas do sobrenatural.

—Nossa. Mas por que estava estanho na aula maninho?-perguntou katlyn.

—Eu e minha mãe não bebemos sangue direto das pessoas. Temos um enorme estoque de bolsas de sangue em casa. Mas eu me esqueci de trazer algumas bolsas de sangue, fora isso estou há três dias sem tomar sangue, o que aconteceu nasala era que estava tentando controlar meus instintos-disse harry.

—O que acontece se não tomar sangue?-perguntou katlyn.

Harry olhou profundamente a irmã, era melhor dizer logo a ela.

—Perderei o controle e ficarei movido somente pelo meu instinto de sede de sangue. O que não é bom, pois, acabaria matando as minhas vítimas de esgotamento-disse harry.

—Nossa, então como irá resolver isso?-perguntou katlyn.

—Simples. Preciso que alguém deixe tomar um pouco de seu sangue de bom grado-disse harry.

Katlyn começou abater os dedos timidamente, o que fez harry achara irmã muito mais fofa.

—Se quiser, eu deixo você tomar meu sangue-disse katlyn.

—Era você que justamente tinha pensado. Mas tem certeza disso¿-perguntou harry.

—Tenho-disse katlyn.

Harry chegou mais perto da irmã, tirou a capa dela e desabotoou dois botões de sua blusa, puxou um pouco para o lado revelando seu pescoço, então harry fez suas presas crescerem e ele abocanhou o pescoço de katlyn, que soltou um gemidinho enquanto ele sugava seu sangue. Não demorou e harry tirou as presas do pescoço da irmã, dando uma lambidinha no local da mordida a fazendo sumir. Katlyn abotoou os botões de volta e colocou sua capa.

—Obrigado maninha-disse harry.

—De nada-disse katlyn.

Harry levantou-se do chão e estendeu a mão para sua irmã, que aceitou de bom grado e a ajudando se levantar. Os dois seguiram caminho para próxima aula, com harry estando sob controle de seus instintos novamente. O dia foi normal para eles, sem qualquer ação ou algo parecido, isto estava deixando harry ansioso, pois, não havia nada para ele fazer e ele odiava ficar parado. O garoto não imaginava que no dia seguinte teria problemas e ação que queria.