Capitulo 12

Declaração

Acordei com o meu celular tocando ao lado da cama, encima do criado mudo. Virei-me rapidamente e o peguei atendendo a ligação sem me atentar ao número.

—Alô?

—Filha? Está tudo bem? – levei um sustou quando ouvi a voz do meu pai. Ele parecia estar meio ansioso, irritado. E porque estava me ligando de manhã?

—Sim está pai, por quê? Aconteceu algo? – perguntei já sabendo a resposta.

—Me diga você Renesmee Cullen, que papo é esse de você estar apaixonada?- me sentei em um segundo e logo congelei quando vi Alec sentado no sofá me observando atentamente.

—Hum, pai. Depois eu te explico, ou melhor, pergunte pra tia Alice, ela sabe de tudo e se você sabe é porque ela escorregou abrindo o bico de alguma maneira... Agora preciso desligar. – Desliguei em meio aos protestos dele, olhando fixamente para a Volturi que estava na minha frente agora.

—Oque esta fazendo no meu quarto? – perguntei com raiva.

—Vim trazer o seu café da manhã, e aproveitei para ficar vendo você dormir... Você me fascina. –disse ele se aproximando da minha cama fazendo meu coração pular dentro do meu peito.

—Bom, muito obrigada, agora pode se retirar Volturi!

—Ness... Por favor, me perdoa, não fiz nada, mas me perdoa mesmo assim, eu não aguento te ver com raiva de mim. Eu já não posso viver sem você Renesmee. – ele estava ajoelhado diante da minha cama e as palavras dele bateram fundo no meu coração, me fazendo quase voar para os braços dele.

—Sabe Volturi, porque você não vai atrás da sua ex? Quem sabe ela não te completa mais do que eu? Pelo menos ela é uma completa imortal mais compatível com você – falei provocando e o encarando séria.

—Ness, eu não quero outra pessoa, só você. Faz oque você quiser comigo, pode me bater, dar choque, me fazer sentir a dor da Jane, pode até entrar na minha mente só pra provar se estou mentindo ou não pra você, faz isso e você vai ver que cada pensamento meu tem você. Apaga a Rebecca da minha memória se quiser, eu nunca a amei, mas me perdoa... – Ele me olhava como se estivesse com uma estaca no peito, se pudesse chorar o estaria fazendo agora, o olhar era só dor, medo, desolação. Foi ali que percebi que estava cega de ciúmes, sendo até um pouco infantil, como eu poderia não perdoar o homem que eu amava, o qual não podia viver sem? A dor dele é a minha dor, eu não poderia viver com aquilo.

—Alec, eu não... –ele me olhava ansioso e com medo, nunca pensei que o mais temido dos Volturi poderia um dia demostrar sentimentos assim – Eu não posso não te perdoar, não posso viver sentindo a dor de não te ter, não posso viver sem você Volturi... – eu deixei as palavras morrerem, não existiam palavras mais verdadeira do que aquelas, e quando dei por mim já estava chorando novamente.

Ele se aproximou, limpou algumas lágrimas que caíam de meus olhos, quando o olhei nos olhos vi neles o quão profundo era o amor que existia ali. Olhando nos olhos dele vi toda a verdade dos sentimentos que ele dizia ter e até mais do que ele já tinha deixado transparecer.

 Ele me pegou em um beijo carinhoso, mas ao mesmo tempo apaixonado, necessitado de mim como eu dele, me entreguei á aquele beijo, deixando todo o medo e angústia de lado e aos poucos ele foi deixando meus lábios, se afastou alguns centímetros para que pudesse me olhar nos olhos e me disse às palavras que eu mais desejava ouvir, que me completavam por inteira...

—Eu te amo Renesmee Cullen, você é a metade que faltava para fazer minha estrela brilhar! – eu ouvi a intensidade que vinha dos pensamentos dele, e me lancei nos braços dele, com um amor tão intenso que nem acreditava que pudesse existir.