A Herdeira da Coroa de Atlântis - O Início escrita por BruhCelin


Capítulo 11
Favores De Preço Não Definido


Notas iniciais do capítulo

Gente o baile tá vindo, não precisa brigar comigo. Prometo que em no máximo 3 capítulos vai ter um baile.
E gente eu ainda tô rindo de uma parte aí em uma festa, o Roman ciumento kkkk, ah e não me matem vai ter cena dos dois juntos no baile prometo que aviso um capítulo antes quando for acontecer o baile.
Boa leitura, e vocês tão me deixando um pouco magoada, eu gosto muito de comentários, deixa um nem se for só por comentar.



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Roman

Tenho que fazer algo, não posso simplesmente perdê-la, não agora, não agora que sei que o que sinto por ela é maior do que qualquer coisa que já senti. Ela não vai facilitar, aliás não está facilitando, tenho que provar para ela o que sinto.

Estava deitado em minha cama perdido em ideias de declarações que parecem todas muito superficiais para quem quero impressionar, quando meu amigo Andrew entra sem bater.

— Quantas vezes já te falei para bater antes de entrar. - digo irritado.

— Que diferença faz? E eu vim para falar um assunto urgente.

— Não tô com cabeça para mais problemas. - digo me levantando dá cama.

— Não é problema é a solução, lembra quando disse que o efeito do elixir estava enfraquecendo e você teve que aumentar as doses? - diz ele animado.

— Sim mas é impossível você ter encontrado a solução. - digo.

— Mas eu encontrei e aliás que tipo de amigo é você que não me conta as coisas? - diz ele.

— Do que você está falando? Eu te conto tudo. - digo.

— Conta tudo vírgula, você não me contou que a Bruna é uma semideusa. - diz ele.

— Não achei importante. - digo seco, não quero falar sobre ela com outra pessoa, muito menos com esse parasita, é meu amigo? Pode se dizer que ele tenta mas isso não muda o que ele é.

— Mas se enganou, porque ela tem a solução. Ela derrotou dois monstros poderosos no Brasil e quando você derrota um monstro poderoso ganha um spólio de guerra.

— Sim mas o que isso tem a ver com meu problema? - pergunto desinteressado e francamente entediado, Andrew é útil mas enrola que só.

— Tudo Roman, tudo, o spólio que ela recebeu são dois frascos com sangue de górgona, um mata e um cura, você tem noção do que podemos fazer com isso? - diz ele clareando minha mente.

— O equilíbrio perfeito entre o mais mortal veneno e o mais revigorante antídoto. - digo finalmente ligando os pontos.

— Exatamente e com isso podemos criar um elixir em que somente uma dose seja suficiente por toda a eternidade. - diz Andrew.

— Mas como vamos conseguir isso? - pergunto desanimando.

— Damen levou para análise e depois entregou a Ever. Ela devolveu para Bruna que nem se quer se importa com isso. - diz ele com um olhar malicioso.

— Você quer que eu invada a casa e pegue os fracos? - pergunto ignorando a parte de mim que quer socá-lo pelo simples fato de estar xeretando a vida dela.

— Posso ir com você. - diz ele - pode ser no baile de outono depois do verão, ela com certeza vai, ouvi dizer que se enturmou com a turminha popular.

— Eu não sei, até lá decido.

— Vê se não amolece, não se esqueça de Drina. - diz ele e sai.

Ele tocou na ferida, Drina, a garota que pensei que amava, até conhecer Bruna. Não quero que a história se repita mas parece que vai se repetir. Drina gostava de Damen e não ligava para mim. Agora eu gosto de Bruna e ela gosta sabe-se lá de quem. Será que ela gosta de outro? Quem seria então? Preciso saber quem é, não gosto de concorrência.

Bruna

Fiquei até tarde matutando um plano para roubar o antídoto do antídoto, peguei no sono tarde mas fiz algum progresso. Na escola a cada dia ficava mais popular entre os outros alunos.

Na última semana antes do verão eu já conhecia todo mundo e todo mundo me conhecia, era uma boa aluna nas aulas e passei com notas excelentes. Até Satácia ficava de lado quando eu estava por perto, não que ela aprovasse isso, dava pra ver a cara de quem chupou limão azedo sempre que eu me aproximava.

Todos os fins de semana saía com amigos para festas em cerimoniais e em casas noturnas. Bebia até não poder mais e depois passava o outro dia na casa de uma amiga. Os garotos beijavam meus pés só para andarem comigo. Não ficava com nenhum, o que eu realmente queria não podia ter pelo orgulho, e sim, agora admito que quero ele. Roman sempre aparecia nas festas, ele parecia triste mas estava sempre rodeado de mulheres.

Sempre que ele aparecia eu me agarrava à algum garoto, só para provocar. Eu nem olhava a reação dele mas Honor fazia questão de descrever cada cara que ele fazia, uma vez ele entornou vinho no vestido de uma garota, outra vez a única que vi que foi quando eu dei um selinho em um garoto e ele pegou na minha bunda, nossa aquele dia foi hilário eu iria meter um tapa na cara do garoto, só que não foi necessário porque Roman voou em cima do garoto com tudo, deixei ele dar só um soco na cara do garoto porque ele merecia e entrei na frente. Quando eu entrei na frente meu pai do céu (ou do mar, que seja) a cara do Roman era mais assassina do que a dos ciclopes no dia que ele levou um golpe de lança por mim.

Em casa Sabine não ligava para minhas saídas desde que eu mantivesse o emprego e notas altas na escola. Depois da segunda semana lá ela me aprovou de vez em seu teste, e pegou toda a papelada dá minha tutela. Tudo corria bem mas ainda não tinha colocado meu plano em prática. Então quando as férias de verão estavam para acabar, Satácia marcou uma festa para todos os populares da escola, confirmei presença e Roman também. Mas no dia da festa falei para Honor que iria com um amigo e sai sozinha e nem um pouco arrumada para festa.

Peguei um táxi e parei à um quarteirão da casa de Roman, paguei o táxi e disse que ligaria daqui a mais o menos uma hora.

Fui até à frente da casa, mas antes que eu entrasse uma mulher de blusa preta, calça e jaqueta de couro, e cabelo curto repicado surgiu do nada na minha frente.

— Olá Bruna, você não é tão magestosa assim como falaram. - diz ela com um sorriso de escárnio.

— Desculpe, mas quem é você?

— Sou Nêmesis, vim aqui para te ajudar, mas teremos que fazer uma troca, você salva um amor e perde outro.

— Olha, eu não sei do que você está falando.

— Você que o antídoto não quer? Pois ele está escondido e trancado em um cofre com senha, eu posso te dar a localização e a senha do cofre.

— E por que faria isso?

— Porque é claro você vai ter que dar algo do mesmo nível em troca depois.

— E que garantia tenho de dirá a verdade?

— Posso jurar pelo estige. - diz ela.

— OK, então eu concordo. - digo mas sinto algo, uma sensação de erro.

— Eu juro pelo rio estige que o antídoto está guardado em um cofre em que a senha é Bruna. - ela diz e dá uma risadinha - o cofre está escondido atrás de um fundo falso no quarda-roupa de Roman no maior quarto dá casa.

— Obrigado.

— Não me agradeça, eu não irei me esquecer de cobrar. - diz ela e some.

Entro na casa com facilidade porque a porta estava aberta, encontro o tal quarto rápido e consigo pegar o antídoto. Não acredito que ele colocou meu nome como senha.

Saio da casa e nem se passou meia hora, ligo para o táxi e vou para casa. Em casa ligo para Honor e digo que passei mal, ela diz que todos desejam melhoras e que Roman saiu correndo logo depois que a ouviu falando comigo. Chamo Ever e peço para ela chamar Damen, ela me agradece um milhão de vezes pelo antídoto e vou dormir.

Naquela noite tive um sonho muito estranho, eu estava em um bosque ou uma floresta sei lá e tinha um garoto de cabelos castanhos encaracolados e olhos azuis morrendo em meus braços, eu tirava de uma mochila uma pedrinha roxa e dizia algo que não entendi, logo a pedra sumia é uma luz multicolorida envolvia o garoto que depois parecia bem.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Quero comentários, recomendações e tudo mais que der.
Obrigado pela leitura galera ;*



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