Ladrões de Coroas Interativa escrita por Safira Lúmen


Capítulo 13
Meu amigo unicórnio


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos, esse capítulo é muitooooo pequeno, eu sei, mas ele é importante para mostrar onde as duas personagens estão com relação a Helena ;)


Bem eu queria agradecer a Mell por essa capa maravilhosa gente, é para todos vocês darem um doce para a Mellyne Saboia, isso é sério viu!!!


Bem é isso meus amores, boa leitura ♥



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Cora Qaraty

Sereia

18h e 20m

Areia, suor, calor e bolhas...  Cora estava a um passo de matar toda aquela trupe de tanta raiva. Eles eram atrapalhados e brincalhões, um misto de alegria e empolgação e isso irritava a sereia mais do que os pés humanos nos quais agora ela precisava se acostumar.  

Os malabaristas caminhavam enquanto se divertiam treinando com garrafas e bolas, o homem chamas hora ou outra incendiava uma lona e eles tinham que parar para apagar as labaredas, além das inúmeras reclamações de algumas bailarinas que alegavam não poder caminhar mais do que dez quilômetros por dia, pois fazia mal para os pés delicados.

A sereia ainda só não havia os mandado ir embora porque precisavam de pessoas para realizar o seu plano. Mas ela estava muito irritada, o fato de não estar habituada aos pés era um inconveniente tortuoso, seu poder estava praticamente esgotado e o que havia sobrado ela usava para controlar a trupe.

Aquele dia havia sido igualmente exaustivo, a maioria da água naquela região era salgada e não servia para beber, isso não era um problema para ela é claro, seu organismo era adaptado para os dois tipos de água, mas os humanos só podiam ingerir água doce, o que os fizeram desviar do percurso por mais de três quilômetros a procura de nascentes.

Cora estava guiando a trupe para o porto de Malali, região de grande fluxo naval, a capital do reino menor Angeliano. Ela pretendia se informar com relação às notícias e conseguir um navio para embarcar a trupe em direção as Três ilhas, seu plano era simples e exato, precisava acabar com os vínculos entre o povo aquático e terrestre.   Na verdade era apenas o começo de sua vingança, as criaturas aquáticas eram superiores não deveriam se submeter a ninguém, além do mais os oceanos eram seus, os terrestres não deveriam ficar navegando por ele, era isso o que Cora acreditava e era isso que ela  defenderia até a morte. 

—Corali, nólis eslitalimolis colim fomeli! — Uma garota de porte mediano com turbante na cabeça e inúmeros amuletos falou apontando na direção da trupe que estava cabisbaixa no momento. — Soli  seli foili emli breveli.

Cora fitou a todos que a seguiam, ela não havia compreendido tudo que a garota havia falado, o idioma Angeliano tinha uma familiaridade com a língua padrão, porém não era o suficiente para se compreender todas as palavras. Cora teve que pedir para que um dos membros que falavam o idioma comum traduzir para si. 

—Ela disse que estamos com fome e sol está se pondo. — Um dos malabaristas traduziu mostrando o quanto o resto da trupe andava arrastado. 

 Por sorte, em frente se erguiam um povoado, Cora pode ver as construções de pedra amarelada, as ruas de paralelepípedo. A sereia fez sinal para que avançassem até o povoado, eles ficariam ali, talvez fariam alguns espetáculos para não levantar suspeitas.

Depois de descerem até o povoado a trupe montou o acampamento e repousaram, estavam todos exaustos. Cora aliviou o controle mental, ela havia deixado apenas uma centelha de medo na mente deles para que não ousassem fulgir, essa era uma chance de descansar e recuperar o pouco poder que tinha.

Enquanto a trupe se amontoava ao redor da fogueira para comer a sereia caminhou até uma rocha mais afastada, um pouco antes um barão que comandava a cidade havia ido conferir a movimentação, ele acabou autorizado à apresentação do grupo no povoado e ficou imensamente feliz ao saber  que o grupo pretendiam ficar apenas dois dias. Seria um tempo útil para recuperar as forças além de tentar treinar os integrantes da trupe a sereia deduziu.

Após um tempo sozinha um ser apareceu para Cora, era um animal sorrateiro e belo, fazia dias que a sereia havia o conhecido, ele ou ela tinha aparecido para a sereia no dia em que ela foi banida, o animal era branco, a pelagem macia lembravam as nuvens no céu, a crina se misturavam entre o rosa e o azul, teve vezes que a sereia imaginou ser uma miragem, mas não era, o unicórnio era real e sempre a encontrava onde quer que fosse.   

O animal caminhou sorrateiramente sem produzir som. Cora se levantou e estendeu a mão, o unicórnio correspondeu encostando o maxilar na mão da sereia, era um relacionamento de confiança, o animal reconhecia o sofrimento em Cora, ele sentia o quão importante era proteger a sereia.

— Por onde esteve amiguinho?   — A sereia perguntou em um tom baixo. — Eu pensei que houvesse desistido de mim.

O animal apenas se movimentou balançado a crina, por um momento os olhos de ambos se cruzaram e Cora jurava que ele disse que foi buscar ajuda.

— Você é o meu único amigo sabia? — A sereia acariciou a pelagem enquanto imaginava o palácio das sereias em Atlântida, seu lar. — Não me deixe sozinha, você é o único ser terrestre que pretendo poupar.

O unicórnio relinchou e depois se deitou aos pés da sereia dormindo, Cora por algum motivo encostou-se ao animal e deixou que as preocupação e raiva desaparecessem por um instante.  O que Cora não sabia era que o animal havia arrumado ajuda para si, e que naquele exato momento um metamorfo e um humano voavam pelos céus a caminho do leste.

{...}

Enquanto isso...

 

Aileen segurava o bastão entre os dedos enquanto o girava no ar, seus pés se movimentavam como em uma dança, seu estilo de luta fluía em um ritmo constante, seu corpo parecia ser equivalente o de uma pluma, mas o que impressionava era a forma com que ela cortava o ar em uma velocidade surreal deferindo golpes sucessivamente. 

A capitã loira havia treinado o dia inteiro enquanto os marujos remavam, ela estava com pressa para chegar nas três ilhas, a velocidade do vento não seria o suficiente para sua pressa por isso ela designou a metade da tripulação para encarar o remo.  

Mais um dia no mar e ela estaria ancorada nas três ilhas, Helena que a guardasse, pois Aileen estava chegando.     


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Notas finais do capítulo

Bem meus queridos amores, eu sei que muitos de você estão em semana de provas! Afinal nem todos tiveram a mesma sorte que eu de entrar de férias na metade de Junho, mas aqueles que não comentam a mais de cinco capítulos eu estou começando a ficar sem paciência, então já sabem, com exceção da mell que já me explicou o seu motivo (Personagens irão morrer)!


Mas gente não se preocupem eu sei os que não estão comentando devido escola, faculdade ou trabalho, vocês fiquem tranquilos eu não me refiro a vocês ;)


Próximo capítulo é dia 30/06 como o prometido. Eu não consegui postar ontem, mas hoje foi uma das primeiras coisas que fiz assim que cheguei no pc ♥


Não tenho perguntas hoje!

Beijinhos de Guloseimas *-*



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