Ladrões de Coroas Interativa escrita por Safira Lúmen


Capítulo 11
O Dia do Amor


Notas iniciais do capítulo

~~LEIAM AS NOTAS ~~

Primeiramente eu venho agradecer a DELILAH, que recomendou a historia ♥ , primeiro a Gisele, depois o Jake e agora você sua maravilhosa, suas palavras foram muito gentis e nossa não tenho palavras ♥ , vou ter que te pagar um café rsrsrs , é a melhor forma de agradecer kkkk, obrigado por me presentear com essa recomendação, isso importa muito para mim! Sério tô te devendo um café por essa recomendação linda!

Agora a historia tem 3 recomendações, 4 favoritos e quase 100 comentários ♥ , falando nisso alguém tem alguma ideia de como comemorar quando nós completarmos 100 comentários? Estou aceitando sugestões viu!
Mudando de assunto, eu adorei ver as teorias de vocês com relação a charada eu acho que teve uma pessoa que acertou, mas não tenho certeza ainda, afinal muitos ainda não reponderam, no entanto como eu disse eu tenho que confirmar, mas acho que um de vocês acertou, só que eu não posso confirmar por agora, mas se foi você que acertou eu garanto que o capítulo bônus será seu ;)

Outra coisa meus amores, eu sei que vocês tem uma vida fora do Nyah, tem que trabalhar, estudar, arrumar casa, cuidar dos caçulas, lidar com os namoradinhos kkk , até contribuir com as coisas de igreja em alguns casos e muitas outras obrigações e eu não quero de forma alguma que essa historia se torne um peso na vida de vocês, por isso decidi que os capítulos voltaram a ficar menor. Meu plano é não ultrapassar 2000 palavras, espero que gostem ♥ _ ♥



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Depois de Zav fracassar no teste, Lady Bree a repreendeu de inúmeras formas diferentes, porém depois de uma semana aprisionada no quarto revisando conteúdo e aprimorando os talentos a mentora decidiu que sair e aproveitar as festividades do dia do amor faria bem para a fada do fogo.

Zav tinha em mente sair o máximo possível da realidade, não queria pensar em livros, seu único desejo era beber e dançar até se tornar uma chama em movimento consumindo-se por inteira, queria calor, intensidade, paixão, sim isso seria bom, principalmente no dia do amor.

As ruas estavam todas decoradas com luminárias vermelhas, as casas de famílias liberais tinham imagens, estatuas de cupidos com flechas, rosas vermelhas, muitas púrpuras e corações.

Nas famílias conservadoras era um pouco diferente, um azul celeste predominava nos enfeites e o dourado era encantador, a decoração parecia o paraíso. Ao invés dos cupidos tradicionais tinham sete anjos diferentes, um defensor com seu cajado, um arcanjo imponente com uma espada imensa, um querubim de face animalesca, um protetor com as vestes longas, um ceifador com uma foice, um curador estendendo as mãos e por ultimo um cupido. No meio deles um ser maior de asas imensas os envolvia, era a representação do senhor dos anjos e as classes de seus primeiros servidores.  A ordem celestial.

Zav relembrou da história da criação das comunidades elementares, estava completamente interligada com a ordem celestial, mas aquela era uma historia que a fazia lembrar dos estudos e como o propósito era se divertir ela logo esqueceu dos anjos e começou a se direcionar até um aglomerado de pessoas em uma das praças onde uma garota de cabelo rosa mostrava possíveis amores.   

—Venham encontrar sua cara metade. — Ela anunciava como se o amor fosse vendido. — Não me responsabilizo pela resposta, mas encontrarei as melhores probabilidades pra você.

As pessoas pagavam pelo serviço depois de realizado, cada um contribuía com a quantia desejada. A princípio a fada pensou em ignorar, mas então foi tomada por uma curiosidade, ela não acreditava em amor dessa forma e sabia que muitos tentavam enganar o povo com mentiras, mas era o dia do amor e ela não se importava em ser inconsequente.

Um garota que estava na frente de si na fila a encarou ansiosa. Ela tinha as orelhas pontudas e o cabelo platinado além de sardas, o completo oposto de Zav. Elas se olharam por alguns segundos antes da Zav se manifestar um pouco receosa.

—Você me é familiar. Tenho a impressão de que te conheço.

Santanna olhou para a fada. Sua vontade a princípio era de revirar os olhos e ignorar. A feérica já havia encenado de mais naquele dia para ainda aturar uma qualquer na rua.  Mas então percebeu a íris laranjada o cabelo castanho levemente vermelho como se fogo queimasse ali. Santanna sabia valorizar gente poderosa, por isso sorriu cordialmente.

— Você me conhece? — Zav perguntou enquanto contava as pessoas a sua frente antes de chegar até a possível cupido.  Mais de dez no total entre elfos, humanos, feéricos e fadas.

— Receio que não de conversar. Mas me lembro de alguém com as mesmas feições que você na aldeia dos curandeiros. —Santanna não fazia ideia, mas seria um dos poucos lugar que essa tal fada poderia ter a visto, afinal, pelas vestes de Zav ela não frequentava o palácio.

— Deve ter sido o dia em que fracassei no teste. — O humor da negra abaixou consideravelmente, porém Saint arregalou os olhos e essa foi uma reação verdadeira. Ela viu a pele esticada, as mãos firmes a beleza jovial. Nenhum ser era enviado para o teste sem no mínimo trinta anos, se Zav havia tentado realiza-lo era porque o grande conselho a considerava poderosíssima.

Santanna sorriu estendendo a mão, ela não deixaria de fazer amizade com alguém como a Zav.

— Eu tenho bastante influencia devido minha família, posso tentar te ajudar com o teste. — Ela fez uma pausa para que a fada absorvesse a sugestão. — Não estou sugerindo que trapaceie só posso te ensinar algumas coisas, minha família tem muitos livros interessantes além de poder te levar até a biblioteca dos curandeiros.

— Faria isso para uma desconhecida?  — Zav havia ficado empolgada, mas não era tola, sabia que grandes favores costumavam ter alto preço.

— Até antes do escurecer já seremos melhores amigas. — Saint sorriu colocando um dos braços no ombro da fada de forma casual e sem pretensões. — Ou tem planos para o dia do amor.

Zav deu de ombros, ela realmente estava empolgada em ter uma amizade com Santanna, a feérica parecia ser muito inteligente além de poder ser uma grande ajuda. Pensando nisso a fila foi passando até que foi a vez de Zav consultar a cupido.

O local incrivelmente fez silencio, ou talvez fosse magia que tivesse abafado os murmúrios da fila atrás de si. Os cabelos rosa da cupido brilharam enquanto ela segurava a mão delicada e habilidosa de zav.

“Não tenha medo, eu sei que essa é a primeira vez que consulta alguém como eu”.

A fada gelou, a voz não havia sido pronunciada pela boca da garota, ela tinha ecoado em sua cabeça como um pensamento. Era diferente, era como escutar e ao mesmo tempo não ouvir nada.

“Existe um feitiço nos protegendo, ninguém da fila sabe como você reagirá, para eles estamos apenas de mãos dadas enquanto eu falo coisa com coisa, mas olhe”.

Zav olhou, ela estava em outro lugar, a cupido tinha desaparecido e tudo que ela via era pinheiros e neve. Ela odiava o frio, porém estava no meio de uma nevasca, isso era contraditório e esquisito. De repente se arrependeu de querer ter consultado a cupido, talvez tivesse sido melhor apenas ter saído com Saint e desistido da ideia de descobrir quem era sua cara metade. 

“Isso é uma jornada, concentre-se no caminho, nós cupidos mostramos todos os tipos de vínculos, para descobrir que tipo é, e como quem, precisa seguir as pistas”

Zav viu uma corda de ouro seguindo pela mata densa de pinheiros, a cada passo seus pés afundavam na neve, mas não congelava, seu poder a esquentava e a protegia. Estava ventando, o fio de ouro ficava mais grosso a medida que ela andava. O que foi minutos na verdade pareceu horas.

No meio de toda a ventania estava um homem, ou melhor, um feérico ferido. Zav se aproximou até notar que o cordão de ouro os ligando. Estava tudo muito confuso até ela ver ele segurando o próprio coração na mão enquanto sangrava, o órgão estava dilacerado e ele tinha uma fisionomia sombria.  

— Quem é ele, o que está acontecendo? — Zav gritou e a cupido logo respondeu.

“Ele precisa de ajuda, a visão é figurativa, o frio a neve pode estar dizendo onde essa pessoa está no momento, e o estado é o que ele precisa de você”.

— Ele está ferido. — A voz saiu como um sussurro. — O coração está machucado.  

“Então você tem que curá-lo”.

Zav tinha infinitas perguntas, mas então ela foi arrebatada para a realidade. Saint a estava esperando muito animada. A cupido apenas estendeu a mão esperando a moeda, foi a própria feérica quem pagou, Zav estava em estado de choque para reagir.

— Venha, vamos beber em uma tarverna próxima daqui. — Saint segurou os braços de Zav e a guiou. — Quero saber tudo que você viu.

— Só se me contar primeiro. — Zav anunciou pensando em quanto essa amizade com Saint poderia render bons resultados. 


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Notas finais do capítulo

No momento eu não tenho perguntas, pra vocês, mas deixarei um gostinho do próximo.


PRÓXIMO CAPITULO


— Com licença senhorita, mas gostaria de lhe tirar um pouco desses ents de bronze. — O feérico sorriu como o sol exibindo-se, ele sabia que era bonito e tinha conhecimento de quanto era um bom estrategista. — Creio que é hora de mais alguém ganha por aqui.

— Você pode tentar. — A voz de Asteryn foi mais rápida do que desejava, e saiu meio descontrolada, efeito das muitas bebidas ingeridas. Mas foi o suficiente para uma leve onda de temor percorrer o corpo de Aedion.



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