A Maldição da Chapeuzinho Vermelho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
O Retorno




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P.O.V. Genevieve.

Está certa, sua vadia ladra de namorado. O amor verdadeiro vence.

Ela, o meu noivo traidor e a cria dela estão morando juntos agora. A desgraçada lhe deu a imortalidade

Bati á porta e ela atendeu, quando ela atendeu avancei sob ela.

—Você se lembra de mim? Eu me lembro de você! Sua vadia ladra de namorado!

Ela segurou no batente da porta e com o impulso deu-me um chute.

—Essa casa é minha e você não é bem vinda!

Ela fechou a porta na minha cara.

—Valerie!

Eu arrombei a porta atirando-a longe. Só que quando tentei entrar eu bati numa barreira invisível e voei longe.

—Você não pode entrar Genevieve. Não é bem vinda.

Ela estava com a criança no colo.

—Fala tchau pra bruxa malvada Amara. Tchau.

Ela fez o bebê acenar pra mim.

—Eu tenho o meu bebê e o meu amado de volta. E você? O que você tem? Nada.

—Sua...

—Não se pode forçar alguém a te amar, simplesmente acontece. Espero que um dia você encontre o amor, o amor de verdade Genevieve.

—Vocês me pagam!

Eu sai de lá soltando fogo pelas ventas. Estava tão cheia de raiva que acabei provocando uma tempestade.

—Maldita Valerie Park!

P.O.V. Desconhecido.

Aquela mulher de casaco preto gritou alto na rua e um raio atingiu a cabeça de um homem que caiu morto. Eu vi os olhos dela, estavam verdes, mas não era um verde normal, era uma coisa... sobrenatural. Ela era a prova de que eu não sou maluco.

—Com licença, senhorita?

—Quem é você? O que você quer?

—Meu nome é Arthur Smith. E eu procurei alguém como você por muito, muito tempo.

—Sério? Essa é a sua cantada?

—Não é cantada. Você é especial, tão... bonita, tão... singular. Porque tanta raiva?

—Você claramente nunca foi deixado no altar. Nunca foi traído.

—Posso nunca ter sido deixado no altar, mas eu já fui traído por aqueles que juraram que me amariam para sempre. Fui traído porque eu era diferente, porque eu acreditava.

—Em que você acreditava?

—Em pessoas como você. Pessoas dotadas de magia. 

—Magia? Que bobagem.

—Acabou de conjurar um raio que matou uma pessoa. Eu vi os seus olhos.

—É mesmo?

—É. E eu quero te ajudar, vamos fazer um acordo. Você me ajuda e eu te ajudo.

—E em que e porque eu te ajudaria?

—Quando contei pros meus pais que eu era um bruxo, me mandaram para um hospital psiquiátrico. Mas, a minha magia me libertou e eu estou aqui agora.

—E os seus pais?

—Eles acreditaram em mim. Me imploraram por perdão, mas eu os queimei vivos.

 


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