Family Confusion escrita por Pranpryaa


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

E aqui está mais um capítulooo. IEWW. Vocês vão querer me bater e depois me beijar nesse capítulo. Eu sei que vão. Mas eu amo vcs boa leituraa! Nos encontramos nas notas finais!!



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— Você vai me contar tudo que está acontecendo agora. - foi isso que Sam sussurrou em meu ouvido enquanto me abraçava.

— Não está acontecendo nada de mais. - sussurrei de volta.

Claro, se você  considerar normal morar com um estranho que você tem que olhar duas vezes para ver se o cara é realmente real e não um deus grego, e que ele não consegue manter suas roupas no armário e sim espalhadas pela casa, e tirando o fato que ele entrou no banheiro para mijar enquanto eu tomava banho, está tudo certo.

Sam me lançou um olhar de descrença assim que eu a soltei para abraçar meu mini gênio, e por último a pequena Clary que estava com seus bracinhos levantados para mim.

— O que você tem ai hein sua danadinha? - perguntei assim que vi o saquinho de balas em sua mão, que com certeza não foi dado por meu pai.

— Nada. - ela respondeu com sua vozinha embolada. 

Senti uma presença atrás de mim e nem precisei me dá o trabalho de virar para saber que era Castiel.

— Fala criançada! - escutei ele falar.

Sam  sorriu abobada para ele mas logo fez uma carranca.

— Não sou criança! Já tenho 11 anos praticamente. -  o aniversário dela  estava perto e ela me mataria se eu esquecesse. 

Castiel olhou para mim assustado e eu dei de ombros já acostumada com a personalidade forte de Sam.

— E você pequenininha! - ele sorriu de forma infantil para Clary, que gargalhou. - Vem com o tio vem. 

— Não! - falei virando Clary para o outro lado. - Ela está muito bem comigo,  além do mais...Ela não gosta de estranhos.

Clary estendeu seus braços para ele.

Castiel me olhou sorrindo vitorioso.

Traidora.

Revirei os olhos e caminhei até a porta. Assim que eu entrei na sala eu vi que aquilo era realmente uma mansão. Observei uma menina de aparentemente 6 anos descendo as escadas e na sua frente um mini Castiel que eu chutaria ter 11 anos. 

Eles pararam na minha frente ao mesmo tempo que meu pai e Lúcia.

— Filha! - meu pai me abraçou sorrindo.

— Oi pai! - falei com um pouco de dificuldade por conta de seu abraço de urso.

— Oh, me desculpe por isso. - ele falou me soltando.

— Lisa querida, se eu deixasse ele já teria te ligado 12 vezes. - Lúcia falou me dando um beijo na bochecha e me abraçando com cuidado, já que segurava uma linda menina no colo.

— Ann...Então, obrigada por isso? - falei meio incerta dando um sorriso sem mostrar os dentes. 

— De nada. - ela sorriu. - Ah! E a propósito, esses são meus filhos. Anne, Petter e essa pequenina Ammy.

— Olá! - falou sorrindo a garota que foi apresentada como Anne.

— Oi Anne! - sorri gentil.

— Boa noite linda! - olhei surpresa para o mini Castiel e vi um sorriso de canto. Ele era igual a Castiel literalmente.

— Menos maninho. - escutei Castiel falar ao meu lado.

— Castiel! - Anne correu até ele sorridente, abraçando suas pernas já que ele ainda segurava Clary no colo.

— Oi princesa! - ele falou de modo angelical se abaixando e colocando Clary ao lado de Anne.

— Você prometeu que vinha aqui ontem. - Anne falou parecendo estar magoada.

— Eu sei minha linda, mas eu fiquei até tarde terminando os trabalhos da faculdade para eu ter as férias livre, e ficar meu tempo todo com você. Mas amanhã vamos assistir todos os episódios que você quiser!

— De todas as temporadas? - ela perguntou com os olhos brilhando.

— De todas. - ele afirmou beijando o topo de sua cabeça e se levantando.

Ele era bipolar né? Que cena foi essa?

Não tive muito tempo para pensar se eu era a única pessoa que ele odiava porque meu pai resolveu dar uma de super protetor.

— Castiel! Como foi passar essas últimas horas com minha filha? - parei de tentar entender a mímica labial que Sam fazia, que se resumia em: garoto, peste, idiota, Petter.

Olhei assustada para Castiel, mas tentei relaxar já que ele não podia falar nada de grave já que ele respeitava muito meu pai, e sinceramente meu pai dava medo ás vezes. Então não tinha com o que se preocupar, certo? 

Errado.

— Está sendo extremamente diferente! Lisa parece ter um tique por limpeza sabe? - eu tenho certeza que se olhar matasse Castiel já estaria a sete palmos em baixo da terra. - Ela sempre quer deixar tudo limpo e organizado. Acredita que ela demorou 1 hora no banho? E eu estava apertado, então tive que entr...- quase me engasguei com minha saliva quando entendi o que ele ia dizer. Me recompus e dei um beliscão na barriga do idiota que tava ao meu lado.

— Ele teve que entrar na lavanderia, porque apesar de estar apertado eu tinha obrigado ele a lavar umas roupas que estavam jogadas na sala. - falei entredentes a primeira coisa que passou pela minha cabeça.

Eu já podia decapitar esse idiota?

— Ah sim! Lisa é mesmo muito organizada. - disse meu pai parecendo não notar os olhares de raiva que eu e Castiel trocávamos.

— Bom crianças, vamos todos para a mesa de jantar. A comida já está pronta! - Lúcia informou. Andei devagar atrás de todos.

Castiel parou ao meu lado.

— Ficou louco? Queria que todos soubessem que você quase me viu pelada? - falei tentando controlar minha raiva. 

— Eu que pergunto. Ficou louca? Quase tirou minha pele com aquele beliscão. - ele me olhou com uma cara de dor.

Revirei os olho diante do seu drama.

— É pra você aprender a ser menos idiota.

Vi Sam nos olhar curiosa e me calei voltando a andar.

A mesa já estava toda ocupada só restando a cadeira entre Sam e Peter. Me sentei sentindo Castiel, que estava sentado na minha frente, me encarar.

— Perdeu alguma coisa aqui? - sussurrei para ele que sorriu de forma cínica.

Respirei fundo e olhei para Sam.

— O que aconteceu com sua blusa? - perguntei assim que vi uma mancha marrom na lateral.

Ela fez uma careta olhando de forma triste para a blusa e me encarando depois.

— A peste derramou milkshake em mim. Eu ia trocar quando você chegou, mas não deu tempo então fui te ver primeiro.

— A peste? - franzi o cenho.

— É! O Petter, você não entendeu o que eu tava te falando na sala? - ela me olhou impaciente.

— Nunca fui boa com mímica. - respondi observando uma mulher de aparentemente 50 anos  trazer a comida.

— Lisa, essa é Leni! Nossa cozinheira.

— Boa noite senhorita Elisabeth. - saldou de forma gentil.

— Oh não, só Lisa por favor. - falei sorrindo. Ela acenou.

Depois de servir o jantar, Leni se retirou e todos começaram a comer.

Separei todos os legumes que acompanhavam meu peixe assado, e coloquei o primeiro pedaço na boca sentindo falta de sal.

— Espero que gostem! Eu mesma que preparei esse assado. - Lúcia falou entusiasmada.

Castiel fez uma careta e olhou  para a mãe.

— Está sem sal mãe! - parei de mastigar meu peixe com gosto de nada, e olhei para todos que pareciam ter parado de respirar igual a mim. 

— Oh! Tem certeza querido? Eu até coloquei um...

— Absoluta! - Castiel exclamou. - Lisa, me passa o sal.

Eu ainda estava como uma estátua, mas quando todos me olharam eu senti a tensão que estava no ar. Engoli o peixe que ainda estava na minha boca  e peguei o sal passando para Castiel. 

— Não vai querer um pouco de sal também Lisa? - Ele me perguntou com um sorriso de lado e uma sobrancelha arqueda desafiadoramente.

Eu podia sentir o olhar de todos sobre nós. Era como se eu estivesse em um campo minado que a qualquer passo em falso eu seria eliminada.

Olhei  para o prato de Castiel, vendo que ele também separou os legumes do assado.

— Bom, eu...- me mexi desconfortavelmente na cadeira.

— Querida você também acha que está sem sal? - Lúcia me perguntou com uma cara desesperada.

— E-eu...- gaguejei.

— Ela acha sim! - olhei com os olhos arregalados para Castiel que sorria sarcasticamente para mim. - E os legumes também estão.

— Não estão não! Eu gostei. - argumentei encarando ele com raiva.

— Oh querida ainda bem que gostou dos legumes! - falou Lúcia parecendo aliviada. 

— Mentira. Ela nem comeu os legumes!

Maldito.

Olhei para o brócolis esquecido do lado esquerdo do meu prato. Inferno! Eu odiava brócolis. 

Castiel estava me testando.

Me encurralando.

Peguei o brócolis com o garfo, e coloquei na boca mastigando lentamente. Camuflei com um sorriso a minha vontade de vomitar.

— Etá maravilhoso Lúcia. Não se preocupe, o paladar de Castiel deve estar azedo hoje. 

Senti todos relaxarem em suas cadeiras. Menos Castiel.

— Fico feliz Lisa! - Lúcia falou animada puxando uma conversa sobre sua empresa.

Dei um sorriso vitorioso para Castiel vendo ele levar sua taça até sua boca, sem deixar de me encarar.

— O que foi isso? - Sam falou baixinho ao meu lado.

— Não sei. - respondi.

— Termine logo de comer e vamos para o meu  quarto. Preciso me atualizar urgentemente. - só assenti com a cabeça pois sabia que aquilo vindo de Sam não era um convite, e sim uma ordem.

Coloquei minha taça sobre a mesa assim que dei meu último gole.

— Pai, eu e Lisa vamos nos retirar. Já que nós termina...- escutei o barulho de um líquido sendo derramado e logo depois de vidro se quebrando.

— Opa! Me desculpe. Escorregou. - Castiel falou com uma falsa voz de arrependimento que só eu percebi.

— Não faz mal querido, depois Leni cuida disso.

Ele sorriu assentindo para a mãe e depois olhou para mim que acompanhava a trilha vermelha que o vinho fazia sobre a mesa e dava continuidade no chão, perto dos cacos. Minha mão começou a coçar para limpar aquilo e eu a fechei em punho. Como eu disse. Ele estava me testando. 

Sam me olhou rapidamente agarrando meu pulso e me puxando da cadeira, já que ela sabia o que iria acontecer se eu ficasse mais 3 segundos perto de toda aquela sujeira.

— Bom, como eu estava dizendo...Eu e Lisa vamos subir. Eu preciso da ajuda dela para decorar algumas coisa que estão faltando no meu quarto.

Fiquei em pé olhando uma última vez para o ser debochado que estava na minha frente, e que ainda piscou para mim antes de Sam me puxar a caminho da escada.

[...]

— Ele é um idiota! - falei pela milésima vez a mesma frase dês de que eu entrei no quarto de Sam. 

— Um idiota gostoso. - parei de andar pelo quarto e encarei minha irmã que estava deitada na cama lendo despreocupadamente sua nova revista sobre a vida badalada dos famosos.

— Eu não acredito nisso Samanta Seatle! 

— Estou falando a verdade. Você sabe disso.

Me joguei ao seu lado na cama vendo junto com ela a revista.

— Mais um escândalo na família Kardashian? - perguntei suspirando e fechando os olhos cansada.

— Sim! Você acredita que Kylie...Ei! nem tente mudar de assunto. Pode começar a contar tudo.

Abri os meus olhos vendo ela se sentar em posição de índio.

— Papai e Lúcia compraram um apartamento e colocaram eu e Castiel para morar lá. - falei resumindo tudo.

Sam franziu o cenho e suspirou.

— Você  nunca é boa para dar as noticias né Lisa? - ela revirou os olhos. - Conta direito! Por que eles compraram um apartamento para vocês?

— Papai se sentiu culpado por não permitir meu intercâmbio, e resolveu dá a minha liberdade e privacidade me colocando para morar com Castiel, que também queria a mesma coisa. Então ele só juntou o errado com o desagradável e estamos aqui. 

— O ditado não seria o útil com o agradável? Mas enfim...Eu também quero liberdade!

— Sam, eu já tenho quase 18 anos. Você ainda só tem 10. - informei me sentando. 

Ela suspirou concordando.

Batidas ritmadas foram dadas na porta e Sam me olhou antes de se levantar para abrí-la. Assim que ela abriu um sorriso surgiu em seu rosto e eu já sabia quem era.

Fiz uma careta quando vi Castiel estrar no quarto.

— O que você quer? - perguntei com uma cara zangada. 

— Se levanta daí. Já vamos embora.

— Não vou voltar com você e sua moto assassina. - falei a verdade.

Ele me olhou com raiva e deu um passo na minha direção.

— Elisabeth Seatle, eu estou cansado e quero ir para o meu apartamento. Então você se levanta e sai desse quarto para podermos ir. - ele falou ameaçadoramente. Recuei.

Eu ainda estava em choque pela forma que ele falou, quando eu o vi virar as costas e bater a porta com mais força que o recomendável. 

— Mas, mas que garoto imbecil...e gostoso. Mas ainda sim imbecil! - Sam esbravejou.

— Se ele acha que sou uma cachorrinha que irá obedecê-lo em tudo, ele está muito enganado. - falei indo procurar meu pai. 

Sam desceu as escadas atrás de mim. Vi Castiel apoiado impacientemente na porta e quando me viu fez um gesto com a cabeça e saiu. Eu não iria segui-lo.

Fui para a cozinha onde estava meu pai, Lúcia e Leni.

— Pai... o senhor poderia me levar  até o apartamento? - perguntei para ele sentindo Lúcia também me olhar.

— Mas você não veio com o Castiel? - ele perguntou confuso olhando para Lúcia que deu deu de ombros e continuou a ajudar Leni com o pratos. 

— Sim, mas...Acontece que...- não pude completar minha fala pois alguém segurou meu braço me interrompendo.

— Acontece Dom, que ela pensou que eu já tinha ido, mas eu ainda estou aqui Lisa. Vamos? - merda.

Só consegui sorri assustada para todos já que Castiel me puxou de uma forma não muito delicada, devo informar.

— Me solta! - falei com raiva tentando para-lo.

Ele não falou nada e nem me largou. Passamos pela sala onde se encontravam as crianças discutindo pelo controle da TV, e eu só escutei Sam gritando um me liga quando chegar.

Ele fechou a porta atrás de mim com força.

— Me solta agora! - gritei.

Ele finalmente me olhou.

— Eu mandei você descer para irmos, e não para você pedir carona para o seu pai.

— Eu não vou de moto com você.

— Ah, mas você vai sim! - dizendo isso ele me jogou sobre seus ombros, e começou a descer o lance de escadas que nos levaria até a sua moto.

Dei um grito e comecei a bater em suas costas.

— Me coloca no chão seu idiota! - gritei sentindo ele me pegar pela cintura e me colocar em cima da moto.

Eu estava furiosa e já estava me preparando para pular, quando ele foi mais rápido e sentou na minha frente acelerando logo depois. Só deu tempo de segurar em sua jaqueta. Não sentia mais frio, a raiva que eu estava sentindo me deixou fervendo e eu só queria socar Castiel. Imaginei mil maneiras de como matá-lo quando senti ele parar a moto e eu desci. Andei rápido até o elevador e apertei repetidamente o botão para ele não conseguir entrar a tempo, mas ele colocou o pé impedindo as portas de se fecharem. 

Eu estava contando mentalmente até 20 para diminuir a minha raiva. Esse elevador está demorando mais que o normal para chegar. 

— Se você tivesse me obedecido nada disso teria acontecido.

Olhei incrédula para Castiel, que estava apoiado na parede de metal com os braços cruzados.

Dei uma risada de escárnio.

— O que? Você está falando que eu tenho que fazer o que você mandar? - ele me olhou também se exaltando.

— Quer saber? Eu to sim! Eu não sou babá pra ficar cuidando de você! 

— Eu não preciso que você cuide de mim! 

— Ótimo, então saia do apartamento!

— Não! Esse apartamento também é meu. E você acha que eu queria dividir ele com você? 

— E você acha que eu queria? Faça-me o favor, eu não quero morar com uma louca que não aguenta ver um pó de poeira que já quer limpar. - desgraçado.

Meus olhos se encheram de água, mas eu não deixei uma cair. As portas do elevador se abriram e eu saí de lá na velocidade da luz, abri a porta com rapidez e corri para o meu quarto. 

Eu sabia que tinha que ligar para Sam, mas no momento eu só queria dormir e acordar no Canadá.

[...]

Me virei na cama ouvindo barulhos de panelas e pratos. Olhei no relógio da escrivaninha, já que não achei meu celular, e ele marcava 09:00. Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal e voltei para o quarto trocando o vestido por uma blusa colada branca de um tecido leve, e um short cinza de algodão, já que hoje estava fazendo um calor infernal. 

Saí do quarto caminhando para a cozinha ao mesmo tempo que prendia meu cabelo em um coque. 

Castiel estava de costa para mim colocando uma jarra de suco de laranja na mesa. Ele estava sem camisa, descalço, sua calça pendendo em seu quadril e seu cabelo estava uma bagunça adorável, como de costume. Eu ainda estava fulminando de raiva daquele cara, e não seria sua beleza matinal e muito menos o seu banquete de café da manhã que me faria mudar de ideia. Talvez o banquete...Não Lisa! Foco.

Preferi ignorá-lo e fazer a única coisa que eu sabia. Sanduíche. Eu me lembrava muito bem da parte que ele falou sobre cuidar de mim, então eu é que não ia comer a comida que ele fez. 

Entrei na cozinha, e com o canto do olho vi Castiel se virar rapidamente percebendo minha presença. Ele parecia não ter dormido muito bem, já que seus olhos estavam com olheira em baixo. Não me importei e levantei meu queixo fingindo não o ver e caminhei em direção a geladeira. Peguei tudo que eu iria precisar lá dentro; e uma lata de coca-cola, claro

Eu sentia o olhar de Castiel me perfurar a cada movimento meu.

Caminhei até o balcão da cozinha me sentando em um banco que ficava de costa para a sua presença. Comecei a cortar o pão, tirando a massa do mesmo. Sim, eu tiro a massa do pão. Senti uma respiração atrás de mim e vi o braço de Castiel se esticar por cima do meu ombro e pegar a massa do pão que eu havia tirado. Ele deu a volta no balcão se sentando em um banco de frente para mim ainda comendo a massa. Eu fingi não o ver e continuei a preparar meu sanduíche.

Abri a lata do meu refrigerante e dei um gole, para logo depois morder meu primeiro pedaço do café da manhã. Castiel pegou o sanduíche da minha mão e deu uma mordida no mesmo.

Continuei ignorando-o.

Peguei meu sanduíche de volta dando mais uma mordida, e ele pegou meu refrigerante bebendo a coca-cola simplesmente toda e me devolvendo a lata vazia. 

Cretino.

Peguei a lata com raiva finalmente encarando ele.

— O que você quer? - perguntei desistindo de ignorá-lo.

— Me desculpe. - falou tão baixo que eu tive que perguntar de novo.

— O que? - franzi o cenho.

— Me desculpe por ontem, ok? Eu não queria ter falado aquilo tudo com você. Eu só descontei em você, então me desculpe. - ele falou parecendo está arrependido.

Olhei para ele por 1 minuto em silêncio.

Ele considerou a minha aquietação como um okay, e falou sorridente.

— Eu fiz panquecas!

— E daí? - falei fingindo desinteresse.

— Você ama panquecas. - me olhou arqueando  uma sobrancelha.

— Como você sabe? - perguntei rendida já me sentando na mesa, e me servindo de três panquecas com Nutella.

Ele sorriu.

— Sam te ligou hoje de manhã enquanto você dormia, e como o seu celular estava no sofá eu atendi. Ela quase me deixou surdo quando começou a gritar o que eu tinha feito com você. Eu só falei que a gente tinha tido uma discussão ontem e que você ainda estava dormindo. Então eu perguntei o que eu poderia fazer para me desculpar. Ela falou panquecas e desligou. 

— Hum...- falei com minha boca cheia.

Ele se jogou na cadeira a minha frente. 

— Termine logo, temos uma maratona de Hora de Aventura para assistir. 

 


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Notas finais do capítulo

Quem mais quer bater em Castiel e depois beija-lo? Pois é. A música do Gnash I hate u I love u nunca me representou tanto rsrs. Então, o próximo capítulo saí em breve. Favoritem a fanfic, deixem comentários; eu respondo todoss. E é isso gente. Amo vcs. Falem comigooo. Seguidores fantasma por favor! Falem o que acharam, se gostaram...enfim. Bjinhos



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