Respire e Sinta escrita por Lis Bela


Capítulo 1
COMO TUDO COMEÇOU




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718926/chapter/1

“Boostore and Coffee Shop ­ Coffee with Mil”

O estabelecimento meio moderno e meio antigo pertencia á uma senhora que nascera na Itália, e se chama Gemma Lourenzo. Mudou-se para os Estados Unidos na explosão da 2ª Guerra Mundial e lá conheceu o marido Jerry Thomson com quem casou e teve três meninas. Elizabeth é gastrônoma, Victoria é arquiteta e Katherine professora de Literatura Inglesa e que atualmente é a nova proprietária. A livraria e cafeteria localiza-se em Manhattan precisamente quase na esquina da Universidade de Columbia. Isabella Marie Swan ou como gostava de ser chamada Bella tem 21 anos e esta em seu último ano do curso de jornalismo em Columbia. Tinha cabelos longos cor de mogno e olhos grandes curiosos na cor chocolate como insistia em dizer para o seu melhor amigo. Bella era uma das poucas funcionárias do estabelecimento, porém a mais antiga. Desde que se mudara para Nova York fugida da pequena cidade de Juneau para estudar em Columbia aos 18 anos precisamente. E durante esses quatro anos Bella serviu sempre animada e bem humorada todos os clientes e se orgulhava em dizer que ali era seu lugar preferido. Mas pela primeira vez durante esses quatro anos Bella exibia uma expressão distante, não estava tão falante como antes e estava escorada no balcão apoiada nos cotovelos, os olhos vagando pelo local sem realmente ver. O sininho que ficava logo acima da porta tilintou indicando que havia entrado mais um cliente. Possivelmente mais um cliente da casa como costumava chamar aqueles que apareciam por lá todos os dias. Como por exemplo, a senhora Claire Belford uma senhora de anos com cabelos pretos feito piche. Ou Anne, uma garotinha de 14 anos que gostava de ler romance na ultima mesa com um copo de chocolate quente. Ou até mesmo Edward também conhecido como o seu melhor amigo. Alguém parou na sua frente tapando a sua visão. Pela camisa do David Bowie pode reconhecer o dito cujo. Edward Cullen. Se Bella pudesse descrever seu melhor amigo em duas palavras seria: malditamente perfeito. Edward nasceu em Londres e tinha se mudado para Orlando aos 16 anos por conta de uma proposta de emprego para o seu pai. Por conta disso tinha orgulho em dizer que todo dia ia á Disneylândia e aos Parques de Orlando quando mais novo. Tinha a mesma idade que Bella, 21 anos, sendo mais velho do que ela apenas três meses e como ela estudava Jornalismo em Columbia. Duas coisas em Edward apenas ela, o seu tio e os seus pais sabiam. Ele é disléxico e tem o Q.I acima da média. Em compensação toda a Universidade sabia que ele era o rapaz britânico, de sotaque gostoso, ruivo de olhos extremamente verdes, dono de um Volvo prata, que gostava de usar moletons, camisas xadrez, boné e óculos rayban preto, é judeu e o herdeiro do homem mais rico da Flórida; Carlisle Cullen.

Edward se abaixou e encarou a amiga.

 –Bells? Você esta bem? Bella ergueu o corpo a expressão de descaso.

 –Edward o que você faria se tivesse que voltar para a sua maldita cidade só porque sua avó esta completando 90 anos? Edward coçou a cabeça.

 –Bem, eu gosto da minha cidade. E minhas duas avós estão mortas. Eu não sei responder essa pergunta Bella. Faça outra. O ruivo tentou descontrair, sem muito sucesso. Bella apenas pegou impulso e se jogou sobre o balcão sentando nele e voltando a encarar seu amigo.

—Eu tenho que voltar para Juneau. Quer dizer, apenas o fim de semana para o aniversário de anos da minha avó. Só que eu não quero voltar porque a minha família é muito, deixe­me ver como eu posso dizer isso sem parecer que eu sou uma garotinha mimada e ingrata. Bella, pois se a pensar e Edward deu um sorriso.

—Fofoqueira e intrometida que não possuem uma vida e querem se apropriar da sua com piadinhas que ninguém ri?

—Como você sabia disso?

—Bella essa foi uma das primeiras coisas que você me disse assim que pisou na aula da Frida Laurent. A morena deu um sorriso encabulado para o amigo e pulou do balcão.

—O problema não é só esse... E Edward pode perceber que a amiga estava nervosa.

—E qual é o outro?

—O outro é que eu disse que estava namorando e que pretendia passar esse final de semana com o meu namorado que estava reclamando que eu não dava atenção á ele. Bella continuava de costas enquanto passava os dedos pelas lombadas dos livros na estante a sua frente.

—Você não tem um namorado Bella. Bem não que eu saiba é claro. Ou você está namorando e não me disse nada? Bella se virou com um suspiro. A voz de Edward estava um pouco mais baixa, como se tivesse ficado triste. Os olhos verdes pareciam mais claros.

—Eu não tenho um namorado Edward. Esse é o x da questão. Minha mãe deu uma gargalhada e disse que seria ótimo se eu levasse esse “namorado” para passar o final de semana em Juneau. Assim eu não perdia o aniversario da vovó e eles conheceriam o meu “namorado”. A morena fazia aspas no ar fazendo Edward dar um sorrisinho.

—EDWARD! Eu preciso de ajuda. Bella gritou, mas assim que percebeu os olhares sobre si diminuiu a voz e puxou o amigo pela gola da camisa.

—Bells é só você arranjar um “namorado” de mentira, claro. Edward imitou as aspas da amiga.

—Eu não vou simplesmente pagar alguém para ser meu namorado. Já pensou se alguém pede para ele me dá um beijo e esse cara se aproveita desse corpinho gostoso? Claro que não. Edward voltou a gargalhar.

—É só encontrar alguém conhecido criança. Sei lá. O que você acha do Evans? Edward se referiu ao nerd da turma. Evans Namashi era descendente de japoneses e gostava de usar a blusa por dentro da calça.

—Não seu idiota. Eu preciso de alguém inteligente mesmo assim, só que mais bonito, charmoso sabe. Eu não quero ficar por....

Bella interrompeu seu raciocínio e encarou o amigo. Edward arregalou os olhos e começou a dar passos para trás.

—Não. Esqueça. Eu não vou fazer isso.

—Mas Edward. Você é inteligente acima da média. E também é bonito. E charmoso. E meu melhor amigo. Por favor. Bella começou a dar passos pra frente enquanto Edward dava para trás, mas assim que Edward encostou suas costas na porta de vidro do estabelecimento percebeu que estava cercado e que aqueles olhos grandes e cor de chocolate iriam lhe convencer desta loucura.

—Por favor. Bella fez um beicinho, juntou as mãos em uma prece e arregalou os olhos.

“Merda” O ruivo pensou. “Isso vai dar merda”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Respire e Sinta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.