A Study in Words escrita por Raura


Capítulo 16
Won't go home without you


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo e capa nova o/
Perdoem-me pelo abandono dessa fic (e das outras também!), eu não me esqueci delas, aconteceu que me envolvi em três projetos de cosplays ao mesmo tempo (inclusive, não recomendo)
Escrevi essa one faz tempo para #sherlollyweek
A escolha foi primeira briga e está ambientada em TAB
Agradeço de coração cada comentário, sério, muito muito muito obrigada ♥ lerei e responderei devidamente todos ♥
Espero que apreciem e já sabem, caso tenham sugestões, fiquem a vontade para me dizer (mesmo que já tenham sugerido, anoto todas ♥)
Chega de falácia minha e façam boa leitura!



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Caminhou com calma pelas ruas de Londres, não tinha pressa. Na verdade, quanto mais tempo demorasse melhor. Entrou em seu café favorito e fez seu pedido, sentou-se em uma mesa e aguardou. Recebeu alguns olhares por não estar acompanhada, ignorou-os. Já estava acostumada àquele tipo de situação. As pessoas e seus ideais obsoletos...

— Hooper.

Fechou os olhos inspirando lentamente pela reação de seu corpo aquela voz, fazia tempo que não era chamada por um sobrenome.

— Holmes.

Molly abriu o olhos e o observou sentar-se diante de si. O garçom trouxe seu pedido e perguntou se Sherlock queria algo, o detetive dispensou-o com um aceno, encarou a mulher à sua frente e notou que ela estava empenhada em fingir que ele não estava ali.

Sherlock podia ir atrás de Molly até no banheiro feminino e isso não a faria dirigir palavra alguma a ele.

— Até quando serei ignorado por minha esposa?

Molly não respondeu, continuou apreciando seu doce.

— Se isso é porque esqueci nosso aniversário de casamento…

— Não seja absurdo Sherlock! - largou o talher no prato com um barulho — Quando me casei com você sabia que romantismo não era seu forte.

— Então, posso saber porque você insiste em continuar na casa dos Watsons?

— Ah, Sherlock! Como se você não soubesse! Você teve uma recaída!

— Não foi uma recaída, eu apenas estava testando evidências - justificou-se.

Fazia quase um ano que estavam casados e até uns dias atrás nunca tinham discutido. Molly era absurdamente compreensiva com todas as manias e estranhezas de Sherlock, a única coisa que não tolerava era algo idiota como seu uso de drogas para ‘anuviar a mente’.

Molly tinha acabado de chegar em casa após visitar a sua amiga Mary quando tudo aconteceu. Estava ávida para contar a novidade ao marido, sabia exatamente onde encontrá-lo, por isso foi direto ao cômodo favorito dele na casa: o espaço reservado para suas experiências excêntricas.

Abriu a porta e estranhou não ouvir som sequer. Como costume, haviam coisas espalhadas por todo lugar, entrou no quarto e Sherlock estava deitado no sofá próximo a janela. Aproximou-se em silêncio, ela bem sabia dos péssimos hábitos de sono dele, então o deixaria cochilar.

Iria cobrí-lo com seu xale quando notou uma seringa em cima da mesinha, pegou-a e estudou por alguns segundos. Foi até o microscópio e não precisou olhar mais de dez segundos para entender tudo, sairia do cômodo sem dizer nada se Sherlock não tivesse despertado.

“Mol-ly” a voz que tanto adorava chamou.

Não respondeu, continuou em direção a porta. Sherlock levantou-se o mais rápido que pôde para tentar alcançá-la, pensou que ela demoraria mais na casa dos Watsons. Molly bateu a porta com força, deixando claro que não pretendia conversa, mas ele a seguiu pelo corredor, quando estava próximo o suficiente segurou-a pelo pulso impedindo de continuar a se afastar.

“Molly, por favor”

“Me solte” a voz dela estava afiada.

“Deixe-me explicar”

Molly virou-se e voltou a andar, Sherlock seguiu seus passos até ela parar bruscamente e virar-se o encarando com o olhar irado e desapontado. Se ela tivesse estapeado-lhe a face teria doído menos do que vê-la o olhar daquela maneira.

Naquela noite, sua esposa arrumou algumas coisas e foi ficar na casa dos amigos. Desde então ela não lhe dirigia mais palavra alguma.

Sherlock jamais imaginou que magoaria Molly a esse ponto. Foi repreendido e culpado por Mary pelo tanto que ela tinha chorado. O olhar de decepção dela o assombrava. Ele nunca devia ter deixado ela ir sem antes se explicar.

Toda noite ia até a casa dos amigos para jantar com eles e tentar uma nova chance de merecer a confiança dela. Decidiu que faria de tudo para se redimir, não desistiria até ter a esposa em casa novamente.

A ausência dos sons de Molly pela casa, da sua companhia, de vê-la exercer a patologia com destreza. O peso em seu peito só crescia, estava intolerável e decididamente não iria para casa sem ela.

— Molly Elizabeth Hooper-Holmes, eu assumo meu deslize e você tem razão por estar me ignorando, mas peço encarecidamente que pare de me privar da sua presença e volte pra nossa casa - segurou na mão esquerda dela girando a aliança no dedo anelar — Me perdoe.

Sherlock estava muito arrependido pelo erro, e principalmente aterrorizado em imaginar que perderia a afeição dela por uma atitude estúpida. Molly fechou os olhos e apreciou o toque, estava com saudades de casa e sentia falta do marido. Um sorriso se formou em seus lábios ao ouvi-la suspirar vencida. Sua esposa voltaria para casa.


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Notas finais do capítulo

Que a Força esteja comigo e eu consiga atualizar as outras fics logo xD
E para não perder o costume: quero opiniões sobre o capítulo!
beijo delícia :3



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