Like a Rolling Stone escrita por MrsSong


Capítulo 29
Interlude pt 1


Notas iniciais do capítulo

Interlúdio é usado para separar partes musicais.



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AS SUJEIRAS EMBAIXO DO TAPETE DOS CAMPANA

Bárbara Ellen abre o jogo sobre a relação dos filhos adotivos Fábio e Amora.

 

Parece que a família Campana gosta de ruir com nossos conceitos de família comercial de margarina (alguém aí lembra do comercial de margarina deles? Dica, tem no Youtube). O motivo dessa vez é a conturbada relação entre Amora Campana e seu irmão adotivo Fábio, filho do cineasta Plínio Campana e a atriz Irene Fiori.

Por anos o comentário de que eles se evitavam porque não se entendiam bem circulou pelas rodas de fofoca e, como Amora nunca comentou nada e Fábio nunca estava disponível para entrevistas (agora sabemos que ele sumia para namorar modelos internacionais), nada foi confirmado de fato. Até ontem.

Porque ontem, senhoras e senhores, a própria mãe de criação destes dois adultos expôs o caso no reality show Os Campana enquanto discutia de maneira extremamente agressiva com Maria Luiza, meia-irmã de Fábio, como mostramos no vídeo.

Ora, ora, está em casa? Pensei que precisasse falar com seu querido irmãozinho.” ironizou a atriz.

“Acabei de voltar. A Amora está em casa?”

“Não controlo a agenda da sua irmã, você fazia isso… Não, era o garotão [Fábio], triste como ele seguia ela por aí como um cachorro sem dono e ela só o tratando como irmão. Pobre Fabinho.”

“Você sabe muito bem que não é bem assim que as coisas aconteceram entre eles.”

“Ah, mas o final eu sei bem. Ele urrando do lado de fora desta casa exigindo, completamente alterado com alguma coisa, que minha filhinha voltasse para ele e Amora pálida do lado de dentro, com medo da violência do Fabinho.

“Não falo nada para alguém como você, ruim, mesquinha...”

“Lembre-se de que fui eu quem te pariu, Maria Luiza.”

E ainda assim, age como se eu fosse um enorme problema na sua vida!”

“Se aquele bastardo não tivesse nascido, eu teria muito mais a agradecer!”

“Olha como fala do meu irmão!”

“Que está te ignorando porque você odeia a única mulher que suportou conviver com ele por dinheiro! Ele passou anos tentando convencer Amora a ficar com ele pela perspectiva de ser uma mulher riquíssima, Fabinho sim sabe usar o dinheiro do Plínio.”

“Não vou ficar te ouvindo falar tanta besteira!”

Bom, tirando a briga sobre herança e a lavação de roupa suja, note que Amora e Fábio namoraram e devem ter terminado por conta do comportamento autodestrutivo do herdeiro Campana! Isso explica muitas coisas! Como a animosidade entre Giane e Amora que é ciúmes, o fato de Bárbara Ellen ter expulsado o filho de criação de casa, o constrangimento em falar um do outro em eventos importantes, a ausência eterna de Amora nas pré-estreias de Plínio Campana! Tudo isso é resultado de Amora ter namorado o irmão de criação!

A assessoria de imprensa de Amora afirmou que não comenta suposições sobre sua vida pessoal e Fábio retornou contato.

 

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Eu queria morrer. Eu via Bárbara Ellen me expulsando de casa, eu via minha vida sempre desejando ter o que não podia possuir, sempre querendo amores que não eram meus… Nunca foi o bastante, nunca seria o bastante. Eu não era o bastante.

Eu conseguia ver as pessoas me pintando como um rapaz emocionalmente instável, viciado em drogas cuja a única vantagem nesta vida foi ter nascido com sobrenomes poderosos que garantiram a melhor das educações que o dinheiro pode pagar.

Aí com Giane eu fiquei vulnerável, eu não gosto de ser vulnerável, mas penso nela como parte de mim e preciso dela como quem precisa de ar. Ela é minha melhor amiga e única confidente no momento.

Mas Giane não precisa de mim destruindo o pouco que construiu com seu esforço, ela merece estar cercada de camélias e rosas e todas as flores que empalidecem em comparação com Giane… O mundo perde a cor quando eliminamos Giane das variáveis.

Esta é a prova do meu envolvimento e o quanto que eu preciso dela para que minha vida faça sentido. Odiava Amora, odiava Bárbara Ellen e desejava que elas pudessem pagar, mas não há justiça nesse mundo, nunca houve, nunca vai existir.

Admito que reagi como sempre reajo nessas situações, entrei no primeiro pé sujo que encontrei e comprei o máximo de garrafas que o tiozão do boteco permitiu. Eu queria me destruir e queria esquecer, porque aquilo me fez me sentir como se eu tivesse 13 anos e a Bárbara Ellen debochando da minha aparência, vida, atitudes...

Foi como voltar à escola e todos os alunos te odeiam. Eu precisava de um tempo para mim e eu encontrei no meio fio do boteco.

— Meu filho? - ouvi uma voz delicada me chamar.

— Mãe? - tudo ficou escuro.

 

 


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