The Crete Princess escrita por Essy


Capítulo 9
Alguém conhecido?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas que devem querer me matar agora! EU VOLTEI!
Bom, para início de conversa, eu postei no meu perfil uma explicação do porque de tanta demora - está lá a muito tempo, mas quem não viu pode "bizoiar" agora.
Minha mãe - finalmente, eee! - me deixou voltar a usar o computador, porém vou levar um tempinho para organizar todas as minhas fics, mas já estou postando os novos capítulos, pois vocês merecem. Apenas peço que me desculpem se ficar meio confuso.
Nem sei se alguém ainda acompanha a fic, mas me desculpem mesmo, como vocês verão no meu perfil não foi minha culpa ter parado de postar, então por favor continuem lendo a fanfic!!!
Como fiquei bastante tempo fora não vou poder postar todos os dias.
Aqui está a ordem de que vou postar a partir de hoje, não sei se vocês leem outras fics minhas, mas é só para saber quando vou postar esta história:
SEGUNDAS - The Crete Princess
TERÇAS - Breaking The Rules
QUARTAS - Love in Las Vegas; The Crete Princess
QUINTAS - Impossível
SEXTAS - Breaking The Rules; Impossível

- Não posto nos fins de semana -



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Capítulo 9 – Alguém Conhecido?

Então estava decidido. Eu iria ajudar os deuses. Eu e Zeus já havíamos combinado – soa estranho, não é?, eu e Zeus trabalhando juntos. Acho que vou ter pesadelos com isso - a estratégia. Eu iria com alguns campistas para Creta dentro de duas semanas. Enquanto isso, eu deveria treiná-los. Depois, Quíron levaria mais alguns e lutaríamos. Eu fiquei indignada com o fato de os deuses não nos ajudarem na batalha. Eles iriam apenas observar e ajudar lá do Olimpo. Sem envolvimento físico. Mas, tudo bem. Eu tinha feito Zeus pedir “por favor” a mim e isso era suficiente.

Perguntei a Zeus sobre minha cabana. Ele fez pouco caso e disse que era um presente a Volúpia, não a mim. Pois a cabana era dela, não minha e eu fiquei com raiva. Estava comentando isso com Percy, dentro de um táxi que iria para minha casa, quando Quíron saiu do carro e disse que iria direto ao acampamento eu assenti e Percy me perguntou:

-Por que estamos indo para sua casa?

-Você não se lembra? Eu ganhei um Miata reluzente de aniversário e quero levá-lo. - eu disse sorrindo.

-Falando em presentes... - Percy começou.

-Hm? - perguntei.

-Eu não tive a oportunidade de lhe dar o seu. Está no acampamento. - Percy disse.

-AAAAH! - eu exclamei. - Que fofo! Eu ameeei!

-Mas... você nem viu ainda. - Percy disse confuso.

-Mas você que vai me dar então eu sei que vou amar. - sorri.

Percy me abraçou e chegamos na minha casa. Saímos do táxi e batemos na porta.

-Filha! - minha mãe me disse e me deu um forte abraço, quando ela abriu a porta. Eu a abracei de volta e falei sobre o carro.

-Ah, aqui está a chave. Ele está na garagem. - minha mãe me disse, me entregando a chave. Eu a abracei e disse tchau enquanto ia para fora, acompanhada de Percy.

-Pra quem quase passou mal no elevador, você dirige muito rápido. - Percy gritou enquanto eu ultrapassava os duzentos por hora.

-Eu gosto de mandar na velocidade, não que ela mande em mim. - esclareci.

-Hm. - ele disse. - Quem é Oberon?

-Eu já te disse. Ninguém que mereça...

-...que percamos o nosso tempo. - Percy completou e me olhou. - Sério mesmo? Então por que Apolo estava falando dele?

-Por que você está falando dele agora? - perguntei.

-Não sei. - Percy disse.

E por que estou mentindo?, perguntei para meu sub-consciente, mas ele nada me respondeu.

Ficamos em silêncio por mais alguns instantes.

-Me desculpe. - Percy disse. - Eu nem sei porque perguntei dessa pessoa.

Oh, meus deuses! Eu não podia aguentar aquilo. O Percy me pedindo desculpas? Mas eu que sou a mentirosa!

-Cala a boca. Por favor. - pedi, estacionando em frente ao acampamento e saindo correndo para dentro. Ignorei todos que me cumprimentavam e continuei correndo, mas sem saber para aonde ir. Fui até o local onde construíam meu chalé e utilizei todos os meus poderes para a construção se apressar. Os trabalhadores – por sinal, filhos de Hefesto – nem perceberam que um minuto do lado de fora eram duas horas de construção. Em três minutos, tempo suficiente para que Percy não me achava, o chalé estava de pé. Não estava pronto, longe disso. Ainda faltavam muitos reboques e outras coisas, mas já estava no formato de um chalé e já dava para eu me esconder lá dentro, então com um grito expulsei todos os filhos de Hefesto e me enfiei dentro da construção. Não haviam móveis, nem pisos, o chão era apenas a grama do acampamento, mas eu me encolhi ali e fiquei quieta, num estado de quase sonolência.

Percy chegou algum tempo depois. Na verdade, cinco minutos e oito segundos depois. Ele não disse nada, apenas se deitou ao meu lado, de barriga para cima.

-É um filho de Hades. - eu falei de repente. - E de uma ninfa qualquer. Ele é... estranho e totalmente maluco.

-Quem? - Percy perguntou, mas eu tinha certeza de que ele sabia.

-Oberon. - eu disse, com uma careta.

-Todos os filhos de Hades são meio malucos. Puxaram o pai. - Percy disse sorrindo.

-É. - eu disse, respondendo seu sorriso com um outro. - Mas esse... - eu comecei a pensar em como dizer para Percy: “Mas esse daí, bom, ele é obcecado pela sua namorada, sabe. Nada de mais”. Não dava. - Ah, esquece.

-Quíron estava te procurando. - ele disse, mudando de assunto.

-Só para variar um pouco, não é? - eu disse e me levantei. - Vamos lá.

Andamos até a Casa Grande de mãos dadas. Quíron estava na porta.

-Oi. Fala. - eu disse, curta e grossa.

-Selina, todos já sabemos que você tem uma missão. Você a conquistou no momento em que aceitou ir para a Guerra. Porém desta vez não vai ser necessário ir ao Oráculo, pois já sabemos para onde vamos e quem levaremos. Mas reuni alguns campistas para treinarem outros e gostaria que você e Percy me ajudassem com isso, se juntando aos outros na Arena. - disse Quíron.

-Quíron, são cinco da tarde! - eu disse, revirando os olhos.

-É para isso que você é paga, querida. - disse Percy, apertando meus ombros.

-Eu não sou paga. - resmunguei, me virando e indo em direção a Arena.

Um bocado de campistas novos – e outros não tão novos assim - estavam reunidos na Arena, alguns polindo as espadas, outros verificando as flechas e etc. Silena, Argaios, Annabeth, Desireé, Charles, Clarisse, Travis e Connor Stoll estavam lá também, usando a comum camiseta laranja do acampamento e conversando entre eles – menos Clarisse, que estava polindo um machado. Urgh.

-E aêê!?! - gritei, pulando perto deles e rindo.

-Oi, Sel! - disseram, em uníssono e voltaram a falar.

-Oi, Sel? OI, SEL? Eu venho aqui toda animada e vocês me dizem Oi, Sel?! -gritei. - Percy... eles estão me maltratando...

-Ei, tratem ela direito. - disse Percy. O pessoal o olhou e riu.

-Podemos começar a treinar este povinho agora. - disse Argaios.

Nós estávamos na frente dos novos campistas, que agora nos encaravam e cochichavam. Annabeth deu um passo para trás, para poder fazer todos a ouvirem e verem. Nós fizemos o mesmo.

-Olá, meu nome é Annabeth e eu sou filha de Atena. - ela disse. - Estes são...

-Selina. - eu a interrompi. - Filha de Cronos.

Os cochichos ficaram mais frenéticos. Alguns “Filha de Cronos? Mas que tipo de aberração ela é?” foram soltos, mas eu fingi não ter ouvido.

-Percy... - Annabeth tentou falar, mas eles não prestaram atenção.

-Ei. - chamei a atenção deles. - Calem a boca.

-Obrigada, Sel. - Annie disse sorrindo. - Como eu ia dizendo, Percy filho de Poseidon; Argaios filho de Apolo; Travis e Connor filhos de Hermes; Desireé filha de Atena também, Charles filho de Hefesto e Clarisse filha de Ares.

-Nós estamos aqui para treinar vocês. - disse Percy. - Para a guerra de Creta. Lu...

-Guerra? - perguntou um garoto baixinho, de cabelos bagunçados. - Que guerra?

-Se você me deixasse falar, você veria que eu estava dizendo que Luke Castellan, antigo campista, se uniu a Cronos e estão planejando uma Guerra na ilha de Creta. Nós vamos lutar com eles, por isso vocês precisam ser treinados. - Percy disse, levemente irritado.

-Eu não quero participar de guerra nenhuma! - exclamou o baixinho. - Vocês são uns pirados.

-Ei, ei, ei! - gritei. Ninguém chamava meus amigos ou me chamava de pirada. - Qual é o seu nome, pirralho?

-Pirralho é a mãe. - ele disse.

-Eu fiz uma pergunta.

-Gabriel, filho de Ares. - ele resmungou. - Mas do que isso importa? Eu não vou para merda de guerra nenhuma! Não vou me arriscar a morte! Eu já disse, vocês são uns pirados doidos!

-Escuta aqui, seu pirralho pigmeu inútil, a única pessoa pirada aqui é você que pensa que realmente não vai participar da guerra. Essa porra de guerra vai decidir se sua bunda suja vive ou morre, então acho melhor você se empenhar e gostar muito, se não eu mesma vou cuidar para que você não saia ileso daquela ilha. - eu disse e respirei fundo. - Devia conversar com o pessoal do seu chalé, Clarisse. Não vai querer que todos virem uns franguinhos covardes como esse camarada aqui.

Todos me olharam assustados.

-Que foi? - perguntei.

-Hum, falo com você depois, Gabe. - disse Clarisse, encarando o menino com raiva.

-Só acho que nós deveríamos ter outras opções... - resmungou ele.

-Ok. - eu disse. Então olhei para cada um dos novos campistas. - Gabriel, levante. É, levante. - eu disse e ele se levantou. - Venha aqui... Vem logo! - ele veio do meu lado. - Quem for um molenga de marca maior e não quiser lutar como o Gabe, pode vir e ficar do lado dele. Vocês voltarão para os chalés e então podem explicar a Quíron o porquê de não estarem aqui, treinando para proteger o mundo.

Ninguém se mexeu.

-Pode ir agora, Gabe, meu querido. - eu disse, sorrindo.

Ele bufou e saiu andando, com raiva.

-Bom, obrigada Selina, pela...hm... demonstração?. - disse Annabeth, em tom de pergunta. - Okay, esgrima com Percy, Travis e Connor; Arco e Flecha com Selina, Desireé e Argaios. Eu, Silena, Charles e Clarisse estaremos aqui praticando lutas e ensinando a usar as armas.

Assenti e fui com Desireé e Argaios para um canto mais distante na Arena, mandando um beijo para Percy. Tirei Bernice do dedo e esperei os campistas se juntarem a nós. Seis campistas vieram aprender Arco e flecha, cada um de nós resolveu ensinar dois. Eu peguei uma menina muito legalzinha, filha de Apolo. Seu nome era Carolyn, ela tinha catorze anos e cabelos loiros curtinhos. E um menino filho de Atenas chamado Joey, de doze anos, que tinha muitas sardas no rosto.

-Estão prontos? - perguntei, quando eles pegaram seus arcos e colocaram flechas.

-Sim, mas você não vai pegar uma flecha? - perguntou Joey.

Eu sorri.

-Não preciso. - respondi. - Vamos lá, quero que vocês mirem... bem no centro daquele x. Estão vendo? Do outro lado. - eu disse apontando para a parede e eles assentiram.

-Mas é que eu sou muito ruim... - disse Carolyn.

-Eu prometo não rir. - falei.

Joey foi primeiro. Ele mirou e quase acertou. Então foi a vez de Carolyn. Ela mirou e...

-AIIII!!! - gritou Annabeth, quando a flecha passou a centímetros dela, indo parar do lado de fora da Arena.

-Ok. Tenho muito a ensinar.



-Eu estou exausta! - reclamei com Desireé, me sentando no chão da Arena. A maioria dos campistas já tinham ido embora, mais alguns ainda treinavam com Percy.

-Eu que o diga. - ela disse. - Meu deus do céu, aquele Kathlyn...

-Carolyn. - a corrigi.

-Ela é... um porre. - disse Desireé.

-D.! - exclamei.

-Ah, desculpe, mas a menina é mais vesga que cego em tiroteio. - disse ela.

-D., cego é cego, não é vesgo. - eu disse rindo. Ela deu de ombros.

-Você entendeu. - ela disse.

-Eu juro que se mais alguém vier me pedir instruções eu dou um soco. - falei, massageando os braços.

-Mesmo se for alguém conhecido, gostoso, lindo e inteligente? - perguntou uma voz inesquecível. Meus pelos se arrepiaram e eu me virei, assustada.

-Oberon?!


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Notas finais do capítulo

Sei que não mereço... mas adoraria um review!!!!