The Crete Princess escrita por Essy


Capítulo 7
A Fuga


Notas iniciais do capítulo

Capítulo bem pequeno, mas eu espero que gostem!
Bjin, Bjão
Essy



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apítulo 7 – A fuga

Eu estava em meu 'quarto'. Sentada. Sem fazer absolutamente nada. Morrendo de fome. Literalmente.

Como eu havia chegado lá? Uma simples ajudinha de minha cunhadinha preferida, Perséfone. Não vou entrar em detalhes sobre o nosso encontro, pois foi... estranho. Na verdade, minha vida era estranha. Mas... bem, vou fazer um relato rápido. Eu comecei a andar e andar e andar, até que parei em frente a uma porta dourada, diferente das outras. Abri ela e fiquei maravilhada. Havia um cômodo formado apenas por jardins de inverno! Perséfone estava sentada em uma cadeira, observando os jardins, quando me viu. Ela perguntou se eu estava perdida, eu assenti e ela me trouxe de volta. Perguntei a ela o porque dos jardins, ela disse que sentia falta de jardins de verdade. Sua mãe era Deméter, afinal. Eu soltei um 'ah' e fiquei no meu quarto. Até agora. Já fazem umas duas horas que eu cheguei aqui e estou sem fazer nada. Só pensando em um jeito de fugir. Até que a resposta inundou minha mente: uma mensagem de Íris. Claro, se eu tivesse algum dinheiro. Uma... prece? Talvez. Essa ideia me deixou mais feliz. Mas para qual deus? Zeus, Hermes, Afrodite? Resolvi que seria para Hermes. Sai da cama e fiquei de pé. Depois voltei a sentar. Fechei os olhos e pensei: “Querido deus dos viajantes e dos ladrões (não que eu te ache um ladrão), eu pensei em sua 'proposta' para sair deste inferno (literalmente) e resolvi, hm, aceitá-la. Então, hm, quando puder, dê uma passadinha aqui para me buscar, por favor? Muito obrigada. Hmm, é só isso. Tchau” Ok. Foi uma prece... incomum. Mas e daí? Desde que ele viesse me buscar, estava tudo beleza.

Passaram-se alguns minutos e alguém bateu na porta.

-Hermes? - perguntei.

-Não. - a voz de Oberon respondeu do outro lado. Eu revirei os olhos.

-O que foi? - eu disse rudemente. Ok, sou uma pessoa oficialmente cruel.

-Posso entrar? - ele perguntou.

-Se esqueceu que eu não consigo abrir a porta? - eu disse.

-Como assim? Você consegue, a não ser que queira... você quer fugir! - ele acusou.

-Claro que sim. - respondi. - E eu não quero que você entre. Mas não posso fazer nada se você resolver entrar.

-Eu... eu não faria algo que você não quer que eu faça. - ele disse e eu senti uma pontada de dor em meu peito, algo parecido com...pena. Epa, epa, epa! Espera aí! Eu, sentindo... dó do Oberon? Isso não podia acontecer.

-Hm. Oberon, eu... - comecei a dizer, mas não terminei. Ouvi um suspiro e os passos cansados de Oberon, se distanciando no corredor.

-Ah, perfeito Selina. Você é uma destruidora de sentimentos. Não que ele tenha algum sentimento por você, mas... ah, você entendeu. - eu me peguei falando comigo mesma. Acho que quem precisava ir para o manicômio era eu.

-Por favor, Hermes, não me torture... - pedi, ou melhor, implorei com uma voz fraca para Hermes vim logo.

-Sentiu saudades, queridinha? - uma voz melodiosa soou e Hermes apareceu pouco tempo depois.

-Muuuuitas. - eu disse e sorri. - Agora me leva embora, sim?

-Ah, mas eu não sou Zeus. Você disse que só ia se Zeus viesse te pedir. - Hermes sorriu maliciosamente.

-De Zeus eu cuido depois. - eu disse, começando a bolar planos mentais de vingança. - Como você pretende sair daqui?

-Dá última vez que você esteve aqui, Perséfone lhe deu umas pérolas, certo? - Hermes perguntou e eu assenti. - Tenho algo um pouco mais poderoso que elas. - ele disse e tirou um saquinho do bolso. - Pó de flu.

Comecei a rir. Mas ri muito.

-Está brincando, não é? - perguntei em meio as risadas. - Pó de flu? Igual ao Harry Potter? - perguntei novamente. Eu havia levado exatamente sete anos para ler a saga inteira de Harry Potter, com muito esforço por causa da dislexia, mas ainda assim, eu havia lido e me lembrava muito bem. Muitas pessoas pensam que é impossível os semi-deuses lerem em inglês, ou qualquer outra língua que não seja grego, mas não é. Só é difícil.

Hermes revirou os olhos.

-A autora, J. K. Rowling, era uma meio-sangue filha de Atenas. Ela sabia sobre o Pó de Flu Olimpiano e o colocou na história dela, de um modo diferente da verdade.

-J. K. Rowling, filha de Atenas? Como então ela escreveu sete livros em inglês?

-Ela escreveu em grego antigo, porém seu marido Neil Michael Murray é humano, porém sabe que ela é semi deusa e consegue ver através da névoa e passou o livro para o inglês. - Hermes disse e meu queixo caiu. Nossa, eu nunca havia imaginado... J. K. Rowling filha de Atenas...

-Então tá. Vamos. - eu disse.

-Imagine o lugar para onde você quer ir. - Hermes disse e eu projetei uma imagem bem nítida do acampamento em minha mente. -Eu vou jogar o pó em você e você deve pensar neste lugar, se não não vai funcionar.

-Ok. - eu disse e fechei os olhos. -Manda a ver.

-Lá vai...

-ESPERA! - gritei e corri para pegar Arogarn, do qual eu havia me esquecido. Passei a mão na orelha e constatei que a espada que Tyson me dera, a que virava brinco, estava lá. Eu precisava dar um nome a ela... Bernice estava em meu dedo e o escudo de Afrodite também.

-Pronto. - murmurei e voltei a fechar os olhos, imaginando o acampamento Meio-Sangue. Hermes murmurou alguma coisa e eu senti o pó em meu rosto. De repente uma grande náusea tomou conta de mim e mesmo de olhos fechados eu fiquei tonta. Abri os olhos com vontade de vomitar, quando vi o grande arco bronze na minha frente, no qual estava escrito em grego antigo: Acampamento Meio-Sangue.


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Notas finais do capítulo

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