Os Utensílios do Caos escrita por Quorra Rider


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas, aqui é a Quorra, e essa é a versão reescrita da história City of Chaos!
Antes de mais nada, alguns recados a serem dados:

1- Essa sinopse torrou metade dos neurônios da minha cabeça para ser feita e, ainda assim, eu acho que ficou uma *&$#@ então, por favor me digam o que acharam dela;

2- Perdão pela qualidade da capa. Quem manjava de fazer capas bonitas era a Tessa e, agora que ela não está mais comigo, eu tive que dar um jeito de encontrar imagens bonitas/artísticas para fazer as capas de capítulo e da história e não ficou nem perto de bom porque eu não sei fazer capas bonitas.

3- Se encontrarem erros de digitação, coesão, coerência, gramática, acentuação, pontuação, etc, etc, etc. POR FAVOR, meus anjinhos, me informem. É horrível reler minhas histórias e perceber que eu cometi erros horríveis e ninguém me avisou e eu estou tentando dar meu melhor aqui, então me ajudem.

4- Quaisquer dúvidas que tiverem sobre aparência de personagens, localizações, datas, nomes e tal, PERGUNTEM. Eu respondo qualquer coisa que vocês perguntarem desde que seja sobre a história (obviamente, vou omitir tantos spoilers quanto possível também)

5- Eu esqueci o que ia colocar aqui, porque minha família me interrompeu, então fica assim mesmo.

Enfim, por enquanto é só isso. Vejo vocês nos comentários e espero que gostem!



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Idris - junho de 2020

A noite mal havia começado, mas já estava escuro há algum tempo. Clary estava sentada numa poltrona na sala de visitas, logo na entrada da mansão. Um caderno de desenhos estava abandonado sobre seu colo, pois planejara desenhar algo enquanto esperava Jace retornar da missão em Nova Jersey, mas se distraíra com a tempestade elétrica vista pelas janelas.

O som de passos leves e incertos a despertou de seus devaneios e ela se virou, encontrando um par de enormes olhos infantis a encarando de forma amedrontada.

— O que foi, Zach? – Perguntou ao menino de cabelos louros, Zachary, que se aproximou da mãe lentamente e falou:

— Tem algo lá em cima.

— É mesmo? E o que você acha que é? – Clary perguntou.

— Acho que é um Demônio Maior.

A mulher piscou algumas vezes, surpresa. Zach não era o tipo de criança que exagerava as coisas. Obviamente, o menino nunca tivera a chance de ver um demônio como Abaddon, então não deveria ser possível que ele soubesse diferenciar Demônios Maiores de quaisquer outros, mas, se ele vira algo que considerava um Demônio Maior, era digno de atenção.

Clary se levantou e segurou as mãos de seu filho com firmeza e carinho quando falou:

— Então eu vou lá ver. Onde está?

— Na porta do quarto da Mary.

O quarto de Marie, que acabara de fazer um ano de idade, ficava no andar de cima, entre o quarto do casal e o estúdio. Clary olhou na direção da escadaria que levava ao corredor dos quartos e escritórios da mansão, onde todas as luzes estavam acesas. Estremeceu imperceptivelmente. O que quer que fosse não estava do lado de fora, portanto não era fruto do medo da tempestade; Zach o tinha visto nitidamente, mas a coisa não o vira, pois não teria permitido que o menino descesse as escadas para falar com a mãe; mais importante do que isso: como havia entrado?

— Fique aqui. Não suba as escadas até eu voltar. Se seu pai chegar e eu estiver lá em cima, conte a ele o que aconteceu, está bem?

O menino assentiu em resposta, obediente.

Clary avançou em silêncio até o corredor e olhou em volta. Vazio, até onde podia ver. Caminhou cuidadosamente até a porta do quarto da filha, parando para pegar uma espada que servia como decoração na parede. Ficava alto o suficiente para que até mesmo Clary tivesse algum trabalho em alcançá-la, mas servia como uma medida de segurança; os Solares ficavam fora de Alicante, sem a proteção das Torres Demoníacas. Não que ela confiasse plenamente nas torres da Cidade de Vidro depois da Guerra Maligna.

Ao chegar em frente ao quarto de Mary, empurrou a porta entreaberta e encarou o escuro silencioso. Parou de respirar para tentar ouvir algo, com a cabeça dentro do quarto, e, mesmo assim, só conseguia escutar a chuva. Foi então que percebeu: Mary nunca ficaria em silêncio durante uma tempestade elétrica; nenhuma criança de dois anos ficaria. Havia algo muito errado. Clary segurou a espada de forma defensiva e entrou no cômodo.

Então gritou.


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