Meu Guarda-Costas escrita por Buttercup
Os Greens saíram para passear no centro da cidade, claro, Butter estava emburrada por Butch estar com ela
— Sai, traste de perto de mim. – Bufou Butter, de mal-humor.
— Não posso, eu disse pro seu pai...
— EU SEI o que você disse, mas não chegue tão perto. – Ela o fitou com raiva.
— Relaxa, ninguém vai pensar outra coisa da gente. – Ele piscou fazendo-a ficar quente por uns instantes.
— Claro, pois você é uma bicha! – Riu ela.
Butch parou e a deixou contra a parede, chegando perto do rosto dela.
— Quem é bicha aqui?
— E-ei... sai de perto! – Butter sentiu calor, mas não queria demonstrar nenhuma fraqueza, então, saiu por baixo dos braços dele.
— Se tem uma coisa que não sou, é bicha. – Disse ele, parecendo estar com o orgulho ferido.
— Mas ainda é idiota. Nojento. – Ela fazia ânsia só de falar.
— Não deveria falar assim, lembra?
— Mas vou falar como? – Buttercup estava quase desistindo.
— Fale mais suavemente... Sei lá.
Butter bufou e os dois continuaram andando, depois do “susto” que ela teve. Depois que chegaram ao parque...
— Espera rapidinho... Preciso ir ao banheiro! – Anunciou o moreno, indo ao banheiro.
Butter deu de ombros e sentou num dos bancos do parque. Um sujeito alto e suspeito foi até ela. Qualquer garota teria medo. Mas Buttercup não é qualquer uma. Ela é uma Superpoderosa!
— Oi, gracinha. Está sozinha? – Ele disse com uma voz maliciosa.
— Tá vendo alguém aqui? Pare de falar assim, seu nojento, ou vou chutar a tua bunda!
— Uma garotinha não devia falar assim, sabia? – Ele riu do que ela disse.
— Olha aqui, seu...
O homem ia se aproximar dela, quando Butch saltou não sei da onde e ficou na frente da garota.
— Butch! – Os olhos dela brilharam.
— Qual é a tua, cara? – Butch estava cheio de fúria.
— Só estava conversando com a sua irmãzinha... – O homem continuava nojento, o que irritou Butch, ainda mais que Buttercup.
— Pois deixe-a em paz! Seu cretino! Não deve mexer com moças no parque e em lugar nenhum! – Butch dá um chute no queixo do homem que cai no chão e depois sai correndo.
— Butch... Obrigada. – Buttercup não gostaria de agradecer a Butch, mas foi obrigada.
— Nada. Isso acontecerá bastante. Obrigada por deixar eu protegê-la. – Ele piscou mas ela desviou o olhar.
— Chato... não quero que goste disso. – Ela disse, meio baixo, mas Butch ouviu.
— Impossível, é bom demais. – Ele disse. – Sou seu herói, certo?
Ela engasgou. Como seu inimigo poderia ser seu herói. E que história maluca ela estava vivendo? Parecia um pesadelo. Mas até que Butch poderia ser um bom guarda-costas. Até nocauteou o cara com um golpe só. E ele era só um pouco mais alto que Butter.
— Vamos andando... – Ela abaixou a cabeça e saiu andando.
— Como vossa alteza quiser! – Ele fez reverência e foi atrás dela.
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