Royal Lovers - Interativa escrita por Biiah Arc


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi mininas!
Como estão todas vocês???
Com algumas de vocês já sabiam, eu vinha comentando que estava com muita vontade de escrever uma nova história da seleção, desta vez mais modesta e com menos pretensão da minha parte. Este projeto é mais simples, talvez, do que o projeto de Henry, Bash e companhia. Assim como algumas de vocês, eu estou morrendo de saudade dos Rochester e seus simpatizantes. E dos não simpatizantes também., kkkk. Este prólogo é só para que vocês possam conhecer melhor o contexto da história, um pouco da situação em que se encontra nossos príncipes e o mundo todo. A história se passa alguns anos antes do surgimento de Iléa, por isso ainda citei os Estados Unidos. Iram perceber também que adotei o cenário da política atual para moldar este universo novo, mas ainda assim, temos elementos normais e comuns desta época em que vivemos. Quis escolher face claims que eu adoro, e que eu espero de verdade que vocês suspirem muito por eles.
Por isso, mandem fichas!



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A diplomacia é apenas a continuação da guerra por outros meios - Chu En-Lai

Emancipation

Tudo o que somos atualmente, como nações, é resultado de árduo trabalho e diferentes conquistas realizadas no passado. Nosso precedente mais próximo, conhecido como Guerra das Nações, moldou o mundo que conhecemos hoje. Um dos maiores conflitos da história, uma repetição de atos sangrentos e catastróficos, nos trouxe aqui, e não deve ser esquecido. O dia de hoje serve para muito mais do que chorar e lembrar daqueles que lutaram por nós, mas também para que nossos líderes tenho em mente quanto o poder pode ser perigoso, e sedutor. Neste dia, comemora-se o vigésimo aniversário do tratado de Sisak que pôs fim a Terceira Guerra. Depois dele, muito se debateu e de modificou no cenário da política e do direito internacional. A nova ordem mundial adotada não passava de um conceito antigo, cunhado em 1450, aproximadamente, pensado para um âmbito regional, maximizado em âmbito global, chamado de Equilíbrio de Poder.  

Mas do que consiste o Equilíbrio de Poder? Constitui-se do ideal de evitar que surja uma só potência, tanto a nível mundial, como em uma determinada zona geográfica, que obtenha demasiados poderes que lhe permitam dominar os outros Estados. Esta política busca preterir a hegemonia de um Estado sobre o globo e fomentar o crescimento nacional, dando destaque máximo a soberania do Estado sobre a influência do hegemona, ao passo de que, todo e qualquer Estado, Nação, País, Reino ou Império pode se tornar uma potência.

Deste modo, a diplomacia acabou tornando-se mais uma arte de equilíbrio, um dever, e não apenas um querer. Enxerga-se então, que as alianças são não apenas uma ideologia ou um ato de ponderação sobre os inimigos e aliados, mas também uma inevitabilidade pragmática em busca do equilíbrio dos poderes, que evita a supremacia de potências hegemônicas. Nas palavras de nosso cientista político, Otto Humphrey, “Em seu cerne, é um preceito de bom senso nascido da experiência e do instinto de autopreservação.” Crescer é preciso, mas não permitir que o inimigo cresça, também.

Assim sendo, esta matéria pretende explicitar a situação das principais balanças de poder das principais grandes potências atuais.

EUA: Conhecido como pai da política mundial, hegemonia internacional, a superpotência global sofreu um grande baque após a Batalha do Oregon e a queda da Bomba de Sacramento. O país optou por se retirar da mesa, deixando a política internacional e voltando-se para sua situação interna. Acabou adotando medidas protecionistas, além de fechar sua fronteiras, tendo assim mais enfoque em sua situação nacional. A Assembléia nacional espera agora o encerramento do plebiscito para a mudança política e nominal do Estado.

Império Russo: Após a grande perda no seu contingente populacional, o país optou por novas medidas políticas, voltando sua política para a monarquia parlamentar em busca do distanciamento dos ideais aplicados pelo antigo partido e presidente. Sendo assim, voltou-se para suas fraquezas internas, adotando a economia protecionista também, e se distanciando da política internacional no primeiro momento.

Reino da Inglaterra: Hoje encontra-se fora da UE, o que o levou a perder o Estado de Escócia, hoje com relações amigáveis, mas manteve o País de Gales, que preferiu continuar britânico. Manteve sua política monárquica parlamentar e sua economia liberal capitalista. Encontra-se em guerra com a França mais uma vez, desta vez, por causa da dívida francesa com a coroa inglesa (que já não paga seus débitos a 3 anos alegando taxas abusivas), por se aliar a causa genoviana, em relação a invasão, e também por acreditar que deveria equilibrar o poder europeu, não permitindo que a França se torne uma hegemonia. Muitos cidadãos estão irritados com o governo, que se voltou para os problemas externos primeiramente, o que gerou o levante de separação da Irlanda do Norte. Seus aliados são a Escócia, a Genóvia, o Brasil, a Dinamarca e a Suécia. Seus inimigos são a França, a Argentina e a Itália.

      Reino da Genóvia: País que nasceu da independência da Catalunha e do sul Francês,tem como política a monarquia parlamentar e sua economia é regida pelo capitalismo empresarial. Atualmente entrou em guerra após ser invadido pela França. Está sofrendo ataques franceses ao norte e  recebendo refugiados espanhóis ao sul, que estão fugindo da sangrenta  guerra entre Portugal e Espanha. O povo não concorda com as prioridades do país. Um novo primeiro ministro assumiu recentemente e está tentando pôr o país nos trilhos novamente. Seus Aliados: Inglaterra, Brasil, Dinamarca, Espanha e Grécia. Seus inimigos: França, por conta da invasão, Itália, porque não aceitou a anexação da Andalazia Island e a Argentina.

    Império do Brasil: Depois de quase 200 anos como uma república, o país retornou a política imperial, tendo como sistema a monarquia parlamentar. Hoje está em guerra com a Argentina por tentativa de invasão e domínio de território brasileiro, Uruguai. (Conhecido como República do Uruguai, entrou em decadência financeira e política logo após da guerra e foi anexado pelo Império Brasileiro 10 anos atrás.) Agora a Argentina reivindica o território, embora a população esteja satisfeita em fazer parte do território brasileiro, muito parecido com a situação das antigas ilhas Malvinas, pertencentes ao Reino Britânico. Além disso alguns de seus territórios anexados estão em tentativas de separação, as duas Guianas (uma delas tentando voltar para domínio francês) e do Suriname. Seus aliados são: Inglaterra, Genóvia, Panamá e Chile. Inimigos são: França, Itália e Argentina.

República da França: Se manteve nos moldes antigos política e economicamente. Deu início a guerra entre Genóvia e França no mês passados após anos de conflitos diplomáticos para reaver seus territórios que foram doados, forçosamente, a Genóvia quando esta se tornou independente. Sua economia se encontra em déficit já a cinco anos, recorrendo a um empréstimo com a coroa britânica, que não está sendo pago por causa da acusação de taxas abusivas. Também encontra-se em guerra com os países aliados aos Reinos da Genóvia e da Inglaterra.

Reino da Itália: Após a guerra, sua situação financeira caiu muito e muitos dos seus estados voltaram-se contra o sistema político, o que os levou a eleger um novo sistema, a monarquia parlamentar, onde os condados são principados, unificados por um primeiro ministro. Entrou em desavença com a Genóvia pela anexação da ilha de Andalazia. Está em guerra contra o Império do Brasil proveniente das sanções aplicadas pelo império ao Reino italiano após a primeira batalha contra o governo genoviano.  Se tornou aliado da República Francesa, entrando em guerra contra os aliados do Reino da Genóvia e do Império do Brasil.

Argentina: O país permanece uma república, com economia protecionista, e um sistema bicameral. Vem lutando pela anexação do Uruguai ao território argentino desde a sua adoção ao território brasileiro, dez anos atrás. Em mais de 1000 anos, não deixou de brigar internacionalmente com a Inglaterra pela dominação das ilhas Falklands/Malvinas, e vem tornando os conflitos cada vez mais quentes na diplomacia global.

Muito tem sido feito por meio da diplomacia moderna, mas ainda há dúvidas sobre o futuro mundial. O que poderá acontecer quando as antigas supremacias dominantes voltarem seus olhos para a esfera global? O que este novo conflito poderá nos trazer? Devemos temer uma quarta guerra em plano mundial? Estaria o futuro de reinos e impérios, a salvo nas mãos das próximas gerações? Estas perguntas podem ser respondidas muito brevemente, agora que três das maiores potências mundiais estão optando pela renovação política, através da Seleção.

Como é sabido, O reino da Inglaterra hoje é comandado pelo afável e simpático Rei Edward, que depois de ter perdido sua primogênita ainda bebê,  sofreu um grande baque quando seu então herdeiro, Príncipe Christopher, abdicou ao trono para poder se casar com a Princesa Herdeira da Escócia, que, devido ao Tratado de Inverness não poderia se casar com qualquer um que estivesse na linha de sucessão ao trono Inglês. Desta maneira, Charles ascendeu ao posto de Príncipe de Gales uma semana após ao casamento de Christopher, trazendo uma nova expectativa para a coroa britânica.

Outro príncipe que ascendeu a posição de herdeiro, foi o novo Príncipe Imperial do Brasil, Daniel, que tomou o lugar da irmã após sua abdicação ao trono por motivos pessoais. A jovem Princesa Eleonora ainda detém seus títulos, mas estes não foram repassados a seu marido por escolha do próprio. Muito se vem discutindo sobre o futuro da coroa imperial brasileira, desde o acidente que levou ao fatal falecimento dos pais de Daniel e Eleonora. O príncipe vem lidando bem a situação, desde que virou o herdeiro de sua avó, Imperatriz D. Carolina. Dizem as más línguas, que a Seleção foi uma medida optada pela própria imperatriz, para garantir a sucessão de Daniel, que só poderia assumir o poder após dos 24 anos, ou após o casamento.

Mesmo a posição do príncipe Ian sendo mais natural e direta, ainda assim, uma seleção foi apontada como a solução mais benéfica para a constante instabilidade que o príncipe vem passando. Especula-se que ele esteja passando por dificuldades emocionais após o falecimento da rainha mãe, e esteja pensando até mesmo em abdicar ao trono. Nada foi confirmado, mas Rei Albert assinou os papéis que dão início a seleção do Príncipe Ian enquanto ele ainda permanece em viagem diplomática em Malta.

 

Mas claro, você já sabia de tudo isso, não? Se não sabia, onde esteve esse tempo todo?

Jornal International Times


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Notas finais do capítulo

Só para deixar todas calmas, o Henry vai voltar sim, junto com o lindo do Bash, em Janeiro!
Ainda estou decidindo direitinho como as coisas vão proceder, mas a principio vou abrir novas vagas. Mas eu não vou ficar falando de BTC aqui, logo eu passo lá para deixar o recado!!!
Espero que tenham gostado desse primeiro momento, comentem e mandem suas fichas.

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O próximo capítulo infelizmente só depois de sábado, por que tenho prova!
xoxo