You Got It On escrita por shexhulk


Capítulo 1
One Shot


Notas iniciais do capítulo

Essa é a primeira one shot que eu termino e tenho coragem de postar. Quem trouxe esse maravilhoso shipp pra minha vida foi a Queen Jeller, a número 1 das fanfics de Jeller ♥ Espero que gostem e se apaixonem pelo shipp da mesma forma que eu me apaixonei!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/716441/chapter/1

Apoiada no parapeito da sacada, o vento vinha como uma brisa turbulenta de pensamentos à mente já tão saturada que Tasha aprendera a viver com a cada dia de sua vida. Acostumada a viver diante de todos os seus problemas, de todas suas memórias de um passado em que apostava, assombrando o seu sono e vivendo em suas entranhas como um constante lembrete de sua mediocridade, nunca pensara que alguém pudera mexer tanto com sua cabeça como ele. Ele a deixou fraca, dependente. Nem Reade, o seu parceiro no trabalho, seu melhor amigo e a pessoa que ela mais lutara na vida para proteger, colocando sua carreira e vida em risco, conseguira a levar ao estado que estava agora. Porque ele é muito diferente de Reade e o que sentia por ele é totalmente diferente do carinho que tinha pelo seu melhor. Talvez ele é o escolhido, alguma coisa poderia dizer isso como um estrondoso eco em sua alma e seu coração. Em algum lugar daqueles olhos azuis, ela via sua perdição e sua súplica. Ele e a sua irmã tinham esse jeitinho de mexer com as pessoas. Não havia explicação para esse gene tão assustadoramente poderoso que transformava qualquer um em um escravo sentimental. Ele, do mesmo jeitinho de sua irmã, era apenas ele.

            E Tasha Zapata, agora, tinha certeza que amava ele.

            Ela nunca o viu pairando em sua vida. Quando se virou à realidade, ele apenas estava lá. Já tinha ouvido o nome dele antes, mas a sua presença já era outra coisa. Lembra-se como ela o viu naquela maca, inconsciente, a lembrança tão preciosa e detalhadamente cravada no fundo de sua mente. A primeira vez que o viu. Os traços de sua face o marcavam do mesmo jeito que marcavam o de sua irmã: tão firmes, tão puros e tão inesquecíveis. A barba tão volumosa, os fios loiros cobrindo metade de sua face e todo o seu maxilar, acompanhados daquela cicatriz de passado tão sombrio, porém, aquela cicatriz era o que caracterizava sua face de uma forma tão verdadeira. Nunca poderia pensar que aquela face iria virar o jogo que tanto se esforçara para ganhar, mas ela sentia. Ela sentia que ele viera para nunca mais sair de sua vida e para guiar cada passo da mesma à só uma direção: a ele. Tasha já não era mais a mesma. Nessa mesma sacada que seus pés nus se encontravam ao frio azulejo do chão, foi onde ela e ele selaram o seu destino. Os seus olhos azuis tão fixos nos olhos castanhos de Tasha suplicavam que seus lábios se tocassem. Ela sentia as mãos dele em sua cintura enquanto ela colara aos suas mãos naquele rosto tão sedutoramente único, tocando de leve sua cicatriz com o polegar, com a sua respiração tocando sua face, fazendo-a sentir tantas coisas de uma maneira que nunca sentira antes. As testas estavam coladas e seus corpos estavam prestes a emergir em um só. Já estavam tão perto, tão conectados de uma maneira extrema, que, naturalmente, o que estava prestes a acontecer simplesmente aconteceu: ele colou os lábios dele nos dela, como deveria ser. Primeiramente, foi suave, apaixonado, tão simples, mas tão inexplicavelmente incrível. Depois, se separaram a milímetros de distância para encontrar seus olhos novamente em um pedido de súplica, o qual Tasha atendeu. Ela o beijou de uma forma tão intensa, tão fervorosa e tão envolvente, mas, em poucos segundos, foi ele que tomava o controle do beijo, massageando a língua dela incansavelmente com a dele, movendo as suas mãos por todo o corpo de Tasha, enquanto ela agarrava o seu pescoço para que pudesse ficar o mais próximo dele o possível, separando o beijo somente quando o ar era necessário.   

            Tasha suspirou. As luzes de Nova York pareciam brilhar mais forte naquela madrugada no momento em que reviveu aquela memória em sua mente.

            A brisa soprava mais forte e mais, beijando a pele nua de seu corpo, trazendo-a calafrios, o que trouxe mais uma memória à sua mente. A memória fez Tasha sorrir com o canto da boca, um tanto quanto envergonhada, mas maravilhada ao lembrar-se de cada toque e cada sensação daquela noite. Lembra-se como o beijo evoluiu, fazendo-a, num pulo, envolver suas pernas na cintura dele, sem quebrar o beijo, sem quebrar o encanto e a ligação que compartilhavam apaixonada e fervorosamente naquele momento. Ele, de alguma forma, carregou Tasha até o quarto dela, sem nem ter ideia de onde o mesmo ficava. Talvez, esse era algum dos instintos dele ou era a imensa necessidade daquele momento não ter nenhuma interrupção, nenhum empecilho, apenas os dois, perdidos naquele beijo eterno e na vontade que um tinha do outro. Lembra-se de como a deitou na cama, passando os dedos em seu corpo, começando pela nuca, descendo pelo peito, tão delicado, mas ainda tão feroz, abrindo cada botão de sua camisa com tanta facilidade e calma que, consumida pela vontade de tê-lo perto, Tasha apenas tirou o resto da camisa e jogou-a no chão do quarto, estourando os botões que ainda faltavam. Ele soltou um riso curto e agradável, o que a fez sorrir, porém logo voltar a beijá-lo com a mesma intensidade de antes, quebrando o beijo apenas para tirar a camiseta dele, jogando-a para o chão do quarto com o mesmo destino de sua camisa. Então, ele voltou a passar os dedos pelo seu corpo, dessa vez, tocando-a nos seios e beijando o seu pescoço, fazendo-a suspirar. Ele desabotoou sua calça jeans e tirou-a, tocando-a para longe e depois, depositou beijos no ventre de Tasha. Ela já estava consumida e perdida naquela vontade de tê-lo que puxara sua cabeça para perto de seu rosto e o beijou-o novamente enquanto ele tirava a calça dele. Depois que os dois estavam somente vestidos com suas devidas roupas de baixo, ele traçou beijos de sua boca até o ombro de Tasha, depois pegando as alças de seu sutiã e abaixando-as, traçando beijos até o seu peito, perto dos seios. Ele a trouxe mais para perto, ela o abraçou e depositou beijos em seu pescoço enquanto ele abria o seu sutiã, tendo sucesso e jogando-o para longe como o resto de suas roupas. Ele voltou a beijar Tasha, passando as mãos pelas suas costas nuas e voltando a deitá-la na cama. Ele dirigiu suas mãos até a calcinha de Tasha, tirando-a o mais rápido que pode e, depois, tirou a sua cueca. Ele parou por um momento antes de beijá-la novamente, observando-a.

            -Você é linda, Tasha. – ele sussurrou.

            Ela sentiu uma coisa que nunca sentira antes. Não era um orgasmo, não era um calafrio, não era nada físico. Ela apenas sentia. E nada poderia levar aquele sentimento embora naquele momento. Ela se sentiu conectada a ele de uma forma tão especial e ela poderia dizer o mesmo dele. Ele a beijou apaixonada e lentamente, explorando cada canto da boca de Tasha e ela respondia o beijo da melhor forma que podia. Ela sentiu a ereção dele em sua coxa, e, com as pernas já abertas, deu permissão para ele entrar em seu mundo. E ele entrou. Movia-se de uma forma tão peculiar, dando-a um prazer que ela nunca sentira com um homem antes. Então, os dois se perderam em emoções, em gemidos, em sussurros, em movimentos, até que atingiram o auge de sua paixão e ela teve um orgasmo. Ela esbanjava prazer e os dois sorriam, encontrando os olhares cheios de prazer e de paixão. E, no resto da noite, aquilo se repetia e repetia, incansavelmente. A vontade que um tinha pelo outro era sendo saciada até o amanhecer, sendo que os mesmos só paravam para olhar um para o outro e sussurrar palavras apaixonadas entre selinhos e beijos.

            Tasha fechou os olhos e suspirou. Lembrara-se de como sentira naquela noite e como se sentiu nas vezes em que os dois se encontravam de uma forma física e espiritual durante quase um ano que se passara. Ela precisava dele. Ele precisava dela. Eles se completavam, um ao outro de uma forma quase sem explicação. Ele era a peça do quebra cabeça que faltava. E lá ele estava, finalmente, sem ir a lugar algum. Ela tocou as mãos nuas no frio metal do parapeito e sentiu-se completa. Sentia-se como se fosse a mulher mais sortuda do mundo. Ficava boba quando pensava nisso. Corava até. Ela riu consigo mesma, um riso calmo e curto. O vento trazia aquela brisa nostálgica e fria do breve início do outono, castigando a pele nua do seu corpo. Até que ela sentiu aqueles seus braços abraçando-a por trás e aqueles lábios tão bem conhecidos beijando seu pescoço e, posteriormente, beijando a sua bochecha quando trouxe seu rosto mais perto ao dele. Depois, ela virou-se para depositar um olhar apaixonado para aqueles olhos azuis penetrantes e tão misteriosos, depois, envolveu sua nuca com os braços, isso sem ele largá-la.

            -Eu te amo, Tasha. – ele disse num tom apaixonado, envolvente e verdadeiro.

            -Eu te amo, Roman. – ela respondeu da mesma forma que ele fizera.

            E então, encontravam-se mais uma vez num beijo profundo e envolvente, se perdendo na vontade insaciável que um tinha pelo outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí gente, o que acharam? Comentem e espero que tenham gostado e se apaixonado pelo shipp!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You Got It On" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.