A summer to remember escrita por Writer KB


Capítulo 4
Capítulo 4 Nova York


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer mais uma vez à todos os comentários e aos que favoritaram...Vocês são incríveis! E isso me impulsiona a continuar a história. Realmente me deixa muito feliz que estão gostando da fic. As Sister charmed, sabem que meu coração é de vocês.. obrigado pelo apoio e sugestões.
A aventura continua agora na linda NY, espero que gostem . Um mistério agora para Beckett e sua equipe com um assassino disfarçado e cruel.

Ah desculpem a demora para postar. Estou trabalhando para melhorar os capítulos, então demorarei um pouquinho mais.. bjs
Boa leitura !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/716283/chapter/4

“OS MAIS VERDADEIROS E OS MAIS VIVOS AMORES SÃO SEMPRE OS MAIS INESPERADOS.”
ANDRÉ MAUROIS

NOVA YORK.
Os dias que se seguiram passaram bem rápido. Kate estava de volta ao Distrito e Richard estava resolvendo as questões sobre Alexis. Passou algum tempo com advogado, procurou uma boa escola e acostumava-se com a rotina de pai. E ela voltara aos casos, rotina e os parceiros...
Hamptons agora era uma boa lembrança das férias.

Algumas horas antes...
“Você não vai sair impune disso”
“E quem vai impedir? Quem está preso é você! Chega de papo, vamos ao que interessa. Quem é o comandante da operação skylaine? Sabe, você pode responder por bem ou por mal.”
“Não vou dizer. Não adianta. Porque essa operação é tão importante para você?”
“Quem faz as perguntas sou eu.” Se direcionou o homem misterioso para uma mesa. Hastins podia vê-lo pegar instrumentos dentro de uma bolsa preta. E sabia bem para o que era. Tortura.
“Não adianta você resistir, vou descobrir quem lidera a operação. Aliás você poderia poupar seu sofrimento.” O homem diz ligando dois fios na tomada.
“Você não vai escapar. Esse disfarce não vai te esconder para sempre.” Hastins diz há quase sem fôlego...

Horas atuais...
“Beckett.” Responde atendendo a ligação.
“Kate. Temos um caso.”
“O que foi Esposito? É ruim assim?” Podia sentir. Ainda era cedo, e a voz de seu amigo tinha um tom diferente.
“Não é nada bom. Passei o endereço para seu e-mail.”
“Ok. Chegarei o mais rápido que puder!”
Kate terminou de se arrumar e como prometera saiu de seu apartamento o mais rápido que podia. Conhecia o amigo, e sua voz indicava que vinha um caso ruim pela frente. No caminho parou apenas para comprar um café. Não, não podia começar um dia de trabalho sem o seu café. O dia estava nublado, pensou até que poderia chover. Ainda era cedo, mas NY nunca era calma. Parada em sinal vermelho, checou novamente em seu celular o endereço, o trânsito já era ruim e isso já estava irritando-a. Alguns minutos depois estacionou em frente a um prédio precário, na periferia. Tinha algumas viaturas e a van do IML. Laine já estava aqui. Era estranho, a movimentação logo cedo, havia mais policiais que o comum para um simples homicídio. Passou por alguns policiais no caminho, mostrando seu distintivo foi informada que já esperavam por ela no terceiro andar.
Subiu os lances de escada rápido, agradecendo pela rotina rígida de exercícios, tornando isso fácil para ela. Avistou seus parceiros Ryan e Esposito, conversando do lado de fora do apartamento.
“Rapazes.” Disse ela fazendo um leve aceno feito com a cabeça já adentrando no apartamento.
“Se prepare, a coisa tá feia lá dentro.” Disse Ryan. Quando ela passou por eles entrando no cômodo.
Realmente não estavam brincando. A cena era horrível. Como detetive já tinha visto inúmeras cenas de crime, mas essa no mínimo era brutal. Havia um homem amarrado em uma cadeira. Objetos em cima de um balcão ensanguentado, perto da cadeira uma bacia com água e fios elétricos esticados no chão. O homem estava em estado lamentável. Faltavam unhas, tinha vários hematomas provavelmente de um espancamento. E sangue. Tinha sangue em todo lado.
“Hi Beckett” Laine diz tentando disfarçar sua expressão assustada.
“Hi. Alguma sugestão do que houve aqui?”
“Essa parte é de vocês!” Disse a doutora com um sorriso apagado. Aliviando a tensão causada pela cena.
“Quanto à causa da morte, realmente não faço ideia. Talvez um conjunto dessa barbaridade toda.” A legista disse fazendo um movimento com os braços apontando todo o corpo e os objetos ao lado.
Kate parou por um momento, tentando analisar o quadro. O quarto era de um hotel barato. Usado por imigrantes ou até mesmo fugitivos, logo poderia ser dívida de drogas ou conflito entre gangs.
“Alguma coisa que leve a identifica-lo?” Ela pergunta. Olhando sua amiga que ainda está agachada terminando a análise do corpo.
“Nada. Talvez digitais. Mas terei que ver no laboratório.” Diz, já se levantando após seu exame preliminar. “Suponho que a hora da morte seja entre quatro e seis da manhã.“ Conclui.
“Ok. Obrigada Laine! Ligue se tiver novidades”. Viro para olhar os rapazes que estavam atrás dela. “Ryan sabe se tem alguma câmera de vigilância por aqui?”
“No prédio não, porém avistei alguma na rua, que se estiver funcionando conseguiremos ver a entrada.“
“Ótimo. Veja se consegue as imagens. Quem sabe conseguimos alguma pista.” Beckett diz sem tirar os olhos de Esposito. Conhecia o parceiro há bastante tempo para saber que algo não estava bem.
“Hey Espo. Tudo Bem? Está sério”.
“Não sei Kate. Tenho a sensação de que já vi esse homem antes. Digo, seu rosto está maltratado e mais velho, mas parece ser familiar.”
“Poxa Espo, sinto muito. Espero resolver esse caso logo. Por que não vai ao laboratório ver se Laine acha novidades sobre a identificação?! Vou falar com alguns vizinhos, ver se alguém ouviu ou viu algo.”
Ele faz um aceno de positivo com a cabeça e sai. Prometendo ligar se houver alguma novidade. Mais uma vez ela da uma olhada no cômodo, agora sem o corpo. Não havia nada que levasse a vítima nem ao assassino. Torcendo para que a equipe da perícia encontre alguma digital, pegada... Qualquer coisa que levasse a uma pista.
Passa longas horas falando com vizinhos e moradores do prédio. Descobriu que a maioria não fica por muito tempo. São em grande parte pessoas consideradas ilegais no país que quiseram tentar a sorte nos EUA. Mesmo explicando que não estava ali para prejudica-los, não encontrou muita gente disposta a falar. Tinham medo de retaliação. Estavam em um bairro que era influenciado pelo comando de gangs, e qualquer menção ou ajuda com a polícia significava repreensão mais tarde. Já estava indo para o distrito quando ouviu alguém dizer que talvez tivesse ouvido algo.
Uma mulher segurando um bebê. Não pode deixar de observar, a mulher tinha a fisionomia de cansada. Segurava um bebê bem pequeno ainda com um dos braços e uma mala no outro.
“Oi, você disse que ouviu algo? Poderia me dizer o que ouviu?” Percebendo que a moça parecia assustada continuou: “Olha realmente não estou aqui para prejudicar ninguém, só para resolver aquele crime. Não precisa ficar com medo.” Disse passando a mão sobre o braço da moça a segurando por um momento.
“Eu.. Eu .. Posso ter ouvido algo.”
Ainda bem assustada a moça diz olhando para o chão. Não podia deixar de notar que ela era bem nova e ainda tinha um bebê.
“Ok. Tudo bem! Vamos fazer assim. Me chamo Kate. Poderia me falar o seu nome?”
“Rose. E essa é minha filha Elisabeth.” Ela diz me olhando agora e com um movimento sutil com o braço levanta um pouco para que eu possa ver melhor a criança.
“Linda sua bebê! Sinto muito estar passando por isso. Mas preciso perguntar, poderia me dizer o que ouviu?”
Ela rapidamente olha para os lados, como se estivesse se certificando de que ninguém estava observando. E essa atitude não passa despercebido.
“Ei, podemos ir para outro lugar. O que acha?” Sugeriu, atenta aos movimentos da possível única testemunha.
“Delegacia? Não! Não posso ir na delegacia.”
“Calma, Rose. Podemos ir comer algo, tomar um café o que me diz?” Não era comum fazer isso. Mas devido ao caso abriria uma exceção. Provavelmente a situação da jovem não era das melhores. Devia estar ilegalmente no país e quem sabe sozinha para cuidar de um bebê.
“Vem, me deixe ajudar.” Disse pegando a mala que estava em um de seus braços.
Ao perceber que conseguiu convencer Rose a ir com ela, se direcionou as escadas. Desceu devagar dessa vez. Esperou pela jovem que estava logo atrás. Saindo do prédio apontou para seu carro que estava estacionado em frente e a conduziu até o veículo.
Esperou até que ela se acomodasse no banco de trás com a bebezinha, ligando o carro, arrumando o espelho retrovisor para que pudesse ver a moça disse:
“Conheço um ótimo café. É um ambiente agradável e estará segura lá ok?”
Recebendo apenas um sinal com a cabeça, colocou o carro em movimento. No caminho até a cafeteria houve silêncio. Kate observava a jovem com seu bebê. Ela fazia carinhos na pequena cabecinha da criança que parecia uma boneca. Tinha cabelos castanhos, poucos cabelos ainda. Era de pele branquinha, vestia um macacão cor de rosa e estava enrolada em uma manta amarela. Por incrível que parecesse desde que a encontrou no prédio a criança dormia, calma e tranquila. Observou também que a moça não devia ter mais do que 25 anos. Era branca com cabelos claros e tinha olhos azuis. Se não falasse, passaria fácil por uma americana. Mas seu sotaque que até agora não distinguia à entregava. Tinha olheiras como se não dormisse há dias. E estava bem magra. Tudo que trazia era uma pequena mala e isso apertou o coração da jovem detetive. Pensou em várias hipóteses. Teria fugido de um homem ruim? Era mãe solteira? Onde estaria sua família? Porém decidiu não perguntar nada. Olhando no retrovisor algumas vezes, sorria para a moça que estava em completo silêncio no banco de trás. Pensou em tentar uma conversa mas achou melhor esperar. Afinal estavam bem perto do local onde prometera tomar um café. Estacionou o carro em frente colocou um dos braços atrás do banco do carona para olhar para a jovem.
“Chegamos!” Disse ela sorrindo.
Abriu a porta do carro para sair, olhou em volta, sentindo a brisa fria daquele dia e abriu a porta de trás para que a moça pudesse descer. Um pouco desconfiada, a jovem desceu do carro e ficou um tempo olhando em volta. A cafeteria ficava perto de um parque. Era um local bonito e mais familiar. Havia pessoas caminhando, andando de bicicleta e várias crianças correndo, apesar do tempo frio daquele dia. Colocou a mão nas costas da jovem que parecia hipnotizada pelo local e com um sorriso à conduziu até a cafeteria.
Sentaram em uma mesa no fundo para ter privacidade. O lugar era simples, estilo cafeteria antiga . Kate adorava aquele lugar. Lembrava de quando vinha aqui ainda criança com seus pais. Sabia que era um local tranquilo e que provavelmente deixaria Rose mais calma.
“Então. O que gostaria de comer?” Disse levantando um pequeno cardápio que estava sobre a mesa.
“Ah. Não obrigado! Não precisa.” A jovem diz. Passando a mão no cabelo, empurrando uma mecha atrás da orelha. Gesto esse que Beckett estava acostumada. Ela mesma fazia quando se sentia constrangida ou nervosa.
“Ah Rose, não vai me deixar comer sozinha né? Saí cedo de casa e estou morrendo de fome. O café daqui é incrível. O bolo então... Faço questão. Você precisa provar.”
Mostrou a jovem mulher o cardápio, sugerindo algumas opções que já tinha provado. Sorrindo tentando aliviar o clima e deixar a jovem mais a vontade. Depois de alguma insistência conseguiu convencê-la a provar um pedaço de bolo de chocolate e tomar um latte. Que era seu café favorito.
Foi em direção ao balcão para fazer o pedido, olhou em direção da moça que balançava a criança agora provavelmente acordada. Enquanto esperava em uma pequena fila, pegou o celular do bolso para checar as horas e viu uma ligação do distrito.
Ligou para Ryan explicou que estava com uma possível testemunha e que ia demorar um pouco. Perguntou sobre as câmeras se obtiveram algum progresso e foi informada de que estavam aguardando a chegada das filmagens de duas câmeras de segurança da rua do edifício. E que Esposito tinha conversado com a Laine que dissera não ser possível obter as digitais pois na tortura o assassino tinha queimado as pontas dos dedos da vítima. Também disse que ela ia tentar uma técnica nova para obter as digitais através da camada mais interna da pele só que isso levaria algum tempo. Não lhes restava nada. Só esperar.
Desligando o telefone, fez o pedido e voltou a sua mesa. Torcendo para ter mais sorte com a testemunha. Sua cabeça já latejava com a sensação de um caso complicado e difícil.
“Prontinho. Logo trarão nosso bolo e o café.“ Vendo a moça encolhida no banco perguntou: “Ei, está se sentindo bem?”
“Na verdade, eu preciso ir no banheiro. Você pode segurar a Elisabeth para mim?” Ela disse se levantando e entregando a pequena garotinha nos braços de Kate.
Pegou a criança meio sem jeito. Beckett não era do tipo de mulher que estava acostumada com bebês. Observou até que a mãe da criança no seu colo entrasse no banheiro e ao olhar para o rostinho da menina foi surpreendida por olhos incrivelmente azuis e atentos olhando para ela. Entrou em estado de choque. E se ela chorasse? Afinal ela era uma estranha. Instintivamente começou a balançar de leve a garotinha desejando com todas as forças que sua mãe não demorasse no banheiro.
A garçonete veio até a mesa para entregar seus pedidos. Colocou os pedaços de bolo um de cada lado fazendo o mesmo com os copos de café. Brincou com a menininha que estava em seu colo recebendo um sorriso da garotinha. Kate sorriu de volta surpresa com a reação da menina e agradeceu a moça que já estava se retirando para servir outra mesa.
Olhou em direção aos banheiros e viu a mãe da garotinha voltando. Agradeceu silenciosamente pela sua volta e por não ter demorado.
Passando as mãos nas pernas, enxugando um pouco de água que havia nas mãos, Rose pegou a garotinha dos braços da detetive.
“Obrigada por ficar com ela! Vejo que está acordada. Ela te deu trabalho?” Disse brincando com a menininha que estava sendo segurada em pezinho. Com movimentos feitos com os braços para cima e para baixo como se estivesse pulando.
“Não, ela é boazinha.” Beckett diz sorrindo com os barulhinhos que a criança emitia no meio das risadas por estar brincando com a mãe.
“Eu ouvi ele gritar”. A moça a surpreendeu ao falar. Sentou a menininha no colo e mais uma vez empurrando o cabelo atrás da orelha continuou.
“Eu tinha acabado de acordar. A neném estava chorando então levantei e fui ver ela. Quando entrei na cozinha pude escutar os gritos. A luz estava fraca, piscando como se fosse faltar energia. No começo achei que fosse um casal, aí ele disse.” Ela olha para os lados e de repente fica imóvel, provavelmente em choque.
“O que ele disse Rose? Pode me dizer. Está segura aqui.”
“Não ouvi tudo. Só que ele gritava perguntando ‘Quem era o comandante’ e falava sobre uma tal ‘skylaine’. Foi só isso eu juro. Eu fiquei assustada e fui para o quarto. Me desculpe devia ter ligado para a polícia antes.”
“Calma. Você não precisa se culpar ok? Não poderia ter feito nada.” Kate diz tentando assimilar o que tinha ouvido.. Comandante? Skylaine? Não parecia ser algo de gangs. E por que a tortura? O que era tão importante a ponto de gritar, sem se preocupar com vizinhos?
“Espera. Você disse que deveria ligar antes? Foi você que chamou a polícia?”
“Sim. Depois de um tempo tudo ficou quieto no apartamento ao lado. Imaginei que fosse uma briga, o que é bem comum naquele prédio. O leite da neném tinha acabado e como já estava claro arrumei ela coloquei o casaco e sai. Foi quando vi a porta aberta.”
“Você entrou lá dentro?” Disse agora tomando um gole de café.
“Não. Quando passei vi a porta aberta, e olhei pela fresta e vi um homem de costas. Achei que era o vizinho então continuei e fui ao mercadinho. Ao voltar estava abrindo a porta quando ele saiu do apartamento, ele estava no telefone e ouvi ele dizendo que estava feito. Que ele tinha matado. Entrei em pânico e antes que ele pudesse reparar em mim entrei. Não sei se ele me viu, então arrumei minhas coisas, liguei para a polícia e estava de saída quando ouvi você perguntar para a senhora Fernandez.”
“Você conseguiu ver ele? Digo o rosto? Poderia descrever?”
“Não. Só o vi de costas. Ele era alto, branco e tinha cabelos pretos. O que vai acontecer agora detetive? E se ele me viu? Não tenho mais ninguém, sou só eu e a Liza.” A jovem moça diz já com lágrimas escorrendo pelo rosto.
“Calma. Vai ficar tudo bem ok?! Coma seu bolo e eu vou ligar para o meu parceiro. Vou ver o que posso fazer, eu não vou te deixar sozinha Rose.”
Não sabia por que prometa aquilo. Não tinha ideia de como ajudar. Um programa de proteção à testemunha talvez. Mas não tinha provas concretas. Como faria isso sem prejudicar a situação da moça no país? Não disse mais nada, pegou seu telefone discou o número do Esposito e aguardou ele atender. Não precisou esperar muito, no terceiro toque já o ouviu dizer.
“Beckett já ia te ligar. Você está bem? Vai demorar para chegar aqui?”
“Ia me ligar? Tem novidade? Digo, Esposito temos um problema.”
“Ia, a Laine descobriu a identidade da vítima. Problema? Que problema?”
“Conseguiram o nome? Isso é ótimo. Ah então Ryan te falou da moça que encontrei no prédio?”
“Falou. Disse que a situação é complicada. Por isso você não veio com ela ao distrito.”
“Isso”.
Ela contou tudo sobre a testemunha, que tinha visto um homem que era ilegal no país, que tinha uma bebê...
“Skylaine? Espera. Tem certeza?”
“Sim, foi o que ela disse. Por que significa algo que eu não sei?”
“Sim. Significa que você precisa vir para o distrito agora. E traga a moça. Kate, é pior do que pensávamos.”
“Droga.” Não pode deixar de pensar. Olhou para a moça e seu bebê. Tinha se afastado para falar com seu parceiro pelo telefone e agora se agradecia por isso. Tudo que Rose não precisava era ficar mais assustada. ‘Pior do que pensávamos.’ As palavras dele martelavam em sua cabeça. O que estava acontecendo?
“Hei. Gostou do café?“ Perguntou, tentando esconder sua preocupação.
“Sim. Obrigada! Você conseguiu falar com seu parceiro?”
“Sim.. É.. Rose, sinto muito. Você terá que vir comigo para o distrito.”
“Olha detetive, eu agradeço o café e por ter me ouvido, mas… Eu preciso ir.” Disse já se levantando.
“E vai para onde? Escuta te dou minha palavra que nada vai acontecer. Expliquei sua situação ao meu parceiro e não vamos te prejudicar. Estamos no meio da investigação e não podemos descartar que você corra perigo.” Não tinha como usar outras palavras. Por mas que desejasse. Esposito tinha falado sério e ela conhecia bem seu amigo para entender que ele sabia de algo. E pior, não era nada bom.
Kate pagou a conta do café depois de alguns minutos conseguiu a confiança que precisava para que a jovem a acompanha se para a delegacia. Entraram novamente em seu carro. Afirmou mais algumas vezes que ia ficar tudo bem. E depois de um tempo enfrentando o trânsito da cidade chegaram até o distrito. Levou algum tempo para descer. Era visível que a mulher que estava agora parada em frente ao elevador parecia cada vez mais jovem e desesperada. Kate colocou a mão nas costas dela e mais uma vez a acalmou dizendo que era só por precaução e que tudo ficaria bem e que ela ia tentar um jeito para ajuda-la.
Saindo do elevador encontrou Ryan, Esposito o Capitão Montgomery e mais um homem que não conseguia reconhecer de costas. Avistou uma policial amiga dela e pediu que levasse Rose junto com a bebê para a sala de descanso providenciando o que fosse necessário para ela e a criança. Se despediu da moça, agradeceu a policial e brincando com a mão da garotinha prometeu ir vê-las mais tarde. Observou a saída delas até a sala, sentiu-se mais calma agora que ambas estavam seguras, então começou a ir em direção aos homens que conversavam sérios. Estavam tão concentrados olhando para o quadro com as informações do caso que não perceberam sua chegada.
“Então. Novidades?” Ela disse. Chamando a atenção dos quatro homens que se viraram para ela. Porém quase engasgou quando viu o quarto homem que não tinha reconhecido de costas.
“Richard?” Ela disse surpresa. Tentando entender o que ele fazia ali. Bom ele tinha dito que era amigo do Esposito. Mas estavam em um caso difícil. Não era o momento para visitas.
“Beckett vejo que já conheceu o Comandante Castle!” O capitão disse olhando para ela com uma expressão que no momento ela não soube identificar.
“Comandante? Castle?“ As perguntas saíram de sua boca contra sua vontade. Ela sabia que ele era militar, mas Castle? Já tinha ouvido falar dele. Todo mundo já tinha ouvido falar. Era famoso por suas conquistas e respeitado por sua bravura e coragem.
“É... detalhes.” Rick diz. Passando a mão no cabelo.
Ryan e Esposito olhavam a cena confusos. Sem entender nada. Era uma longa história. E agora podia esperar. Afinal o que ele estava fazendo ali?
Continua.....

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Elo obrigada pelas correções ❤
Prometo que no máximo segunda sai o próximo capítulo. Espero ver vocês por aqui ...bjoks



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A summer to remember" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.