Herdeiros dos Black - Warlocks (INTERATIVA) escrita por Sirius Black


Capítulo 13
Bruxo vs Warlock


Notas iniciais do capítulo

Dae meu povo. Estou trazendo um novo capítulo para vocês e realmente espero que gostem. Peço perdão se tiver algum erro. Sabem que não sou o melhor quando se trata de escrita. Já vou avisando que algumas pessoas podem ficar um pouco incomodadas com o final do capítulo. Acho que peguei um pouco pesado demais.

LEIA ISSO!!!

Antes que eu esqueça. Queria agradecer aos comentários que recebi. Fora muito legal ver as ideias de vocês para o futuro de seus personagens. Muitos de vocês evitaram que seus personagens fossem desempregados, donas de casa ou mendigos muito bem. Para aqueles que não comentaram ainda tem tempo de evitar futuros profissionais terríveis para seus personagens. Mesmo eu amando todos serei justo com quem comenta e punirei quem não comenta. Então se espertem que ainda tem tempo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/715698/chapter/13

Estamos todos na sala precisa treinando arduamente nossas magias. Eu vinha passando varias magias para proteção e ataque para todos. Precisávamos ficar mais forte. Precisamos dominar nossos dons.

Lilith e Calliz estavam separadas treinando cada uma com um oponente diferente. Eu não poderia deixar as duas se enfrentaram ou poderia dar morte, mas mesmo assim elas precisavam aprender a se defender melhor. Infelizmente para Ric e Dougg sobrara para eles enfrentar as duas.

Tom matinha sua mão esquerda erguida ao lado de sua varinha na direita fazendo a agua de um balde flutuar ao seu redor como uma longa fita. Era preciso que ele começa-se a levar a serio seu dom como hidromance e começar a dominá-lo.

Liz e Marie estavam praticando contra um boneco magias de ataque eu tinha ensinado para elas. As duas aprendiam rápido e vinham competindo para verem quem era a melhor. Ambas eram muito competitivas.

Izzy estava de pé de frente para uma mesa apontando sua varinha para uma taça de ferro escurecido que adquiria furos e voltava ao normal. O dom dela de fazer ilusões era interessante, mas tinha muitas formas de usar ele e uma delas era fazer as coisas ficarem invisíveis. O problema é que ela ainda não dominava nenhum pouco o seu dom.

Matt por sua vez estava próximo a ela olhando para um esquilo com a pata ferida parecendo muito nervoso. Eu... eu que machuquei o esquilo e admito que não fora o melhor momento do meu dia. Matt precisava começar a dominar seu dom da cura, mas ele não parecia se sentir nada bem vendo o animal amarrado sentindo dor. Ele era um garoto sensível demais para o dom que tinha. Ele iria precisar aprender a colocar suas emoções de lado.

Já eu... eu também estava com problemas. Eu tinha muitos dons e isso dificultava as coisas. Primeiro tinha os poderes do dementador qual eu tinha selado em meu corpo. Dementadores conseguem voar e até mesmo fazer as coisas se moverem levemente como por exemplo abrirem portas sem toca-las. Eu tinha outros poderes como guardião e senhor de minha geração, mas eles eram mais difíceis de ter controle. Os únicos poderes que eu dominava atualmente eram absorver energia, absorver memorias e ver o passado ao tocar objetos ou seres vivos.

Eu estava de pé próximo de Matt e Izzy com a mão esquerda e a direita segurando minha varinha apontada para algumas moedas sobre a mesa. Das três moedas, duas estavam flutuando a uns cinco centímetros da mesa, a outra estava completamente imóvel. Era difícil fazer elas se moverem usando apenas o poder da minha mente. Era muito pior fazer mais de uma se mover. Eu não entendia direito como podia fazer todos aqueles fenômenos quando estava nervoso, mas calmo mal conseguia fazer algumas moedas flutuarem.

Depois de uma hora e meia de pratica árdua e cansativa todos estavam sentados no chão  ao redor de minha maleta. Cada um segurava uma garrafa com um liquido borbulhante que eu tinha inventado. Eu não ofereceria para os mais novos e muito menos para as garotas o mesmo que tinha vendido para o time. Não que a bebida que eu vendi para o time fosse forte na verdade deveria ser a mesma coisa que cerveja amanteigada, mas mesmo assim não parecia certo oferecer aquele tipo de bebida para elas. Além do mais aquela minha versão de delicia gasosa era ótima – não sei porque os ingleses chamam assim em vez de soda ou refrigerante.

   – O que sua mãe achara dos produtos que enviara para ela? – perguntara Tom tomando uma bebida azul.

   – Da uma olhada na carta que ela me mandara. Aquela mercenária quer escravizar o próprio filho – disse passando a carta para ele que lera em voz alta.

Querido filho recebi o pacote que enviara com as instruções de como usa-lo. Essa sua invenção envolvendo essa maleta e bolsas que viram carteiras e bolsinhas é ótima. Entrei em contato com alguns conhecidos aqui em paris e fico muito feliz em te dizer que estarei abrindo uma pequena empresa em breve. Inovações Black. O que acha? Estarei lhe enviando algumas bolsas e maletas de melhor qualidade em breve  para você prepará-las o quanto antes para servirem de amostras. Elas são feitas de um material melhor e com mais requinte. Já registre no escritório de patentes magicas sua invenção com seu nome. Por ser de menor por hora estarei atuando em seu nome, mas pode ficar tranquilo que a maior parte do lucro sobre as patentes estará garantida para seu futuro.

Sobre essas bebidas que enviara. Espero que não esteja bebendo elas demais! Não quero receber nenhuma carta dizendo que te encontraram embriagado em algum canto. Caso esteja se comportando, como acho bom que esteja quero dizer que elas são ótimas. Também já as patenteei. Contratei alguns trouxas para trabalharem no desenvolvimento dos rótulos e garrafas, não é como se eles soubessem ou se importassem com o texto contanto que recebam para isso. Preferi o uso de trouxas porque eles são mais criativos que os bruxos ao trabalharem com arte e design.

Gostei muito de ver que está se tornando um jovem tão inventivo e esforçado. Continue assim meu filho. Sempre que tiver algo novo mande para mim que irei garantir os seus direitos. Também comecei a inventar algumas coisas que acredito que ira gostar. Criei um novo onióculos que chamaram a atenção de alguns conhecidos. Em breve estaremos produzindo em massa para a copa do próximo ano. Poderia me ajudar a inventar algo que os jovens iriam gostar?

Sobre a festa de natal será na casa nova que comprei para nós. Seus amigos estão convidados é claro. Entre os convidados tem muitas pessoas importantes que querem lhe conhecer. O ministro francês e muitos funcionários do ministério estarão presentes assim como pessoas de outros países. Até mesmo o Cornélio vira para a festa. Lembre seu padrinho que considerarei uma ofensa se ele não comparecer.

Recebi uma carta de seu padrinho falando do seu desempenho escolar. Fiquei um pouco preocupada com esse seu aumento de poder magico repentino, mas seu padrinho dissera que está recebendo acompanhamento e fizera vários exames. Acho que vou te levar em um curandeiro conhecido apenas por segurança. Apesar de tudo fico muito feliz que esteja se saindo tão bem em seus estudos. Queria ter comparecido a esse encontro dos warlocks. No próximo ano se não for convidada talvez eu deixe alguém dormindo do lado de fora de casa durante as férias.

Tonks ira lhe buscar na estação e traze-lo para cá. Não se esqueça de comprar um presente para ela, para Andrômeda e para o pai da Tonks. Não cause problemas para ela. Se eu ouvir uma reclamação que seja estará com sérios problemas.

Estou com saudades filho. Quando vier para cá seu quarto já estará pronto.

Beijos mamãe.

P.S: Faça uma bolsa bem trabalhada para Tonks e para a mãe dela para eu dar de presente para elas.

   – Sua mãe é meio... especial – dissera Tom devolvendo a carta.

   – Eu usaria outras palavras nada delicadas para definir aquela senhora... principalmente quando ela não está presente – disse guardando a carta.

   – Eu acho ela meio incrível. Certeza que ela era uma Grifinória? Ela pensa como uma sonserina. Ela é capaz de pensar nos lucros, se prevenir contra inimigos, fazer analises e tem ideias interessantes. Usar os trouxas para desenvolver rótulos e garrafas? Isso parece ser muito inteligente da parte dela. Acho que vou gostar dela – dissera Calliz de forma pensativa.

   – Eu já ouvi historias sobre sua mãe... não me importo se ela foi uma Grifinória ou não. Sou fã dela. Dizem que ele prendeu no teto do salão principal quatro alunos quando ela estava no quinto ano. E ainda por cima eles estavam vestindo vestidos cor de rosa de bolinha – dissera Lilith sorrindo. Serio... minha mãe foi e é assustadora.

   – Dizem que ela não era assim antes... mas a vida fez ela ficar pior do que era na época de colégio. Bom todos vocês estão convidados para o jantar de natal e como viram. Isso se não foram passar o natal com a família de vocês – disse vendo os rapazes balançando desesperadamente a cabeça. Apenas Matt que parecia triste.

   – Desculpa não vou poder passar o natal com vocês. Vou ficar com minha mãe adotiva e as crianças do orfanato – dissera Matt desanimado.

   – Quem sabe na próxima – disse sorrindo para ele.

   – Quem sabe – resmungara em resposta.

   – Quanto aos demais vejam com suas famílias se poderão ou não o quanto antes. Na próxima semana depois da visita a Hogsmeade vamos entrar em férias de natal – disse sorrindo.

Os dias passaram mais rápido do que o esperado e a visita a Hogsmeade chegara. Eu estava caminhando pelo vilarejo desacompanhado. Meu irmãos tinham coisas para fazer com alguns de seus amigos e eu não estava sendo como se tivesse sido deixado de lado. Na verdade era bom ter um pouco de paz. Atualmente a mesa da sonserina vinha estando barulhenta demais com vários alunos do grupo que fui incluído falando ao mesmo tempo sobre férias e um monte de coisas aleatórias. Aquilo não seria muito sonserina se eles não estivessem tentando contar vantagem uns aos outros e se mostrarem.

Sobre as outras casas eu ainda tinha que lidar as vezes com comentários irritantes e fofocas. Principalmente depois de ter pregado três grifinórios do quarto ano no teto do corredor. Em minha defesa eles mereceram. Tudo bem que eu podia não ter feito eles ficarem verruguentos ou com dentes compridos... ou gargalhando histericamente. É acho que exagerei um pouco. O importante é que eu não fui pego!

Sai da Loja de Penas Escribas tendo feito algumas compras simples, mas que iria usar para fazer novos testes antes de dormir. Pensei em comprar algo para minha mãe na Trapobelo Moda Magica, mas... duvido que hoje em dia ela se vestisse assim. Na verdade nunca vi minha mãe usando vestes de bruxa e nem sei se queria. Gostava do jeito que ela se vestia atualmente e as roupas que os bruxos usam... não sei como lidar com a aparência delas. Resolvi que para ela o melhor seria que eu comprasse algo em Londres fosse na trouxa ou bruxa.

Resolvi ir até o Três vassouras ver se encontrava algum de meus amigos ou apenas conversar com a dona Rosmerta. Enquanto caminhava vi o que parecia ser uma discussão ocorrendo na frente do bar. Parecia que dois homens estavam assediando algumas menores... e claro que eu tinha que conhecer elas.

Calliz e Lilith estavam furiosas falando alto com os dois homens que pareciam achar aquilo divertido. Enquanto isso Daphne e Astoria tentavam puxar elas inutilmente. Comecei a caminhar na direção delas observando toda a cena. Aqueles dois estavam claramente embriagados e tentavam se aproximar das garotas abrindo os braços.

   – Hei que é que está acontecendo aqui? – perguntei com seriedade vendo Calliz e Lilith olharem na minha direção.

   – Esses cretinos passaram a mão na gen... me solta! – ordenara Calliz ao ter seu pulso segurado pelo da direita.

Nem pensei duas vezes antes de correr pela neve até elas e pular dando uma pesada no peito do que estava segurando Calliz o jogando de costas no chão. Peguei minha varinha e apontei para o outro que parecera ficar irritado por ter seu amigo golpeado.

   – Vamos! De um motivo para eu usar magia em legitima defesa... – disse entre dentes dando um olhar ameaçador para ele.

   – Briga que nem homem... moleque! – dissera o bêbado irritado.

   – Não estou vendo outro homem pra eu enfrentar, apenas escoria. Não tenho piedade de escoria – disse irritado pronto pra ver eles se afogarem no próprio sangue.

   – Q-Quer... duelar, moleque!? Então... vamos duelar! – dissera o que eu chutei pegando sua varinha, mas antes que pudesse fazer algo fora atingido por uma bola de neve na cara jogada por Lilith – Sua filha da... – ele fora atingida por outra jogada por Calliz.

   – Vocês não sabem... com quem estão mexendo... – dizia o que ainda estava na minha mira até ser atingido por duas bolas de neve uma lançada por Daphne e outra por Astoria.

   – V-Vocês estão mor... – dizia o que eu tinha chutado se levantando até ser atingido por três bolas de neva lançadas por Draco, Crabbe e Goyle.

   – Seus merdi... – dizia o outro até ser atingido por mais bolas de neve.

Por todo lado mais e mais alunos da Sonserina vinham correndo e tacando bolas de neves neles. Os dois apenas ergueram os braços para se proteger não conseguindo mirar em ninguém tempo o suficiente com suas varinhas. Assim era a sonserina, podíamos não se sacrificar uns pelos outros, mas isso não quer dizer que deixaríamos que mexessem com as pessoas de nossa casa impunemente. Um dos bruxo disparara um feitiço na direção das garotas, mas o refleti fazendo o cara ser jogado longe. O outro tentara apontar sua varinha para mim, mas fui mais rápido atingindo um “Expelliarmus” em seu peito o jogando na neve deslizando até seu amigo que estava caído protegendo o rosto das bolas de neve que eram jogadas contra ele.

   – PAREM! PAREM! O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!? – perguntara o ministro da magia saindo do três vassouras acompanhados por Rosmerta, Hagrid, professor Flitwick e... professora McGonagall. Agora fud... agora já era.

   – Esses dois bêbados passaram a pão em Lilith e Calliz, tentaram agarrar elas e lançaram magias em nossa direção. E eu apenas usei magia para bloquear e desarmar – disse fingindo inocência enquanto os demais apenas assentiam. Resolvi deixar o chute que eu dei em um deles sem ser mencionado.

   – Então fora isso que acontecera? Esperem u minuto... – dissera o ministro apontando a varinha em seguida para os dois bêbados que tentavam se levantar inutilmente os paralisando. Ele fizera sinal para um homem que sairá do bar os levar. Enquanto o homem que desconfio trabalhar na segurança local fazia os dois homens levitarem não pode conter a provocação.

   – Nunca mais mexa com os sonserinos, seus idiotas! – disse fazendo meus colegas de casa rirem e debocharem dos dois jogando mais bolas de neve neles.

   – E uma Corvinal! – completara Astoria rindo.

   – Sinceramente, Black. Se não tivesse sido uso de magia em legitima defesa não sei se poderia te ajudar – dissera o ministro secando o suor do rosto.

   – Tranquilo. Esperei eles lançarem o primeiro feitiço. Então conta como legitima defesa – disse dando de ombros. Olhei para os alunos da sonserina que ainda pareciam muito animados com o acontecido – Galera vamos e comemorar! Mas não é por minha conta! – brinquei rindo vendo alguns fazerem careta enquanto outros riam.

Adentramos o Três vassouras e conversamos animadamente. A professora McGonagall até tentara nos dar uma bronca pela confusão que fizemos do lado de fora, mas estávamos animados demais pra ela conseguir chamar nossa atenção.

Depois de nos divertimos e rirmos muito sai do Três vassouras acompanhados pelos demais. Parei de andar ao ver uma família local andando juntos. A família era composta por um pai, uma mãe e um garotinho. Fiquei os observando por um tempo enquanto se distanciavam. Os outros não sabiam o que estava passando pela minha cabeça, nem eu mesmo tinha certeza. A única coisa que eu sabia era que chegara o momento de eu adiar o inevitável.

   – Podem ir indo. Vou em um lugar primeiro – disse para os outros que deram de ombros.

   – Vou com você – disseram Lilith e Calliz trocando em seguida um olhar mortal.

   – Certo – disse virando os olhos.

Caminhamos até o outro lado de Hogsmeade parando em frente do que já fora uma casa. Olhei para as ruinas da casa incendiada. Eu sabia onde aquela casa ficava, mas não sabia que estava em tal estado. Eu não sabia o que tinha acontecido ali. Não sabia o que tinha acontecido na casa que meus pais chamaram de lar. Era hora de saber.

Caminhei até a casa não tendo cerca nem nada para bloquear meu caminho. Parei de frente para uma parede em ruinas e coloquei minha mão sobre ela. Fechei os olhos. Quando os abri a casa estava em prefeitas condições. Ela tinha dois andares e parecia tão simples quanto as demais do vilarejo. Caminhei em direção a porta passando por ela como se fosse um fantasma adentrando a casa. O hall de entrada tinha um tapete preto para limpar os pés escrito “Black” em letras prateadas. Caminhei pela casa vendo um ambiente simples e aconchegante diferente do que eu estava acostumado. Tinha tanto dos meus pais no local que eu nunca tinha visto, fotos que eu não conhecia deles mais novos com os amigos, prêmios da minha mãe, troféus e medalhas do meu pai. Passei a ver diferentes cenas no local como meus pais brincando comigo quando bebe, os dois conversando, discutindo e fazendo as pazes. Eram tantas memorias, tanta coisa que eu pude aprender sobre os dois. Muito do que eu aprendi era bom, mas tinha coisas ruins. Não gostei de ver a forma como meu pai mantinha os Potters em um pedestal os adorando como se fossem seus salvadores.

Passei por diversas memorias até chegar no ultimo dia da família Black naquela casa. Quando subi para os quartos vi minha mãe sentada em uma poltrona ao lado de um berço branco em um quarto azul com motos e vassouras no papel de parede. Ela tinha um bebe no colo sentado de costas para ela enquanto ela virava as figuras de um livro infantil que eu não conhecia.

Olhei para minha mãe a caminhei até ela parando ao seu lado. Ela parecia tão feliz... nós parecíamos tão feliz. Pena que isso durara pouco. Ao anoitecer ouvimos vozes exaltadas do lado de fora. Minha mãe foi até a janela e vira vários moradores do lado de fora. Eu estava perto o suficiente para ouvir ela falar “O Fidelius cairá como eu disse que...”. Minha mãe se abaixara a tempo de nos proteger de um pedra que quebrara a janela derrubando cacos sobre ela. Minha mãe correra para seu quarto levando o bebe... levando a mim em seu seus braços. Ela fechara a porta, com um rápido movimento com sua varinha fazendo as roupas saírem do guarda roupa e entrarem em uma mala, enquanto ela colocava o bebe na cama. Ela pegara roupas de frio e passara a vestir o bebe apressadamente até ouvir uma tabua ranger atrás dela. Um homem vestido de preto estava a poucos passos dela. Ela tentara apontar sua varinha para ele, mas fora desarmada. Ele pegara a varinha dela, a varinha que ela tinha comprado anos atrás e que a acompanhara até ali e quebrara sorrindo maldosamente. Com um simples aceno de sua varinha o homem fizera ela cair no chão. Enquanto ele falava barbaridades que iria fazer com ela movia sua varinha fazendo as roupas dela se rasgarem enquanto ela gritava. Soquei e chutei o homem diversas vezes dominado pela raiva, mas meus golpes passavam por ele. Eu estava me sentindo tão impotente quanto aquele bebe que chorava na cama.

Aquele homem abaixara suas calça e se aproximara de minha mãe, mas algo surpreendente acontecera. Minha mãe erguera as mãos disparando feitiços contra o homem o jogando contra uma parede. Ela se levantara furiosa movendo as mãos fazendo roupas aparecerem em seu corpo. Ouvi ela sussurrar algo sobre se revelar e quebrar uma promessa, mas não entendi. Ela fizera um movimento circular com uma das mãos fazendo uma redoma azulada envolver o bebe o protegendo, enquanto ela passava a enfrentar o homem que se recuperara. Os dois passaram a desferir ataques um contra o outro enquanto vozes eram ouvida no andar de baixo. Quando alguns moradores entraram no quarto eles passaram ajudar o homem. O olhar deles era estranho, mas o importante era minha mãe. Ela estava em desvantagem quase perdendo para eles. Fumaça adentrava o quarto vinda de todos os lados enquanto gritos de surpresa vinham do lado de fora . Por sorte uma pessoa aparecera do nada entre eles bloqueando os ataques e deixando a maioria inconsciente. Tio Dumb passara a enfrentar os oponentes de minha mãe ordenando que ela saísse dali imediatamente.

Minha mãe correra até o bebe o pegando em seus braços tendo que deixar a mala em chamas para trás. Ela não poderia aparatar com o bebe sendo que ele nunca aprendera como faze-lo e ainda levaria muitos anos para isso. Ela abrira a janela dos fundos e saltara segurando o bebe usando um feitiço para diminuir e suavizar a queda. Fiquei vendo da janela ela correndo para longe com o bebe em seus braços.

Abri os olhos enquanto lagrimas de ódio escorriam pelo meu rosto. Minha mãe quase fora estuprada por aquele, maldito! Ela nunca contara que os moradores apedrejaram nossa casa! Que eles colocaram fogo em nossa casa! Que eles a atacaram!

Abaixei a cabeça e sequei minhas lagrimas. Eu... eu não podia chorar mais! Eu não podia deixar que nada daquilo acontecesse novamente com minha mãe! Quando eu voltasse para casa eu iria querer saber exatamente o que acontecera depois daquilo, mas eu já sabia boa parte lembrando das vagas historias que minha mãe contava. Mas mais importante ainda do que saber o que mais minha mãe escondera era o que eu iria fazer. Eu tinha que matar o maldito que tentara abusar dela. Tinha que acabar com qualquer um que ameaça-se minha família e aqueles que eu amava!

Na volta para o castelo as garotas tentaram fazer eu contar para elas o que tinha acontecido, mas eu não estava com animo para conversar. Eu não me importava se eu tinha feito as ruinas da casa tremerem ou tijolos voarem. Eu estava irritado demais para qualquer coisa no momento.

Quando passamos pelos portões de Hogwarts e caminhávamos em direção ao castelo vi o Potter correndo em minha direção seguido por seus amigos. Ele parara na minha frente pegando no colarinho de meinha blusa olhando com raiva para mim.

   – Onde está o traidor do seu pai!? – perguntara... não exigira

   – É melhor tirar essas patas de mim, Potter— disse entre dentes cuspindo o sobrenome dele.

   – Ou o que vai me matar como seu pai fizera com aqueles trouxas? Você vai me dizer onde aquele maldito traidor está ou... – dizia furioso até eu o interromper o pegando pelo colarinho também.

   – Ou o que seu merda!? Vai me matar? Vai se foder seu... – disse furioso até receber um soco que fizera eu dar dois passos para trás com o rosto virado para esquerda. Virei meu rosto lentamente na direção dele limpando um filete de sangue que descera de meus labios – vou te matar seu filho da puta! – disse ameaçando dar um soco nele com a esquerda e batendo com a direita atingindo seu nariz em cheio o fazendo recuar segurando o nariz.

Ouvi as garotas falando pra gente parar, mas não seria eu que iria recuar! Ele tentara avançar em minha direção correndo, mas fui mais rápido o pegando pelos ombros e dando uma joelhada em seu estomago o fazendo recuar cambaleando. Ele pegara sua varinha e mandara um feitiço em minha direção, saltei para esquerda rolando pelo chão pegando a minha bloqueando o feitiço seguinte dele. Fiquei de pé e mantei dois feitiços na direção dele que os bloqueara e tentando atingir um contra ataque em mim que fora bloqueado. O Ferrugem se colocara ao lado do Potter com a varinha erguida, mas Lilith o atingira com uma magia o jogando longe enquanto Calliz desarmava Hermione que gritava para a gente parar sem saber o que fazer. Eu ouvi as vozes de outros alunos assistindo meu duelo com o Potter, mas eu estava furioso demais para prestar atenção neles.

Apontei minha varinha para o chão e a ergui fazendo varias pedras e bolas de neve serem jogadas contra o Potter que tentava se defender do ataque inesperado. Ele se recuperara e tentara usar um expeliarmus em mim, bloquei e mandei uma flecha de luz em sua direção com tanta força que mesmo usando um Protego o Potter foi empurrado para trás. Ele tentara revidar com novas magias, mas a diferença era muito clara só ele dominado pela raiva que não via. Bloqueei suas magias e passei a disparar magias sem parar contra ele o forçado a recuar se defendendo como podia. Quando por fim ele cairá no chão eu dei um tapa no ar com minha mão esquerda o desarmando. O Ferrugem se levantara e disparara uma azaração em minha direção que quase me atingira. Apontei minha varinha para ele lançando uma azaração nele o fazendo ficar desesperado batendo em seu próprio corpo e gritando sobre aranhas.

O Potter tentara saltar na minha direção, mas eu não tinha esquecido dele e o atingi com uma magia no peito fazendo ele rolar pelo chão. Resolvi usar uma das magias que Void ensinara para mim pra me divertir um pouco.

   – “Levicorpus”— disse em minha mente fazendo o Potter ser erguido pelos tornozelos.

   – Black! Me coloca no chão! – ordenara o Potter estando a dois metros do chão

   – Como queira “liberacorpus”— disse fazendo ele cair no chão. Antes que ele pudesse levantar novamente fiz ele ser erguido pelo pé mais uma vez.

Absorvi um pouco de sua energia e memorias o que fizera eu ficar com mais raiva ainda. Eu agora sabia o porquê de toda aquela loucura dele e isso só fazia eu querer fazer ele sofrer .

   – O que foi Potter? Não era você que veio cheio de coragem e fazendo exigências? Enxergue o seu lugar! Você não é nada! – disse mandando uma azaração nele o fazendo ganir enquanto era coberto de mordidas – você é fraco! – disse mandando outra azaração o fazendo ficar verruguento – você é apenas um moleque que sobreviveu por sorte! Isso não te faz especial! Você não tem nenhum talento fora do normal ou algum poder especial. Você tem apenas sorte! – disse enquanto lançava azarações sem parar descontando toda a minha raiva nele – Você acha que sabe alguma coisa sobre o meu pai? Tem certeza de que ele realmente traiu seus pais? Você vira isso? Você estava lá quando meu pai sairá de casa dizendo para minha mãe que os seus pais precisavam de ajuda!? Você estava lá quando os moradores de Hogsmeade atacaram a casa que eu e minha mãe vivíamos depois que seus pais morreram!? Você estava lá quando atacaram minha mãe!? Você estava lá quando tacaram fogo na minha casa!? Você estava lá quando um comensal da morte ATACARA MINHA MÃE!? – perguntei enquanto lançava azarações sem parar o deixando com uma aparência grotescas. Ele tinha escamas, penas, dentes cumpridos, olhos esbugalhados de sapo, bigodes cumpridos e muitos mais. O fiz cair de cara no chão gemendo – Não venha fazer exigências ou fazer julgamentos sem ter presenciado as coisas como elas realmente aconteceram. Você não é o único que já que passara por coisas ruins, Potter. Eu tenho que defender a mim e a meus irmãos o tempo todo aqui. Eu tenho que suportar ofensas, gozações, azarações e a ignorância das pessoas por coisas que eu não tenho culpa. Você não é especial porque já sofreu e nem melhor do que ninguém. Se entrar em meu caminho novamente irei garantir para que deseje nunca ter pisado em Hogwarts – disse apontando minha varinha para ele removendo todas as azarações e saindo dali enquanto as pessoas se afastavam as pressas com medo de mim. Eu sabia o que parecia. Eu parecia estar começando a pender para o lado das trevas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vamos lá. Pra quem leu os livros ou assistiu os filmes ja podem imaginar que o Harry estava assim por ter descoberto que o Sirius supostamente trairá sua família. Acham que ele estava certo em afrontar o Tony pra saber do paradeiro do Sirius? Do outro lado temos Tony que só sofre na M de vida dela e descobrira varias coisas que não queria. Ele exagerara?
O que vocês acharam?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Herdeiros dos Black - Warlocks (INTERATIVA)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.