Bohémienne escrita por Ananda Ayira


Capítulo 7
Je voudrais fuir mais je ne puis


Notas iniciais do capítulo

Oies! o/
Pardonnez-moi, tive um bloqueio criativo tenso. Mas já tô de volta e com a criatividade à mil pra alegria de vocês!! E... Temos mais um flashback!! Decidi colocar alguns pela história. Pra dar aquele feeling de episódio de OUAT, né? XP
Título: "Eu queria fugir, mas não consigo", trecho da música "Beau Comme Le Soleil" de "Notre-Dame de Paris", não vou por link dela porque não tem muito a ver com o enredo de Bohémienne, mas, para quem for curioso, super indico o musical inteiro! (Se quiserem, me peçam nos comentários que tenho link da playlist do musical na ordem certinha ;) ). Hahahahahah.
Ah, antes que eu me esqueça, dedico esse capítulo linda da Jin que comentou e favoritou a fic. Muito grata à essa jolie!! ♥
Agora, vamos ao que interessa...



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A casa, de um cômodo só e paredes de pedra, não era nem um pouco espaçosa. Mas era suficiente para quem vivia ali. Embora, parecia menor enquanto corriam ao redor da mesa de madeira.

— Você disse que ia brincar comigo! Já esperei o dia todo, Papa! – Exclamou a garotinha, ofegando e escondendo o frasco de tinta com as duas mãos.

Mas quando se virou para trás e não viu ninguém. Seus olhinhos marejaram.

— Papa?... – Indagou à parede. Começando a chorar.

— Peguei-te! Sua ladrazinha de tinta! – Bradou o homem erguendo-a nos braços.

A menina soltou gritinhos gargalhando.

— Eu lhe prometo, jolie, vamos brincar. Assim que eu terminar. – Disse colocando-a no chão.

Ela, por sua vez, cruzou os braços na frente do corpo e fez bico.

— Se ma demoiselle devolver meu tinteiro, eu terminarei mais rápido. – Ele falou estendendo a mão para que ela devolvesse o frasco, meio vazio, de tinta preta.

— Obrigado. – Fez-lhe uma reverência quando ela o colocou em sua mão.

Ela o olhou torto, mas ele apenas virou-se e sentou-se à mesa com seus papéis. O passar das horas era devagar enquanto a menina brincava com bonecas nas cinzas da lareira, fazendo-as chutarem o pó para cima. O pó fazia seu nariz arder, mas as bonecas não se importavam.

Quando se cansou, olhou para o pai. Completamente absorto onde ela não conseguia alcançá-lo. Ela aproximou-se, pendurando-se na mesa, para tentar ver a cima dela. Gringoire riu de lado, ao vê-la, esticando as pontas dos pés para tentar alcançar a mesa e os olhos para os papéis.

— Venha cá, sua curiosa. – Disse afastando o banquinho de madeira e puxando-a para o seu colo.

Ela riu para ele. Quando ele queria escrever, às vezes, tinha que o lembrar de que ela ainda estava lá. Sabia que ele não fazia isso por mal e ele não reclamava que ela o parasse de vez em quando para falar que queria algo. E sorria para ela quando o fazia, o que não a deixava sentir-se culpada por interrompe-lo.

— Olhe só. Está toda suja. – Falou limpando seu rosto com a manga da camisa.

Olhava para ela com a ternura que descobrira em si, desde aquela noite na rua Saint Jean. Os cabelos ruivos da menina eram uma vertente dos castanho-avermelhados de Cecille. Assim, como todo o resto. Sem dúvidas, um dia seria tão bela quanto aquela que gastara o último fôlego para garantir que sua criança não fosse abandonada ao destino.

— Ici, petite, - Falou puxando um pedaço de papel para perto e desenhando algo nela. – Lembra-se, como lhe ensinei, como chama-se essa letra?

A curiosidade dela pelas palavras e letras, logo manifestou-se. Gringoire não podia ter ficado mais feliz com isso. E, tendo sido aprendiz de quem foi, sentiu-se no encargo de ensinar à menina, desde tão pequena, tudo o que sabia.

— H. – Respondeu a menina.

— Muito bem. – Disse, voltando a escrever letras, em seguida daquele “H”.

Quem sabe, pensava, bem instruída, não arrume um bom partido quando chegar à idade. Seria bom vê-la ter uma boa vida. Precisava pensar, em como dar a ela uma vida melhor que a que levava sendo filha, e bastarda, de um poeta.

— E todas essas letras juntas? O que elas formam? – Perguntou a ela.

— Uma palavra. – Respondeu, nervosamente a menina. Tentando entender as outras letras junto do “H”.

— Ah, mas qual palavra? – Questionou, pondo-a mais perto da mesa.

— Eu não sei, Papa. - Ela murchou, tristonha. Temendo tê-lo desapontado.

— Tout va bien, pequena. – Riu, beijando-lhe no rosto. – Vê essas duas letras?

Ela acenou com a cabeça.

— Elas fazem o som “Hé”.

— Hé. – Repetiu a menina.

— E depois delas, essas duas, que fazem o som de “Lè”.

— Lè. – Disse ela baixinho.

— Muito bom. As últimas, elas têm som como “Ne”. – Disse observando-a, repetir as sílabas separadamente.

— Hé. Lè. Ne. Hé. Lè. Ne. – Retrucava.

— Isso mesmo, Hélène! – Falou-lhe ao ouvido. – Você leu!

— Hélène! É meu nome! Eu li meu nome! – Exclamou a menina agarrando-se ao pescoço do pai.

— Você conseguiu, minha pequena! – Comemorou levantando-se e erguendo sua garotinha nos braços e pondo-a com o narizinho colado ao seu. – Estou orgulhoso de você, ma petite lune.

 

Paris, fevereiro de 1499. Algumas semanas depois do casamento de Luce...

 

Luce abriu os olhos. Acordando da mesma maneira em que adormecera. Momentos sem sentido haviam invadido seus sonhos. Havia um homem com uma garotinha. Ensinando-a. O rosto de ambos era um borrão. E o que falavam, eram palavras jogadas e sem sentido. Esqueceu-se do sonho no momento em que acordou.

Ao seu lado, o gadjê ainda dormia, de costas para ela e imóvel. Luce levantou-se e encolheu-se no canto enquanto tentava mudar de roupas, sem acordá-lo.

— Ah, Malheur! Saia daí! Quer que eu te pise? – Exclamou baixinho ao quase pisar sobre o animal.

Não pôs pulseira ou tornozeleiras que tivesse algo que tilintasse. Vestindo novamente uma de suas blusas e uma saia, amarrando sobre ela apenas um lenço fino. Pôs o cordão novamente ao redor de seu pescoço, colocou-o para dentro da blusa ia saindo quando Malheur miou em sua direção.

— Shh. – Repreendeu-o. – Aqui. Venha! – Chamou agachando-se e batucando as unhas no chão. E o gato correu em sua direção e lançou-se em seus braços.

Andou apressadamente por todo Pátio até a tenda de Aimée. Sua antiga tenda. Ali entrando, não viu sinal de Aimée. Àquela hora ela deveria estar acordando ainda. De repente, Malheur saltou de seus braços para o chão.

O gato roçou a barra de sua saia, deu meia volta, miando para a porta de pano, e saiu. Luce franziu o cenho, mas foi atrás do animal.

Seguiu-o entre as tendas, até que ele parou. Ao lado da tenda de Rosalie. Luce aproximou-se. Distinguiu as vozes de Rosalie e de Aimée, alteradas, contra a voz forte de Clopin. Porém, os sinos das igrejas de Paris, junto das cantorias das mulheres ciganas a realizar seus trabalhos, ecoavam por cima da discussão.

— Se Luce souber...

— Lua...

— Gringoire.

— Nós prometemos.

 Foram as poucas palavras que Luce compreendeu. E, não distinguiu quem as falou. Porém, nenhuma delas isoladas faziam sentido. Gringoire. Aquele nome lhe causou um sentimento nostálgico que lhe aqueceu o coração por alguns instantes.

— Eu não vou mais insistir nisso, Clopin. – Bradou Rosalie. – Você não pode manipular o destino. É o contrário! Se fizer isso, haverá um preço. Muito alto. Está me ouvindo?

Nisso Rosalie foi saindo, ainda com o rosto ardendo. Luce correu na direção oposta e Malheur seguiu-a em seu encalço. Sua cabeça girava, fazendo a si mesma mil perguntas. O que Clopin pretendia fazer? O que Rosalie quis dizer ao falar que haveria um preço? E por que Aimée estava envolvida nisso? Por que isso envolvia a si mesma? E a Lua? E uma promessa? Tudo era um turbilhão de zumbidos em seus ouvidos.

Quando entrou na tenda ao pé da torre não se importou em não fazer barulhos. Trombou com a mesa, derrubou um dos banquinhos e caiu sentada ao lado do colchão. Tentando parar de ouvir seus pensamentos.

Peter acordou com o barulho do banquinho caindo e vendo Luce, em pé diante da mesa, com as mãos entre os cabelos. Suas costas expandiam-se e retraiam conforme respirava, de maneira irregular. Sentou-se olhando-a.

Ajeitando a saia, apertou o rosto com as mãos para que voltasse ao normal. Embora, ainda remoía tudo que ouvira em seu coração. Foi até a mesa e pegou água em uma das jarras de barro com um pote, bebeu, deixando um fundo com água, e jogou o resto em seu pescoço.

Enquanto Peter levantava-se do colchão. Semanas haviam se passado desde começara a viver sob o mesmo teto que a garota cigana. Porém, todos os dias ela tentava ao máximo evita-lo. Apenas diante de demais ciganos, para quem deviam uma imagem falsa de recém-casados e felizes, chegavam até a andar de braços dados.

Haviam sobre a mesa três maçãs e dois pedaços de pães que Luce arrumara-lhes no dia anterior. Peter sentou-se e comeu metade de um dos pedaços de pão, embora estivesse com a crosta dura, era o melhor que conseguiam arranjar ali.

— Alguém está impaciente por atenção. – Comentou olhando Malheur que raspava as unhas na saia de Luce.

Porém, esta não reparara, perdida em seus pensamentos. Luce olhou para o chão e cortou metade de uma das maçãs e colocou no pote em que bebera e estendeu-o ao chão.

— Como sabia que estava com fome? – Perguntou Peter rindo ao ver o gato devorar a maçã.

— Acho que sei o que ele pensa. – Respondeu, olhando melancolicamente para Malheur. Mas na verdade não parava de olhar suas lembranças do que vira e ouvira na tenda de Rosalie.

— Eu gostaria de saber o que você está pensando. – Confessou Peter.

Luce ergueu os olhos, fitando-o.

— Se eu te conhecesse, Luce, diria que está omitindo alguma coisa. – Disse-lhe. -  O que houve?

— Eu se eu te conhecesse, Peter, diria que viver como cigano lhe deixou com tempo para criar imaginação. – Ironizou a garota, afastando-se da mesa.

— Então temos sorte que, para um casal, nos conhecemos muito pouco. – Falou levantando-se do banquinho.

— E você conhece muito pouco sobre a vida, se é que pretende sobreviver. – Ralhou ela, caminhando até seus pertences ao lado do colchão.

— O que quer dizer? – Questionou-a.

— Está casado comigo a tempo suficiente para algum dia sair à Paris comigo. Caso isso aconteça, você vai precisar saber fazer alguma coisa que faça um parisiense dar-nos dinheiro. – Explicou Luce.

Ela sabia que haviam coisas das quais ele era capaz, e que surpreenderiam até Clopin. Como o acontecido com o espantalho. Mas não queria correr o risco de Peter pensar que ela sabia disso. Então pegou algo em seus pertences e escondeu atrás de suas costas.

— Tenho em mente algo simples. Algo que eu mesma posso ensinar-lhe.  – Disse sentando-se sobre o colchão.

— Como o que, por exemplo? – Indagou Peter.

— Isso é uma flauta. – Disse-lhe estendendo o instrumento.

Luce soprou o instrumento fazendo barulhos do mais grave ao mais agudo e sorriu ao mostrar a Peter um instrumento feito de caniços ocos que iam do maior ao menor, em tamanho, presos uns aos outros com dois pequenos filetes de madeira e atados com corda.

— Uma das condições para tocar ela é pega-la nas mãos. – Insistiu a cigana. E fez sinal para que ele se aproximasse.  

Peter o pegou, observou-o por alguns segundos, era leve, embora tivesse o comprimento de um palmo, e sentou-se sobre os joelhos ao lado de Luce que riu de vê-lo hesitar com o instrumento nas mãos.

— A segunda condição é: segure-a com as duas mãos. – Disse pegando nas mãos de Peter e colocando-as uma de cada lado da flauta. Tentando não sentir medo perto dele.

— Agora, aproxime-a da boca e assopre nas aberturas. – Instrui-o, empurrando levemente as mãos de Peter para ele.

Ele soprou. Mas a flauta continuou silenciosa. Luce riu.

— Tente de novo. – Disse ela.

Contudo, o mesmo se repetiu e ele baixou o instrumento. Luce franziu o cenho e ajoelhou-se na altura de Peter.  

— Tem que coloca-la entre os lábios. Não debaixo deles. Assim. – Disse posicionando-o com a flauta entre os lábios.

Sem perceber, aproximando-se demais. Ouviu sua respiração e a de Peter soprarem sobre a flauta, fazendo a soar. Não havia nenhuma nota, apenas barulhos irregulares, porém, ininterruptos já que para lizaram ali alguns instantes.

Até que Luce recuou, envergonhada.

— Tente agora. – Falou sentando novamente e puxando-se para trás.

E Peter soprou sobre a flauta e dessa vez saiu um barulho melhor. E ergueu os olhos para Luce.

— Continue. – Pediu ela.

Peter continuou até pegar o jeito de como cada um dos caniços tinham sons diferentes e como a intensidade dos sopros influenciava na maneira que soavam. Até que se tornou algo agradável de ouvir. Então, fitou Luce, sorrindo.

— Façamos assim, eu canto. E você, tente me acompanhar. – Ela sorriu de volta.

 Ele acenou com a cabeça.

Luce lembrou-se de uma canção que há muito ouvira Rosalie cantar, sem acompanhamento de instrumentos. Pois era muito lenta e suave para as batidas fortes e marcadas dos alaúdes e dos derbakes. E começou:

Pense à moi. Pense à nous deux; Après nos au revoirs. Ne m'oublie pas où que tu ailles. Promets-le-moi ce soir. – Cantou com a voz doce. - Quand l'instant te semblera venu de regagner ta liberté, Glisse-moi de temps à autre là, dans tes pensées...*

Peter tentou soprar algo que se assemelhasse com a melodia que ela cantava. Não sendo malsucedido. O tom agudo da voz de Luce era fácil de encontrar um caniço do final da flauta com som semelhante.

Oh non, jamais nous n'avons cru l'amour, irréprochable et infini. Mais un jour si tu t'éloignes, pense à moi aussi. Pense au temps où tout semblait facile. Dis-toi qu'après la pluie demain jubile!— Luce cantou sorrindo e fechou os olhos. Para que a música a fizesse esquecer.

Pense à moi qui me réveille, si seule et sans espoir; Qui rêve et prie qu'enfin le temps t'arrache à ma memoire. Revis ces jours, repense à ces instants. Les petits riens semblaient si doux. Il ne sera pas un jour sans que je pense à nous...

Quando se deu conta do que cantara. Ao invés, de fazê-la esquecer. Algo dentro de si, e que não conseguia alcançar, gritava para ser lembrado. Algo em que deveria pensar todos dias. Mas não era capaz de imaginar o que lhe causava esse sentimento. Sentiu como se a ponta de uma flecha lhe transpassasse. Seus olhos romperam-se em lágrimas.

— Luce! – Espantou-se Peter ao vê-la desfazer-se em lágrimas. – Luce! O que houve? - Perguntou, pondo sua mão sobre o ombro da garota.

— Eu disse para não tocar em mim! – Repreendeu ela, desviando do toque. – Não foi nada. – Mentiu e levantou-se pondo as mãos sobre a boca. E ainda soluçando.

— Luce o que está havendo desde que levantou? – Peter questionou-a levantando-se também e deixando de lado a flauta.

Ela negou com a cabeça.

— Luce, acho que já passou da hora de podermos conhecer um ao outro. Estamos casados há semanas e, realmente, hoje foi a primeira vez que falou mais de cinco frases comigo! – Exclamou.

Mas as lágrimas dela demoravam a cessar. Portanto, pegou, uma de cada vez, as mãos de Luce e a pôs sentada sobre o colchão. Enxugando algumas delas que rolavam em seu rosto.

— Acha certo que as pessoas em que você mais confia escondam segredos de você? Segredos que provavelmente envolvem você... – Falou, finalmente, com a voz trêmula.

O rapaz ficou calado por um instante.

— Não. – Respondeu, levantando-se e andando até o outro lado do colchão.

— Quero descobrir o que estão escondendo de mim. – Retrucou Luce.

— Quem? – Perguntou.

— Clopin. Rosalie. E, até mesmo, Aimée está metida nisso. – Soluçou.

Às suas costas, Peter sorriu com a confissão da garota. Pelo visto, o destino havia se encarregado dos caminhos. Tudo estava como uma pedra no alto de um morro. A um empurrãozinho de distância para começar a cair.

— Deixe-me te ajudar. – Ofereceu-se Peter, ajoelhando-se no colchão.

 Luce virou-se para ele, acuada. Olhando por cima de seu ombro sardento.

— Não pretendo confiar em você. – Repetiu. – Casei-me com você por piedade, nada mais.

— Você não tem que confiar em mim. – Ele disse. – Minha parte seria te ajudar em sua busca. Facilitar as coisas. Eu não descobriria nada sem você.

Luce estreitou os olhos e sentou-se de frente para Peter. Algo naqueles olhos verdes, pétreos como jade, fazia-a duvidar de sua caridade.

— Espera realmente que eu acredite que não vai querer nada em troca?  

Peter riu mal intencionadamente e olhando-a nos olhos. Buscando o brilho que via ali, todas as noites. E não o encontrando.

— Pode dizer que se casou comigo por piedade, Luce. Mas eu não vou dizer que fiquei insatisfeito com isso. – Quando ele falou isso, Luce foi obrigada a desviar seu olhar para o chão.

Subitamente, sem dar à Luce chance de escapatória, Peter inclinou-se para frente. Colando seus lábios com os dela e puxando seu rosto para ele.


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Notas finais do capítulo

A música que a Luce canta é a versão francesa de Think Of Me (Pense à Moi) do musical de "O Fantasma da Opera" (link para quem quiser ouvir a versão do filme: https://www.youtube.com/watch?v=c5aXRM0f-Xg
Tradução(não tá 100% porque fui eu quem traduziu):
. *Pense em mim. Pense em nós dois; Após nosso adeus. Não se esqueça de mim
onde quer que vá. Prometa-me esta noite. Quando parecer que é o momento para recuperar a sua liberdade, Passarei de um tempo em outro entre seus pensamentos.
Oh não, nós nunca cremos no amor, impecável e infinito. Mas um dia se você for embora, pense em mim também. Pense no tempo em que tudo parecia fácil. Diga que se há chuva, depois vem a manhã alegre!
Pense em mim que acorda, tão sozinha e sem esperança; Que sonha e reza para que o tempo te remova da minha memória. Reviver aqueles dias, pensar naqueles momentos. As pequenas coisas pareciam tão doces. Não vai haver um dia sem que eu pense em nós...
ENTÃÃÃÃOOO... O que me dizem???...
Vejo você nos comentários, mes amours...
E até logo, bem loguinho porque já comecei a escrever o próximo capítulo!! XP



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