Beau Swan and Edythe Cullen escrita por Mrs Darcy


Capítulo 17
Capítulo 17 - Últimos momentos no Rio


Notas iniciais do capítulo

Olá voltei e trouxe um capitulo



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Pov Edythe

Os lábios de Beau percorriam o meu pescoço. Ele apertava-me contra à parede com força. Eu sabia perfeitamente no que aquilo daria, mas depois de várias vezes em que fizemos aquilo... Acredito que estávamos nos aperfeiçoando no assunto.

A água corrente do chuveiro caia sob meus ombros, não liguei para quanto tempo estávamos embaixo do chuveiro. Aquilo não era algo que podia se apressar. Eu apreciava cada segundo, cada minuto e cada hora que passava com ele e que fazíamos aquilo.

Eu estava cada vez mais ansiosa. Mordisquei seus lábios e o empurrei contra a parede. Beau riu em resposta, suas mãos desceram até a minha cintura e ele me apertou junto de si.

—Devíamos tomar banho... - Ele riu por entre os beijos. Não pude deixar de escapar uma risada.

—O que acha que estamos fazendo? - Sussurrei contra seu ouvido e pude sentir seus pelos se arrepiarem. Me diverti com aquilo mordiscando sua orelha. Beau hesitou, mas deixou-se levar pelos beijos. 

Senti suas mãos passeando por meu corpo. Mordi os lábios e o observei enquanto ele me ensaboava com calma e admirando meu corpo com os olhos. Ele estava se divertindo com aquilo, e eu ainda mais. Peguei outro sabonete na saboneteira e envolvi meus braços em volta do seu pescoço, disparando beijos em sua boca.

Beau virou-me contra ele e passou os braços em volta do meu corpo enquanto suas mãos passeavam da minha cintura para os meus seios. Encostei minha cabeça em seus ombros e mordi os lábios, fechando os olhos e rindo ao sentir suas mãos chegarem até a minha parte íntima. 

Pov Beau

—O que acha de um banho mais longo da próxima vez? - Perguntei com um sorriso enquanto observava minha esposa se trocar. Eu estava sentado na cama, apenas usando uma calça de moletom.

Edythe se virou e exibiu às covinhas em um sorriso fofo. 

—Mais do que já ficamos no chuveiro? - Ela riu.

—É, pois é. Mas, acredito que não foi um tempo desperdiçado.

—Claro que não. - Ela riu comigo.

Paramos de rir ao ouvir o telefone tocar. Levantei-me e peguei o celular de Edythe que estava na cômoda. Ela revirou os olhos, soube quem era quando vi o nome na tela. Archie. 

—Oi, Archie. - Atendi.

—Ora, se não é o mais novo membro da família. - Ouvi a sua risada do outro lado da linha. - Como andam às coisas com vocês dois?

—Estamos bem. E com vocês? - Perguntei voltando a sentar na cama. Edythe me observava com curiosidade, mas continuava a se trocar. 

—Ah tudo anda do mesmo jeito. Carine trabalhando muito, Earnest verificando se a casa continua perfeita, como sempre. E... Hum, acho indelicado dizer, mas Eleonor está perguntando se Edythe mandou ver. - Ele riu do outro lado da linha. Não pude deixar de engolir o seco. Vi pelo canto do olho uma Edythe petrificada. 

—Me dê esse celular. - Em um segundo ela estava do meu lado. O  celular foi para a sua mão antes que eu pudesse contestar.

—Diga para Eleonor que este assunto não lhe diz respeito. - Edythe falou com a voz dura do outro lado da linha e eu pude ouvir a risada de Archie. 

—Está bem. Está bem. - Pude ouvi-lo continuar apesar dos risos incessantes. Ele não estava sozinho, isso eu poderia ter certeza. - E vocês estão curtindo a lua de mel? - Ele quis saber.

—Estamos sim. Vamos partir do Rio hoje e vamos pegar um avião para Roma. - Edythe lhe contou com um sorriso no rosto e com os olhos em mim. Sorri de volta. Ela se aproximou, brincava com os meus cabelos com a ponta dos dedos. Acariciando-os devagar. - Espero que a casa esteja em ordem. 

—Está tudo na mais perfeita paz. Estamos com saudades e esperamos que voltem logo. Apesar disso não estar nos planos dos pombinhos. Voltaremos a ligar. - Ouvi sua voz finalizando a ligação.

—Está bem. Tchau. - Edythe desligou o celular. 

—Quando sai o nosso voo? - Perguntei.

—Por volta das 22h. - Ela sentou ao meu lado da cama. 

—O que acha de assistirmos algum filme? - Propus com um sorriso.

—Acho uma ótima ideia. Qual filme você quer? 

—Me recomende um. - Sorri de volta.

Acabamos escolhendo A princesa e o Plebeu para assistir. Era um ótimo filme da Audrey Hepburn de acordo com Edythe. Em preto e branco e bem antigo de acordo com ela. 

—Fui assistir esse filme na estréia. - Ela me contou com o rosto apoiado em meu ombro e os olhos presos na tela da TV. - Acho que nada se compara ao glamour e à atuação dela.

—Brilhante, não é? - Eu ri abraçado com ela.

—1953 foi uma época e tanto. - Ela riu. - Às músicas então nem se comparavam com às dos anos seguintes.

—Sou casado com uma velha. - Eu brinquei e ela riu em resposta.

—Você disse "sim" no altar. E agora vai ter que me aturar pela eternidade, acho que seria prudente alertá-lo. Eu tentei. - Ela brincou e eu não pude evitar rir. 

—Não ligo de ter que aturar você pela eternidade. Você é quem vai ter que me aturar de verdade. Nunca vou me cansar de você. - Sorri com os olhos nela.

—Dizem que o primeiro ano de casamento é sempre o mais difícil. - Ela riu entrelaçando os dedos com os meus. - Nunca pude testemunhar, mas agora acho que posso dizer como é. 

—Bem, ainda não brigamos. E não quero brigar com você. Tudo é incrível quando estamos juntos e estamos bem. Minha vida mudou muito desde que você entrou nela, mas desde que você entrou na minha vida... Ela deixou de ser sem graça. E se tornou mais colorida. - Sussurrei aquelas palavras, mas tinha certeza de que ela tinha ouvido.

—E você trouxe luz para a minha. Que estava apenas acostumava com tudo o que era ruim. Eu agradeço todos os dias por ter te conhecido. - Ela virou o rosto e seus olhos encontraram os meus.

Não respondi por mim. Mas, só dei conta do que estávamos fazendo, quando estávamos nos beijando e Edythe estava deitada comigo por cima dela no sofá. 

—Droga, Beau... Acho que vou perder o controle com você. - Edythe murmurou entre beijos, seus lábios escapando da minha boca para o meu pescoço.

—Então perca. - Sussurrei e ela gemeu em resposta. Passei uma das suas pernas contra o meu quadril e a apertei contra o estofado fofo do sofá.

As unhas de Edythe percorreram pela minha camisa, até eu ouvir o som do tecido sendo rasgado. Ela estava com essa mania e logo eu não teria mais camisas para usar. Suas mãos percorreram até o elástico da calça de moletom.

Em um segundo, eu estava por baixo dela. Edythe sentada em cima de mim, minhas mãos estavam sua cintura. Edythe olhou para mim com um sorriso nos lábios, suas mãos foram até o tecido da camisola que ela usava e a tirou. 

Ela não estava usando nada. Nenhuma peça de roupa íntima, apenas a camisola de renda. Mordisquei os lábios e sorri ao vê-la daquela maneira. 

Em instantes ambos estávamos nus. E eu já estava indo à loucura com ela fazendo de tudo para me satisfazer. Toquei em seus cabelos, e com agilidade, eu a trouxe para o meu colo. Sentei no sofá com ela em meus braços.

Tão leve e tão linda.

Edythe sorriu com os olhos em mim e eu sorri com os olhos nela. Meus braços envolveram sua cintura e os dela o meu pescoço. Beijei-a com todo o amor que eu tinha por ela e comecei a me movimentar com movimentos lentos. Aproveitando cada momento daquilo.

...

—Eu acho que o embarque é por ali. - Apontei para um dos corredores à nossa direita. Andávamos de mãos dadas pelo aeroporto. Fizemos nossas malas rapidamente e deixamos a casa de uma forma um tanto... Arrumada. Fiz a cabeça de Edythe para me ajudar, não queria que os funcionários pensassem mal de nós dois. Arrumamos nossas malas e pegamos a lancha voltando diretamente para o Rio para pegar o avião. 

Eu sentiria falta da ilha de Earnest. Um dos meus melhores momentos com Edythe foi naquela casa de praia e eu nunca me esqueceria do lugar. Gostaria de voltar lá algum dia. Nada era melhor do que a privacidade de uma ilha deserta. 

Em uma das mãos eu carregava minhas coisas e com a minha mão livre, eu segurava a mão de Edythe. Ela estava tão... Perfeita esta noite. Como todos os dias, mas hoje... Havia um certo brilho nela.

Os cabelos cor de bronze presos em um rabo de cavalo. Ela usava uma camisa de seda por baixo de uma jaqueta de couro branca. E o mesmo cachecol que ela havia me emprestado naquele dia. Jeans e botas. 

Eu usava um moletom por baixo de uma jaqueta de couro negra que eu havia ganhado recentemente. Jeans e sapatênis. A temperatura do Rio havia caído bastante, então nós víamos muitas pessoas ao redor de nós agasalhadas. 

Encostamos em um grande pilar alto que havia no aeroporto. Deixei nossas malas no chão. Edythe estava em meus braços, olhávamos em volta e observamos às pessoas ao nosso redor. 

Edythe encostou o rosto em meu ombro e eu encostei meu rosto em seus cabelos. Pude sentir o cheiro bom de seus cabelos, enquanto estava abraçado com ela.

—O que quer fazer quando chegarmos lá? - Ela riu querendo saber.

—Bem, tem muitas coisas que eu quero fazer. - Sussurrei em seu ouvido. Edythe riu e eu ri também. - Tem alguns lugares que eu gostaria de visitar. Alguns lugares históricos. 

—Parece ser bem fascinante. Imagine só nós dois como turistas. - Ela brincou rindo.

Gostei da forma como ela disse.

—Gosto como isso soa. Nós dois.

—Sim, agora é eu e você. Para sempre.

—Para sempre. - Sorri pensando naquilo.

 


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