FÉRIAS DE VERÃO escrita por Denise Reis


Capítulo 1
A Conversa


Notas iniciais do capítulo

Olá! Cá estou eu novamente com uma história de amor destas personagens que tanto nos encanta: Kate Beckett & Richard Castle, acompanhados dos seus filhos, Lily, Jake e o Reece.
Nesta história só existe amor e eu a escrevi com muito carinho e amor mesmo.
Não é uma one-shot, mas é quase isso... Serão poucos capítulos.
Espero que gostem e, se possível, comentem.
Bjinhos.



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Meu amor, eu não posso. Eu já te disse milhões de vezes: “eu não posso sair de férias neste momento. Eu não posso sair de Nova York agora!”— Katherine Beckett concluiu com voz suave e pausada, sem se exaltar.

Eram seis e meia da manhã de um sábado. Rick e Kate estavam sentados na cama ainda com suas roupas de dormir. Aquele era o primeiro dia de férias da Kate Beckett e o tema da conversa era a viagem de férias que haviam programado há mais de seis meses. Ele queria prosseguir com o plano de viajar e ela dizia que, infelizmente, teriam que cancelar, pois não poderia mais ir por conta do trabalho. Ela não poderia deixar o trabalho.

Estavam confortavelmente recostados na cabeceira acolchoada da cama do casal e também nos vários travesseiros  macios.

Kate tentava, ao máximo, empregar um tom suave na voz, não só para tentar convencê-lo, mas também para tentar acalmá-lo.

Ela já estava tensa, no entanto tentava disfarçar, pois ela o amava e sabia que não podia nem devia ficar nervosa. Rick não merecia isso porque ele era o melhor marido do mundo. Aliás, eles não mereciam brigar. Ela detestava isso, pois seu coração ficava estraçalhado quando brigavam. Ela ficava sem chão. Fato.

— Kate, quando eu insisto para nós viajarmos é porque você está OFICIALMENTE de férias, querida e o seu chefe, o Comissário da Polícia de Nova York quer simplesmente que você desista das suas férias. Eu não estou pedindo para você abandonar o distrito só porque me deu uma repentina vontade de viajar com você, entenda, não é isso. Você não vai abandonar o distrito. Você apenas irá usufruir das suas férias com seu marido e seus filhos. Eu sei que você sabe, mas as férias existem para o profissional se reabastecer e você está precisando disso, meu amor. Aliás, nós dois estamos precisando. O estresse do distrito nos consome. Obviamente que consome mais a você do que a mim, porque você está no comando do distrito e é responsável por tudo que acontece lá, enquanto eu vou somente quando eu quero para tentar ajudar na investigação, porque minha atividade principal é escrever livros.

Castle fez uma breve pausa, mas continuou — Eu também estou exausto porque acabei de entregar um livro à editora e nada pior do que escrever preocupado com o prazo que a Gina me deu, e ela, a gente sabe, é uma ótima editora, mas o que a gente também sabe é que ela é insuportável. Mas mesmo assim eu queria realmente cumprir o prazo porque eu estava comprometido com você e com nossos filhos para a nossa viagem de férias. Segundo, porque nós dois programamos estas férias há mais de seis meses e já estávamos ansiosos por ela. Kate, se você quiser, nós podemos até mudar o roteiro, mas o que não podemos é deixar de viajar. Terceiro, amor, eu não quero que você pense que eu não estou dando importância à sua carreira ou pior ainda, que eu estou pensando que por você ser uma mulher, tem que abandonar seu emprego para cuidar dos filhos. Não é isso. Isso seria abominável. Eu nunca faria isto. O que eu quero é que você aproveite suas férias com sua família. Eu apenas quero que você mesma não se escravize e não se deixe escravizar. Eu até entendo que você quis atender à solicitação do Comissário quando ele pediu para você suspender suas férias por conta da demanda que aumentou. Ah, Kate, ele é meu amigo, mas eu acho que ele foi injusto ao abusar da sua boa vontade e da sua devoção pelo trabalho, meu amor e eu não posso permitir que você seja usada assim, como uma máquina, que ele pensa que pode ligar e desligar quando ele bem quiser. Aliás, até as máquinas tem que parar para descansar e fazer manutenção.  Se você ceder agora, Kate, ele vai fazer isso com você todos os anos e você não vai conseguir mais dizer “não”. E eu não estou aqui como Ditador, exigindo que você largue tudo e viaje conosco. Eu estou aqui na qualidade de seu marido que, por te amar, está tentando abrir seus olhos a fim de que você veja a situação sobre outro prisma. – ele passou o dorso de sua mão no rosto dela, fazendo um carinho — Querida, quando terminar o período das férias você retorna ao distrito, como todos os anos você faz. Eu nunca iria pedir para você abandonar sua carreira, até porque eu te conheci e me apaixonei por você lá. Eu acho incrível te ver atuando, amor e não foi à toa que eu quis você como minha musa, tá lembrada? – ele sorriu

— Rick, eu te entendo e até aceito tudo que você falou, até porque você está certo em TUDO, mas eu já me comprometi com o Comissário.

— Mas eu não aceito isso, Kate.— Castle já não estava mais recostado nos travesseiros. Ele ficou ao lado dela com as pernas dobradas, olhando-a de frente. Ele tinha o pescoço vermelho, sinal de que estava chateado e há muito tempo ela não o via assim. Mas ele não estava extrapolando. Ele mantinha a linha e nem mesmo levantava a voz. — Quando não tínhamos filhos, Kate, eu até relevava e aceitava essa sua obsessão pelo trabalho e até ia com você. Mas agora...

— Não diga isso, amor. – Kate contestou imediatamente.

— Porque eu não devo dizer isso?

Kate respirou fundo para argumentar com clareza — Amor da minha vida, eu realmente tinha essa obsessão pelo trabalho como você está dizendo. Eu concordo. Mas isso foi antes de te conhecer, ou melhor, vou corrigir, eu tinha obsessão por trabalho até um dia antes de eu aceitar que te amava e que você me amava e ficarmos juntos, e você sabe disso. Meu mundo se resumia àquela delegacia e eu não via graça em sair de lá até começarmos a namorar. Antes disso, raramente eu saia de Nova York até mesmo com os meus antigos namorad...

— Sério, que você agora vai falar dos seus antigos namorados!? Justo agora, Kate? Não acredito!— Castle passava as mãos pelo cabelo e pela nuca. Ficou nervoso e não conseguiu esconder o ciúme e se excedeu.

— Que marido ciumento! E é ciúme retroativo, babe. – ela brincou para atenuar a tensão e se chegou mais perto dele, passando os braços pelo seu pescoço e deu um monte de beijinhos no pescoço dele — Eu te adoro. Eu te adoro. Eu te adoro. Mil vezes eu te adoro. Rick, eu te amo e você sabe disso – Ela deu um beijo mais apaixonado nos lábios dele, que por conta do ciúme tentou resistir, mas não conseguiu. Ele a puxou, colocando-a no colo, a abraçou forte e o beijo esquentou e trocaram carícias apaixonadas.

Terminaram o beijo com muitos selinhos — Eu te adoro, seu bobo – ela pegou a mão dele e a colocou sobre seu coração, exatamente no local da cicatriz do tiro que levara— sinta o meu coração como está disparado. Estamos juntos há tantos anos e quando você me beija e me acaricia eu me sinto como se fosse naquele primeiro dia em que eu cheguei aqui em casa, molhada da chuva, completamente nervosa e apaixonada, amor. — ela deu um sorriso lindo.

— Eu também te adoro, Kate.

— Então, amor. Eu sei que estou sendo muito piegas, mas não ligo. Eu te amo e não sei viver sem você e sem nossos filhos. Vocês são a minha vida. Rick, quantas vezes eu tenho que te dizer que você derrubou o muro que estava em volta de mim e me salvou da escuridão. Você me ensinou a dividir o tempo, separar trabalho da vida pessoal, esquecer a delegacia e a me divertir. Você me ensinou a sorrir pelas mínimas coisas. Você me ensinou a sonhar e a ter esperança, Rick, e eu nem tenho como te agradecer por isso. – Ela acariciava o rosto dele -  Você me apresentou o amor verdadeiro e para coroar tudo você ainda me deu três filhos. Quando eu pensei que o amor que eu sentia por você era o maior que existia, você me deu as crianças e eu nem posso mensurar o amor que eu tenho por eles e a partir daquele dia meu amor por você se multiplicou. Hoje eu sou mais leve porque você está comigo, amor. – ela deu uma pausa, olhou para um lado, para o outro, encheu o peito de ar e retornou a falar - Eu nem sei mais o que falar. Nem tenho mais argumentos para dizer que não posso viajar agora. Deus do céu! Não é por falta de amor a vocês, é apenas porque eu não posso deixar a delegacia neste momento.

— Você está querendo dizer que não pode deixar a delegacia, mas pode deixar seu marido e seus filhos, é isso? – ele exagerou no olhar de curiosidade.

— Ai, meu Deus! Você está invertendo minhas palavras. 

Kate saiu do colo dele e voltou a se sentar na cama.

Ela respirou fundo e buscou palavras para poder explicar a ele. – Bote na sua cabeça, Castle, que eu nunca vou deixar minha família pelo meu trabalho. Nunca! Jamais! Isto está completamente fora de cogitação. Vocês são a minha vida.

— Mas...

Ela o interrompeu — Castle, eu não posso viajar agora, mas me diga quantas vezes nós viajamos juntos? Dezenas, centenas... Sei lá... Na época em que éramos namorados e noivos, você me levou para muitos lugares e nos divertíamos muito, tanto nos meus curtos períodos de férias quanto nos feriados prolongados. Você inclusive me pedia para acumular folgas para juntar tudo e assim, termos mais dias seguidos para viajar, você está lembrado?

— Sim, tudo bem, eu me lembro.

— Então, babe. Eu até tinha períodos antigos de férias que você falou para usarmos para nossa viagem de núpcias...

— Não tivemos lua de mel...— ele acusou.

Mas ela logo o corrigiu com a feição triste e falou baixinho, quase sussurrando — Eu não usei estes meus períodos de férias para viajar, passear e me divertir. Eu usei todos os dias daquelas férias procurando você... Eu fiquei desesperada te procurando. Deus do céu, Castle! E alguns meses depois quando nos casamos eu não tinha mais férias vencidas para usufruir. Então, Castle, você sabe muito bem porque não viajamos em lua de mel.

— Sim... Eu sei— Ele imediatamente se arrependeu por ter tocado no assunto. Ele sabia que sua mulher se emocionava ao se recordar do período em que ele ficou desaparecido, então a puxou novamente para seu colo e a abraçou com carinho, beijando-a levemente.

— Eu odeio me lembrar daqueles meses e você sabe disso, mas parece que esquece e faz questão de falar.— Ela estava com os olhos cheios d’água.

Ele a apertava nos braços de forma carinhosa, mas ainda insistia na viagem de férias. — Desculpa, amor. Mas Kate, eu quero viajar com você e as crianças.

— Parece que você não desiste. Parece uma criança birrenta.

— Não. Não vou desistir.

 - Deixe eu te lembrar que eu amo viajar com vocês. Vou te lembrar de mais viagens que fizemos. Huuum!! Deixe-me pensar... Ah, um ano antes de eu engravidar da Lily nós estávamos resolvendo um caso de homicídio envolvendo russos. Quando encerramos o caso e ainda estávamos no Consulado da Rússia, você me disse que já tínhamos nos beijado em seis países diferentes e ficou fazendo charme pra mim porque queria me beijar ali, na frente de todos, só porque estando no consulado da Rússia é o mesmo que estar na Rússia e aí subiria para sete, o número de países que nós tínhamos nos beijado. – ela riu— Achei fofo você recordar isso e eu até perguntei se você estava contando e você disse que sim, você se lembra?

— Lembro — ele reconheceu e sorriu ao se recordar do fato. — Tenho culpa se eu quero te beijar a todo momento? – ele seu um selinho nela.

— E estou falando só em viagens para o exterior antes das crianças nascerem...

Ele a interrompeu — Faltou você citar Paris, amor. A gente ficou um mês por lá, logo que saímos do hospital por conta dos tiros que levamos do LokSat. Fomos prá lá para nos recuperar do choque. — ele lembrou.

— Bem lembrado...— ela deu um sorriso maroto — E foi lá que fizemos a Lily. Vivi dias de princesa com você me mimando. – ela sorria feliz. — Mas voltando às viagens, eu falei das internacionais e nem estou falando daquelas que fizemos aqui mesmo dentro do país até depois que as crianças nasceram. Viajamos com elas, sim. Eram pequenos, mas viajamos. Então, amor, você está sendo injusto.

— Só que agora elas já estão maiores. Eu nem falo por Jake e Reece porque eles ainda nem tem três anos, não estão na escola e nem têm noção do que seja uma viagem de férias, mas a Lily, Kate, ela já tem seis anos, prestes a fazer sete, e já entende que as férias de verão são para viajar. Se não tivéssemos condições de saúde ou condições financeiras, eu até me conformava e inventava um monte de brincadeira para a Lily ficar satisfeita. Com os meninos seria muito fácil, pois eles adoram qualquer baguncinha e se contentam com pouco. Tendo brinquedos para pegar, jogar longe, lugar para correr, se sacudir e se balançar...  Eles adoram.

Kate o ouvia e nem tinha mais argumentos, contudo não poderia viajar.

Castle falava mais calmo e pegava as mãos dela entre as suas — Kate, Eu era muito jovem quando Alexis nasceu e eu brincava com ela como se fosse da idade dela e a Lily nasceu mais de vinte e dois anos depois e eu até pensei que eu não teria pique para brincar com ela, principalmente agora, com o Jake e o Reece que são da pesada e me deixam doido. Eu me acabo com eles. Adoro! Eu adoro brincar com meus filhos, adoro fazer bagunça com eles... E eu até me sinto que sou um deles.

Ao ouvir o comentário do marido, ela começou a rir e o interrompeu e agradeceu em tom de zoação — Foi bom você me informar sobre isso porque eu não sabia que você tem pique para brincar com nossos filhos e que também adora fazer “baguncinha” com eles e que se sente um deles. Tudo novidade.

— Ah, Kate, eu amo as crianças e amo a nossa família, mas... Estamos saindo do assunto da viagem.

— Amor da minha vida, você não acha melhor se convencer de que eu não posso viajar. Vai ser mais fácil e melhor para nós. Melhor do que ficar aqui discutindo e não saindo do lugar... Eu já expliquei, amor. Vou falar novamente: “Neste momento eu não posso sair de Nova York!”— repetiu pausadamente.

— Você já falou e já repetiu isso, mas eu também vou repetir que não aceito “não” como resposta. Nós temos que viajar com as crianças. Se você quiser, amor, poderemos ir para qualquer lugar aqui dentro do país mesmo que tenha praia propícia para banho de mar. Pois é, eu até me contento em ficar aqui no país. Veja como sou maleável. Na pior das hipóteses podemos ir para nossa casa nos Hamptons e ficar lá durante todo o período das férias escolares.

— Cast...

Ele a interrompeu — Kate, você está de férias, tá lembrada? FÉRIAS! F-É-R-I-A-S!  E você está indo para o Distrito apenas porque o Comissário de Polícia te falou que como você é a Capitã, é sua responsabilidade ir, mesmo de férias, porque a taxa de homicídio subiu e não tem gente suficiente para solucionar os crimes e os casos estão amontoando. E isso eu acho um absurdo. Isso é assédio! Se a taxa de homicídio está subindo, ele que providencie aumentar a quantidade de detetives e não fazer você se sentir obrigada a ir trabalhar nas férias, só porque é a Capitã. Kate, eu sei que a demora na investigação, interrogatórios e a realização da perícia, amplia a sensação de impunidade e a família da vítima fica mais devastada ainda. E outro fator importante é que as testemunhas e suspeitos desaparecem.

— Tá vendo como você sabe?

— Sim, eu sei, mas sei também que você não pode ser penalizada por isso. O fato de eu saber, não significa que eu concorde com a sua ida para o distrito, Kate. São duas coisas diametralmente opostas. Se você insistir em continuar indo para o Distrito, você não estará punindo apenas os culpados pelos homicídios, você estará punindo a nossa família e principalmente nossos filhos. Eles são crianças e querem viajar de férias.

— Amor, não quero me aborrecer, nem te aborrecer, muito menos ficar mal com você, mas acho que você agora pegou pesado.— ela falou séria.

— Não, Kate. Eu não quero te aborrecer e muito menos estou provocando briga. Odeio pensar na hipótese de ficar brigado com você. Como eu já disse, mas vou repetir, pode até parecer que eu não estou dando importância à sua atividade profissional porque você é mulher e que se estivéssemos em lados opostos eu, o homem, ficaria no Distrito e mandaria você, a mulher, viajar sozinha com as crianças. Pode também parecer egoísmo da minha parte querer viajar com você e as crianças e deixar o distrito acéfalo.  Nenhuma das hipóteses está correta, muito menos, como eu já disse, eu não quero ficar brigado com você. Eu estou apenas tentando te fazer entender que você está precisando urgente de férias porque sua carga no distrito é pesada e você é só uma. Querida, você está tão cansada que nem está conseguindo ver o que eu estou vendo. Também não está vendo que você está se deixando usar pelo Comissário e esse posicionamento não combina com você. Isso não é você. A Kate que eu conheço, não leva desaforo prá casa e nem se deixa enganar. Se você continuar assim, querendo abraçar tudo sozinha, você não vai suportar, você vai adoecer. Kate, você nem está percebendo, mas está colocando seu trabalho à frente da nossa família e isso está errado. Se continuar assim, isto vai afetar nosso casamento e, consequentemente, nossa família, quer dizer, as crianças. Eu sinto sua falta e as crianças também sentem a sua falta. Kate, ninguém é insubstituível... Na melhor das hipóteses, você vai adoecer e muito rapidamente colocam outro Capitão lá no seu lugar e ninguém vai lembrar dos seus méritos. Portanto, como eu te amo, eu não quero isso prá você, até porque você não merece isso, amor. Você precisa manter sua integridade física. Você precisa estar inteira. Sua família precisa de você. Eu preciso de você.

Kate se comove com a exposição dos fatos que ele acabara de fazer— Amor, você está cem por cento certo, mas eu me comprometi...

— Você também se comprometeu conosco quando avisou há mais de seis meses que você estaria de férias no mesmo período da Lily, como todo verão você faz desde que nossa filha entrou para a escola.

Kate morde os lábios em sinal de que realmente concordava com ele, pois ele estava coberto de razão — Amor, eu já te falei que você está coberto de razão, mas eu não posso. O Comissário de Polícia confiou em mim e eu não posso desapontá-lo.

— Você não pode desapontar o Comissário, mas pode me desapontar e desapontar a Lily, o Jake e o Reece... Seus filhos.

— Não! Não! Pelo amor de Deus, não, amor. – mesmo sem falar alto ou de forma grosseira, ela estava aflita — Eu nem sei mais o que falar. Eu já falei que concordo com você. Você está completamente certo e te digo mais, babe, se estivéssemos em lugares invertidos, eu garanto que eu também estaria aqui te pedindo por tudo que é mais sagrado para você viajar comigo e com as crianças.

Sem alternativa, Castle arrisca e dá a sua última cartada— O Comissário é meu amigo... E se eu telefonar para ele e falar que você precisa das férias e que as crianças precisam de você e por isso, ele precisa arranjar reforço e um substituto para você, eihm?

Neste momento ela ficou irritada Ela não esperava que ele falasse aquilo e até se assustou e mesmo baixinho, ela protestou — Richard Castle, você não se atreva a fazer isso. Você agora conseguiu me aborrecer. Você agora extrapolou. Tudo bem que você seja amigo do Prefeito, do Comissário de Polícia, do Corregedor de Polícia e de um monte de gente influente, mas eu o proíbo que por conta da sua amizade com eles você peça qualquer coisa em meu nome, qualquer coisa, entendeu, principalmente que eles me favoreçam porque eu sou sua esposa. Isso é inadmissível! Eu nunca dependi deles para exercer nenhum cargo ou nenhuma função na Polícia. Tudo que consegui foi por meus próprios méritos, e não vai ser agora que meu marido vai telefonar e pedir que ele me libere. Castle, uma coisa é você ter usado a influência deles para poder ficar no distrito, como civil, e me acompanhar nas diligências, porque você fez o pedido para você mesmo e outra coisa é você pedir para eles me favorecerem. Castle, e sei que você falou isso pensando no meu bem e porque você me ama e também porque talvez não tivesse mais argumentos, mas eu vou te dizer uma coisa... Eu não quero nem pensar o que eu faria se um dia eu descobrir que você fez isso.

Assim que ela terminou de falar o celular de Kate toca. Ela estica o braço e pega o aparelho na banca de cabeceira e atende a ligação — Beckett.

Era a comunicação de um novo homicídio.

— Sim, Esposito. Pode falar.

A tensão estava no ar, mas ela era madura o suficiente para quebrar o gelo. Além do mais ela amava muito o marido e não queria ficar brigada com ele, muito menos perdê-lo.

Enquanto escutava o que Esposito dizia, Kate mantinha seu olhar preso nos olhos do marido e viu que ele também olhava para ela.

Óbvio que ele escutara que ela estava falando com o Espo e pelo jeito como ele a olhava, estava esperando uma posição dela.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí?
Será que a Beckett vai trabalhar?
Se puderem comentar eu vou adorar.
Bjinhos
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IMAGENS
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