A Love Of Another Life. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 27
1x18 - Double Date.


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, voltei com o primeiro capítulo de 2018 e com o aviso de que realmente tentarei agora postar com mais frequência hahaha.
Boa Leitura e aproveitem a fofura desse capítulo!



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(Música do capitulo )

''Ela optou em ter pesadelos todas as noites, guardar o que está sentindo e de sorrir dizendo que está tudo bem. Pois sabe que bem no fundo, ninguém nunca vai se importar de verdade.''

Ponto de vista: Isabella Swan.

Encostei minha cabeça no volante ao chegar no estacionamento da escola e suspirei. Estava péssima depois de mais um sonho estranho, meus olhos se encontravam com olheiras, e minha garganta estava seca. Aquilo me afetava fisicamente de uma forma que nem consigo descrever com perfeição.

 Saí do carro sem a mínima vontade, e encontrei o grupinho de populares como sempre. É sério, se eles tirarem uma piadinha sequer comigo hoje, tenho certeza que não vou me controlar e direi coisas bem desagradáveis.

Por sorte assim que passei por eles, não falaram nada, e eu agradeci mentalmente, porque minha paciência estava por um fio hoje.

 Seja o que for que esses sonhos significam, estão de verdade começando a acabar comigo.

(...)

Começei a caminhar junto com Edward pelos corredores animados da escola, enquanto ele comentava sobre um jogo da temporada de basquete e eu não prestava a mínima atenção. Era incrível como as pessoas não estranhavam mais nossa ''Amizade'' talvez porque agora era fofoca velha, eles agiam como se isso fosse normal, como se já estivesse acostumados.

Estranhei quando Emmett passou por nós e nem sequer cumprimentou Edward, afinal eles eram amigos, não eram?.

— Você e o Emmett estão brigados? — indaguei enquanto abria a porta do meu armário.

— Sabe como é, briga de garotos, daqui a pouco estamos nos falando. — desconversou e eu peguei meu livro.

— Okay. — falei, vendo que ele não queria continuar o assunto, e Edward sorriu de uma forma estranha.

— Isso é uma das coisas que eu mais gosto em você. — comentou ainda sorrindo como um bobo e eu o encarei confusa.

—O que? Minha falta de interesse em coisas que dizem respeito a você? — perguntei de forma irônica e ele riu balançando a cabeça.

— Não. Isso de você não insistir em algo sabendo que me incomoda, é mais do que admirável. — destacou com uma expressão séria.

Ficamos nos olhando, e por mais que eu quisesse eu não conseguia desviar meus olhos dos dele.

Só paramos quando ouvimos gritos vindos da biblioteca.

Decidimos ignorar o momento constrangedor e caminhamos até lá, me surpreendi com o que vi; Vick e Riley gritando um com o outro.

Correção rápida: Vick gritando e Riley tentando falar.

—NÃO ACREDITO NISSO RILEY, TANTAS GAROTAS LEGAIS QUE VOCÊ TINHA PARA SAIR, E VOCÊ ACEITOU LOGO O CONVITE DA JÉSSICA VADIA STANLEY. —  berrou enquanto o Riley tentava calar ela afinal, não podemos nos esquecer que isso aqui é uma biblioteca.

— E qual é o problema? — ele perguntou com toda sua calma, enquanto eu e Edward assistíamos tudo de camarote, junto com os outros alunos.

Vick parecia indignada.

— O PROBLEMA É QUE AQUELA GAROTA É UMA DAS MAIS RODADAS DO COLÉGIO, O PROBLEMA É QUE ELA É UMA VADIA ESTÚPIDA. —  protestou e eu fiquei pensando se deveria interferir na briga, mas, por fim decidi que não.

Riley largou os livros que estavam na sua mão e se afastou da bancada, ficando de frente a Vick que esboçava uma expressão irritada.

— Quer saber Vick?...ISSO NÃO É DA SUA CONTA. — gritou. —Você sai toda semana com quinhentos caras, e depois quando se magoa vem atrás do meu ombro amigo e quando eu finalmente decido sair com alguém você faz um barraco desse, como se eu fosse uma propriedade sua. — Riley disse sério Vick arregalou os olhos sem palavras.

E eu confesso que nem eu saberia o que dizer sobre aquilo, nunca tinha o visto daquela forma antes, com certeza ele estava no seu limite, o mesmo saiu em velocidade luz com Vick no seu encalço. Ela não pararia mesmo.

Me virei ainda abismada e cruzei os braços tentando formular alguma frase, mas, eu não conseguia entender a situação que tinha acabado de acontecer. Edward me encarou e logo após balançou a cabeça.

— Eu acho que ele gosta dela. — falou como se houvesse descoberto a América e eu revirei os olhos.

— Você acha? — debochei, porque qualquer um veria que aquilo, é obvio.

— Ele é completamente apaixonado por ela, não é?. — percebeu franzido as sobrancelhas em uma careta ao notar minha ironia.

Arqueei uma sobrancelha e suspirei..

— E o que você pensa em fazer em relação a isso tudo?. —  questionou e eu ri.

— O que eu penso em fazer? Eu não tenho nada haver com isso, isso só diz questão a eles. — protestei.

— Eles são seus amigos, devia ajudar de alguma forma. —  argumentou e eu gargalhei.

— É eu também deveria te dar um soco cada vez que você diz alguma estupidez, mas, eu não estou fazendo isso. — retruquei e ele semicerrou os olhos. Suspirei. — Okay, o que você espera que eu faça? Eu não vou juntar os dois, para depois eles terminarem e nossa amizade acabar consequentemente. — expliquei.

— Sei lá, você poderia ser menos antipática e se importar com ele. —  disse em tom irônico.

— Não sou sempre antipática. Tudo bem, não saio por ái amando todo mundo que encontro pelo caminho, meus sorrisos não aparecem com facilidade, mas, me importo com as pessoas. — falei ofendida.

Qual é! Até parece que ele me conhece.

— Então se importe. — pede de forma insistente.

— Alias, o que você entende de amizade? Vai me dizer que os popularzinhos tem um nível de conduta amigos do coração?. — debochei com sarcasmo.

— Eu entendo o suficiente para saber que você vai ouvir meu plano. – disse sorrindo de lado sem se afetar, e eu suspirei.

Lá vem besteira .

—Estou ouvindo. — falei me rendendo e ele riu, puxando uma cadeira para eu sentar .

Ele explicou sua ideia enquanto eu apenas escutava calada, assim que ele terminou me olhou com expectativa, o encarei e me levantei.

— Sem chance. Eu não vou fazer isso. — disse por fim e ele se levantou também .

—É pelos seus amigos. — afirmou, tentando soar com uma imagem inocente.

— Você está querendo se aproveitar da situação, não é garoto? — perguntei apontando para ele.

— O que ? Eu? Não. — negou, mas, eu pude ver a sombra de um sorriso malicioso em seus lábios.

(...)

Ponto de vista: Edward Cullen.

O meu plano tinha tudo para ser perfeito, além de fingir que eu era bonzinho ainda teria a oportunidade de me aproximar da Isabella de forma sorrateira e ganhar a aposta.

Acabei, acompanhando os passos do Riley, em direção a sala de Cálculos, que nesse horário estava vazia. Vick já tinha desistido de segui-lo, visivelmente irritada.

Entrei na sala, sem nem sequer pedir licença e o encontrei sentado em uma das mesas dos fundos suspirando várias vezes como se quisesse se acalmar.

Caminhei até ele lentamente, tentando não chamar muita atenção, mas, foi uma tentativa inútil.

— Eu não quero falar com ninguém no momento, tem como o popularzinho babaca ir embora? — perguntou de forma irônica e eu cruzei os braços, vendo como seria difícil executar meu plano.

—Tenho uma ideia que vai te animar; Que tal um encontro?.  — perguntei com a sobrancelha arqueada e ele me encarou.

—  Primeiro; Você não faz o meu tipo. — debochou e eu revirei os olhos com sua atitude infantil. — Segundo; Eu já tenho um encontro com a Jéssica Stanley. — esclareceu e eu controlei minha vontade de dizer; Já peguei e vai por mim ela é bem gostosa, mas, o foco da conversa não era esse.

— Pensa bem cara é um encontro de amigos, eu, você, a Bella e a Vick. — expliquei minha brilhante ideia e ele riu.

— Eu não sei se você percebeu, mas, eu e a Vick brigamos. — falou, não com ironia, apenas como se fosse um comentário derrotado.

— É exatamente por isso, veja bem, uma amizade como essa não pode acabar assim. — argumentei e ele estreitou os olhos .

— Você está usando a minha briga com a Vick para se aproximar da Bella. Você é um manipulador. —  afirmou notando isso rápido de mais e se levantando. Suspirei por ser descoberto.

— Nenhum de nós dois sairia perdendo com isso, vi muito bem que você é afim da Vick. — protestei e ele me olhou afetado.

— Eu não vou fazer isso. —  respondeu de modo convicto.

— E vai ficar brigado com a Vick? — perguntei não desistindo.

— Em primeiro lugar; Eu não fiz nada de errado, e em segundo;Eeu sei pedir desculpas, porque eu não sou uma pessoa arrogante. — ele afirmou e ao mesmo tempo que notei sua tendência a usar os termos “primeiro e segundo lugar”  eu percebi que não conseguiria nada dessa forma, não com ele me direcionando indiretas.

— Por favor. — pedi e me surpreendi, em outras circunstâncias eu nunca diria essas palavras a um nerd, mas, aqui estou eu fazendo isso.

Riley semicerrou os olhos .

—Você não devia fazer isso. — me comunica de modo sério.

—O que? — indago confuso.

—Querer dar esperanças a Bella. Quando as esperanças são falsas o resultado nunca é bom. — me aconselha e eu desvio os olhos. — Não sei porque vou fazer isso, mas, acho que quero arriscar que você cuidará bem dela, então eu aceito.

 (...)

Ponto de vista: Isabella Swan.

Acabei de convencer o Riley ,agora é sua vez, sabichona”

Suspirei ao receber aquela mensagem, então, o idiota tinha conseguido, eu realmente esperava que esse plano ridículo dele desse certo.

Vi Vick sentada no banco em frente da escola, com uma expressão irritada, e eu até a entendia em partes, porque se tem uma coisa que não acontece com frequência é ela brigar com Riley.

Coloquei meu melhor sorriso inocente no rosto e fui até ela, que me olhou com uma expressão desconfiada. É, talvez me fingir de inocente não tenha sido uma boa escolha.

— Eu vi a sua briga com o Riley. — comentei me sentando ao seu lado. Era tão difícil ser educada, quando eu queria perguntar o porque dela agir tão estupidamente, apenas porque o Riley vai ter um encontro.

Tudo bem que não é com a melhor pessoa do universo, mas, pelo menos não é nenhuma Rosalie da vida, pelo menos eu...acho.

— Eu acho que toda a escola viu. — debochou choramingando como uma menina mimada que tinha acabado de quebrar uma unha.

— Não era a escola toda...Tudo bem, era a metade dela. — confirmei meio no automático e ela me encarou incrédula.

—Isso não está ajudando muito. — protestou e por mais que eu quisesse zoar ela mais, tinha que colocar o plano em ação.

—A gente podia ir ao cinema. — propus tentando soar séria.

— Você está bem? Você nunca me chamaria ir para o cinema se estivesse normal. — ela questionou preocupada e eu me controlei.

— É lógico que estou. Tudo isso para te animar. Podemos ir eu, você, Edward e o...Riley. — falei rápido, mas, eu tinha a impressão que ela tinha escutado muito bem a ultima parte.

— É oficial você está louca, eu não sairia com o Riley depois dele ter convidado Jéssica Stanley para sair. —  protestou se levantando e eu me levantei também.

Quer saber? Vou convencer ela do meu jeito, nada de bancar a garota doce.

— Qual é Vick? Se quer saber, você não tem nem moral de falar dela, não que ela não seja uma vadia porque ela é, depois de ajudar Rose em suas maldades, mas, você saiu com a mesma quantidade de caras que ela, e outra nós estamos falando sobre o Riley. Se ele teve a coragem de sair com alguém como ela, é porque ele quis e acreditou que ela pode ser uma boa pessoa, então não banque a estúpida, se ele quebrar a cara que se dane porque você vai estar ao lado dele, como todas as vezes que ele esteve ao seu lado. Pare de agir de forma infantil e aceita esse convite logo antes que eu me arrependa. — ameacei e ela me fitou com os olhos arregalados.

— Tudo bem. —  aceitou com um pouco de medo e eu dei um sorriso triunfante, pegando meu celular e digitando uma mensagem em seguida.

“Consegui Edward, pode me parabenizar, te encontro hoje a tarde em frente ao shopping”

(...)

Assim, que cheguei em frente ao Shopping me perguntei porque eu estava seguindo o plano idiota de cupido do Edward. Ai meu subconsciente avisou; Essa vai ser a sua boa ação do ano.

Vick e Riley estavam de costas um para o outro, e pareciam ainda estar brigados, Edward estava encostado no seu carro e acenou quando me viu e veio até mim.

— Então, qual é a continuação do plano, espertão? — debochei e ele me encarou com uma careta.

— A gente entra, compra uma pipoca, e assiste um filme. — falou como se fosse obvio.

— Então, esse era seu grande plano ''operação cupido''? Eles poderiam muito bem ter pedido desculpas um para o outro com algumas ameaças minhas. Isso pouparia meu tempo. — afirmei dramática e ele sorriu de lado.

— Eu confesso que isso foi meio que uma desculpa para você sair comigo de novo. — afirmou o que eu já sabia e eu o encarei exausta,  depois comecei a caminhar.

— Onde você vai? Não me diga que ficou irritada e vai embora. —  perguntou confuso.

— Você acha mesmo que eu vou perder pipocas amanteigadas por você? Se toca Edward. — falei irônica.

 Andei em direção aos ''pombinhos'', e revirei os olhos quando um encarou o outro.

Onde o menino pacifico do mundo da literatura, gente?

— Vocês vão entrar ou preferem assistir o filme ao ar livre? debochei, gesticulando com as mãos, e como se fosse combinado eles reviraram os olhos.

(...)

Estávamos em frente ao cartazes de filmes que estavam em exibição no cinema, tentando decidir qual a melhor opção para assistir, e enquanto isso a fila ia se acumulando a nossa frente. Fato que já estava me irritando.

— Será que tem como vocês decidirem logo? — perguntei irritada, olhando as horas no meu celular, notando que se a gente não decidisse agora, só poderíamos assistir a próxima sessão.

— Eu prefiro filmes de ação. — Edward falou dando ombros.

— E eu ficção cientifica. — Riley disse, com certeza isso era bem a cara dele.

— Eu quero um filme de romance. — Vick afirmou.

— Nem pensar. — Edward, Riley e eu dissemos ao mesmo tempo.

Então, mais uma vez passei meus olhos para o cartazes chamativos e abri minha boca, sem saber o que falar e sorri me focando em um especificamente. Como eu não tinha percebido aquilo antes? Estávamos na semana que o cinema iria colocar os filmes que foram sucesso em bilheteria novamente.

— Já sei. Vamos assistir Capitão América 2 - O soldado Inverna. Tem ação, Ficção cientifica, suspense, enfim tem tudo. — me animei e Vick estreitou os olhos.

— Não tem romance. — protestou, mas, meus argumentos eram muito mais convincente.

— Quem precisa de romance quando se tem Steve Rogers e Bucky Barnes em um filme?. — questionei incrédula e Edward me encarou.

— Não sabia que você era fã dos vingadores. — disse com a sobrancelha arqueada.

— Eu sou fã da bunda do Capitão América, serve? — questionei séria e ele revirou os olhos.

— Esperava mais de você, Isabella. — disse com um tom de falsa lamentação e divertimento.

— E tem mais, porque você ainda não viu quando ela começa a falar sobre o Loki, Thor, Clint Barton. Se duvidar até Howard Stark ela quis pegar. — Vick debochou me entregando.

— Eu tive que aprender tudo sobre a mitologia nórdica, apenas para debater com ela. — Riley entrou na conversa.

— Isso é uma obsessão. — Edward debochou e eu ri .

— Não meu bem, isso é bom gosto. — retruquei.

E por incrível que pareça foi assim que o clima fluiu, Vick e Riley pareciam ter esquecido da briga e estavam conversando normalmente, e internamente eu agradeci ao Edward, afinal, eu não diria aquilo em voz alta .

Compramos os ingressos, pipocas, refrigerantes, chocolates, entre outras besteiras, e entramos na sala 6, escolhemos bons lugares e nos acomodamos para assistir o filme.

Tinham poucas pessoas na sala, mas, isso possuía prós e contras, os prós eram que já que tinham poucas pessoas não havia muito barulho, e os contras era que quem estava fazendo os barulhos era o nosso grupo e não tinha como disfarçar.

  Praticamente babei por aqueles homens gostosos o filme todo, não perdendo nenhuma oportunidade de expor o quanto Steve Rogers é sexy e atraente.

O que eu não sabia era aquelas três pessoas com quem passei aquele momento, seriam a fonte mais incrível da minha felicidade nos meus próximos anos, que enfrentariam tudo comigo, que ficariam comigo, até quando eu não quisesse ninguém.

(...)

Quando saímos da sala do cinema, Edward estava com uma expressão irritada, joguei um pouco de pipoca para implicar com ele.

— Que foi Ed, não gostou do filme?. — enfatizei o apelido imitando a voz irritante da Rosalie.

— Eu teria adorado, se você não ficasse a cada cinco segundos, falando o quanto o Capitão América era quente. —  disse irônico.

— Eu só sou sincera. — retruquei.

— Esse é o problema; Você é sincera demais. — falou sem nem perceber e eu o encarei.

— Ser sincera é muito melhor do que ser mentirosa. — conclui, porque eu nunca menti. Em algumas questões, eu simplesmente ocultava algumas coisas.

— Algumas mentiras são bem mais interessantes que a verdade. —Edward afirmou e mesmo achando errado eu concordei com ele nesse ponto.

— Agora que o filme acabou, nós poderíamos ir a uma sorveteria. — Vick sugeriu e nós concordamos.

Fomos até uma soverteria famosa perto do shopping e fizemos nossos pedidos,  esperamos conversando um com outro sobre o filme, e os meus comentários eram bem previsíveis, Edward dizendo que até gostou de algumas cenas de lutas, enquanto, eu gargalhava dizendo que ele só prestou atenção na Viúva Negra .

Agora, estava devorando literalmente um sorvete de morango e chantili com cobertura de granulado, enquanto Edward tinha em mãos um Sundae de chocolate.

De repente ele começou a me olhar e gargalhou.

— Sua boca está toda suja. — avisou e eu tentei limpar com guardanapo, mas, segundo ele não estava surtindo efeito.

— Eu até te ajudaria, mas, minhas mãos estão ocupadas, mas, se você quiser eu posso usar minha boca. —  ofereceu com um sorriso malicioso e foi minha vez de explodir em gargalhadas.

— Essa cantada foi ridícula. — protestei ainda rindo e ele não resistiu e riu também.

(...)

Vi de longe Vick e Riley entrando em seus próprios carros e acenando para nós. Eu e Edward estávamos em frente a torre do relógio da cidade e parecia que não faltava muito para anoitecer.

— Até que nós não somos péssimos cupidos.  — Edward observou e eu balancei a cabeça.

— É lógico que não, eu estava no plano. — falei convencida.

— Eu que tive a ideia do plano. — retrucou e eu ri. Tudo bem que eles não viraram um par romântico, mas, pelo menos haviam feito as pazes.

— Eu bem que poderia fazer isso com você também e acertar uma flecha no seu coração de gelo. — disse tombando a cabeça para o lado, com um sorriso que só ele sabia dar.

— Edward. — chamei calmamente e ele me encarou.

— O que?  — perguntou curioso.

—Cala a boca.


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Notas finais do capítulo

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