A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro


Capítulo 13
Lobisomem


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO DEDICADO A GCBLEE PELA LINDA RECOMENDAÇÃO, obrigada ♥



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— Tudo bem, vovó. – Suspirei. – Sim, eu tenho certeza que vou ficar aqui até mês que vem. Também te amo. Tchau.

Finalizei a chamada e me joguei na cama. Queria voltar para casa, mas Edward e Bella insistiam em achar o vampiro primeiro.

Ah esse vampiro, que agora estava matando humaninhos por ai. Mata um, mata dois, mata três e quem sabe mata eu também? Espero que não, quero ter quatro filhos e noventa gatos. Pedir demais?

Fechei os olhos por alguns minutos e me deixei levar pelos pensamentos.

Escutei um barulho na minha janela e me levantei assustada. Seria o vampirão Conde Drácula? Hihi, fui até a janela e encarei o homem abaixo dela.

— O que você quer Embry? – Gritei abrindo a janela e me debruçando.

— Posso subir? – Ele perguntou gritando de volta. Chovia bastante e ela parecia encharcado pela água.

— Não é apropriado um rapaz sem camisa e molhado entrar no quarto de uma donzela ainda mais pela janela. – Revirei os olhos falando calmamente, afinal não precisava gritar com um lobo.

— Oh, tudo bem. – Ele resmungou e sumiu do meu campo de visão.

Voltei para a minha cama completamente frustrada. Alguém bateu na porta e sem me levantar gritei para que entrasse.

— Licença. – Levantei da cama alarmada.

— O que está fazendo aqui? – O acompanhei fechar a porta.

— Não é apropriado um rapaz entrar pela janela. – Ele deu um sorriso irônico.

— Sai daqui Embry. – Fui até a janela e a abri tentando o empurrar para fora.

Embry pressionou meu corpo contra a parede, segurou meus dos braços para cima. Era impossível de se soltar, não que eu quisesse sair dali.

— Me solta, Embry Call. – Tentei empurrar seu corpo para trás o que só resultou numa queda minha e dele.

— Você vai se machucar assim. – Ele deu um sorriso divertido e se sentou sobre mim segurando meus braços no chão.

— Eu vou gritar e Charlie vai vir aqui. – Ameacei.

— Se você gritar eu vou ser obrigado a calar sua boca. – Ele deu um sorriso malicioso.

— Você está segurando meu corpo. Não conseguiria calar minha boca! – Revirei os olhos.

— Paga pra ver então. – Ele me desafiou.

Abri minha boca pronta para gritar, então Embry se aproximou e me beijou. Eu já beijei várias bocas, mas a de Embry era diferente. Quando retribui o beijo foi como se nossos lábios tivessem um encaixe perfeito. Rolei no chão e fiquei por cima dele, nossas línguas travavam um briga excepcional.

— ANNIE! – Escutei Charlie gritar e senti a queda.

Eu estava sonhando? Grunhi e me levantei frustrada. Charlie abriu a porta e me olhou curioso.

— Que horas são? – Perguntei olhando a escuridão da noite.

— Três e meia. – Ele murmurou. Eu havia dormido o dia todo.

— Porque estava me gritando? – Tornei perguntar.

— Aconteceu outra morte e eu estou saindo, queria ligar para Isabella, mas já é tarde. – Ele me encarou em um suspiro.

— Eu vou ficar bem, não se preocupe. – Sentei na cama. – Qualquer coisa eu ligo. Prometo.

— Ok, agora volte a dormir. – Ele me deu um terno sorriso.

— Tudo bem. – Tornei a me deitar. – Adeus Charlie.

Fechei os olhos e escutei a porta se fechar, não demorou muito e pude escutar seu carro saindo da garagem.

Me levantei e olhei pela janela, nem um sinal de lobo. Achei bastante estranho. Voltei para minha cama, mas escutei um forte barulho no andar de baixo. Quem seria? Segui até a porta e a abri.

— Charlie? – Gritei, mas não houve resposta.

Desci as escadas com receio, a luz da cozinha estava ligada e a porta da entrada aberta. Em certo momento ela se fechou sozinha. Terminei de descer a escada e segui até a cozinha, não havia ninguém.

— Olá Annalice. – Um arrepio subiu pela minha espinha e eu me virei completamente assustada.

— O-o que vo-ocê quer? – Minha voz falhou.

— Eu vim buscar o que é meu por direito. – Ele deu aquele tal sorriso de lado. Estava sentado na poltrona da sala e olhava diretamente para mim com seus olhos vermelhos.

— E o que é seu? – Perguntei engolindo em seco.

— Você, – Ele soltou uma gargalhada maníaca e eu tive vontade de fazer o mesmo, mas o que veio depois disso tirou totalmente minha estabilidade. — minha filha.

Recuei um passo e me encostei perto do telefone. Se eu pressionasse a tecla 1 ela ligaria diretamente para Isabella, era o número para discagem rápida e emergencial.

— Como você entrou? – Perguntei tentando o distrair, meus dedos pressionaram a tecla enquanto a chamada era direcionada.

— Eu não vim sozinho. – Ele riu. – Os outros distraíram os lobos para eu chegar até você.

— Quem é você? – Perguntei tendo consciência de que Bella já havia atendido.

— Você sabe quem eu sou. E Isabella também. – Ele sorriu e eu soube que ele sabia que ela estava ouvindo. – Ela tentou te manter longe de mim, mas não adianta, eu sempre irei te encontrar.

— Isso é mentira. Você a deixou. – Dei um passo para a frente e ele se levantou da poltrona.

— O que ela te contou? Que eu a levei para uma festa, a engravidei e depois fui embora, e nem sequer liguei? – Ele perguntou e eu assenti parece que temos outra Alice aqui. – Sabe porque Isabella foi embora, Annie?

— Não. – Respondi.

— Ela foi embora porque... – Ele parou de falar e prestou atenção no telefone atrás de mim, com certeza Isabella implorava para ele não contar. O homem soltou um sorriso maldoso e continuou. – Ela foi embora porque tinha medo do que você irá se tornar, mas ela se tornou um monstro primeiro que você.

— Como assim? – Perguntei pegando o telefone em mãos.

— Não escute ele! – Isabella falava. – Já estamos chegando.

— Você tem meu sangue Annie. Você é o que eu desejei. Por anos procurei a mulher ideal para que eu pudesse expandir minhas gerações e agora tenho você. Minha filha, qual eu já tenho tanto orgulho. – Ele tentou se aproximar, mas eu recuei. – Aqui tudo sobre a festa aconteceu e eu não estive com ela no dia seguinte, mas assim que ela me mandou mensagem para mim falando sobre a gravidez eu voltei o mais rápido possível, e passei cada mês ao lado dela. — Seus olhos se tornaram mais vermelhos a cada passo dele em minha direção.

— O que você é? – Gritei nervosa.

Uma claridade entrou pela janela da cozinha e eu olhei rapidamente, a lua cheia apareceu em meio as nuvens e ele sorriu mostrando as presas para mim, e logo enormes garras apareceram em sua mão. Seu corpo foi mudando e então ele se transformou em um enorme bicho.

— Você não é um vampiro. – Sussurrei deixando o telefone cair no chão. — Você é um lobisomem.

Ele tentou se aproximar, mas eu corri para fora de casa, gritei o mais alto que eu pude, mas não havia ninguém para me salvar. Pude ver os Cullen correndo em direção a ele e eu não parei. Entrei na floresta e tentei chegar o mais longe que eu pude. Quando não via mais casas e a chuva já havia coberto minhas pegadas eu parei e me sentei encostada em uma árvore.

Completamente desolada, eu não conseguia entender o que estava acontecendo. Ele não era como os transformos, parecia que havia saído diretamente de uma lenda. Talvez aquilo fosse apenas mais um sonho, isso, um sonho muito ruim.

Ouvi um barulho de galho se quebrando e me virei em direção, um uivo distante preencheu a floresta e então o lobo saiu de trás das árvores, era o mesmo daquele dia. Ele me olhou como se sentisse minhas mágoas e então se aproximou deitando a cabeça sobre minha perna. Uma lágrima solitária desceu pela minha face e eu o abracei sabendo que estava protegida.

— Obrigada por estar aqui, Embry. – Dei um mínimo sorriso e o lobo me olhou curioso.

Senti como se todo meu medo fosse embora, e Embry mesmo em forma de lobo transmitiu para mim seu calor e bem ali em meio a chuva eu dormi.


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Notas finais do capítulo

Hello, foi mal a demora fiquei sem internet, minha casa tem uns quinze cabocos e vey, minha mãe ta um porre não pode me ver com o celular na mão que reclama. Ta impossível!

Bem, como a casa ainda ta cheia e não tem previsão pra essas porra de parentes ir embora eu vou tentar ao máximo postar. Então se eu perder a data, me desculpe 3

OBRIGADA pelos comentários, vocês bateram o recorde com mais de vinte comentários ♥ OBRIGADA


Ah, a proposta do grupo no whatsapp ainda está de pé, com mais de 4 pessoas eu crio! Já tenho duas. Mandem seus números por mensagem privada