No Olho da Tempestade Reboot! escrita por P r i s c a


Capítulo 1
A Primeira Vez...


Notas iniciais do capítulo

Fic refeita!!!!!!!
Depois de anos em hiatus, já estava na hora de um fresh start....

É importante relembrar que, apesar da ideia ser a mesma, eu, como autora, mudei, então, provavelmente, essas mudanças serão sentidas na narrativa e tudo...

Espero que sejam boas mudanças e que aproveitem bastante!

SENTI SAUDADES!!



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 Haru se lembrava muito bem da primeiríssima vez que experimentou bolo. Não aquele bolo tipico, caseiro… mas bolo de confeitaria! Bolo Gourmet, que apetece olhos e nariz antes mesmo de chegar aos lábios

Interesse é um negócio engraçado, não?

Ela se encantava com o modo como, depois de viver tantos e tantos anos em Namimori, e de passear incontáveis vezes pelas mesmas ruazinhas sem nunca reparar nesses estabelecimentos, de repente, aquelas cores pastéis, com letreiro meigo na placa de entrada, e o cheirinho de massa se sobressaia na paisagem, quase como se brilhasse pra ela

Algo que sempre esteve lá… mas só agora via.

De semelhante forma, Haru também lembrava muito bem da primeira vez que se interessou pela máfia, pelo submundo…

…por Tsuna...

...

“Ne, ne, souberam da Miura?” Umas meninas de sua classe cochichavam.

Se náo eram discretas por burrice ou por maldade, não tinha intimidade pra saber.

“Foi semana passada! Ela nem mata aula mais…”

“O que?! O que?! Por que?!

“Parece que levou um fora…!”

...

Nem sequer sabia o nome delas… quer dizer, sabia alguns, tipo Miwazaki, Nobukawa e uns poucos outros de sua fileira por causa da ordem alfabética das carteiras, mas ainda confundia quem era quem. Em pleno fim de segundo ano e nenhuma das meninas do Colégio Feminino Midori lhe trazia qualquer recordação…

Não formara um único vinculo ali.

As poucas com quem conversava no fundamental provavelmente haviam saído antes do primeiro ano… mas também não tinha certeza.

E tinha as meninas do terceiro ano...

Haru estivera ocupada demais viajando no tempo e no espaço pra se enturmar.

Literalmente.

Depois que o sinal tocou, foi para seu armário. A bolsa de disfarces que fizera à mão estava lá com um uniforme de Namichuu mais usado que o da própria escola. Talvez fosse melhor pagar por ele… estava velho demais pra se devolver, mesmo que lavado.

Trocou os sapatos e voltou pra casa.

No caminho de volta quase enfartou ao esbarrar nas costas de uma pessoa grisalha. Acabou que era apenas um idoso meio metaleiro... Respirou fundo, pediu desculpas e continuou.

 

Não se intrometa...

 

Hmph... Muito fácil exigir isso dos outros... Queria saber se fosse com ele, o que faria.

—--

Depois do banho, terminou a lição de história e se perguntou se teria mesmo necessidade de fazer a de matemática… Àquela altura, mesmo que não entregasse uma única tarefa, sua nota já estava garantida. Era boa estudante. Tinha que ser, ou teriam reclamado de suas ausências há tempos.

Seu celular começou a vibrar pela quinta vez desde que saíra do banheiro… Checou as mensagens, deixou-o no mudo e abriu o livro de álgebra na página marcada.

Bom... Era melhor assim…

Se dissesse que preferia assim, seria mentira. Não importava o que fizesse, em seu coração a Miura sabia que desejava ir embora com seus amigos. Só ela sabia quantas e quantas vezes encenara uma esp[ecie reconciliação, uma visita surpresa, um convite pra voltar… Mas não ia acontecer.

Afinal, não haviam “brigado”... Então não havia do que se ressentir, certo?

...

Horas depois, já havia até adiantado as tarefas quando se deu conta que tinha que ir dormir e apagou as luzes. A sua escola ficava quase a mesma distância que a dos amigos, mas levantar cedo para ir até lá se mostrava bem menos agradável.

Mais tarde... ela pensava consigo, sentindo o sono chegar, quando estivesse tudo mais tranquilo, ela ligaria de volta pra Kyoko e se desculparia. Mesmo que a ruiva dissesse que não tinha motivo.

Quem sabe, um dia, não lhes faria até uma visita lá na Itália…? Quem sabe...

—--

No dia seguinte, outra cabeça grisalha a surpreendera na entrada de sua escola.Assustar-se com gente idosa pela rua tornara-se quase rotineiro, sempre confundindo-os de longe com o conhecido Guardião.

Mas não era um velhinho dessa vez.

Encostado no muro do Colégio Midori como quem não dorme há tanto tempo que até a parede serviria de colchão, aquela típica carranca do rapaz parecia atrair mais do que espantar as alunas que por ali passavam para entrar. Estava de cabelo preso e óculos, mas sem o uniforme... e fumava. Haru sentiria-se mal depois, mas, na hora, até suspirou de alívio: Ele nunca fuma quando Tsuna está por perto.

Hum… Achava inclusive que ele havia parado…

Já que estava só, ela não desviou do caminho, mas também não pretendia parar. Não tinha o que dizer.

Ainda assim…

“Oe, mulher…!” Soltou sua última tragada e jogou o cigarro fora. Haru tinha certeza que não tinham o que falar… O próprio rapaz deixara bem claro que não havia mais o que conversar. “Já deu de fazer pirraça, não?”

Ainda assim, porque ele… de todos os outros… De todas as vezes que desejara e imaginara ouvir aquilo...

“Tá na hora de você voltar.”

Por que logo Gokudera?


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Notas finais do capítulo

Sim, imensamente curto de propósito

huhuhuhuhhuh

Prometi a mim mesma que não daria spoilers, então não darei.

Tem muita coisa que eu gostaria de ressaltar sobre as mudanças, mas o que permanece inteiramente intacta é a relação com Miracolo, a fic paralela a esta (que vai prosseguir de onde parou!)

Me digam o que sentiram, como sentiram, a diferença que notaram, enfim.....

SEE YA!!!