O Destino do Amor escrita por Lilissantana1


Capítulo 25
Capítulo 25 - Não me deixe só


Notas iniciais do capítulo

Sei que assustei vocês, e sinto muito. Tomara que este capítulo possa me desculpar. BJS



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As pessoas falavam a volta, agitadas, como em um sonho confuso, sem que Annie conseguisse compreender o significado das palavras. Num movimento curto tentou tocar a cabeça de Jon, mas não teve coragem, temia fazer algo errado. Hilda falava alto com Andrew, ela podia ouvir a mulher dando ordens, e agradeceu por tê-la. A governanta saberia o que fazer.  E como fazer.

De repente alguém a agarrou pelos ombros e a ergueu do chão. Afastando-a de Jon. Annie tentou voltar, mas, antes que conseguisse, o corpo inerte era içado por mãos competentes e rápidas, Joseph, e mais alguns empregados o seguravam firmemente, e pela primeira vez ela pode ver o rosto do marido. Transformado em uma mancha vermelha que encobria o lado direito.

— Levem-no para o quarto. – Hilda ordenou perto dela. Era a governanta quem a mantinha presa e afastada do marido.

A cabeça de Jon pendia para o lado, e respingava sangue pelos degraus. Annie passou rapidamente a mãos pelos olhos, tentando acomodar a visão, buscando ver a gravidade do problema.

— Vamos entrar Annie... – Hilda a empurrou para a frente – Andrew foi buscar o médico, logo tudo estará bem...

Como Hilda podia falar algo assim? Jon estava ferido. Sangrando. Desmaiado.

As pernas estremeceram e ela se agarrou ao braço da mulher. O ar parecia não chegar aos pulmões, a visão turvava lentamente, a voz de Hilda se desfazia, e de repente tudo ficou escuro. Perdido na imensidão do breu.

********************

— Annie... – alguém lhe chamava gentilmente.

Com as mãos tentou se livrar daquele toque incomodo perto de seu rosto.

— Annie... - o cheiro forte de amônia ardia. Onde estava? O que estava acontecendo?

Custou a identificar que se encontrava em seu quarto, em sua cama. Com Hilda e Leisa paradas uma de cada lado a observa-la detidamente.

— Jon? – ela perguntou sentando no colchão lembrando do que acontecera. – Onde ele está Hilda?

A mulher segurou levemente sua mão com carinho. Leisa se voltou, tentando esconder o rosto vermelho.  

— Onde ele está Hilda? – a pergunta desta vez saiu alta e perturbadoramente desesperada.

— Nós o levamos para o quarto... fique calma... não vai fazer bem se você se agitar tanto...

Ela tentou se mover, sair da cama. Mas Hilda a segurou firme

— Eu quero vê-lo... – exigiu em um tom imperioso.

— Agora não será possível. – a governanta recusou ainda segurando-a pelos braços, mantendo-a presa sobre a cama.

A aparente calma de Hilda não estava ajudando em nada. Ela precisava de uma resposta direta e clara. Precisava saber o que estava acontecendo.

— O médico está com ele... – a mulher falou novamente em tom tranquilo e seguro – Assim que possível, ele nos chamará.

Um soluço cortou a garganta de Annie.

— Diga que ele está vivo!

Era quase uma ordem, que ela sabia, poderia não ser possível de ser cumprida.

— Ele está vivo Annie...

Havia se iludido pensando que saber apenas a tranquilizaria, precisava ver.

— Eu preciso vê-lo... preciso ver com os meus olhos que ele está vivo.

O rosto redondo, sereno, e familiar, se aproximou um pouco mais.

— Annie... – Hilda se colocava com paciência diante do nervosismo a outra, atrapalhando seus movimentos e pedindo: - escute...

Annie balançou a cabeça negativamente. Sabia que estava agindo como uma desvairada, mas não queria ouvir nada. Ela queria sair daquela cama, ela queria abrir a porta e entrar no quarto dele.

Hilda continuou a falar:

— Você precisa se acalmar e pensar que há outra pessoa que necessita de você neste momento.

Quem? Annie se perguntou. Hilda estava ficando louca? Ou ela estava ficando louca? Aquele era o pior dia de sua vida. Estava exausta pela tensão vivida nas últimas horas.

Compreendendo a confusão da jovem, Hilda passou a mão pela barriga dela, gentil e carinhosamente. E finalmente o choro de Annie se tornou real e soluçante.

— Essa agitação toda não será boa para você... nem para o bebê.

— Que bebê? – Annie perguntou zangada.

— Você ainda não tem certeza de que esteja esperando um filho de Jon. Mas eu tenho.

Um filho de Jon. Annie pensou. Um filho de Jon. As lágrimas escorriam com tanta rapidez por seus olhos que sentia as mãos molhadas por elas. E ao contrário do que Hilda imaginou, a tentativa não surtiu o efeito esperado.

— Me deixe vê-lo... prometo que me manterei calma... eu preciso ter certeza de que ele está vivo...

— Eu já lhe disse... Jon está vivo. Não tenho porque mentir... se ele... – Hilda nem conseguia pronunciar a palavra – Você acredita que eu estaria aqui, tão calma falando pedindo que se tranquilizasse?

Talvez ela não estivesse. Annie pensou, mas naquele momento seu cérebro e seu coração não conseguiam concordar. Mesmo que quisesse ser racional e ouvir a governanta. Seu coração estava desesperado.

— E todo aquele sangue? – gesticulou estendendo as mão - Ele foi atingido! Aquele homem atirou nele! – a voz saiu estridente e apavorada.

Hilda procurou sorrir na tentativa de provar a garota que nada estava perdido.

— Já vi Jon passar por muitas coisas... escute,  – ela sentou bem próxima de Annie ainda segurando as mãos trêmulas da garota entre as suas. – uma vez, ele caiu, não, ele pulou da janela do quarto, caiu no gramado há praticamente três metros de altura, quebrou a perna e cortou o ombro... quando o encontramos no chão, desmaiado, todos entraram em pânico pensando que estava morto. Havia sangue por todo o lado. Mas, ele estava vivo... assim como hoje...

Aquilo era passado. E o que acontecera naquela noite, não era a peraltice de um garoto indisciplinado. A insistência de seu coração continuava a impulsiona-la:

— Quando poderei vê-lo?

— Deixe o médico concluir o trabalho dele... depois disso você poderá ir até lá.

Duas batidas na porta atraíram a atenção das mulheres.

— Entre. – Hilda falou enquanto obrigava Annie a se recostar nos travesseiros.

Era o porteiro, muito retraído, olhou a governanta sem saber como falar.

— O que você quer? – Hilda perguntou irritada.

— O senhor Duque está aqui... quer ver a senhora Hawkins.

Seria o complemento perfeito para um dia péssimo Hilda pensou olhando para Annie. Queria dizer que a nora dele não tinha condições de recebê-lo naquele momento, mas isso apenas a própria Annie poderia decidir.

— Vou falar com ele... – Annie concluiu se erguendo sem receber resistência, mas antes de sair, encarou a governanta e pediu, quase implorou: – vem comigo Hilda?

Sua segurança naquele momento era aquela mulher. 

************

O duque estava parado no hall, olhando em volta, as mãos caídas ao longo do corpo displicentemente. Há anos não entrava naquela casa. Havia esquecido como era espaçosa e agradável. Quando ouviu os passos em sua direção se voltou e viu a nora descomposta. Os olhos vermelhos e inchados, a aparência desarrumada. Hilda vinha ao lado da jovem, como a Hilda de sempre, segura, firme e resoluta.

Ele se dirigiu a nora que admirada se perguntava se ele sabia o que estava acontecendo ali. Pois não demonstrava qualquer tipo de preocupação ou nervosismo.

— O que aconteceu? – a voz forte, muito parecida com a de Jon ecoou pelo hall - Andrew foi me buscar na festa de noivado dizendo que algo grave estava acontecendo.

Annie só então percebeu a presença da irmã do duque a poucos passos dele, olhando-a com ar de curiosidade. Curiosidade? Ela estava desesperada e a tia de Jon estava curiosa?

— Sir Dickinson atirou em Jon. – ela falou segurando o choro e a raiva.

Diante da explicação, o duque sacudiu a cabeça contrariado. Já a irmã solteirona, liberou um risinho nervoso e irritante.

— Aquele irresponsável morreu? – foi tudo o que o Duque perguntou.

— Não sir Hawkins, ele está ferido, mas está vivo. – Hilda respondeu rapidamente – Seu médico está com ele agora.

— Há chances de que sobreviva? – a tia perguntou a titulo de curiosidade.

— Não falamos com o médico depois que ele entrou no quarto de Jon. – assim que concluiu a fala, Hilda observou a reação de Annie, esperando pelo momento em que a jovem lhe cobraria por não ter sido totalmente sincera.

O duque pareceu não levar em consideração aquela informação, pois tinha outra pergunta a fazer, que provavelmente perturbou ainda mais a mente da jovem esposa.

— Você está gravida?

Annie abriu a boca para responder, mas não pode, Hilda foi mais rápida.

— Está sir Hawkins. Annie está gravida. – a mão da governanta apertava as suas querendo passar segurança.

O homem soltou um breve suspiro, como se estivesse aliviado. Sua irmã sorriu como se a situação estivesse resolvida. E o mais absurdo foi ouvir o que se disse depois.

— Fique tranquilo Hawkins, mesmo que Jon morra, você terá o herdeiro.

Era só o que faltava. Aqueles dois virem para a sua casa menosprezar Jon diante dela. Annie se sentia tão furiosa com aquela visita desnecessária que empinou o nariz e disse sem pensar:

— E se for uma menina?

Três pares de olhos a encararam ao mesmo tempo. O duque e a irmã, surpresos pela capacidade dela em falar algo que “não” poderia acontecer. E Hilda desejando que a esposa de Jon não tivesse dito aquilo. Que ela não tivesse desafiado abertamente o sogro daquela forma.

— Então será melhor que nem nasça. – o homem concluiu já se preparando para sair.

Quanta diferença. Ela pensou. Quando mencionara esta possibilidade para Jon, ele não se incomodara. Aquele homem seco, amargo e arrogante era o verdadeiro monstro. Não o filho dele.

— O senhor não vai esperar para saber se seu filho sobreviverá? – Annie perguntou antes que ele alcançasse a porta. – Afinal, se a criança que estou esperando for uma menina... não haverá herdeiros para o Ducado de Hawkins.

Alguns segundos se passaram sem que o velho Duque lhe oferecesse uma resposta.

— Mande avisar o resultado desta brincadeira quando ela terminar. – ele respondeu sem se voltar. E logo depois o casal de irmãos saiu sem olhar para trás.

Annie lentamente escorregou para o chão e se sentou no degrau. Seu corpo todo pesava. A cabeça parecia que ia estourar. Seu coração estava tão apertado e dolorido que as lágrimas já não pareciam suficiente para expelir toda a aflição. As imagens da conversa na carruagem invadiam sua mente constantemente bem como o sentimento de culpa por tudo o que fizera ou deixara de fazer.

— Hilda... me garanta que Jon vai ficar bem... diga que tudo vai acabar bem como quando ele caiu da janela... ou quando a mãe dele o queimou com o atiçador... ou como em qualquer outra situação perigosa na qual ele possa ter se envolvido... – lembrava de seu marido ter dito que nenhum ferimento fora tão sério a ponto de evitar que ele e o amigo voltassem a taverna para jogar. Certamente que Jon passara por muitas situações de perigo. Mas, para ela, aquela com certeza deveria ser a pior. Porque a estava vivendo.

A governanta passou o braço pelo ombro dela, acariciando-a levemente, mas se manteve em silêncio.

O som da sineta da porta atraiu a atenção das duas. Logo o porteiro surgiu agitado para abri-la. Desta vez o grupo que estava ali era pequeno, apenas seu pai e a madrasta. Com o olhar apavorado eles se aproximaram da dupla sentada na escada.

— Annie! – a voz de Hellen não era mais do que um chiado. – O que aconteceu? Estão dizendo que seu marido morreu.

Aquilo era demais, demais para suportar. Ela ficou em pé. Sua madrasta mal falava com ela. E agora aparecia, como uma nuvem negra, apenas para agourar.

— Por favor Hilda... resolva isto para mim. Vou me deitar...

Deu as costas para a mulher e subiu em direção ao próprio quarto. Se não podia entrar no quarto de Jon, ao menos ficaria perto dele.

Os minutos passavam, e enquanto esperava ela repassava mentalmente a conversa na carruagem ainda naquela noite, os carinhos trocados com Jon durante o período no campo, as noites em que dormiram abraçados. A voz dele a dizer que a amava.

Nada daquilo parecia agora ter qualquer importância. Se Jon morresse, ela ficaria sozinha. Perdida. Se sentindo culpada e infeliz. Sentou-se no canto da cama, apoiando as mãos nos joelhos. Talvez merecesse essa infelicidade.

De repente ela ouviu o som da porta que dava para o corredor se abrindo duas ou três pessoas falavam baixo e tranquilamente, estavam saindo do quarto dele. Correu em direção aquela que fazia a divisa entre os dois cômodos. E girou delicadamente a maçaneta. Estava aberta. Poderia ter entrado antes. Se recriminou.

O quarto estava vazio, no chão havia uma bacia com água e sangue, alguns panos, algodão e ataduras jogados num canto. Sobre a cama, Jon, deitado. Ela se aproximou lentamente, ele estava pálido, com uma faixa enrolada na testa e respirava suavemente. Havia um grande inchaço no olho direito. Se aproximou mais, tocou a mão dele, ele ainda vestia as roupas usadas para o noivado, aquele maldito noivado.

Havia sangue na gola da camisa entreaberta, ela se aproximou, ouviu o coração dele bater e fechou os olhos. Achando que era o melhor som já ouvido.

De repente a porta se abriu atrás dela. Era o médico novamente, trazia Joseph consigo. Mas parou assim que a viu ajoelhada ao lado da cama.

— Ele vai ficar bom? – ela perguntou de supetão.

O homem, usando um jaleco branco, ainda limpava as mãos. E tranquilamente se aproximou dela, com um sorriso tranquilizador nos lábios estreitos.

— Ele teve sorte. – o homem começou a falar enquanto se aproximava. – A bala raspou o osso, mas não entrou, cortou a pele acima do supercilio. Fez um grande rasgo, por isso todo esse sangue, mas o ferimento não é tão serio quanto acreditei que era quando o vi.

Annie respirou levemente aliviada. O homem grisalho, magro e alto continuou falando:

— Ele precisa descansar.

— Vou cuidar para isso aconteça. – Annie respondeu finalmente sorrindo.

— Precisa ficar nessa cama até que esteja bem... não sabemos se haverá alguma sequela...

— Sequela? – Annie repetiu nervosa voltando a observar o marido.

— Fique calma! – o homem estendeu gentilmente a mão para ela, afagando seu ombro protetoramente. – Se ele seguir minhas orientações, tudo irá bem... Jon não gosta muito de obedecer ordens...

Annie voltou a olhar o rosto determinado. Ela sabia disso.

— O senhor cuida dele há quanto tempo?

— Desde que nasceu...

Ela voltou a sorrir.

— Então o senhor cuidou de muitos machucados.

— Sim, muitos machucados. Quebraduras, queimaduras... Hilda vivia quase louca por causa dele.

— Oh sim, eu sei. – naquele momento era ela quem estava quase louca.

 Ela se aproximou um pouco mais, passou a mão acomodando a gola manchada de sangue longe do pescoço de Jon. O médico a chamou:

— Venha comigo. Joseph e o enfermeiro vão cuidar de trocar as roupas dele.

Ela estava insegura quanto a se afastar dali.   

— Preciso conversar melhor com a senhora, explicar tudo o que deve ser feito.

Lentamente Annie se ergueu, sem desviar os olhos do rosto adormecido e eles se afastaram em direção a porta. Hilda os esperava parada na soleira, os olhos fixos no homem deitado na cama. Annie podia ver o quanto ela estava preocupada. Parecia que finalmente a máscara de tranquilidade fora retirada do rosto da governanta.

— Ele está bem Hilda. – era agora sua vez de tranquilizar a outra.

O médico tinha muitas recomendações a fazer. Remédios para dor, para infecção. Para os curativos. E acima de tudo, sua principal exigência se referia ao fato de Jon fazer repouso, não se levantar, permanecer quieto em sua cama por alguns dias. Até que qualquer possibilidade de um ferimento interno estivesse descartada.

Assim que ouviu as palavras: ferimento interno, Annie voltou a sentir a apreensão de antes. Mas, o médico explicou que se Jon permanecesse em repouso, as chances de recuperação completa seriam muito grandes. E ela prontamente fez um pacto com Hilda. Elas se revezariam na tentativa de convencer Jon a ficar no quarto.

*************  

A manhã ia alta quando Annie concluiu o banho e se dirigiu para o quarto ao lado, não dormira nada ainda, e os efeitos das últimas emoções apareciam sob seus olhos em forma de olheiras. Jon estava na mesma posição, adormecido. Se acomodando delicadamente ao lado do marido, ela permaneceu quieta ali, afagando o braço dele até que Hilda apareceu para avisar que o almoço estava pronto.

— Não quero comer... – Annie retrucou sem se mover. Não sentia fome, assim como não sentia sede. Só aceitara o banho porque precisava retirar os resquícios de sangue que saltaram em suas vestes e nos braços.

— Você precisa se alimentar. – era um tom imperioso.

— Posso comer aqui, com ele... – ela sugeriu ainda sem se mover ou desviar o olhar.

Hilda sorriu. Se dependesse dos cuidados e da atenção de Annie, Jon estaria se movimentando pela casa muito antes que qualquer um imaginaria.

— Vou preparar sua bandeja. – a outra concluiu antes de sair.

Annie se recostou um pouco mais nele. Segurando a mão caída ao longo do corpo. Jon não estava febril. O que era bom sinal. Mas havia um hematoma grande que se espalhara entorno do olho direito quase recoberto pela atadura.

— Jon... – ela sussurrou baixinho sem receber qualquer resposta.

— Eu amo você... e Hilda garante que você será pai... – então ela lembrou da história de que Aisley estava grávida de Jon. De onde aquela história surgira? Sua mente viajou, voltou ao noivado. Jon não escondera o fato de ter mantido um caso com Linda. Se ele estivesse com Aisley, admitiria também. Se houvesse qualquer possibilidade da mulher estar grávida dele, seu marido saberia e não agiria com a tranquilidade de sempre.

Ou era mentira. Ou, alguém insuflara Sir Dickinson contra seu marido. Ela conseguia pensar em algumas pessoas que seriam capazes de fazer tal coisa. Agora, que sua visão se ampliara não duvidava de mais nada.

Ninguém consegue esconder a verdade por muito tempo. Logo essa situação seria esclarecida. E se não fosse, ela já tinha a solução para que a vida deles pudesse se tranquilizar. Mudarem-se definitivamente para o campo. Enquanto o Duque fosse vivo, Jon estaria livre das principais obrigações o que tornava possível resolver muitas situações através de cartas.

E as atividades sociais? Festas, noivados, casamentos? As favas com elas!       

Depois do almoço, ela adormeceu, estava tão cansada que não conseguiu manter os olhos abertos pelo tempo que desejava. O médico garantira que Jon acordaria em breve. Ela queria estar desperta para falar com ele. Entretanto, não foi assim que aconteceu.

A cabeça de Jon latejava, e a dor pulsante era incômoda. Ele não conseguia lembrar o porque daquela dor. Será que passara a noite na farra novamente? Tentou se mover, mas sentia o corpo dolorido. Outra coisa inusitada, havia alguém ao seu lado. Uma mão repousava sobre seu abdômen, segurando-a firme a ergueu percebendo que era feminina. Tentou virar a cabeça para identificar quem era e não conseguiu, a dor não permitia.

O quarto cheirava a remédio, a sangue, a... flor do campo e frutas maduras. E definitivamente aquele não era o seu quarto. Lentamente fechou os olhos outra vez. Será que estava sonhando?


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Notas finais do capítulo

Será? Pobre Annie! Pelo jeito a vida dela não será fácil mesmo. Quem mandou não aproveitar quando podia? BJSSS garotas. amando os reviews e as opiniões de vcs. Obrigada! Ah, não sei se conseguirei postar amanhã.



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