Maria Madalena escrita por Beatrice do Prado, Arrriba, Beatrice do Prado


Capítulo 1
Cilada


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, sobreviventes! Acho que, em algum momento, nós chegamos a comentar que essa fic se trata de uma paródia, né? Se sim, desconsidere. Se não, É UMA PARÓDIA! Nós duas temos plena convicção (embora não tenhamos provas) de que ou você vai terminar de ler esse capítulo e acompanhar a fic até o fim, ou você vai desertar no meio dele e nunca mais vai aparecer por aqui de novo. Talvez até delete sua conta de tão perturbado que vai ficar, é por sua conta e risco ~as exageradas~ xD
E para encerrar, Daryl é muito gostoso. Falamos! ;)



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Daryl se ajeitou no estofado do carro, arrumando a balestra sobre seu colo enquanto ouvia Rick adentrar o automóvel num silêncio taciturno, posicionando-se ao lado do arqueiro no banco do motorista, seus olhos azuis bem focados à frente, como se já analisasse em sua mente a importante missão que tinham. Era imprescindível que obtivessem sucesso. Sem qualquer palavra, o xerife ligou o motor do carro que os levaria à busca de suprimentos, Alexandria já perigosamente escassa deles.

O arqueiro fitou mais uma vez a lista dos mantimentos requeridos, deixando o olhar vagar pelo estranho nome de um refresco do qual nunca ouvira falar. Pop. Um inusitado pedido da médica do vilarejo para presentear a mulher por quem vinha demonstrando evidente afeição.

"-Preocupado com alguma coisa?” – perguntou Rick ao notar o quanto o arqueiro parecia envolvido com o teor daquela longa lista, iniciando a trajetória para fora de Alexandria à medida que pressionava com mais força o acelerador.

Daryl, guardando a lista como se acabasse de despertar de um transe, grunhiu em negação, percebendo o companheiro colocar um CD no aparelho sonoro do automóvel, um vinco curioso se formando no meio de sua testa com o som estranhamente alegre que passou a se propagar dentro do veículo.

Rick, mexendo os ombros em movimentos que soavam harmônicos no conjunto da melodia, num sinal incongruente de descontração, deu início a uma sequência de eventos que pareceram escusos de sentido ao homem ao lado, que apenas observava o comportamento do motorista sem qualquer reação elaborada. Após segundos que pareceram irreais a Daryl, o xerife juntou a sua voz àquela que saía do toca CD, aumentando ainda mais a estranheza da situação. Sem acompanhar a exata letra da música, porém seguindo o ritmo com perfeição, Rick iniciou o canto:

"-Malandramente o arqueiro inocente se envolveu com a gente, mas só sabe grunhir. Malandramente, fez cara de zangado, ao perder o irmão Merle, que fugiu por aí..."

"-Não, cara, para... Por favor, para!" – Daryl o encarou boquiaberto, incapaz de compreender o que levava o antigo xerife a se portar daquela maneira tão incomum. Grimes sempre fora sufocado pelo fardo da liderança, e por conta disso, nenhum dos membros do grupo jamais presenciou qualquer tipo de descontração que partisse daquele homem. Até aquele instante.

Eram tempos que não permitiam momentos de leveza com tanta dor e morte os rodeando, mas ali estava Rick, ainda mexendo os ombros em conjunto com a música de uma forma que seria cômica em outras circunstâncias. Para o horror do arqueiro, o amigo prosseguiu seu improviso:

"-Ai, safada! Na hora de lançar uma flechada, o arqueiro faz cara de indignada..."

Sem mais ser capaz de sustentar aquela situação, Daryl desligou o toca CD, apenas com aquele gesto conseguindo dar um fim à cantoria desafinada e atormentadora de Rick, bem como sua estranha dança. O silêncio reinou entre eles, e o caipira não podia sentir-se mais grato por isso.

Ao percorrer em considerável velocidade a extensão da estrada, as árvores balançavam os seus galhos e folhas ao ritmo do vento, que insistia em permanecer em constante movimento, assim como os poucos corpos de errantes que podiam ser vistos no interior daquele matagal. Os mesmos rostos despedaçados dos mortos se voltaram ao rugido do carro, de súbito interessados naquela rápida agitação e caminhando trôpegos no mesmo rumo. Arrastaram-se por menos de um metro antes que suas carcaças decompostas se perdessem totalmente do campo de visão da dupla.

E por mais hedionda que fosse a visão dos zumbis que se esforçavam para marchar ao longo do caminho, a floresta ainda preservava uma beleza pueril e estonteante em suas cores vivas, tão saudáveis quanto o mundo jamais tornaria a ser.

Rick e Daryl permaneceram quietos, em nada abalados pela presença daqueles andarilhos, porém ao visualizarem o prelúdio de um depósito a poucos metros, todos os seus sentidos tomaram um estado de alerta, esperançosos pelo que poderiam encontrar lá dentro.

O xerife estacionou o carro sem desviar os olhos graves daquela construção, já imaginando o tipo de situação que os esperava lá dentro. Toda a descontração de minutos atrás simplesmente desaparecera de seu semblante agora um tanto rígido, e Daryl mais uma vez foi lembrado das razões que fizeram aquele homem ser seu líder.

Ao saírem de dentro do veículo, rumaram à entrada do local, seus corpos tomados de apreensão quando abriram a porta do galpão, já esperando ter que lidar com alguns errantes que porventura estivessem presos ali. Contudo, contra todas as suas expectativas, depararam-se com um enorme caminhão ocupando a totalidade do espaço, e por mais que estivessem atentos a qualquer ruído anormal, apenas suas respirações baixas e regulares podiam ser ouvidas.

Já convencidos de que eram os únicos ali, o xerife e o arqueiro deslizaram para cima a porta traseira do caminhão, ambos surpresos quando se deram conta de que o metal correu com facilidade para cima, destrancado. Após um momento do mais genuíno espanto ao se deparar com o conteúdo do automóvel, foi Rick quem finalmente quebrou o silêncio.

"-Parece que esse é nosso dia de sorte... – disse como um pensamento alto, vislumbrando com deslumbre a enorme quantidade de mantimentos dos mais variados tipos ali dentro, como se aquele caminhão apenas esperasse para ser encontrado por eles – Pensei que esses dias já estivessem extintos...”

"-Yeah... Agora só precisa chegar inteiro em Alexandria..." – avisou, banhado em pessimismo em seus traços desinteressados e, acima de tudo, desconfiados. Nunca acreditara em sorte, destino, e jamais se permitiu ludibriar por facilidades tão gritantes quanto aquela.

"-Talvez precise de ligação direta, mas acho que não teremos maiores problemas... – o homem que um dia fora xerife segurava sua pistola enquanto foi até o banco do motorista, descrente por ver que a chave do automóvel estava disponível na própria ignição – Caralho! – exclamou, desacreditado – Esse é mesmo nosso dia de sorte" – finalizou Rick, incrédulo.

"-Isso ‘tá me cheirando a merda" – desabafou o arqueiro ao ver que tudo conspirava ao favor dos dois de uma maneira quase sobrenatural. Não estava, afinal, acostumado a ver as coisas se encaixando de forma tão perfeita, sem quaisquer complicações ou entraves no meio do caminho.

"-Relaxa, Daryl. Só está dando tudo certo. Às vezes acontece." – replicou, otimista demais para o gosto do arqueiro, que apenas grunhiu em resposta.

Ambos ocuparam seus respectivos lugares no caminhão – Rick encarregado da direção e Daryl no assento de copiloto –, mais uma vez surpresos ao se darem conta de que o motor estava em perfeito funcionamento quando deram a partida. Nenhum engasgo, nenhum indício de que os deixaria na mão. Rick sorriu, num arroubo atípico de bom humor, ao que Daryl apenas fitou a paisagem ainda cheio de reservas, como se esperasse um ataque a qualquer instante.

O motorista direcionou o caminhão rumo a uma nova estrada, no sentido de retornar a Alexandria.

"-Ainda falta um item da lista..." – Daryl alertou, carrancudo.

"-Com esse puta caminhão todo carregado, o que poderia estar faltando?"

"-Um pedido especial da doutora..." – explicou, jogando o pedaço de papel no colo do amigo para que ele mesmo visse o nome da porra do refrigerante. Pop, pensou com alguma irritação, que merda de nome é esse?

"-‘Pra doutora, qualquer coisa – Grimes ponderou, mais atento ao ambiente para qualquer sinal do refresco pedido por Denise. Bastou que se passassem apenas alguns minutos quando avistou um posto de gasolina se abrindo no horizonte, e de imediato imbicou o caminhão para a direita a fim de entrar no posto abandonado. Quando chegou mais perto do lugar, mais uma vez sorriu – Tem uma máquina de refrigerante tombada ali no canto – avisou, incomodamente feliz – Eu te disse. Dia de sorte!"

"-Vá se ferrar com essa sua porra de sorte..." – resmungou, no ápice de sua irritação. Preferia enfrentar inúmeras dificuldades ao longo do trajeto do que se deparar com aquele caminho tão limpo, tão estranhamente propício à passagem deles.

"-Eu vou buscar o refrigerante e você espera aqui. E enquanto isso, por favor, vê se bate umazinha que hoje seu mau humor ‘tá foda!"

Daryl o fuzilou com o olhar, dispensando o conselho apenas com uma cara amarrada e seguindo o xerife para fora do automóvel, caminhando em direção à máquina tombada. Os dois pararam por um momento, refletindo sobre o jeito mais fácil de pegar o refrigerante. Um sorriso de canto surgiu sutil nos lábios de Daryl quando disse:

"-Que porra de dia de sorte, hã?" – zombou, querendo provocá-lo.

"-Isso não é nada... – refletiu, pensativo, os dedos da mão esquerda segurando o queixo como se o gesto o ajudasse a refletir – A gente pode amarrá-la ao caminhão, e enquanto eu dou a partida você vai empurrando a máquina."

Já convencido de seu plano, Rick pegou uma corrente que havia avistado dentro do robusto veículo e, através dela, prendeu a máquina de refrigerante na parte de trás do automóvel, de fato disposto a qualquer esforço pela médica que já havia salvado a vida de seu filho, e que era tão cara à toda comunidade. Enquanto executava a sua parte no engenhoso plano, via Daryl pelo retrovisor dando o empurrão necessário para que a máquina se deslocasse daquela posição.

A um sinal afirmativo do arqueiro, o xerife novamente desligou o motor, indo pessoalmente buscar o pedido tão simples de Denise. Tão doce, como ela mesma já se provara.

Ao analisarem a máquina de refrigerantes, mal perceberam o homem que vinha correndo silencioso na direção dos dois, apenas percebendo a presença do terceiro quando este trombou na lateral do corpo de Rick, parecendo desnorteado e com uma feição de culpa.

No mesmo segundo conturbado, Daryl já apontava a besta na direção do desconhecido com a mesma velocidade aterradora com que Rick direcionou a pistola na mira certeira do rosto do estranho homem. Ele, em contrapartida, ergueu as mãos em rendição, sua voz firme, embora ofegante, despontando com urgência no ambiente.

"-Calma...! – ofegou, sua respiração pesada – Eu não queria esbarrar em vocês, só estava fugindo de uma horda de errantes. Aliás, se eu fosse vocês daria no pé também, a manada está há uns quinze minutos daqui..."

"-E quem garante que você não está mentindo?" – Rick assumiu de imediato sua postura autoritária, algo que encheu Daryl de um profundo alívio pelo amigo não estar mais iludido pelas pequenas sortes que tiveram ao longo do dia. Assim como ele, estivera sempre pronto para qualquer adversidade.

"-Eu não estou sozinho... Tem alguém que pode confirmar o que acabei de dizer! – o homem de cabelo comprido e gorro atestou, virando o rosto ligeiramente para a direita antes de gritar – MADALENA!"

Contra todas as expectativas de qualquer um dos dois, uma jovem mulher loira de profundos olhos azuis se aproximou dos três homens cheios de receio, sua voz alegre e descontraída soando como algo pouco congruente naquele contexto.

"-Extra, extra! Duzentos homens enganad..." – pausou sua fala ao testemunhar as armas que se apontavam para seu companheiro de viagem. Trocou um olhar significativo com o homem que era alvo da pistola e da flecha, em seguida se dedicando a analisar os outros. Calmamente, a única mulher do grupo se deslocou até o jovem de cabelo longo, os orbes encarando os outros dois com curiosidade sincera.

"-Quem são vocês? – Rick tomou a frente, incomodado com aquelas inesperadas pessoas cruzando o seu caminho. Ao longo de suas experiências pelo apocalipse zumbi, aprendera que os vivos eram aqueles que mais deviam ser temidos, muito mais do que os próprios errantes em sua fome insaciável – Em quantos vocês estão?"

"-Somos só nós dois... – o homem respondeu, revezando olhares entre Rick e Daryl, achando o segundo um tanto peculiar – Meu nome é Paul Rovia, mas meus amigos me chamam de Jesus."

"-É mesmo? Então me deixe adivinhar... – o xerife encarou a mulher com ceticismo, parecendo de todo descrente – Você é Maria Madalena...?"

"-Incrível, como você adivinhou? Não, espera, eu já sei, você também é profeta?" – a menina tagarelou sem coerência, arrancando expressões desagradadas do xerife e bruscas do arqueiro.

"-Parece brincadeira, mas de fato é como a chamam – Jesus deu um sorriso sem graça, parecendo envergonhado com a estranha situação – Cara, não é por nada não, mas a gente precisa mesmo correr. Logo a manada nos alcança..."

Rick lançou um olhar de soslaio a Daryl, parecendo perscrutar o semblante rígido do amigo que apenas retribuiu o olhar, parecendo quase perdido com a situação.

"-Quantos errantes vocês já mataram?" – Rick deu início às duas únicas perguntas que interessavam a ele, ao que Daryl encarou o líder com indignação.

"-Não, eles não!" – o arqueiro rogou, desacreditado de que Rick cogitava levá-los.

Dessa vez, foi a mulher quem respondeu:

"-O número exato de errantes que você procura pode ser descoberto no ponto de encontro entre duas retas paralelas*..."

Jesus desfez sua pose de rendição, negando lentamente com a cabeça que agora se prostrava um pouco baixa, a mão sustentando a testa como se não pudesse acreditar na ousadia da menina ao seu lado, também alvo das mesmas armas e ainda assim descarada.

Rick e Daryl trocaram um novo olhar confuso, e pela primeira vez em muito tempo o líder se viu sem uma reação definida, incapaz de discernir o tipo de caráter daqueles dois desconhecidos e se deveria ou não se preocupar.

"-Faltaram na aula de matemática, né, rapazes? – Maria Madalena riu, totalmente jovial, o tipo de postura que alertava ainda mais os instintos do xerife – Significa que matamos muito errantes. Tantos que nem temos mais as contas de quantos."

Rick, sem demonstrar abalo, partiu para a próxima pergunta:

"-E quantos humanos vocês já mataram?"

O sorriso sumiu do rosto daquela que chamavam de Maria Madalena, seu semblante parecendo perturbado ante o questionamento. Após um rápido segundo tentando digerir a pergunta, a mulher de traços jovens replicou:

"-Que é isso, meu irmão? – a mulher se pôs a fazer o sinal da cruz com rapidez, numa tentativa de espantar a negatividade da questão – Qual é o seu problema, seu maluco? – após um novo segundo de hesitação, a jovem encara Rick com firmeza nos olhos frios do xerife, imitando sua voz ligeiramente rouca de uma forma trocista – ‘Quantos humanos vocês já mataram’, isso lá é pergunta que se faça numa apresentação... Isso até me lembra uma citação famosa de um cantor, se não me engano, era mais ou menos assim: Cara, você é muito burro... Você só fala coisa burra... Eu não consigo entender o que você fala porque você é muito burro..."

Jesus dá um aperto forte no braço da mulher, obrigando-a a se calar.

"-Nós não temos o costume de matar humanos, de qualquer forma obrigado... – Jesus se pronunciou, dando alguns passos em ré ainda segurando o braço da menina loira – Temos que ir agora, antes que aqueles zumbis nos alcancem."

"-Ah, que pena... Eu até que gostei do homem da besta... – Maria Madalena disse antes de sentir um puxão brusco em seu braço, dando ao arqueiro um sorriso lascivo – Me adiciona, seu lindo!"

Sem maiores reações, Rick acabou por permitir que os dois fossem embora, tanto o xerife quanto o arqueiro atônitos com tudo o que viram ali.

"-Mas que porra foi essa?" – Daryl finalmente fez a pergunta que permeava ambas as mentes, e Rick, guardando a pistola no coldre quando afinal perdeu o casal de vista, deu um sorriso zombeteiro ao amigo.

"-Você bem que gostou do final..." – acusou com alguma diversão, incapaz de não reparar no quanto o arqueiro parecia ter ficado sem jeito diante da situação.

"-Vá se foder!"

Já estavam prestes a retornar ao caminhão quando sucessivos estouros se fizeram ouvir do outro lado do armazém, alertando ambos de que algo não estava certo. Os dois se fitaram com pressa, correndo em direção ao ruído como que para satisfazer seus próprios instintos de que aquele inusitado casal iria, de alguma forma, aprontar.

Andaram rente à parede lateral do armazém, em busca da origem dos estouros, que não cessaram em momento algum daquela busca. Mesmo dominados pelo mau pressentimento, prosseguiram, temendo uma emboscada mais elaborada daqueles que os abordaram de forma tão estranha.

Caminharam mais lentamente em direção ao barulho, dando de frente com uma espécie larga de tambor, que descobriram no segundo seguinte conter os estalos que os atraíram até ali. O xerife e o arqueiro se encararam com algum pesar, e logo Daryl questionou:

"-Ele roubou sua chave, né?"

Sem necessitar de qualquer resposta verbal de Rick, ambos foram capazes de ouvir o caminhão dando a partida, e sem qualquer hesitação, correram de volta ao local, ainda capazes de vislumbrar o veículo em movimento. Uma cabeleira loira se pronunciou para fora da janela do copiloto, seu rosto alegre e belo dominado por um sorriso matreiro quando berrou em direção aos dois:

"-Extra! Extra! Duzentas e duas pessoas enganadas! – gargalhou longamente, sem saber se se divertia mais com a situação ou com a cara de tacho dos dois que acabara de driblar com suas próprias artimanhas – Foi uma cilada, Bino!" – completou, a cabeça voltando a se esconder dentro do automóvel enquanto este apenas ganhava velocidade.

 

 


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Notas finais do capítulo

*O que significa: infinito, hehehe!
Se vocês acharam esse capítulo nonsense, esperem só pelos próximos... Sério, esse aqui foi fichinha!
Desde já pedimos desculpas. Separadas, já somos bem retardadas, juntas o nível de besteirol fica insuportável.
E bora comentar, né, galera, nem que seja um “WTF???” ou simplesmente “???”. Nós duas estamos preparadíssimas para esse tipo de reação.
E deixa a gente perguntar... Você, por acaso, é leitor de outra fanfic da Beatrice e/ou da Arrriba? Se sim, por favor, não desistam delas depois dessa leitura =P
E aos heróis que chegaram até aqui e pretendem continuar lendo, nós postaremos toda semana nas noites de sexta feira.
Beijos!