Kamen Rider Phantom escrita por Maxirider


Capítulo 16
Ep 16: Caminhos cruzados. Nasce a nova Resistencia!


Notas iniciais do capítulo

Oi... Bem, eu n tenho o que falar sobre esse hiato, foi erro meu mesmo, não consegui me organizar direito e esse infelizmente foi o resultado, só espero que não desistam da fic pois eu n desisti. Em compensação, esse capitulo está bem recheado mesmo, pra compensar mesmo esse hiato. Agora é agilizar pra me recuperar e voltar ao ritmo normal. (OBS: Se acharem que realmente está muito grande, não se importem de parar e continuar depois)



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Kamen Rider Phantom

Ep 16: Caminhos cruzados. Nasce a nova Resistência!

Anteriormente em Kamen Rider Phantom: Após uma dolorosa derrota, Sasuke e Flamo são perseguidos pelas Sentinelas de Cyrus até finalmente arrumarem um esconderijo, onde descansam e refletem. Infelizmente, seu momento de paz é breve, pois Cyrus lhes envia um ultimato, onde deveriam escolher entre a vida de Maya, que havia se transformado em Perfect Sentinel, ou sua própria segurança. Sem outra opção, mas ainda assim confiantes, os dois seguiram para o duelo que decidiria o destino de sua amiga. A batalha foi árdua, forçando Phantom a apelar para a Storm Soul, mas isso aumentou ainda mais os riscos para Maya que, de acordo com os esquemas de Cyrus, morreria de qualquer forma, porem uma impressionante “variável” surge, e seu nome é Kamen Rider Hecto. O misterioso Rider salva Maya e elimina o Spirit restante de Cyrus para seu total desespero, depois fugindo do local com todos, ficando agora de frente a eles para explicar o que afinal estava acontecendo.

???: Finalmente nos encontramos... Phantom e Flamo. Ou devo dizer... “Salvadores”.

(O rapaz que acabava de se revelar tinha cabelos castanhos espetados; vestia uma jaqueta de manga curta fechada preta com detalhes cinza por cima de uma blusa branca; usava um moletom bufante e botas grandes; amarrado em seu braço direito havia um lenço da cor roxa, enquanto que em seu pescoço havia outro lenço só que violeta, mesma cor de seus brincos)

Phantom Storm: Quem é você...?

Flamo: Espere um momento. –Flamo estranhou a aparência do rapaz e assim começou a encara-lo e logo em seguida encarava Sasuke, alternando entre os dois por um tempo- Ele... Se parece com você... –surpreso. Hecto estranhou um pouco, mas relevou.

Phantom Storm: Agora que você disse... Parece que estou me olhando no espelho...

(De fato, o rosto do misterioso jovem era quase que idêntico ao de Sasuke, era como se ele apenas tivesse mudado o cabelo e a expressão. Deixando isso de lado, Maya começou a despertar nos braços de Phantom)

Maya: M-minha cabeça...

Phantom Storm: Maya está acordando! –aliviado.

Maya: O-onde estou...? Sasuke-kun...? Sasuke-kun! –ela logo se recupera e percebe que estava nos braços de Sasuke, o abraçando com força, aliviada- Aquilo foi horrível! Obrigada por me salvar!

Phantom Storm: O importante é que você está bem, mas não é a mim que você deve agradecer dessa vez.

Maya: Mas como assim? Eu me lembro de ter visto Phantom de relance e depois não me lembro de mais nada. –estranhou.

Phantom Storm: No caso, foi um “outro Phantom”, por assim dizer...

Maya: Não entendi... –confusa.

Flamo: Foi ele que te salvou. –ele aponta para o jovem misterioso que parecia sem paciência.

Maya: Hein?! U-u-um irmão gêmeo do Sasuke-kun?! –espantada ela se solta dos braços de Phantom e fica em pé sozinha.

???: Será que podemos parar com isso e focar no que importa?! Francamente... –bravejou.

Maya: Deve ser o irmão irritadinho...

Phantom Storm: Desculpe por isso. –ele remove a Soul do cinto e o fecha assim se destransformando.

Paranormal Driver: Rest!

Sasuke: Vamos te ouvir agora.

???: Agora entendi... –surpreendeu-se ao ver o rosto de Sasuke- Enfim, começarei me apresentando. Meu nome é Karuma Kyosuke (Kyosuke Karuma)... Um sobrevivente da Resistencia.

Vamos lá, arrebente!

(Solo)

Você tem muito a oferecer

Mas nem todo mundo liga pra você

Sabendo disso,

O que vai fazer?

Escute agora o que vou dizer

Um mundo além desse você pode conhecer

Então siga seu rumo,

E vá onde quiser!

Um mundo...

Com o seu nome!

Um mundo...

Com sua marcaaa!

Por isso X4

Vamos lá, arrebente! (Yeah-Yeah) X2

Há muita coisa

Para se ver,

Mas tudo depende

Do caminho que escolher

Vamos lá, arrebente! (Yeah-Yeah)

Vamos lá, arrebenteee-e-e!

Olhe no seu coração e vai encontrar

Um mundo diferente com o seu olhar

Se não basta coragem

Para procurar. Por isso...

Vamos lá, arrebenteeeeee!

(A ultima declaração de Kyosuke foi o suficiente para fazer os olhos de Flamo saltarem, tomando uma postura apreensiva)

Maya: “Resistencia”?

Sasuke: O que é isso?

Flamo: Você é... Da Resistência?

Kyosuke: Acho que devo primeiro explicar do que se trata para os desinformados.

Maya: Por favor.

Kyosuke: Como sabem, os Spectruns atacaram e dominaram varias dimensões, porem, dentre os próprios Spectruns surgiu uma ordem que se rebelou contra essa maldade.

Flamo: Violet Fire Order...

Kyosuke: Isso. Meu mestre era um dos 3 Spectruns dessa ordem que se propuseram a proteger a minha dimensão, vivendo em harmonia escondendo nossa presença, mas ainda assim nos treinando para qualquer inconveniente.

Sasuke: Os rebeldes que comentou eram eles, Flamo?

Flamo: Sim, eles deram as costas para o Imperador e desapareceram sem deixar rastros, e por causa disso ganharam essa fama.

Kyosuke: A Resistencia foi o exercito criado pela Violet Fire Order para ir contra a tirania dos Spectruns... Ao menos, esse era o plano.

Maya: O que houve?

Kyosuke: Fomos descobertos antes que pudéssemos iniciar nossa investida. Ocorreu uma guerra dentro da minha dimensão a transformando em ruínas... –ele desvia o olhar irritado e cerra o punho- Não tivemos chance, fomos dizimados... –Todos começam a ficar sentidos com a historia de Kyosuke- Eu perdi tudo... Eu odeio isso, e odeio ainda mais os Spectruns... –Cenas dolorosas passam na cabeça de Kyosuke enquanto ele se enfurece.

Sasuke: Flamo, você por acaso se envolveu nisso?

Flamo: Não! Eu... –Kyosuke o corta.

Kyosuke: Flamo e Doom foram os únicos que não pisaram no campo de batalha, mas a diferença é que mesmo sem fazer isso, Doom conseguiu massacrar por completo a Violet Order.

Flamo: Por algum motivo eu fui proibido pelo Imperador de me intrometer, porem ele me fez assistir tudo forçadamente.

Kyosuke: Meu mestre descobriu isso e me contou.

Flamo: Eu vi a Resistencia ser dizimada, por isso me diga, como você está aqui?

Kyosuke: Meu mestre tinha uma “carta na manga”. –ele logo pega seu cinto e sua Soul.

Maya: Outro cinto?! Então realmente quem me salvou...?!

Kyosuke: O mestre nos contava historias sobre o universo e entre elas, citava sempre uma relíquia usada por um herói para mudar o mundo. Esse herói era um Kamen Rider.

Flamo: Foi daí que tirou o nome?

Sasuke: N-não! Eu nem sabia disso... Foi só algo que me veio na cabeça na hora, pensei que tivesse tirado de algum programa, sei lá.

Kyosuke: De qualquer forma, meu mestre sabia que a relíquia estava em posse dos Spectruns, mas já havia estudado bastante sobre ela e seu poder, dessa forma, usando seu poder e conhecimento ele desenvolveu o Plasma Driver e Souls artificiais baseados nos verdadeiros, concretizando a vontade da Resistencia.

Sasuke: Por isso é tão parecido com Phantom.

Flamo: Então foi isso... Mesmo sendo capaz disso eles ainda não conseguiram lidar com Doom.

Maya: Ele parece cada vez mais assustador...

Kyosuke: Esse equipamento me foi confiado e recebi a missão de fugir e aguardar profecia se realizar.

Sasuke: Profecia?

Kyosuke: A profecia de que a relíquia escolheria um novo guerreiro que seria guiado por um espirito indeciso. Ou traduzindo, um novo Phantom. –aponta pra Sasuke- E um Spectrum que se tornou um traidor por abrir seus olhos. –Aponta pra Flamo.

Maya: Incrível... Quer dizer que era verdade afinal, a profecia se concretizou.

Kyosuke: Claro que tem mais coisa nessa profecia, mas não é importante agora, o que importa é que toda a Resistência depositou suas esperanças em vocês e eu estou aqui pra garantir que não tenha sido em vão.

Sasuke: Mais uma responsabilidade pra gente, não é? Tudo bem, continuaremos dando nosso melhor.

Maya: É muita informação pra absorver, mas acho que damos conta disso também. Serviu pra explicar algumas coisas pelo menos.

Flamo: A destruição da Resistencia foi o que motivou a perceber o que os Spectruns faziam, por isso farei tudo que puder para honra-los. –decidido.

Kyosuke: Bem que o mestre disse que seria uma conversa fácil. Melhor assim, odeio gente lerda. Temos um objetivo em comum, por isso espero que sejam uteis.

Sasuke: Acho que poderia ao menos melhorar o humor...

Flamo: Por favor, nos empreste a sua força.

Kyosuke: Que seja.

Maya: Se vamos trabalhar juntos, acho que deveríamos nos apresentar também. Como já conhece o Flamo, falta apenas nós dois. Me chamo Hikaru Maya. –reverencia.

 Sasuke: E eu Hiroma Sasuke. -reverencia

Os dois: Será um prazer trabalhar com você.

Kyosuke: Certo, as apresentações terminaram, temos agora de tratar do plano para derrubar Cyrus, devemos aproveitar que ele está abalado e acabar com isso de uma vez.

Flamo: Concordo.

Kyosuke: Juntem-se aqui para montarmos uma estratégia. –logo, ele e Flamo se reúnem enquanto Maya e Sasuke conversam entre si.

Sasuke: Olha, eu sei que concordei, mas pensando melhor isso foi um pouco repentino. Talvez demore pra gente se dar bem com ele. –cochichou.

Maya: É só a personalidade dele que parece ser meio rígida, mas visto o que ele passou não me surpreende. Além do mais, não parece má pessoa, e se eu consegui confiar no Flamo que é um “rapaz-extraterrestre-brilhante”, eu consigo confiar nele, certo?

Sasuke: Vou confiar no seu julgamento.

Kyosuke: Ei, Hiroma, Maya-dono, venham logo.

Maya: “Dono”... –sem graça.

Sasuke: Não precisa disso, pode me chamar de Sasuke.

Kyosuke: Até que eu te reconheça como um verdadeiro “Salvador”, vou te chamar assim. Além do mais não temos intimidade.

Sasuke: E-ei! E quanto a Maya?! –incomodado.

Kyosuke: É uma forma de tratamento respeitoso pra uma dama, não é? Se estiver incomoda é só dizer.

Maya: S-sem problema! –lisonjeada. Depois disso ela se junta aos dois.

Sasuke: Como pensei, vai ser dureza pra nos enturmarmos...

...

(Enquanto isso, Cyrus Borg ainda não conseguia processar o que ocorrera. Ele esmurrava seus painéis de controle, derrubava peças por todo lado e inquietamente andava de um lado para o outro, inconformado)

Cyrus Borg: Confusão: Como isso é possível?! Como surgiu uma variável que eu não previa?! Ainda mais desse nível! Não consigo assimilar...! –ele soca sua mesa furioso, a amassando- Observação: Outro Kamen Rider, isto é, outro mortal que de alguma forma conseguiu poder para desafiar os Spectruns. Resumindo: Outro estorvo. Declaração: Preciso avisar o Imperador imediatamente, mesmo sabendo que ele possa ter uma reação igual ou pior que a minha.

(Ele se aproxima de outro painel com uma tela a frente e liga alguns dispositivos, finalizando o processo colocando sua mão sobre uma espécie de scanner, o qual começo a receber energia vinda do Spectrum, iniciando sua chamada. Logo, inesperadamente uma espécie de portal surgiu na frente de Doom, apenas lhe causando um leve estranhamento, mas nada além disso. Com isso a imagem de Cyrus apareceu do outro lado, onde o Imperador já conseguia notar que seu subordinado parecia incomodado)

Doom: Cyrus? Algum problema? Não é do seu feitio me contatar.

Cyrus Borg: Declaração: Na verdade, trago más noticias, majestade. Surgiu uma terrível variável em nosso caminho.

Doom: “Variável”? De que tipo? –Cyrus já começa a ficar relutante em explicar.

Cyrus Borg: Declaração... Surgiu um novo Kamen Rider.

(Cyrus nem imaginava o impacto que essa informação teria em seu soberano. Extremamente chocado, Doom chegou a se erguer de seu trono tentando processar, ficando nervoso e desacreditado daquilo, atitude que jamais havia demonstrado até então)

Doom: O que disse?

Cyrus Borg: Afirmação: É exatamente isso, também não consigo acreditar.

Doom: Quero detalhes! Agora!

Cyrus Borg: Explicação: Eu estava realizando minha estratégia derradeira que derrotaria o mortal acompanhado de Flamo. Eles estavam sem escapatória quando repentinamente uma figura muito parecida com Phantom apareceu e frustrou os meus planos, eliminando um dos meus Spirits no processo, e aparentemente, escapando e se juntando a Flamo e o mortal. Ele se alto intitulou “Kamen Rider Hecto”.

Doom: “Hecto”, hein? Algo a mais sobre ele?

Cyrus Borg: Explicação: Infelizmente, o máximo que consegui perceber é que esse individuo tinha poderes diferentes dos de Phantom e uma relíquia própria, além disso, ele parecia suprir um grande rancor contra os Spectruns. Observação: Lembrando agora, percebo outro detalhe importante.

Doom: Que detalhe é esse?

Cyrus Borg: Explicação: Sua cor. Ele apresentava coloração variante de roxo e violeta. Associando esse fato a seu rancor eu teorizo que...

Doom: Isso é obra da Violet Fire Order...É isso?!

Cyrus Borg: Afirmativo. Observação: Mantenho isso como teoria por conta do fato de que eliminados todos os vestígios da chamada Resistencia organizada pela Violet Fire. Segue um anexo de imagem capturado por mim. –assim uma imagem de Hecto é transmitida no portal.

Doom: Talvez tenhamos a subestimado até demais...

Cyrus Borg: Afirmação: Está variável me fez passar por uma humilhação sem igual, por isso, vou me reestabelecer o mais rápido possível para elimina-lo a todo custo. Não precisa se preocupar, minhas estratégias e cálculos não serão impedidos por uma simples incógnita.

Doom: É o que eu espero Cyrus, se não as consequências podem afetar o restante dos Spectruns.

Cyrus Borg: Afirmativo. Encerrando contato. –com isso o portal desaparece, deixando Doom sozinho em sua sala para refletir e tentar compreender o que estava acontecendo.

Doom: Outro Kamen Rider... Esse é o pior imprevisto que poderia ocorrer. Eu o subestimei demais, ele agora está vindo com tudo. Maldição! –grita repercutindo pelo salão- Primeiro eu devo me acalmar e seguir com o planejado, já era hora disso ocorrer. Vejamos como esse “detalhe” vai interferir nos eventos que estão por vir. O resultado ainda será o mesmo no final das contas...

(Voltando a Cyrus, ele permaneceu de cabeça baixa apoiando-se sobre o painel)

Cyrus Borg: Afirmação: O choque no momento foi tão grande que não consegui coletar mais informações... Não sairão impunes por essa afronta a minha inteligência superior. Eles virão até mim e eu estarei preparado.

(Seus olhos brilham em diferentes padrões e logo, um Spirit mecânico e dourado adentra a sala. Ele se aproxima do Spirit e cerra seu punho com força o erguendo ao alto em seguida)

Cyrus Borg: Exclamação: Estragar meus cálculos é imperdoável!

...

(Voltando ao topo do edifício, os quatro reunidos discutiam uma estratégia para confrontar Cyrus mais uma vez. Kyosuke era quem guiava a conversa enquanto os demais acompanhavam)

Kyosuke: Desde que cheguei conseguir notar o quão bem vigiada é está dimensão. Essas pessoas escravizadas andam em grupos volumosos em todas as áreas, tornando uma aproximação bem complica.

Sasuke: Nem nos fale, já cansamos de fugir delas.

Kyosuke: Se nos virem avisarão Cyrus imediatamente e não conseguirei neutralizar tantas como fiz com sua companheira.

Flamo: Nós já havíamos descoberto que as Sentinelas são controladas por aquela grande torre no centro da cidade, porem tentamos nos aproximar e ataca-la e acabamos barrados por uma espécie de campo de força.

Kyosuke: Faz sentido. Nesse caso o único jeito é destruir por dentro. No momento estamos no topo de um edifício que se localiza a cerca de 2 km da torre. Em volta temos dois grupos de Sentinelas, um no sentido norte e outro maior no nordeste, porem existe um caminho livre entre essas duas frotas, este seria um bom caminho até a torre.

Maya: Você conseguiu perceber tantos detalhes em pouco tempo... Impressionante.

Kyosuke: Faz parte da minha experiência no campo de batalha. Saber sobre a situação é essencial para se ter sucesso.

Sasuke: Mas como vamos passar pelas Sentinelas? Se formos pelo meio com certeza vão nos ver.

Kyosuke: Faremos o mesmo que fiz quando cheguei, afinal estou recuperado. Ocultarei nossa presença, assim passaremos despercebidos e ainda entraremos pela porta da frente. –nesse momento ele se levanta e se alonga um pouco.

Sasuke: Mas como você vai fazer isso? –Kyosuke se vira pra ele.

Kyosuke: Com magia. –repentinamente, uma bolha luminosa aparece na ponta de seu dedo. Todos se levantam surpresos.

Maya: O-o que?!

Sasuke: C-como você fez isso? É magia de verdade?!

Kyosuke: A peculiaridade da minha Dimensão é a presença de magia. Utilizávamos a nosso favor durante o cotidiano. Era algo bem comum.

Maya: Incrível...

Sasuke: Mesmo depois de tudo que aconteceu isso ainda me impressionou...

Flamo: Magia...? –desconfiado.

Kyosuke: Isso resolve o problema do trajeto, agora é pensar no que fazer quando chegarmos lá. Pelo jeito, vocês serão uma vantagem no final das contas. Enquanto eu destruo o gerador da torre vocês podem manter Cyrus ocupado.

Flamo: Apenas isso?

Sasuke: Espera, o que você quer dizer com “vantagem no final das contas”? –incomodado.

Kyosuke: Primeiro que eu não poderia fazer ambas as coisas ao mesmo tempo, ainda mais que Hecto não é totalmente idêntico a Phantom, ele tem suas limitações, talvez eu não fosse capaz de destruir um Spectrum, não é o momento de testar. Em segundo lugar, se algo como o que eu vi acontecer, melhor que destrua apenas Cyrus, embora seja uma garantia de que a torre será destruída.

Sasuke: Aonde você quer chegar? Você fala como se fossemos apenas uma ferramenta, pra não dizer chamariz. –serio.

Kyosuke: Na verdade, não espero muito de vocês. –suspirou.

Sasuke: Como é? –ele se aproxima de Kyosuke inconformado.

Kyosuke: Você chegar até aqui é prova de que conseguiu vencer algumas vezes, mas tenho certeza que foi com dificuldade, percebi isso quando te vi lutando. Se me perguntasse, diria que ganhou na sorte, está longe de ser um bom guerreiro.

Sasuke: Ei, nós demos muito duro pra chegar até aqui, mas foi mérito nosso, não da sorte!

Kyosuke: Se continuarem nesse ritmo, vão acabar mortos a qualquer hora. Sorte não dura pra sempre.

Sasuke: Seu... –antes que o clima ficasse muito pesado, Maya interferiu entrando no meio dos dois, separando-os.

Maya: Se acalmem, somos um time agora. Não esqueçam quem são seus verdadeiros inimigos, ok?!

Kyosuke: Francamente... Aqueles que não entendem suas próprias limitações... Eu os odeio. –depois disso ele se afasta indo observar a sacada.

Sasuke: Que convencido...

Maya: Deixa quieto. Só mantenha a cabeça no lugar.

Sasuke: Ok... Mas essa atitude não serve numa equipe... –se afasta também.

Flamo: São praticamente opostos, mas talvez essa divisão de ideias possa ajudar todos nós a crescer... Ao menos é o que eu espero...

Kyosuke: Já tenho mana suficiente, quando estiverem prontos me avisem. Se demorarem eu irei sozinho na frente. Tratem de fazer sua parte direito.

Sasuke: Eu já estou pronto faz tempo. –resmungou- Essas pessoas não devem estar aguentando nem mais um minuto nesse estado.

Flamo: Sim, precisamos liberta-las dessa privação da vida.

Sasuke: Vamos com tudo, o Cyrus não perde por esperar! –ele agarra a mão de Flamo e eles se cumprimentam.

Flamo: Você fica determinado rápido, mas ainda estou preocupado com a Storm.

Sasuke: É mesmo... Mas sei que vai dar tudo certo.

(Enquanto eles continuam conversando, Maya se aproxima de Kyosuke)

Kyosuke: Odeio quem não consegue levar as coisas a serio.

Maya: É só o jeito deles lidarem com a situação. Cada pessoa tem uma marc- digo, tem uma visão diferente do mundo. Com você deve ser a mesma coisa.

Kyosuke: Você está certa... Mas não significa que eu goste do que vejo. –Maya fica um pouco preocupada, mas resolve fugir do assunto.

Maya: Então, eu ainda não te agradeci por ter me salvado. Muito obrigada! –reverencia.

Kyosuke: Você me lembra uma amiga...

Maya: Hm?

Kyosuke: Kambaru Mako (Mako Kambaru), era uma amiga de infância, vocês são bem parecidas em vários sentidos. Acho que me motivou a te salvar.

Maya: Ela... Se foi, não é? –receosa.

Kyosuke: Sim... Junto com tudo que era importante pra mim. –na cabeça de Kyosuke uma cena surgia, sua amiga dando seu ultimo sorriso em seus abraços em seguida ele gritando aos céus- Odeio vislumbrar o que ficou pra trás, por isso eu sigo em frente... Acho que ela iria querer isso.

Maya: Kyosuke-kun... –naquele momento era como se toda a dor que Kyosuke levava fosse transmitida para Maya- Se precisar de ajuda pra seguir em frente... Por favor, conte com a gente de agora em diante.

Kyosuke: Maya-dono...?

Maya: Se trabalharmos juntos, seremos capazes disso! Ao menos é o que eu acho, mesmo sendo repentino... Temos o mesmo objetivo, então quanto mais ajuda melhor, certo?!

Kyosuke: Lamento, mas ainda não posso confiar 100% em vocês. Não é pessoal.

Maya: Certo. Tudo há seu tempo. Sei que você não é uma má pessoa, só tem que seguir o seu coração. –ela reverencia mais uma vez depois vai chamar seus amigos.

Kyosuke: Francamente... Pensei que fosse só o rosto, mas ela é praticamente a Mako... Talvez mais firme... –logo ele segura seu peito encucado. Logo começa a observar em como os três se comportavam entre si- O mestre jura que são eles que vão salvar tudo...?

Sasuke: Dessa vez a Storm não será problema, vou despejar tudo na cabeça do Cyrus! –decidido.

Flamo: Conto com você.

Maya: Vocês dois parecem animados. Isso é bom.

Kyosuke: Ei! Vamos logo!

Sasuke: Já entendemos, apressadinho. –logo os 3 se juntam a Kyosuke formando uma roda.

Kyosuke: Primeiro a magia de ocultação.

(Ele então aperta seu punho e ao abri-lo cria uma grande bolha roxa. A bolha após atingir o tamanho de uma bola de basquete estoura espalhando inúmeras gotículas roxas em volta dos quatro. Quando perceberam, seus corpos estavam transparentes. Uma aura roxa então cobre os três, permitindo que pudessem ver uns aos outros novamente)

Kyosuke: Apenas nós quatro podemos detectar nossas presenças. Com isso chegaremos à torre sem dificuldades.

Maya: E agora? –enquanto perguntava, Kyosuke colocava seu cinto. Em seguida, ele cria um selo magico no chão que começa a se expandir como um plasma que logo se dissolve revelando sua moto junto de dois capacetes, um preto e outro branco.

Kyosuke: Sei que tem um veículo, subam nele que eu nos transporto lá pra baixo. –disse enquanto subia em sua moto e colocava o capacete. A moto logo ganhou as mesmas propriedades da magia de ocultação- Maya-dono, aqui está. –oferecendo o capacete a Maya.

Maya: Obrigada.

Sasuke: Por que a Maya tem que ir com ele...? –resmungou.

Flamo: Sasuke.

Sasuke: Entendi. –logo, ele faz um movimento como se puxasse algo, trazendo assim a Spectral Runner do nada em meio a chamas- E não é que funcionou?! –surpreso.

(Logo o fogo também traz dois capacetes que repousam no banco da moto, assim Sasuke e Flamo os colocam antes de subir. Ao subirem, o efeito da magia afeta a Spectral Runner)

Flamo: É impressão minha ou são os mesmos capacetes de antes?

Sasuke: Melhor não ligar pros detalhes.

Kyosuke: Preparem-se. –ele estende sua mão pra frente criando um pequeno portal de plasma- Sigam-me e segurem-se

(Com isso ele acelera e atravessa o portal, percebendo isso, Sasuke faz o mesmo e segue pelo portal que se fecha logo depois. Agora no chão, outro portal se abre na frente do caminho planejado, assim Kyosuke sai do portal e Sasuke logo em seguida, seguindo seu rumo até a grande torre de transmissão)

Sasuke: Isso foi loucura! –impressionado.

Flamo: Parece até que é a primeira vez que atravessa um portal...

...

(Depois de um tempo, os heróis conseguiram chegar ao seu objetivo sem serem detectados. Tendo o caminho livre e sua presença ainda oculta, bastou que descessem das motos que sumiram em seguida levando também os capacetes que foram removidos)

Kyosuke: Chegamos e como esperado, a entrada está liberada, deve ser para que as Sentinelas entrem e saiam a qualquer momento. O campo de força deve estar em volta apenas da torre.

Sasuke: Certo, chegou a hora da verdade.

Kyosuke: Maya-dono, tente se esconder em algum lugar, longe de nós a magia vai perder o efeito mais rápido.

Maya: Isso não será problema, pois eu vou junto.

Flamo: É perigoso e além disso você não está em condições.

Maya: Como se eu ficar aqui parada sem fazer nada. Quero mostrar ao Kyosuke-kun e a vocês que podem contar com a minha ajuda. Também sou membra da “Nova Resistencia”, afinal. –decidida.

Kyosuke: “Nova Resistencia”?

Sasuke: Não vamos conseguir te impedir mesmo. Confio em você, caso precise eu estarei lá.

Maya: Pode deixar.

Kyosuke: Francamente... Eu odeio esse tipo de coisa desnecessária...

Maya: Não seja tão duro. Quero te ajudar pra ficarmos quites.

Kyosuke: Sei...

(Sem perder mais tempo, os 4 adentram o local que parecia um misto de fabrica com central de comunicações, tendo a grande torre de transmissão o único diferencial dos demais prédios da zona industrial. Eles se esgueiraram por algumas Sentinas que encontraram no caminho que não os notou. Chegando a um grande corredor, Kyosuke percebe que já era o momento de se separarem)

Kyosuke: Eu diria que já estamos afundo neste local, agora só precisamos encontrar a sala de controle da transmissão. Vocês irão na frente pra tirar a atenção de Cyrus de nós, e se possível, derrotem-no. Só preciso que façam isso.

Sasuke: Tudo bem, precisamos acertar as contas mesmo.

Kyosuke: Quando estiverem distantes de mim o feitiço vai começar a sumir, até lá tentem descobrir a localização exata de Cyrus para encurralá-lo.

Flamo: Entendido.

Maya: Kyosuke-kun, vou com você pra ajudar a desligar a torre.

Kyosuke: Não tenho escolha... Farei o possível pra mantê-la segura.

Sasuke: É o que eu espero. Boa sorte.

Maya: Pra vocês também. –assim os dois se separam, seguindo por outro corredor à direita, procurando pela sala de comando.

Flamo: Espero que esteja pronto pra cumprir nossa parte, se não creio que o Kyosuke vai tornar as coisas mais difíceis.

Sasuke: É a ultima coisa que eu quero. –ele logo pega a Fire Soul e aperta seu botão.

Spectrum Soul: Fire!—seguido de um som de guitarra. Assim uma aura vermelha começa a rodear Sasuke, depois ele coloca a Soul de cabeça pra baixo no cinto.

Paranormal Driver: Soul, Set!—assim o driver entra em standby e as partes da armadura surgem.

(Sasuke após colocar a Soul no cinto, segura as pontas do cinto, assim ele se prepara e...)

Sasuke: Henshin!—ele ativa o driver empurrando as pontas, e ao fazê-lo ele cruza os braços depois gira os braços novamente e os deixa abertos nos cantos e colocando o pé direito para trás. Durante o processo, Flamo se junta a aura que rodeia Sasuke.

Paranormal Driver: Spectrum, Fire! –a pronuncia é seguida de um solo de guitarra, assim, Sasuke é envolto pela aura, se transformando na sua pré-forma, e logo em seguida a armadura se encaixa no seu corpo finalizando na cabeça.

Phantom: Se é uma distração que ele quer, ele vai ter a melhor de todas. –ele logo saca sua espada e começa a atravessar os corredores com velocidade, procurando Cyrus por todos os cantos.

(Phantom segue desviando das Sentinelas pelo caminho, cauteloso caso o feitiço acabe repentinamente. Após dobrar por diversos corredores, ele finalmente chega a frente de uma grande porta dupla feita de metal)

Flamo: “Eu diria que é aqui.”

Phantom: Será que está tudo bem só entrar?

Flamo: “De qualquer forma não conseguiríamos o elemento surpresa, mas esse não é bem o objetivo. Apenas prossiga com cautela.”

Phantom: É o que pretendo. –o momento em que encostou no puxador da porta foi o mesmo em que o feitiço se encerrou, revelando o herói- Bem na hora. –ele logo empurra a porta com certa força, assim adentrando na sala- Prepare-se Cyrus!

(Quando adentrou a sala, a primeira coisa que viu foi o próprio Cyrus de costas observando alguns painéis com seus braços para trás, demonstrando total tranquilidade)

Cyrus Borg: Observação: Como previa, vocês vieram até mim. Podem ter me surpreendido uma vez, mas continuam previsíveis como os mortais inferiores que são.

Phantom: Poupe as suas palavras, elas não tem qualquer efeito.

Cyrus Borg: Explicação: Como também previa, você não tem a capacidade suficiente de entender o meu raciocínio perfeito. Não consegue compreender o simples fato de eu ter “explanado” que minha estratégia já está em pratica. –disse se virando.

Flamo: “O que ele está dizendo...?”

Cyrus Borg: Afirmação: Tenho 100% de certeza que o motivo daquela maldita variável não estar com vocês, seja o fato de vocês serem apenas uma distração, com o intuito de me manter ocupado enquanto o resto de você tenta pateticamente destruir o gerador da minha torre.

Flamo: “O que?!” –espantado.

Phantom: Serio que ele previu que faríamos isso...?!

Cyrus Borg: Observação: Sabendo desse plano ridículo, já me preparei. Mesmo não sabendo sua localização no momento, sei para onde irão, isto é, o suposto gerador. Observem.

(Ao apertar de um botão, uma imagem de uma porta muito parecida com a da sala onde estavam, porem com leves alterações surgiu na tela atrás de Cyrus)

Phantom: Isso não é onde estamos?

Flamo: “Não. Olhe com atenção, tem alguns detalhes diferentes.”

Cyrus Borg: Afirmação: Ambos temos iscas preparadas. É como se uma aranha caísse na teia da outra.

Phantom: Isso quer dizer... Que é uma armadilha?! –espantado.

Cyrus Borg: Precisamente. Explicação: O verdadeiro painel de controla da torre é este atrás de mim. –apoiando a mal no painel.

Flamo: “Maldição...”

Cyrus Borg: Questionamento: O que lhe fez pensar que eu ficaria afastado do gerador? Explicação: Sabendo que seu alvo era eu, imaginei que seria Phantom quem viria, por isso armei a emboscada para me livrar da minha prioridade que é aquela maldita variável que atrapalhou meus cálculos e me humilhou. Posso muito bem me livrar de você sozinho sem deixar o painel sequer ser arranhado.

Phantom: O alvo dele é o Kyosuke...?

Flamo: “Deve ter uma forma de avisa-los...!”

Phantom: Não precisa. –Flamo fica confuso- Chegamos até aqui e não iremos recuar. Ainda mais sabendo que são dois coelhos com uma cajadada só. Sei que eles ficarão bem, vamos focar em fazer nosso trabalho direito.

Flamo: “Tudo bem. Você tem razão!”

Phantom: Pode vir, Cyrus! –entrando em pose de luta.

Cyrus Borg: Afirmação: Sua tolice irá lhe custar a vida.

(Com isso os dois partem pra cima um do outro. Ao se cruzarem, Phantom tenta acertar um chute alto em Cyrus, mas ele acaba desviando, o que foi um pouco surpreendente tendo em vista que ele possuía uma aparência de lentidão. Logo após essa surpresa, Cyrus desferiu um golpe nas costas de Phantom o afastando um pouco, mas o herói logo se recuperou e tentou um corte horizontal no inimigo que foi simplesmente defendido por seu braço. O herói tenta novos golpes de espada, mas o resultado não muda, o corpo metálico de Cyrus barrou todos. Phantom então foi repelido novamente por um golpe em cheio de Cyrus, sendo assim jogado ao chão)

Phantom: Toda vez ele deixava outra coisa fazer o trabalho sujo, mas no fim das contas ele é durão.

Flamo: “Não desista ainda, se necessário use a Storm.”

Phantom: Pode deixar. Haaaaa! –ele volta a avançar contra seu inimigo.

(Enquanto isso, Maya e Kyosuke finalmente chegam no corredor onde encontraram a outra porta de metal)

Maya: Deve ser ali.

Kyosuke: Vamos entrar e eliminar o gerador rapidamente. Nos manterei imperceptíveis até lá, se nos revelarmos as Sentinelas poderão nos rastrear.

Maya: Certo.

(Os dois se aproximam da porta e verificam o perímetro. Percebendo que nenhuma Sentinela estava por lá, resolveram adentrar a sala. Maya foi quem abriu a porta lentamente, permitindo aos dois adentrarem. Porem, quando a porta se fechou, foram surpreendidos: um alarme disparou e logo a porta e as demais saídas daquela grande sala foram revestidas por placas de metal dessa forma os aprisionando. Não bastasse isso, o painel de controle que se encontrava na sala logo se abriu e se desmontou revelando o Spirit dourado e quatro Sentinelas)

Kyosuke: É uma cilada! Droga!

Spirit: Exclamação: Sobre as ordens do criador Cyrus-sama, eu o Spirit Machina exijo que revelem-se, do contrario estas e demais Sentinelas serão eliminadas.

Maya: Querem faze-las de refém...!

Kyosuke: Eu odeio isso, mas não temos opção. –ele ergue a sua mão em seguida cerra o punho, com isso, a magia de ocultação se encerra revelando os dois.

Machina: Preparem-se agora para serem eliminados.

Kyosuke: Afaste-se... Pagarão caro por terem me enganado.

(Enquanto Maya ia pra trás, Kyosuke dava alguns passos a frente, logo pegando em seu bolso sua Soul, em seguida pressionando seu botão)

Spectrum Soul: Ecto!—seguido de uma musica estilo jazz. Assim uma aura roxa plasmática começa a rodear Kyosuke, depois ele puxa a lateral esquerda de seu Driver e usando os cristais nas laterais de base, ele gira sua Soul nos dedos a deixando de cabeça pra baixo, em seguida depositando no cinto.

Plasma Driver: Set! Ready?—assim o driver entra em standby e as partes da armadura surgem em meio a gotas de plasma que brotam do chão.

Maya: Demais... –impressionada.

(Kyosuke então passa sua mão esquerda na frente do rosto ficando posicionado, e então...)

 Kyosuke: Henshin!— ele então joga seu braço esquerdo pro mesmo lado girando sua cintura e trazendo o braço direito para o lado esquerdo também, em seguida ele volta esse braço empurrando assim a parte esquerda do cinto de volta ao lugar, ativando o Driver.

Plasma Driver: Obafuro (Transborde)! Ecto!a pronuncia é seguida uma musica de jazz forte, Kyosuke então gira seus braços depois os separa os deixando firmes perto da cintura enquanto a aura cobre todo seu corpo o deixando em sua pré-forma, logo em seguida as partes da armadura começam a se prender a seu corpo finalizando na cabeça e depois disso, duas gotas de plasma escorrem da cabeça pelo capacete criando uma franja no lado esquerdo.

Hecto: Você irá se afogar no meu ódio. –cerrando o punho.

Machina: Peguem-no.

(Com o comando, as Sentinelas partem pra cima de Hecto que começa a desviar de seus golpes tendo em vista que não poderia revidar para não ferir os civis. No em tanto, entre os golpes ele abre seu cinto novamente e gira a Soul duas vezes)

Plasma Driver: Roger!em seguida o ativaGreat! Ecto, Plasma Crisis!

(Agora com as mãos envoltas por plasma roxo, Ecto vai avançando e repelindo as Sentinelas, desviando seus ataques que vinham por todos os lados)

Hecto: Preciso cuidar do Spirit primeiro antes de resgatar essas pessoas!

Maya: E-eu vou te ajudar!

(Rapidamente Maya começa a procurar em volta algo que poderia ser usado como arma e logo percebeu uma mesa cheia de ferramentas a alguns metros dela. Visto que as Sentinelas focavam Hecto, Maya aproveitou e correu até a mesa, pegando o primeiro objeto que identificou como arma, sendo esse, uma chave inglesa. Agora armada, a jovem corre até os Sentinelas que logo notam sua aproximação e se viram pra ela já tentando golpeá-la, mas no reflexo Maya consegue usar a chave como defesa e assim sair ilesa, porem agora com duas Sentinelas a encarando)

Maya: Venham! Eu vou tirar parafuso por parafuso de vocês! –ela então começa a enfrentar as Sentinelas mesmo com dificuldade, mas já era o suficiente para tirar um pouco do peso das costas de Hecto.

Hecto: Ela tem coragem. – ele então consegue se livrar das outras duas Sentinelas com quem lutava para avançar na direção do Spirit já materializando a Plasma Maker em seu braço.

(Machina já é recebido com um soco do Rider, mas aparentemente não sofre danos. Logo, Hecto começa a desferir mais alguns golpes que continuam sem ferir o Spirit, permitindo que ele revide sem problemas, golpeando Hecto com força, tanta que o jogou para o centro da sala)

Machina: Forma de vida insignificante.

Hecto: Odeio quem fica se achando... Isso não foi nada. –ele retira a Soul do cinto após abri-lo e insere-a na Plasma Maker, girando em seguida seu grande botão até que a seta apontasse para o símbolo de uma mão.

Plasma Maker: Hand!—em seguida ele pressiona o botão na frente do aparelho- Hakai! Ecto Hand!—assim o plasma é liberado do aparelho dando a Hecto sua garra plasmática.

(O Rider avança mais uma vez contra o inimigo que antes que pudesse atacar, foi apanhado pela garra. Logo Hecto começou a correr levando Machina até prensa-lo contra a parede com tamanha força que á amassou um pouco. Em seguida ele começou a golpear com sua garra, o que dessa vez parecia danificar o Spirit, parando depois de mais alguns golpes prensando-o novamente)

Hecto: Eu voltei das profundezas do inferno, acha mesmo que algo assim vai me deter?!

(Com isso, o Rider corre novamente, desta vez arrastando Machina pela parede até finalmente lança-lo ao chão)

Hecto: Não brinque comigo! –irritado.

Maya: Caramba, ele podia pegar mais leve... Ui! –balbuciou depois desvia de um golpe- Se bem que isso não vai me tirar dessa fria!

(Voltando a Phantom, ele continuava suas investidas contra Cyrus, mas ainda não era páreo para o Spectrum que continuava a defender e revidar os ataques do herói facilmente. Numa das ultimas investidas, Phantom conseguiu defender um golpe de Cyrus e prepara uma estocada, mas ainda não foi o bastante, pois passou de raspão pelo vilão que revidou com mais força, jogando o herói contra a parede da sala)

Cyrus Borg: Observação: Desta vez conseguiu me arranhar bastante, vejo que está se adaptando. Porem neste ritmo, será eliminado antes mesmo que chegue a 10% do meu nível.

Flamo: “Infelizmente ele tem razão, se não fizermos nada será o fim.”

Phantom: Eu sei, e é por isso... Que está na hora de botar tudo pra fora.

Flamo: “Vai usar a Storm?”

(Sem dar uma resposta, Phantom vai se levantando)

Phantom: Já estou cansado de ficar irritado. Desde que cheguei aqui tudo que fiz foi ficar me estressando. Sei que quanto mais essa jornada durar, pior essa pressão vai ser, e se eu quero manter minha mente limpa, tenho que botar tudo pra fora.

Flamo: “O que quer dizer?”

Phantom: Cyrus... Tudo que fez até agora foi apenas menosprezar a “marca” de todos e tentar impor a sua. –tal frase chama a atenção de Cyrus- Varias “marcas” passaram pelo mundo, sendo elas boas ou ruins, mas foram poucos os momentos em que uma precisou subjugar a outra pra se manter, porque não se pode impor algo aos sentimentos das pessoas... –ele encara Cyrus- A “marca” que você implantou é errada, foi forçada nos corações das pessoas causando muita dor e sofrimento, isto não passa de um trauma, e é por isso que... Se a sua “marca” corrói o coração das pessoas, eu usarei a minha pra concerta-los, é isso o que eu sinto.

Cyrus Borg: Observação: Sua declaração é tola e sem nexo. Porque eu deveria me importar com algo tão irrelevante, ou melhor, porque deveria ter consideração por formas de vida inferiores e imperfeitas? É ilógico. Só o que é perfeito deveria existir neste mundo. –logo ele cerra seus punhos- Declaração: É por isso que a humilhação que me fizeram passar causou inúmeros danos. Eu não posso deixar isso passar, irei erradica-los para recuperar minha perfeição que vocês abalaram.

Flamo: “Nunca o vi tão determinado...”

Phantom: Nesse caso, permita-me que eu te mostre... –ele saca a Storm Soul de seu Holder- Todo o potencial oculto de uma forte “marca”. –com isso ele ativa a Soul.

Spectrum Soul: Storm! —seguido de um som de guitarra mais agudo. Após a ativação, uma aura amarela começa a rodear Phantom.

Phantom: O clima está prestes a mudar. –assim ele remove a Fire e deposita a Storm Soul em seguida e com isso a armadura se desprende de seu corpo.

Paranormal Driver: Soul, Set!—assim o driver entra em standby e as partes da armadura surgem novamente em meio a fogo azul, em seguida ele coloca as mãos nos cantos do cinto. Durante esse processo, Flamo se separa de Phantom.

Phantom: Melhor ficar um pouco pra trás.

Flamo: Entendi. –com isso ele se afasta do herói. Em seguida, Phantom ativa o cinto. Só de fazer isso, sua pre-form muda para a versão da Storm.

Paranormal Driver: Spectrum, Storm! —seguido de um solo de guitarra elétrica dinâmico, as partes da armadura se encaixam novamente em Phantom, causando uma leve ventania em volta de si com alguns raios saindo também, só que desta vez, do lado de fora a nuvem negra se formou trazendo chuva e fazendo raios caírem sobre a estação, destruindo o teto da sala onde Phantom estava (a torre foi protegida pela barreira e não sofreu danos).

Flamo: Não me diga que vai ser como dá ultima vez...! –preocupado.

Phantom Storm: Não se preocupe, era isso mesmo que eu queria. –logo ele ergue sua mão e um raio cai diretamente nela, invocando assim a Maboroshi Ouja Ken com a lamina modificada (Na base havia uma nuvem e o grande raio que saia dela formava a lamina)- Agora vai torcer pra que só tenha arranhões.

Cyrus Borg: Afirmação: O resultado ainda será o mesmo.

Phantom Storm: Contemplem a minha marca! –exclamou com seus braços para o alto enquanto relampejava.

(Sem perder mais tempo, Phantom avança decidido, não apenas isso, ele também chega rapidamente perto de Cyrus, iniciando seu ataque)

Flamo: Que velocidade...! –impressionado.

Cyrus Borg: Observação: Atualizou seu padrão de ataque, mas ainda não está nem na metade do meu n-! –sua fala é cortada, quase que literalmente, por um golpe rápido e energizado de Phantom contra seu braço, o fazendo recuar- Exclamação: Como seu desempenho aumentou tão repentinamente?

Phantom Storm: Eu te disse. Esse é o potencial que todos carregam dentro de si! Haaaa!

(Phantom começa a atacar mais intensamente com sua espada eletrificada e com as rajadas de vento, pressionando muito Cyrus mudando totalmente o ritmo da luta sob a chuva)

Phantom Storm: Flamo, enquanto eu o enfrento, destrua o gerador! –dizia enquanto lutava.

Cyrus Borg: Observação: Pensou que eu seria ingenuo de deixar algo tão importante exposto? Apenas eu tenho acesso ao painel, qualquer outro que tente acessa-lo será desintegrado em segundos. Mesmo Flamo não saíra ileso, e isso ainda protege o painel de danos externos.

Phantom Storm: Já imaginava algo do tipo. Huh!

(Ele se separa de Cyrus e ergue seu braço, estralando os dedos em seguida. Com isso, vários raios caem sobre o painel de controle, não o danificando... Ao menos por fora, já que por dentro, os circuitos começam a queimar e entrar em curto devido a excessiva carga de eletricidade, tanto que fumaça e faíscas começaram a sair do painel para a surpresa de Cyrus)

Cyrus Borg: Exclamação: O que você fez?!

Phantom Storm: Imaginei que teria algo protegendo o painel, e como você mesmo disse, previne de danos externos, não internos, por isso uma sobrecarga era a melhor opção. Tem ideia de quantos aparelhos eu já consegui queimar?

Flamo: Bem bolado! Isso termina agora! –Flamo se concentrou e produziu uma imensa bola de fogo em suas mãos, e logo disparou contra o painel de controle o destruindo por inteiro.

Cyrus Borg: Impossível!!! –sua voz chega até mesmo a falhar com seu desespero.

(Do lado de fora, em meio a chuva, a luz que a torre emitia logo se apagou, assim como sua barreira, tornando-a suscetível aos raios que a danificavam. Com isso, por toda a cidade, as luzes dos visores das Sentinelas piscavam uma vez mais com intensidade, depois apagavam por completo, e com isso todas as pessoas transformadas começavam a despencar pelo chão. Não só a torre e as Sentinelas se apagaram, mas todas as luzes e aparentemente a energia da central de transmissão, já que isso foi sentido até na sala onde Hecto e Maya estavam confinados, onde primeiro as Sentinelas que atacavam Maya paravam e despencavam no chão, depois as luzes se apagavam e por fim, a sala voltava a se abrir)

Maya: O-o que está havendo?! –surpresa.

Hecto: Aqueles caras... –seus pensamentos são logo cortados por ter de desviar de um golpe de Machina.

Machina: Algo está errado...

Maya: Kyosuke-kun, essas pessoas não estão mais sendo controladas! –avisou enquanto checava as ex-sentinelas caídas- Sasuke-kun e Flamo-kun cumpriram a parte deles!

Hecto: Francamente... Sobrou terminar a nossa agora.

Machina: Isso não será o bastante para impedir que sejam eliminados.

Hecto: Cale essa boca. –rapidamente ele move o botão no lado da arma, apontando para o símbolo da pistola.

Plasma Maker: Shooter!—em seguida ele pressiona o botão na frente do aparelho- Utsu! Ecto Shooter!—com isso, o plasma se modifica formando uma arma de tiro. Em seguida, Hecto já gira a Soul na arma uma vez- The End! —com isso a arma entra em standby. Por fim, após mirar Machina, ele aperta o botão da frente- Here Go! Ecto, Plasma Strike! —logo a arma produz uma grande bolha de plasma e ao apertar o gatilho, ela é disparada em meio a uma rajada de plasma também.

(O disparo vai diretamente contra Machina que se manteve imóvel pensando que poderia resistir, mas descobriu o contrario quando foi atravessado pelo disparo e destruído na hora. Hecto então repousa sua arma e logo vai se juntar a Maya, desativando a Plasma Maker. Maya já havia removido os equipamentos das pessoas e agora cuidava delas)

Hecto: Como estão?

Maya: Um pouco tontos, mas acho que ficarão bem.

Hecto: Vou teleporta-los pra frente do lugar, depois disso procuraremos os dois.

(Maya então se afasta um pouco, assim Hecto pode criar círculos mágicos que atravessaram as pessoas as transportando daquela sala para frente do prédio em segurança)

Hecto: Vamos nos apressar.

Maya: Certo.

(Os dois logo abrem as portas com tudo e saem correndo pelos corredores em busca de seus companheiros. Voltando a luta de Phantom, ele continuava com sua vantagem sobre Cyrus que já parecia acabado, recebendo um chute no peito que lhe faz recuar e se ajoelhar)

Cyrus Borg: Exclamação: Como ousa... Como um mortal insignificante pode acabar com tudo que eu criei?! Com a minha Utopia?!

Phantom Storm: O ponto mais forte de uma pessoa é seu coração, alguém como você que não tem um não entenderia.

Cyrus Borg: Exclamação: Como se eu fosse aceitar isso...!

(Dessa vez é Cyrus que avança na direção de Phantom que apenas ficou parado esperando enquanto uma forte ventania o circulava. Quando Cyrus estava bem próximo, ele foi apanhado pelo herói e então as pernas de Phantom foram completamente envoltas pelo vento, como se em seu lugar estivesse um minitornado, assim o Rider alçou voo levando Cyrus consigo)

Phantom Storm: Vamos dar uma volta.

Cyrus Borg: Exclamação: Exijo que me solte!

(Como pedido, Phantom o largou no ar, mas foi apenas para que o herói pudesse começar a cruza-lo com sua lamina energizada, além de também atingir Cyrus com os raios que vinham das nuvens. Depois disso, Cyrus começou a descer em queda livre até atingir o chão bruscamente, enquanto Phantom pousou tranquilamente)

Cyrus Borg: Maldito... –seu olho brilhava fortemente em vermelho.

Flamo: Acabe com ele!

(Com isso, Phantom abriu seu cinto e girou a Soul uma vez, fechando-o em seguida)

Paranormal Driver: Storm! Spectrum Wave! —nesse momento, o vento soprou mais forte, sugando até mesmo a chuva pra perto do herói.

(Como de costume, Phantom passa seu pé na frente depois o traz pra trás batendo a ponta no chão, em seguida ele se joga pra trás como se fosse virar um mortal e se apoia nos braços que lhe dão impulso juntamente do vento, o levando bem alto. Em meio ao céu ele gira e o vento e nuvens se juntam e envolvem suas pernas além de eletrifica-las, assim ele desce rapidamente em direção de Cyrus que estava tentando ficar de pé)

Phantom Storm: Grand Catastrophe (Grande Catastrofe)! Haaaaaaaaa!!!

(Assim, Phantom atinge Cyrus em cheio, e nesse momento, dois raios caem justamente sobre o Spectrum. Após isso, o herói cai planando do outro lado, a poucos metros de Flamo)

Phantom Storm: Justamente aquilo que você subestimou tanto, era sua maior fraqueza. Os sentimentos. –disse de costas olhando um pouco pra trás.

Cyrus Borg: E-exclamação... Ilógico... –dizia com dificuldade deitado no chão soltando estática.

Phantom Storm: Ele ainda está...?! –espantado.

Flamo: Não, já acabou.

Cyrus Borg: Afirmação: Realmente acabou... Para todos vocês...

Phantom Storm: Do que está falando?

Cyrus Borg: Explicação... Meus cálculos são perfeitos... Em todos os sentidos... Mesmo sabendo que a porcentagem de chance de eu ser derrotado era mínima... Não podia ignorar essa possibilidade... Por isso, armei um explosivo capaz de destruir mais da metade desse planeta... Ele se ativa se o painel de transmissão da torre for desligado, e apenas eu sei onde ele está... Se eu tivesse vencido, poderia simplesmente desarma-lo...

Flamo: Como é?! –espantado.

Phantom Storm: Corta essa! –desacreditado.

Cyrus Borg: Afirmação... Devem restar apenas 2 minutos na contagem... Conclusão... Fui consumido pelo desespero e humilhado... Mas ainda assim... Eu... Venci...

(Depois de essas serem suas ultimas palavras, Cyrus finalmente explode deixando como único vestígio, sua Soul no local. Phantom rapidamente se aproxima e pega a Soul, mas ainda estavam apressados por conta do explosivo)

Flamo: O que faremos? –aflito.

Phantom Storm: Não vai dar tempo de procurar e desarmar. Precisaríamos leva-lo a um lugar onde não pudesse explodir por causa da intensidade... –foi nesse momento que ele teve uma ideia- Já sei!

Flamo: O que vai fazer?

Phantom Storm: Preciso que você encontre a Maya e o Kyosuke e os tirem daqui, depois achem um jeito de afastar todos do prédio.

Flamo: Isso está me cheirando a loucura.

Phantom Storm: Confie em mim, não temos muito tempo. –os dois se encaram por alguns segundos até que Flamo se decide.

Flamo: Certo. Faça sua parte certinho. –com isso ele bate no ombro do amigo e corre pra procurar o restante de seus companheiros.

Phantom Storm: É serio que ele disse isso? –inconformado- Certo, espero que isso funcione. –ele abre o cinto e logo gira a Soul 3 vezes antes de ativa-lo.

Paranormal Driver: Storm! Spectrum Nova!—rapidamente o vento começa a envolvê-lo e quando nota, o herói estava no centro de um ser de energia amarela.

Phantom Storm: Começarei aos poucos para que tenham tempo.

(Ele faz o gigante ergue seus braços para o alto e logo um buraco começa a se formar entre as nuvens. Aos poucos desse buraco começou a se formar um tornado que vinha diretamente na direção do prédio, começando aos poucos a destroçar e sugar sua estrutura para o alto. Enquanto isso, Flamo corria pelo prédio em busca de Maya e Kyosuke. Quando dobrou numa encruzilhada, começou a olha em volta, até que finalmente os viu no final do corredor)

Flamo: Ei! –gritou chamando a atenção.

Maya: É o Flamo-kun!

Hecto: Onde está o Hiroma?

Flamo: Sem tempo. Precisamos sair daqui, Cyrus deixou um explosivo armado capaz de destruir metade do planeta! –apressado.

Maya: M-mas e o Sasuke-kun?! –preocupada.

Flamo: Ele disse que cuidaria disso, mas precisamos sair do prédio e afastar as pessoas dele. Vamos!

Hecto: Que incomodo... –rapidamente ele cria um portal de plasma em sua frente- Apressem-se!

(Rapidamente os 3 atravessam o portal e reaparecem na frente do prédio, podendo assim presenciar o grande tornado que se formava e desmantelava a central, levando até mesmo a torre de transmissão aos céus)

Maya: O Sasuke-kun está fazendo isso?

Flamo: Provavelmente ele deve estar usando a Nova.

Hecto: Ele quer que não deixemos as pessoas serem sugadas, é isso? Cada vez me dando mais trabalho... Odeio isso. –ele abre seu cinto e gira sua Soul três vezes.

Plasma Driver: It’s time (Está na hora)! —em seguida ele ativa o cinto- Kaiho (Liberte)! Ecto, Plasma Nova!

Hecto: Afastem-se!

(Rapidamente os dois obedeceram e com isso o corpo de Hecto começou a produzir uma grande quantidade de plasma que o envolveu e logo começou a tomar uma forma humanoide. Com este ser de plasma completo, Hecto o manipulava de dentro, encostando as mãos no chão e com isso espalhando plasma em torno do prédio, erguendo-o formando assim uma alta barreira)

Hecto: Isso deve ser o bastante... Guh...! O resto é com ele... –forçando.

(Dentro do prédio, Phantom sentia que já era hora de aumentar a potencia e assim o fez. O tornando começou a se expandir, engolindo o prédio por completo, só não sugou o que estava mais próximo graças a barreira de Hecto. A força do tornado era tamanha que começou a puxar a estrutura da terra. Em pouco tempo, o que antes era a central estava em escombros e agora havia se erguido da terra subindo cada vez mais deixando uma cratera onde se encontrava. Os três que observavam por fora estavam sem palavras com o fenômeno. Logo a estrutura sobe por entre as nuvens, atravessando o centro do tornado e desaparecendo de vista. Enquanto todos esperavam a tempestade baixar, dentre as nuvens algo desceu: era Phantom, usando o tornado nas pernas para voar e aterrissar próximo de seus companheiros. Logo a tempestade começa a cessar assim como a barreira criada por Hecto, que inclusive desfaz o ser de plasma, mas acaba se ajoelhando devido ao cansaço)

Maya: Kyosuke-kun! –indo ajuda-lo.

Hecto: Não se preocupe comigo...

Phantom Storm: Desculpem preocupa-los.

Flamo: Como eu pensei, você usou a Nova. Mas e quanto ao explosivo? Mesmo no alto, se o que Cyrus falou for verdade, de nada vai adiantar.

Phantom Storm: Eu mandei o prédio inteiro para o espaço.

Maya: Para o espaço?!

Phantom Storm: Eu vi num programa uma vez que não tem como ocorrer explosões no espaço, pois lá só existe vácuo. O Cyrus tinha varias artimanhas, mas acho que nem ele imaginava que alguém fizesse isso.

Hecto: Quer apostar o destino dessa dimensão nessa suposição?! –intrigado. Sasuke não o responde, apenas olha para o céu.

(Em meio aos escombros que agora flutuavam no espaço, especificamente, no que era o subsolo da central, um dispositivo com um contador iniciava uma contagem regressiva de 3 segundos. Quando finalmente chegou a zero, nada ocorreu)

Maya: Pronto...?

Phantom Storm: Não foi uma suposição, é fato que Cyrus subestimava a todos, até mesmo nisso. Seus cálculos não incluíam o “fator derrota”.

Hecto: Você...

Phantom Storm: Ainda bem que deu certo... –logo ele fraqueja, mas Flamo o apanha ajudando-o a se manter em pé.

Flamo: Se esforçou demais.

Phantom Storm: Não sabia onde a bomba estava, por isso ergui o solo também. Antes de restauramos esse lugar, temos uma ultima coisa pra fazer... –ele saca a Soul de Cyrus. Flamo fica serio depois acena com a cabeça.

Hecto: O que vão fazer?

Maya: Apenas observe...

(Phantom e Flamo seguram a Soul ao mesmo tempo e logo são mandados para seu estado de transe. Ao recuperar a consciência, pareciam estar no meio de um seminário, onde diversos homens de jaleco se encontravam discutindo, aparentemente sendo cientistas e doutores. Phantom, que agora era Sasuke, observava o local enquanto Flamo raciocinava)

Flamo: A única certeza que temos é que estamos na mesma dimensão. Vamos tentar encontrar alguém se destacando.

Sasuke: Tem uma pequena multidão ali, deve ser isso.

(Eles se dirigirem a multidão e como agora estavam acostumados a estas visões, atravessaram as pessoas sem problemas. Chegando a frente estava um homem de cabelo negro e espetado, um pouco grisalho. Usava um par de óculos, um jaleco por cima de um paletó e calça social com sapatos do mesmo estilo. Ele parecia ter traços de estrangeiro. Ele apresentava um esquema desenhado numa lousa e o explicava para a plateia)

???: “Se seguirmos esses cálculos e utilizarmos do grande potencial da tecnologia, nosso mundo irá se desenvolver até alcançarmos um novo estagio. Esse poderá ser o passo decisivo para a evolução humana!”

Doutor 1: “Eu discordo, professor.” –disse um homem alto de bigode.

Professor: “Como é?! Por acaso não percebe o que estou lhes apresentando? As maquinas nos providenciarão um mundo perfeito. Está tudo de acordo com meus cálculos.”

Doutor 2: “É justamente esse o problema.” –disse um homem de cabelo liso- “De acordo com seu esquema, a humanidade se tornará totalmente dependente das maquinas, perdendo até mesmo o livre-arbítrio. Não se pode simplesmente tirar a vontade das pessoas apenas para acomoda-las e dizer que esse é o mundo perfeito.”

Sasuke: Ele tem razão.

Flamo: Sasuke, esse discurso... Não parece familiar?

Sasuke: S-sim...

Professor: “Diferente dos humanos as maquinas não cometem erros, seus defeitos podem ser reparados. Do que adianta livre-arbítrio se é usado da forma errada? Tudo que precisamos é de um mundo perfeito, apenas isso!”

Doutor 1: “Nossa conversa acabou, por favor se retire.”

Professor: “Esse pensamento tolo, todos os humanos são assim... Acham mesmo que os sentimentos são mais importantes que o progresso?! Eu estou pensando no que é melhor para o futuro!”

Doutor 1: “Mostrem a saída pra ele.” –ele dá as costas deixando dois seguranças assumirem. O professor logo é arrastado até a saída.

Sasuke: Isso é meio triste.

Flamo: Eu diria desperdício de potencial.

Professor: “Eu provarei que estão errados e meus cálculos são perfeitos! Ou não sou o Professor... Cyrus Borrigan!!!

(Nesse momento, os dois heróis ficaram em choque. Aquele nome foi a chave para abrir suas mentes para o que estava acontecendo. Não podia ser só coincidência. Com os lábios trêmulos eles tentam reagir)

Flamo: E-Esse nome... !

Sasuke: N-Não pode ser...!

(Antes que pudessem tirar mais conclusões, o forte clarão de sempre cortou a cena, apagando-a em meio a gritos desesperados. Quanto a Flamo, enquanto ainda chocado, seus olhos agora viam outra coisa, um campo grande num clima ensolarado. Segurando sua mão direita estava o vulto branco que havia tomado a forma de uma mulher, enquanto sua mão esquerda essa segurada pelo vulto preto que tinha a forma de um homem, porem seus rostos não eram visíveis.)

Flamo: O que... É isso...

Branco: “Você gosta mesmo de correr junto da Mamãe e do Papai, não é, Shin-kun?!”

Preto: “Prometemos vir aqui sempre juntos pra correr, ok?!”

(Com isso, os dois voltam ao normal aflitos e ofegantes, Sasuke mesmo acaba se destransformando sem aviso caindo sentado no chão)

Maya: Ei, vocês estão bem?! –se aproxima de Sasuke, preocupada- O que houve? Estão pálidos!

Flamo: “Mamãe e Papai...” –abalado.

Maya: Estão me assustando...! –Sasuke começou a tremer e segurar o braço de Maya com força.

Sasuke: O-Os Spectruns... E-Eles eram... Humanos...

Fim

No próximo episodio de Kamen Rider Phantom:

Sasuke: Eu já não entendo mais nada...

Selvary: Bem-vindos ao meu jardim!

Kyosuke: Porque me impediu?!

Maya: Essa dor também é minha, certo?!

Phantom: Você não se lembra de quem era?!

Ep 17: Ciclo natural. O que é certo?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que eu tenha expandido e explicado algumas coisas da historia pra vocês, já que esse foi o foco do capitulo. Espero mesmo que continuem acompanhando e farei de tudo pra não vacilar de novo, peço desculpas por isso



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