Garota Especial escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
O Diário de Loren.




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P.O.V. Loren.

Eu virei uma nômade. Minha mãe mandava o próximo endereço e eu ia.

Ela me treinou, me ensinou a fazer granadas de verbena, balas de prata e de madeira. Me ajudou a me tornar o que eu sou hoje eu sempre ouvi a voz dela me guiando desde que eu era criança, nos meus sonhos.

Me incentivando a entrar no karatê, boxe e numa variedade de estilos de luta. Eu sempre fui mais bonita que as outras garotas, mais forte que as outras garotas, mais veloz. Isso nunca fez nenhum sentido pra mim, mas agora faz.

Sou espadachim, arqueira, uso armas de fogo e a minha munição é bem específica. Nas armas douradas tem balas de madeira, nas prateadas balas de pura prata esterlina e eu consegui aperfeiçoar tudo. Consegui munição UV, balas de prata que vão direto para a corrente sanguínea dos lobisomens matando-os em segundos.

Aprendi a esconder as armas no meu corpo. Facas, armas de fogo etc.

Enfiei os fones de ouvido e comecei a treinar.

Estava ouvindo Till I Collapse do Eminem, mas ainda assim estava ouvindo o que se passava ao redor.

—Eu vou acabar com esses desgraçados.

P.O.V. Sensei Rudy.

Ela entrou no dojo e perguntou:

—Se importa se eu der uns golpes?

—Não mesmo.

Ela arrancou as cabeças dos bonecos, destruiu todos eles de um jeito que eu nunca vi.

—Caramba!

—Bem vindos ao mundo real bebêzões. É matar ou morrer, instigante não acham?

—Qual é o seu nome?

—Boa pergunta.

Ela pegou uma das espadas da parede.

 

—Aço. Não presta. Vocês tem alguma arma feita de prata ai?

—Não.

—Tem alguma prata ai?

—O troféu do Rudy e as medalhas do Milton.

—Onde estão?

—Ali. Em exposição.

—Lamento Rudy e Milton, mas eu preciso da prata.

Ela quebrou o vidro e pegou as medalhas e o troféu.

—Tomem. Obrigado pela colaboração.

—Uau! Isso é muita grana.

Quando me virei para olhar ela já tinha sumido.

P.O.V. Loren.

Voltei pra casa, derreti a prata e fiz balas com ela.

—Podem vir seus desgraçados. Eu to pronta pra batalha.

P.O.V. Elijah.

Eu não consegui encontrar a residência dos Cullen. O que não significa que não os tenha encontrado de fato.

—Quem é você?

Um deles respondeu.

—Ele é um deles.

O jeito dele falar era como se sentisse nojo.

—Pelo jeito de vestir imagino que seja o falso nobre. Elijah.

—Falso nobre?

—Acha que vou deixar você machucar minha garotinha? Mas, eu não vou.

Logo eu sentia uma dor insuportável. E fiquei inconsciente devido á dor.

Quando meus olhos se abriram eu estava num lugar escuro, com pouca iluminação.

—Bom dia docinho. 

Senti meus pulsos e calcanhares queimando.

—Ai.

—Desconfortável? Isso é bom.

—O que você quer?

—Eu quero proteger a minha filha. E enquanto vocês viverem ela não estará segura, não tenho escolha você tem que morrer.

Vi-a pegar a estaca de carvalho branco.

—Eu não quero machucá-la.

—Poupe-me de suas mentiras. Você não vai escapar dessa vez.

—Eu falo sério. Não quero machucá-la.

Ela olhou pra mim como se me analisasse.

—E não é que o imbecil tá dizendo a verdade? Vamos fazer um trato. Eu deixo você sair e viver, mas em troca você protege a minha filha e se se quer pensar em me trair ou se alguma coisa acontecer com ela. Você morre. Fechou?

—Aceito.

—Ótimo.

Ela me soltou, me alimentou, me deu um carro e a localização da menina.

—O nome dela é Loren. Estarei vigiando, não se esqueça e não nos subestime.

—Obrigado.

—Eu não fiz por você. Porque eu te odeio, a sua alma é podre e fede.

P.O.V. Loren.

Recebi uma mensagem da minha mãe e ela disse que um dos primeiros virá me buscar á mando dela, mas que é pra eu estar preparada para tudo inclusive pra matá-lo. Depois ela mandou outra onde lia-se:

—Os Mikaelson não são dignos de confiança. Aconteça o que acontecer, sobreviva. Eu estarei de olho em cada movimento dele. P.S. Delete essa mensagem.

Apertei delete e pronto.

P.O.V. Elijah.

Assim que eu cheguei, mal estacionei e ela já estava fora da casa.

—Olá Loren. Eu sou...

—Sei quem você é, o que você é e o porque de estar aqui. Minha mãe te mandou e fique você sabendo que ela quando dá sua palavra... bom, nem um decreto federal a impede de empenha-la. Então, se gosta dessa sua miserável existência não fracasse com ela.

Ela enfiou as malas no porta malas e entrou no carro.

—E então, pra onde vamos?

—Pra casa. A minha casa. Em Forks Washinton.

Ela começou a chorar.

—Porque está chorando?

—Meus pais. Faye e Jeremiah Hanset, eles foram assassinados. Aquelas coisas não tem alma, não tem compaixão eles mataram a minha família e tentaram me pegar, mas eu entrei em pânico, em desespero e isso me salvou. Eu os transformei em nada, eu os transformei em cinzas. Aqueles demônios de olhos amarelos. Malditos desgraçados, chacinaram a minha família e o mais engraçado é que... eu nem sei como eu fiz aquilo, mas eu sei que fui eu. E o meu irmão, ele era só um menininho não tinha nem seis anos.

—Lamento.

—Não lamenta não. Porque foi você e aquele monstro do seu irmão que fizeram aquilo. Eu fugi e conheci a minha mãe, eu vi o que ela vê, sei o que ela sabe, faço o que ela faz. Daí eu descobri que aqueles demônios de olhos amarelos não eram demônios eram criaturas híbridas. Metade vampiros, metade lobisomens. O seu irmão os mandou pra me pegar e eles mataram a minha família! Você foi fraco e não conseguiu acabar com ele quando teve a chance o que faz você ser pior que ele.

—Pior que ele. Acho que pela primeira vez alguém foi honesto o suficiente para me insultar, bom alguém fora a sua mãe.

—Minha mãe me deu pra adoção por causa de você e da sua maldita família que tem caçado a minha durante séculos. Eu era normal, bom normal como qualquer adolescente sob a influencia dos hormônios, mas ai depois do que aconteceu eu comecei a me sentir tipo assim, meio pirada além da conta e eu fui levada para uma instituição psiquiátrica e tinha um monstro lá, ele me mordeu e o que os estudantes de ocultismo nem fazem ideia é que se você for mordida por um demônio de verdade e viver acaba absorvendo os poderes da besta.

Ela tirou a jaqueta e afastou a blusa, mostrando a mordida.

—O nome dele era Crowley. Ele veio atrás de mim como todo mundo.

—Crowley.

—Ele é rei do inferno. Ele me escolheu. E eu odeio dizer isso mas, ele me deu força pra vingar minha família. A família que o seu irmão tirou de mim.


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