Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 36
O Jogo


Notas iniciais do capítulo

OIOI GENTE

RECADINHO MUIIIITO IMPORTANNTEEE!!!

Estou com uma fic nova (não vou parar de escrever Loving Can Hurt, ok?). ESPERO QUE VOCÊS DEEM UMA OLHADINHA!!!

O nome é: Quando O Mar Me Chama

Acho que vocês vão gostar!!

Aqui está o link:
https://fanfiction.com.br/historia/733968/Quando_O_Mar_Me_Chama/

Enfim, boa leitura!

~Rafa



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POV Annabeth

Deixei minha bolsa em meu cubículo e subi para o andar do Percy.

—Ei Natalie —falei chegando no balcão.

—Bom dia —ela me olhou.

—Percy está na sala?

—Sim, mas ele não quer ser incomo... —ela disse, mas eu nem liguei.

—Obrigada —sorri, fui até a sala e entrei.

Percy estava sentado, concentrado em vários papéis distribuídos em sua mesa. Ele levantou a cabeça e me olhou. Admito que eu fiquei um pouco nervosa agora.

—Annie, olha —ele se levantou. —Eu sei que...

—Eu vim pedir demissão —falei, segura da minha decisão.

—Você o quê? —Percy ficou surpreso.

—Quero te avisar, que estou me demitindo.

—Só por causa da nossa discussão ontem?

—Aquilo foi só uma discussão pra você?

—Não! Eu só estou falando que... Pensa melhor, você não precisa fazer isso. —Percy parecia desesperado.

—Não é por causa de nós. Eu recebi uma proposta da C.R.C, e seria burrice recusar.

—Olha, amor —Percy se aproximou de mim —o que eu falei ontem... Foi da boca pra fora e...

—Não vim aqui para falar da gente —o interrompi.

—Annabeth, eu preciso de voc... —Percy tentou segurar minha mão, mas eu me afastei.

—Para! Não fala que precisa de mim, sendo que nem você acredita nisso! —meu olhos começaram a encher de lágrimas, e vi que os de Percy também.

—Eu estava irritado...

—Então toda vez que você ficar nervoso, vai descontar em mim? Você acha que eu quero um homem assim do meu lado!?

Percy sentou em sua cadeira e colocou suas mãos no cabelo.

—Eu sinto muito.

—Isso não vai mudar nada.

—Vou perder você, não vou? —ele me olhou.

—Não —suspirei. Eu o amo, quem estou querendo enganar. —Mas ontem você me machucou.

—Eu sei, e me odeio por isso —ele veio até mim novamente. —Aquilo não vai se repetir.

—Você não pode me garantir isso.

—Eu prometo...

—Vai acontecer de novo. Sempre acontece de novo.

Vi que Percy não estava bem. Seu rosto expressava puro cansaço.

—O que quer fazer?

—Eu não sei.

Percy se ajoelhou na minha frente.

—O que você está fazendo? —o olhei.

—Eu preciso de você —ele disse de cabeça baixa. —Eu... Eu não consigo sozinho.

—Percy, levanta.

—Eu te amo —ele me olhou. —Por favor... Não desiste de mim.

—Percy...Levanta —repeti.

Você sempre me teve aos seus pés, e sempre vai ter. Eu só tenho você —ele pôs as mãos no rosto.

—Claro que não... Você tem a Sally, Tyson, seus amigos —me ajoelhei na sua frente.

—E a mais importante, você não falou —ele me olhou. —Me perdoa, por favor. Eu... Eu não sei o que fazer! Poseidon está preso, e agora o homem que eu considerava um pai também...

Eu não sei se ele estava a ponto de começar a chorar, mas não aguentei ver seu rosto desse jeito. Tão perdido e desesperado. Não sei porque fiz isso, mas o abracei.

Percy retribuiu na hora, colocando sua cabeça em meu ombro.

—Eu não sei o que fazer —ele repetia. —Não sei se consigo manter essa empresa.

—Vai ficar tudo bem. Você é capaz.

—Eu não posso perder você.

—Você não vai.

Percy se afastou e me olhou, seu rosto estava vermelho.

—Quando você me devolveu a aliança... Isso quer dizer que...

—Eu não sei —me levantei. —Eu também não sei o que fazer!

—Só fica comigo —Percy também se levantou. —Nós vamos nos casar, amor.

Comecei a andar pela sala. O que eu faço, o que eu faço.

—Ter filhos, uma família —ele continuou.

Me virei para ele. EU NÃO CONSIGO! Esses malditos olhos me fitando, como se ele precisasse de mim, como se me quisesse.

Mas eu não sei! Eu me entrego novamente a ele, ou me afasto?

Não tive mais como pensar, Percy se aproximou bem rápido de mim, para não dar tempo de eu me afastar ou falar alguma coisa.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou. Tentei resistir no começo, mas é idiotice.

Correspondi o beijo e envolvi seu pescoço.

—Eu preciso de você, não duvide disso, nunca —ele sussurrou.

—Eu não quero escutar o que você disse para mim ontem, nunca mais.

—Você não vai —Percy passava as mãos em minhas costas. —Eu não devia ter falado aquilo.

Dei um sorriso fraco e o beijei. Lembrei que eu não vim aqui fazer as pazes com ele.

—Sobre a minha demissão...

—Tá tudo bem —ele sorriu. —Você não vai ser demitida —ele me beijou novamente.

—Espera —me afastei. —Eu estou me demitindo.

Percy me largou.

—Por que a C.R.C é melhor que a WEA?

—Porque a função deles é investir! É o melhor pra mim.

—Investiremos em você então —Percy sentou em sua cadeira.

—Percy, eu já me decidi. Minha carreira vai decolar com a C.R.C.

—Senhor, os advogados estão esperando —Natalie abriu a porta.

Percy fez que sim com a cabeça e ela saiu.

—É o que você realmente quer? —ele se levantou.

—Sim.

—Natalie vai fazer a papelada para você assinar —Percy suspirou e beijou minha cabeça.

—Obrigada —sorri de leve.

—Ei —Percy segurou meu braço, me impedindo de sair —amo você.

—Eu sei —fui até a porta.

—Geralmente você falava que me ama também —Percy disse meio sem graça.

—Eu só... Preciso de um tempo para pensar.

—Você vai pra casa hoje? —Percy colocou as mãos dentro do bolso. —Ontem você não apareceu.

—Fui pra casa da Thalia... Mas talvez eu vá hoje.

—Ahn... Que tal... A gente fazer algo...

—Tipo?

—Não sei, alguma coisa —Percy olhou para o chão, ele parecia um adolescente que nunca chamou uma garota pra sair, isso me deu vontade de rir. —Qualquer coisa...

—Eu aceito fazer alguma coisa com você —segurei para não rir. —Ahn... Que tal um jantar?

—Isso! Isso um... Um jantar é perfeito —Percy passou as mãos no cabelo. Comecei a ver a vida voltando em seu rosto, e isso é bom, comparando ao estado que ele estava, quando eu entrei na sala.

—Então...

—Vou fazer uma reserva para gente —ele sorriu.

—Okay —sorri de leve e sai da sala.

(...)

Percy me mandou uma mensagem falando o restaurante que ele havia marcado. Eu havia ido novamente para casa da Thalia, que me ajudou a escolher um vestido dela.

—Acha que eu fiz certo? —perguntei, enquanto ela fazia minha maquiagem.

—Acho, você o perdoaria mais cedo ou mais tarde —ela saiu da minha frente, e eu vi meu reflexo no espelho.

—Ficou muito bom —sorri. —Mas... Não foi cedo demais para eu o desculpar?

—Bem, você ainda pode punir ele —Thalia sorriu.

—E como eu faria isso?

—Bem... Ele vai querer fazer as pazes com você... Completamente.

—Tá bem, sexo —eu ri. —Já entendi.

—Certo —Thalia sentou ao meu lado. —Provoca ele, o jantar todo. E depois, você recua.

—Isso é cruel.

—Ele merece —Thalia riu.

—Está bem —me levantei.

O vestido de Thalia era bem formal, e muito colado. Dei uma mexida no meu cabelo e sai do apartamento da minha amiga.

(...)

Percy queria me buscar, mas eu quis ir sozinha, peguei um táxi e cheguei no restaurante.

A recepcionista me guiou até a mesa reservada por Percy, mas no caminho, eu encontrei pessoas bem indesejáveis.

—Olha só quem está aqui —Hayden falou.

Ela estava com os funcionários do nosso escritório, e parecia que eles estavam comemorando.

—Desculpa não ter te chamado, Annie —Dinah falou com um olhar triste.

—Eu não deixei —Hayden sorriu. —Afinal, nós vimos você limpando seu cubículo.

—Pois é —me apoiei na cadeirada ao lado de Hayden. —Eu pedi demissão.

—Aham que você pediu —Hayden fez cara de riso. —Seu projeto tinha acabado de ser escolhido e você pede demissão.

Outras pessoas deram risinhos, então eles acham que a WEA me demitiu.

—Bem, eu não ia recusar uma proposta da C.R.C. —respondi.

A mesa inteira se calou.

—Você vai trabalhar na C.R.C? —Dinah disse surpresa.

—Pois é —sorri.

—Parabéns! Você merece e... —Dinah sorriu para mim.

—Já chega, Dinah —Hayden disse nervosa. —O que você está fazendo aqui, Annab...

Ela começou a dizer, mas nessa hora, Percy chegou ao meu lado, segurando minha cintura.

—Boa noite —ele olhou para a mesa e olhou para mim. —Você está linda.

—Obrigada —sorri.

—Boa noite, senhor Jackson —Hayden se levantou. —Por favor, sente-se conosco.

—Na verdade... —Percy começou a dizer.

—Eu insisto —Hayden sorriu.

Percy e eu nos olhamos. Havia apenas duas cadeiras, uma do lado da Hayden, que Percy sentou e outra ao lado de Dinah, que eu me sentei, ficando de frente para Percy. Dinah começou a conversar comigo. E vi que Hayden falava com meu noivo, de um jeito bem empolgado.

Deixei essas conversas rolarem por um tempo.

Percy respondia Hayden, e de vez em quando sorria. Comecei a me sentir desconfortável, já que ela ficava encostando muito nele, quando ela ria, se aproximava muito, teve uma vez que colocou até sua cabeça no ombro de Percy. E outras vezes, Hayden passava as mãos nos braços dele.

POV Percy

Hayden é até legal, mas eu achei um pouco fingida. Tudo que eu falava, ela ria.

Eu queria estar sozinho com Annabeth, não em uma mesa com os funcionários da WEA.

Estava irritado com isso tudo.

—Percy, você não quer dar uma volta? —Annabeth me olhou.

—Claro —me levantei.

Nesse restaurante, tem uma varanda, e Annabeth e eu fomos até lá.

—Que droga, hein —Annie se encostou em uma pilastra.

Meu Deus, esse vestido... Céus.

—Percy? —ela me chamou e eu parei de ficar olhando seu corpo.

—Pois é —respondi. Um garçom passava atrás de mim, e eu o chamei. Falei para ele que queria trocar a minha reserva. Consegui pegar a última mesa da varanda. —Enfim, a sós.

Annabeth sorriu e eu me sentei ao seu lado.

—Então... —eu estava nervoso, tudo tem que dar certo, para as coisas voltarem ao normal com Annie.

Um homem começou a tocar e a cantar algumas músicas na varanda, todos os casais que estavam aqui, batiam palmas e prestavam atenção na apresentação.

—Achei que iríamos nos resolver hoje —falei com Annabeth.

—Resolver o quê? —ela me olhou.

—Nossa briga...

—Já falamos sobre isso, hoje de manhã —ela sorriu e voltou a prestar atenção no cantor.

Então tá tudo bem? Assim?

Não sei se ela está sendo irônica ou falando sério. Annabeth estava bem concentrada no cantor, e eu não tive outra alternativa a não ser escutar o que ele estava cantando.

Foi aí que senti a perna de Annabeth encostar na minha. Ela encostou sua cabeça em meu ombro, e colocou sua mão em minha perna.

Ela começou a subir e eu fechei os olhos, mas não senti nada.

Olhei para baixo e sua mão estava apenas a centímetros longe de... Lá.

Ah caramba. Não basta sua perna se mexendo e encostando na minha, ela tem que colocar a mão... Eu vou pirar.

—Isso... Isso quer dizer que está tudo bem entre nós? —a olhei.

—Isso o quê?

—Você... —sorri de canto. —O que você está fazendo, Annabeth?

—Escutando o cantor —ela se virou para frente.

—Certo. Que tal falar sobre a gente?

—Não tem nada pra falar.

—Ei —segurei sua mão. —O que eu disse, foi a pior mentira da minha vida. Ter te pedido em casamento foi a melhor coisa que eu já fiz e...

—Está bem, Percy —Annabeth me interrompeu.

—Então... Você não está com raiva?

—Não.

Suspirei. Conheço o jeito que ela fala, e sei que ainda está brava comigo.

—É muito confuso, você está com raiva e mesmo assim, está fazendo essas coisas.

—Tipo, o quê? —ela me olhou.

—Você está esfregando sua perna na minha e sua mão está bem perto de... Você sabe.

Annabeth segurou meu rosto e me beijou.

—Eu não vou facilitar as coisas pra você, Cabeça de Alga —ela sussurrou.

Ah céus, ela vai me deixar louco.

—Vamos embora? —não aguento mais ficar aqui.

—Nem serviram a janta ainda —ela sorriu.

—Nós fazemos alguma coisa em casa... Ou, se você quiser, por mim, o carro já serve.

—Anh... O carro serviria pra quê? —ela me olhou e eu sorri me levantando. Eu gosto quando ela faz joguinhos assim.

Me levantei e estendi meu braço para Annabeth e saímos do restaurante.

A rua estava vazia e Annabeth caminhava na minha frente, o que não está ajudando muito.

Segurei sua mão quando chegamos até meu carro. Virei Annabeth e a beijei, pressionando-a contra o automóvel. Ela puxou de leve me cabelo.

—Você quer aqui? —perguntei, mordendo seu pescoço.

—Eu... —ela sussurrou em meu ouvido. Meu Deus —Eu quero... —ela sussurou/gemeu. Eu estou literalmente louco por ela. Eu preciso dela agora. —Eu quero ir pra casa.

Parei de beijar seu pescoço e a olhei.

—Você o quê?

—Quero ir pra casa —ela sorriu e entrou no carro.

Tá. Isso foi demais.

—Você ficou louca? —entrei no carro também.

—O quê?

—Você me provoca, faz eu achar que você quer fazer aqui e depois fala que não? —eu estou inconformado.

—Eu avisei que não vou facilitar as coisas pra você —ela disse retocando o batom.

—Entendi —falei começando a dirigir. —Você quer fazer é um jogo?

—Talvez.

—Você sabe que se eu entrar nisso, você perde.

—Veremos.

—Está bem, quem pedir primeiro, perde.

—Fechado.

—Fechado.                       


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Notas finais do capítulo

ME AMEM POR NÃO TER ESTRAGADO PERCABETH! ainda
OPS SDKOJSADOISAJP

Enfim, comentem o que acharam!!

E NÃO ESQUEÇAM DE CONFERIREM MINHA NOA HISTÓRIA!!
Eu estou amando escrever ela e espero que vocês curtam o tema!! (É romance hihihihi)

Link:
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ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULOOO!!!

~Rafa


(toda essa animação é por causa da minha nova fic asodjoidjsao) ♥

AMO VCS