Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 38
Fora de perigo...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! Eu sei que estou demasiadamente atrasada. Mil perdões por isso, mas. Vou contar pra vocês. Mudei de trabalho, agora eu trabalho o dia todo e estudo à noite, me deem um desconto, sim? KKKKKKKKK Estou me virando em três pra vir postar durante a semana, mas nunca consigo. Isso é terrível e eu não paro de pensar que vocês devem estar furiosos.

Mas se vocês quiserem, eu tive uma ideia essa semana de vocês me passarem o número dos seus telefones, afinal, todos devem ter WhatsApp aqui, certo? Assim ficaria mais fácil para eu avisar vocês quando fosse atrasar algum capitulo ou coisa assim. Enfim, se quiserem, podem deixar o numero nos comentários ou me mandar por mensagem no Nyah mesmo.

CAPÍTULO HOT!

Boa leitura!❤️



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS!

Pego Rye e entro depressa com ele dentro do carro, amarrando ele sentado na cadeirinha de qualquer jeito. “Fica calma.”. Penso, mas não consigo ignorar a forma como meu coração bate dolorido e descompassado pela angustia. “Eu só preciso saber que ele está bem.”. Começo a dirigir até o Hospital, e tentei manter a calma e a atenção no volante, mesmo que isso fosse difícil, acho que tive algum êxito.

— Cadê ele? – Pergunto assim que entro no Hospital com Rye nos braços. O menino olhava tudo assustado, afinal de contas, ele não fazia ideia do que estava acontecendo. E tudo estava muito agitado de 30 minutos para cá.

— Ele está no quarto, Katniss, fica calma. – Minha mãe fala se aproximando de mim. — Fica calma filha.

Não escuto a última frase que ela diz, apenas ajeito Rye nos meus braços e a acompanho até um dos quartos. Assim que entro, vejo Peeta sentado na poltrona ao lado de uma cama, com alguém deitado que eu não vi bem quem era.

— Peeta? – Chamo e ele se levanta vindo em minha direção e me abraçando. — Como você está?

— Eu estou bem. – Ele responde com os lábios prensados em meus cabelos.

— O que houve? – Pergunto olhando em seu rosto assim que ele se afasta, somente para beijar a cabeça de Rye.

— Eu não sei ao certo, estava tudo bem. De repente eu ouvi um barulho na cozinha e um dos fornos simplesmente tinha explodido. – Ele abaixa a cabeça.

— Alguém...? – Deixo a pergunta no ar, mas ele balança a cabeça em negação rapidamente e eu suspiro aliviada.

— Graças a Deus ninguém estava perto na hora. – Ele responde. — Ramon estava no caixa, dois funcionários tinham saído para entregar umas encomendas e ele estava na dispensa, na hora de tudo, alguns destroços pegaram nele, mas ele vai ficar bem. – Peeta responde olhando para o rapaz deitado sobre a cama.

— Ainda bem... – Digo passando a mão por suas costas. Até que penso, está faltando alguém, não? — E Delly?

— Ela simplesmente sumiu na hora da explosão. – Ele dá de ombros e eu estreito os olhos. — Não pense bobagens Katniss.

— Não falei nada. – É a minha vez de dar de ombros.

— Ele teve apenas algumas escoriações pelos braços e pelo rosto, dois dias no máximo vai estar bem de novo. – Minha mãe se aproxima. — Ele recebe alta a noite.

— Obrigado por tudo Clara. – Peeta dá um beijo no rosto da minha mãe e pega em minha mão. — Eu já deixei tudo pago na recepção, já podemos ir para casa.

— E quanto ao estrago na padaria? – Pergunto.

— Esse fim de semana ela vai ficar fechada, alguns peritos vão para lá para estudar as causas do que pode ter acontecido com o forno. – Ele fala quando já estamos saindo do hospital.

— Mas, o forno não simplesmente explodiu? – Pergunto.

— Sim, ele simplesmente explodiu. – Ele diz, entrando no carro.

— Então?

— Fornos não explodem sem motivos, Katniss. – Ele me encara alguns segundos com um olhar inexpressível.  

— Isso quer dizer que... – Começo, mas não tenho coragem de terminar. Isso já é demais.

— Alguém pode ter dado uma mãozinha para essa desgraça acontecer. – Ele para no semáforo. — Estão desconfiando que foi um atentado.

Então ele diz as palavras, depois de tudo, eu já estava quase me esquecendo disso. Mas então, tudo volta, a angustia de saber que alguém está tentando contra a sua vida, contra nossa vida. Olho para Rye sentado na cadeirinha no banco de trás e tento me manter calma e pensar que isso pode ser apenas um mal entendido.

*-*

— Não sei se isso é mesmo uma boa ideia. – Peeta murmura.

— Peeta, o que tem de mal? – Falo. — Vai ser apenas esse fim de semana.

— Não sei, podem querer alguma informação sobre a padaria, e eu tenho que estar aqui. – Ele fala, levanto do meu lugar e me sento no seu colo, automaticamente suas mãos vão para minha cintura.

— É apenas um fim de semana... – Beijo seu pescoço sentindo o cheiro do meu perfume amadeirado. — Haymitch pode dar uma olhada lá pra gente.

— Não gosto de incomodar. – Peeta fala.

— Não seja assim, ele mesmo ofereceu. – Falo passando a ponta dos dedos em seu pescoço, desenho alguma coisa invisível ali.

— Quer mesmo ir? – Ele pergunta olhando em meus olhos.

— Eu quero, gostei da nossa Ilha. – Sorrio. — Estamos precisando de um lugar assim, ainda mais depois do que você me contou.

— Está preocupada, não é? – Ele pergunta novamente.

— Não muito. – Minto descaradamente e ele sorri beijando minha bochecha.

— Tudo bem, nós vamos então. – Ela fala e eu jogo meu corpo sobre o dele nos deitando no sofá.

— Sério mesmo? – Pergunto.

— Sim, sério mesmo. – Ele murmura sorrindo. — Vou ligar para Paylor e pedir que ela nos arranje um aerodeslisador. Vá arrumar nossas malas, sei que adora fazer isso.

Sorrio e beijo seus lábios rapidamente antes de me levantar e subir as escadas correndo. Eu gosto mesmo de fazer nossas malas, ainda mais quando estou desesperada para sair daqui e ter um pouco de paz em um lugar seguro.

 

Peeta dá duas batidas na porta e logo depois entra por ela. Estou com todas as nossas coisas prontas para passar três dias fora de casa. Não precisei arrumar muita coisa, apenas o básico, roupas mesmo eu nem coloquei nas bolsas, afinal, estamos indo para nossa ilha e lá tem roupas nossas.

— Pronta? – Ele pergunta e abraçando por trás e beijando meu pescoço.

— Sim. – Digo virando-me e beijando seus lábios. Ele me colocou de frente para ele e colocou uma de suas mãos na minha cintura enquanto a outra foi para minha nuca, puxando-me mais para ele. Seus lábios macios estavam com gosto da pasta de dente que ele usa, mas eu conseguia sentir perfeitamente o gosto natural de morango da sua boca. Nos beijamos por aguns minutos até o ar se fazer necessário e eu me separar de Peeta, que não perdeu tempo e desceu seus lábios até meu pescoço e clavícula. — Precisamos ir. – Quase engasguei quando ele chupou a pele sensível do meu pescoço e depois assoprou.

— Tem certeza? – Ele perguntou me encarando, seus olhos haviam perdido o tom azul claro e haviam se tornado escuros, como um céu que se fecha para a tempestade. Absolutamente lindos e hipnotizantes. “Que Deus me ajude!”.

— Tenho. – Minha voz falhou miseravelmente e ele sorriu, um de seus mil sorrisos que me deixa totalmente sem ar e raciocínio.

 — Você não parece muito confiante. – Ele murmurou com a voz extremamente rouca. “Esse homem pode ser mais sexy?” Perguntei em pensamento, e logo fui surpreendida quando ele mordeu o lábio inferior e desceu seus olhos para minha boca. “Droga, é claro que ele pode”. Suspirei audivelmente.

— Vamos logo. – Peguei na gola da sua blusa e o puxei, beijando seus lábios rapidamente para depois afastá-lo de mim. Peguei uma das nossas bolsas e ele pegou a outra. Entrei no quarto de Rye e peguei a que eu tinha arrumado para ele também.

Assim que descemos as escadas reparei em Johanna e Gale conversando no sofá com Effie e Haymitch enquanto Lily, Hunter e Rye brincavam no chão.

— Estamos prontos. – E como se fosse combinado, assim que eu falei ouvimos o som do aerodeslizador pousando. — Vemos vocês na segunda.

— Aproveitem muito. – Johanna falou me abraçando e logo abraçando Peeta também. — E nos façam uma surpresa, não quero mais ser a única gravida do bando.

Não falei nada, mas aposto que meu rosto deve ter perdido totalmente a cor, já que Gale deu um cutucão em Johanna, fazendo a morena dar de ombros. Peeta sorriu balançando a cabeça em negação e pegando Rye no chão enquanto Effie e Haymitch vinham se despedir de mim.

— Não desconsidere totalmente o que a louca do machado disse. – Haymitch sussurrou no meu ouvido quando me abraçou, e depois se afastou de mim, dando uma piscadela e sorrindo.

— Ignore-me. – Falei revirando os olhos e Effie me abraçou sorrindo largamente.

— Até breve.

Saímos todos de casa e alguns ajudantes do aerodeslizador pegaram nossas malas. Apesar de ainda estar bem angustiada, não posso negar que senti uma leve tranquilizarão quando vi o Distrito doze sumir aos poucos da minha vista.

 

Tiro meus sapatos e respiro fundo. Esse lugar cheira a paz e tranquilidade. Tudo o que eu preciso agora. Peeta entra em casa para colocar nossas malas no quarto, e eu tiro minhas roupas ficando apenas com o biquíni que eu já havia colocado em casa e colocando a saída de praia cinza, olho para Rye que brinca com a areia embaixo da imensa árvore de salgueiro acompanhado do seu fiel amigo, Buttercup. Sorrio me aproximando dele e me sentando ao seu lado. Olho seus traços, os olhos idênticos aos do pai, os cabelos idênticos aos meus, a pele branca como a de Peeta, o nariz empinado como o meu, o buraquinho no queixo que ele também herdou de Peeta. Rye é uma combinação perfeita minha e de Peeta.

— O que você está fazendo, filho? – Pergunto para ele.

— Bolo, mamãe. – Ele responde com seu jeito fofinho de bebê. E lá estão as semelhanças. Talvez ele seja mais parecido com Peeta do que só a aparência. Sorrio.

— O que as duas coisas mais perfeitas da minha vida estão fazendo? – Peeta aparece vestido apenas com uma bermuda bege.

— Eu nada, mas seu filho diz estar fazendo bolo. – Falo quando ele se senta atrás de mim, colocando-me entre suas pernas e enlaçando seus braços em volta de mim.

— Nossa, com certeza deve estar muito gostoso. – Peeta elogia quando o menino estica as mãozinhas mostrando o pedaço de areia que ele diz ser um bolo.

— Fala isso que se ele colocar areia na boca eu mato você. – Digo olhando para Buttercup que está deitado ao lado de Rye, quase em seu colo.

— Que nervosa. – Peeta murmura beijando meu ombro.

Apenas sorrio e continuo observando Rye. Minutos depois entro com ele em casa, apenas para lhe dar banho e colocar ele para dormir, se ele não dormir à tarde, ninguém suporta ele à noite. Talvez em algumas coisas ele pareça comigo. Assim que volto para a praia, vejo Peeta ainda sentado debaixo do salgueiro.

— Esté pensando em que? – Pergunto me aproximando dele.

— Em você. – Ele responde me encarando.

— Minta melhor. – Sento em seu colo.

— Na padaria. – Ele suspira.

— Viemos para cá, para sair daquela tensão, então para de pensar nisso. – Digo e ele me encara.

— Eu sei, mas... – Ele começa mais eu o calo, colando meus lábios nos dele em um beijo calmo.

— Não vamos pensar em nada, pelo menos, não hoje, não amanhã. – Digo, ele assente olhando em meus olhos e logo me puxa para mais um beijo, cheio de amor de carinho. E eu queria saber, como se ele consegue se expressar dessa forma? Como consegue colocar tantos sentimentos em um único beijo? Eu não sei, sinceramente, e também não sinto vontade de perguntar, tudo isso me deixa anestesiada e fora de mim. Eu só espero que isso nunca acabe e nunca pare. Inclino meu corpo sobre o dele, fazendo-o deitar-se de costas na areia e eu ficar por cima dele, nosso beijo calmo começa a ficar mais rápido e intenso, quando dou por mim, Peeta está sobre mim, retirando meu sutiã e jogando a peça em algum lugar perto da gente, ou não. Mas eu não me importo muito com isso, muito menos quando sinto seus lábios saírem de minha boca e traçarem um caminho pelo meu pescoço e clavícula até chegarem aos meus seios, onde ele suga um e com uma de suas mãos acaricia o outro, sinto meu corpo esquentar automaticamente, eu acho que estamos com muitas roupas aqui.

Levo minhas mãos até sua bermuda e começo a tira-la, empurrando com os pés no final, subo minhas mãos por suas costas, arranhando-as e sinto Peeta arfar assim que puxo os cabelos de sua nuca, ele olha em meus olhos e desce suas mãos para a saída de praia que estou usando, tirando-a em segundos. Beijo seus lábios com vúpula e quando eu mordo seu lábio inferior sinto um solavanco e o som de algo se rasgando.

— Não acredito que rasgou meu biquíni! – Digo séria, mas na verdade eu quero sorrir.

— Pois acredite. – Ele falou, e não me deu tempo para reclamar colando seus lábios aos meus novamente.

Suas mãos ágeis começaram a passar por todo meu corpo, descendo por meus seios e barriga até chegar na minha intimidade, onde ele começou a me acariciar, não reprimi que um gemido saísse de minha boca. Hoje eu queria apenas aproveitar a sensação de cada toque das mãos em Peeta em mim, e tentar transmitir nos meus atos e toques o quanto ele havia conseguido se tornar importante para mim. Minutos depois, quando ele finalmente me penetrou, eu beijei seus lábios com o máximo de carinho que eu consegui, e quando finalmente chegamos ao ápice juntos, deitei minha cabeça em seu peito, pensando em como tudo está tão perfeito, mesmo estando tudo uma bagunça. Mas na minha cabeça as palavras “Fora de perigo” pescavam em alerta.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado. Prometo tentar não atrasar essa semana, mas se der para vocês me passarem os numero seria muito legal kkkkkk.

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor!❤️