Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 28
Eis a questão!


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! Tudo bem? Espero que sim! E aí, quem está atrasada para postar o capítulo? Isso, eu mesma!

E não! Eu ainda não me desviciei de I Don't Wanna Live Forever! Espera, desviciei existe? Não tem muito problema. EU AMO ESSA MÚSICA!

Agora chega de falar sobre isso, estou vendo a hora que vocês vão me mandar mensagens assim: "Chega de falar dessa musica garota, posta logo o capítulo!" Calma gente kkk. Eu estou apaixonada por ESSA MÚSICA PERFEITA! ❤️

Quero agradecer pelos comentários divosos que recebi no capítulo passado. Você são uns amorzinhos!❤️

Boa leitura!



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Desço do aerodeslizador e entro em casa com Rye nos braços e Peeta logo atrás de mim. Depois do susto que passamos ontem, eu mal pude esperar para falar com o Dr. Aurelius para vir embora, ainda tivemos que passar essa noite lá, mas tudo bem. Respiro fundo, agora estou em casa. Subo com Rye para o quarto e coloco ele no berço, meu anjinho acabou dormindo durante a viajem. Assim que desço para a sala vejo Peeta sentado na poltrona encarando a Tv desligada. Sento-me no sofá e ligo a Tv no programa do Ceaser, vejo de relance que Peeta me encara, mas não digo nada. Caeser começa a entrevistar algumas pessoas e tudo é mesmo muito engraçado, uma hora estou rindo horrores de alguma piada que o Caeser fez, meus olhos param em Peeta e ele ainda me encara, fecho o sorriso.

— O que foi? – Pergunto.

— Nada. – Ele diz. Ele está chateado? Não, é claro que ele está, só pode ser isso para explicar o fato dele ter chegado tarde ontem e estar sem falar nada comigo.

— Que é Peeta? – Pergunto de novo, de forma mais áspera.

— Nada Katniss. – Ele desvia o olhar.

— Ótimo, por que se alguém tinha que ficar chateada na porra dessa casa esse alguém devia ser eu. Meu filho foi “sequestrado” e eu passei a noite temendo o pior para de manhã saber que ele estava o tempo todo com a mulher que eu mais odeio no mundo todinho. – Digo tudo de uma vez olhando em seus olhos. — Obrigada pela compreensão.

— Sei que não gosta de Delly, mas ela...

— Ela salvou nosso filho, hum e daí? Ela passou a noite com ele Peeta, sabendo da angustia que devíamos estar. – Digo.

— Mas ela mesmo disse que não foi antes...

— Por ter medo de mim? – Sorrio ironicamente. — Oh meu Deus! Que pessoa horrível eu sou para alguém ter medo de mim. Socorro, você devia correr, daqui a pouco arranco sua pele e como você vivo.

— Vocês nunca deram certo, eu entendo o lado dela. – Ele diz.

— E o meu Peeta? – Digo e o encaro. — O meu você entende? Acho que não né? Você só consegue pensar no quanto sua amiga é maravilhosa por ter tirado nosso filho da rua. Mas tudo o que eu penso é em como ela foi maldosa.

— Ela só quis ajudar. – Ele suspira.

— Vai para o inferno. – Digo levantando-me do sofá e indo em direção à porta.

— Onde vai?

— Por aí. – Digo. — Não se preocupe, talvez sua amiga me ache perdida e me traga aqui no dia seguinte.

Bato a porta, mas não antes de escutar ele suspirar pesadamente. Vou em direção a floresta, lá é meu refúgio. O único lugar onde posso ser eu mesma.

 

Depois de algumas horas volto para casa e assim que fecho a porta vejo Peeta vir da cozinha. Ele não me espera dizer uma palavra e cola seus lábios nos meus. Como eu senti falta deles. Peeta me guia para trás até eu estar presa entre ele e a parede. Sua língua entra em minha boca sem pedir permissão fazendo um barulho sair da minha garganta. Levo minhas mãos até seus cabelos puxando levemente, suas mãos não param, subindo para meus cabelos, nuca, cintura e se aventurando em minhas pernas. Quando ele finalmente me solta ambos estamos ofegantes.

— Nunca mais saia por essa porta com raiva de mim. – Ele sussurra. — Dá última vez isso não acabou muito bem e eu te amo demais para passar por aquilo de novo.

— Tudo bem. – Digo simplesmente.

— Me desculpe por aquilo que eu disse. – Ele fala e eu encaro seus olhos. — Sei que você e Delly não se dão muito bem, vamos apenas evitar mais conflitos, ok?

— Por mim. – Dou de ombros. — Nem sei quem é Delly.

— Ótimo, eu também não sei. – Ele sorri e deixa um beijo rápido em meus lábios.

Vamos ficar bem, no final das contas.

*-*

Ouço a campainha tocar, olho para Rye na cadeira alta tomando seu café da manhã, nada mais que um pratinho com frutas e uma mamadeira de suco de laranja.

— Fique quietinho aí. – Saio da cozinha e assim que abro a porta tenho uma surpresa. — Vênia?

— Desde quando você vai na Capital e nem me visita? – Ela diz entrando em minha casa seguida por uma mulher alta e gravida.

— Eu fui para uma consulta e você deve ter ficado sabendo sobre o susto que eu passei. A Capital realmente não é lugar para mim. – Digo enquanto nos encaminhamos para a cozinha.

— Katniss, como você não deve se lembrar e provavelmente não a reconheceria sem maquiagem. Essa é Octavia. – Vênia diz apontando para a mulher.

Reparo mais nela, é alta, muito alta e muito bonita na verdade.

— Olá. – Sorrio.

— Como vai querida? – Ela diz aproximando-se de mim. Sua barriga está enorme, provavelmente ela já deve estar no último mês.

— Muito bem, e você?

— Não muito na verdade. – Ela suspira e vejo lágrimas em seus olhos. Ela passa em minha frente e vai brincar com Rye.

— O namorado a engravidou e depois abandonou ela. – Vênia sussurra ao meu lado. — Coitada.

— E o que vocês estão fazendo aqui? – Pergunto.

— Vamos passar uns dias aqui. – Ela responde. — Octavia vai ter o bebê aqui no Distrito e eu vou ficar com ela.

— Ter o bebê aqui?

— Sim. Olha como as coisas mudam. – Ela suspira.

— E ela vai dar à luz quando? – Pergunto.

— A qualquer momento. – Vênia diz e sai do meu lado.

Ah meu Deus!

*-*

A parte da manhã passa rápido e Vênia e Octavia ficam para almoçar conosco. Faço o almoço a assim que ponho a mesa ouço a porta abrir.

— Amor? – Peeta chama e vejo o olhar de Vênia sobre mim.

— Na cozinha. – Falo e logo ele aparece na porta. Seu olhar ilumina quando ele vê Vênia e Octavia à nossa mesa.

— Peeta, meu querido. – Elas levantam e uma de cada vez dão um abraço e um beijo em seu rosto.

— Como vocês estão? – Ele pergunta sorrindo para elas.

— Muito bem, e você? – Vênia responde.

— Bem também. – Ele diz e olha para Octavia. — Então teremos um bebê em breve.

Ele diz colocando a mão sobre sua barriga. Me pergunto por um momento como ele deve ter ficado quando descobriu a minha gravidez. Será que ficou feliz? Ou será que pensou que éramos jovens demais? Saio do meu devaneio quando sinto seus lábios em minha bochecha e um de seus braços em volta da minha cintura.

— Oi. – Ele sorri.

— Oi. – Sorrio de volta.

— Hum, abraços, beijo na bochecha, sorrisos e troca de olhares. – Vênia diz. — Tem ago que eu deva saber?

— Peeta e eu estamos namorando. – Digo e sorrio.

— Estamos? – Ele pergunta com os olhos levemente arregalados.

— Bom, você ainda não pediu oficialmente mais... – Dou de ombros como se não me importasse.

— Como estão namorando se já são casados? – Octavia pergunta.

— Eis a questão. – Digo sentando-me na mesa. — Não me lembro de nada disso. Então, decidimos... recomeçar.

— Isso foi a melhor ideia que vocês já tiveram. – Vênia diz. — Espero do fundo do meu coração que dê certo.

— Eu também espero. – Digo sem encarar Peeta, mas sei que seu olhar está sobre mim. — Vamos comer?

— Onde está Rye? – Ele pergunta.

— Dormindo. – Sorrio. — Ela brincou muito com Vênia e Octavia, ficou cansadinho e eu coloquei ele no berço.

— Ah sim.

Assim que terminamos de almoçar Vênia e Octavia saíram dizendo de iam na casa de Annie ou algo assim. Eu comecei a lavar a louça enquanto Peeta subiu para o quarto, para dar uma olhadinha em Rye eu acho. Inconscientemente eu não pude deixar de voltar a pensar em como Peeta reagiu quando soube da minha gravidez, ele gosta muito de crianças, o que me faz pensar que talvez ele tenha gostado, mas talvez não muito, já que somos muito novos ainda. Ah, eu gostaria tanto de me lembrar. Levo um pequeno susto quando sinto suas mãos em minha cintura e um beijo em meu pescoço.

— Te assustei? – Peeta pergunta dando um beijo em minha bochecha.

— Um pouco. — Lavo minhas mãos e as enxugo. — Quando aprendeu a ficar tão silencioso?

— Aprendi boa parte com você. Mas o fato de você estar pensativa também ajudou. – Ele me vira de frente para ele. — Tava pensando em que?

— Em você. – Digo. — Em quando você ficou sabendo da minha gravidez, na verdade.

— A gravidez de Octavia fez você pensar nisso? – Ele pergunta e eu assinto. — Bom, eu ainda guardo os objetos que você usou para me contar. Se quiser, depois pego para você ver.

— Quero sim. – Digo e sorrio.

— Tudo bem. – Ele diz e me dá um selinho.

— Vai voltar para a padaria agora? – Pergunto.

— Sim. – Ele beija minha bochecha e sorri. — Espero que sobreviva o dia com essas duas.

— Eu também espero. – Sorrio e devolvo o beijo na bochecha, porém Peeta pega em meu pescoço e junta nossos lábios, no início apenas um encostar, mas logo mordo seu lábio inferior sentindo o gosto de hortelã da pasta de dente que ele usa. Assim que começamos a aprofundar o beijo ouço alguém pigarrear atrás de Peeta.

— Eu sabia que vocês estavam escondendo algo. – Ouço a voz de Johanna e separo meus lábios dos de Peeta.

— Não estamos bem escondendo. – Peeta diz passando um de seus braços em minha cintura.

— Sei. – Ela fala, mas tem uma sombra de sorriso em seus lábios.

— Aconteceu algo? Você nunca vem aqui. – Digo encarando-a.

— Queria ver como Rye está, e também estou fugindo da dupla dinâmica. – Ela revira os olhos e se senta na mesa.

— Mamãe? – Escuto a voz de Hunter.

— Aqui filhote. – Ela responde e logo a figura de cabelos pretos e olhos cinzas entra na cozinha.

— Oi Hunter. – Aproximo-me dele tomando-o em meus braços, ele sorri mostrando seus dentinhos brancos.

— Dê os parabéns aos seus padrinhos Hunter. Estamos em comemoração hoje. – Johanna diz e o menino me encara.

— Mentira da mamãe, Hunter. Não estamos comemorando nada. – Digo para o menino. É incrível como seus olhos se parecem com o de Gale.

— Enfim... – Johanna pega ele de meus braços. — Não vamos mais atrapalhar esse momento “casal”, já que Rye está bem, eu volto mais tarde. – Ela vira as costas mais volta. — Isso é claro se aquelas duas cabeças de vento não estiverem aqui, se não, sem chance. – Dito isso ela sai sem dizer mais nenhuma palavra.

— Maluca. – Murmuro. Logo sinto os braços de Peeta me abraçando por trás.

— Sim, ela é. E muito. Ele beija minha bochecha.  Vou pra padaria, nos vemos no jantar.

— Ok. – Ele me vira, dando um beijo em meus lábios e saindo logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado. Não deixem de dar a opinião de vocês, isso é muito, muuuito importante para mim.

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ❤️

I don't wanna live forever, 'cause I know I'll be living in vain
And I don't wanna fit wherever
I just wanna keep calling your name until you come back home
I just wanna keep calling your name until you come back home

Só para não perder o costume, ou o vicio mesmo kkkk.❤️