Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 26
Ele desapareceu...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! ❤️

PRIMEIRAMENTE!!!

I'm sitting eyes wide open❤️
And I got one thing stuck in my mind❤️
Wondering if I dodged a bullet❤️
Or just lost the love of my life❤️

QUEM AÍ É FÃ DA TAYLOR E DO ZAYN E ESTÁ ANSIOSO PARA O VÍDEO DO SINGLE QUE VAI SAIR AMANHÃ? ❤️

Gente, eu não tô bem...
Primeiro: A Nina Dobrev vai supostamente voltar para TVD.❤️
Segundo: SUPERNATURAL VOLTA DO HIATOS HOJE! Amém senhor!❤️
Terceiro: Single de I Don't Wanna Live Forever amanhã.❤️

Meu coração não vai aguentar esses tiros.

Agora só falta o Harry Styles postar uma fato mostrando sua juba supostamente grande de novo e eu morro.❤️

Enfim, espero que vocês estejam comigo nessa grande angustia e desespero kkkk. ~dramática mesmo.❤️

Boa leitura!



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— Onde vamos ficar mesmo? – Pergunto assim que saímos do aerodeslizador, Peeta coloca Rye no chão e pega em sua mão.

— Na Torre dos Tributos. – Minha mãe responde indo na frente.

Olho para frente e vejo a Torre enorme.

— Ah. – Digo desanimada.

— Olha pelo lado bom, não é só nós duas desta vez. – Ela olha para trás e sorri.

Peeta sorri e enlaça sua outra mão na minha, não posso negar que tal ato me deixou bem mais relaxada. Da última vez que estive nessa Torre eu vi toda a minha vida ser mudada. Não que isso tenha sido ruim, de certa forma.

Subimos no elevador com Rye tentando apertar todos os botões de opções, Peeta teve que pegá-lo no colo por causa disso, mas não durou mais que alguns segundos e estávamos no último andar da Torre, o andar do Distrito 12, quantas lembranças esse lugar não deve ter? Garanto que muitas.

— Prontinho, acho que podemos nos acomodar e amanhã você sai para a sua consulta. – Minha mãe diz colocando as malas no chão. Olho para Peeta que está parado no meio da sala, olhando tudo ao redor com um olhar distante.

— Ei. – Me aproximo. — Tudo bem?

— Sim. – Ele sorri. — Só estava pensando.

— Vamos nos acomodar, daqui a pouco vamos almoçar. – Digo deixando um beijo em sua bochecha e pegado Rye em meus braços.

Entro no quarto em que eu fiquei da outra vez e coloquei Rye em cima da cama. Suspirei fundo, fazendo Rye me encarar com seus olhinhos azuis. O que será que esses exames vão mostrar? Será que estou mesmo me recuperando, ou será apenas coisa da minha cabeça? Escuto uma movimentação do lado de fora e logo Peeta abre a porta do meu quarto.

— Está pronta? – Ele pergunta.

— Para que?

— Vamos almoçar em outro lugar. – Ele diz, vou em direção a Rye mas ele me interrompe. — Sua mãe vai ficar com ele, vamos só nós dois. Coloca um biquíni. – Dito isso ele sai. 

Visto-me e deixo Rye brincando no chão indo em direção à sala. 

— Mãe... – Começo.

— Vou pegá-lo agora. – Ela diz se referindo a Rye. — Não se preocupem. Vou cuidar dele.

E ela some das nossas vistas subindo para os quartos. Sorrio.

— Espero que dessa vez não terminemos como da última vez que saímos juntos para comer. – Digo entrando no elevador com Peeta.

— Espera mesmo? – Ele sussurra em meu ouvido e eu não tenho tempo para fazer nada já que no segundo seguinte, ele está saindo de dentro do elevador e me levando junto. Reviro os olhos enquanto entramos dentro de um carro.

— Para onde vamos? – Pergunto olhando o caminho que o carro está traçando. Estamos indo para a praia.

— O único lugar que você gosta aqui na Capital. – Ele sorri. — A praia.

Poucos minutos depois estávamos caminhando pela areia até uma barraca de comida.

— Você gostava desse. – Ele diz me entregando um tipo de lanche e pegando outro para ele.

— É gostoso. – Falo experimentando o lanche.

— Eu particularmente não gosto. – Ele responde e eu reviro os olhos.

Sentamos na beirada da praia, de forma que a água do mar molhava meus pés, o céu estava limpo e o sol brilhava forte, dando-nos uma sensação de conforto, mas ao mesmo tempo estava quente.

— Uma vez você pulou daquele penhasco. – Ele diz apontando.

— Não brinca. – Digo olhando a altura do penhasco, eu não acredito que fiz isso.

— Não estou brincando, eu quase morri de susto. – Ele diz e sorri.

Olho ao redor, eu realmente era doida, mas, creio que era muito feliz. Peeta continua sorrindo enquanto encara o mar. Sim, sem dúvidas eu era feliz, se eu o tinha ao meu lado, eu com certeza era feliz. Por que é isso que Peeta Mellark faz, ele faz cada sorriso valer a pena e cada vez que olho para ele, não posso negar que eu realmente sou uma mulher de sorte, sorte por ter ele ao meu lado.

 

— Acho melhor irmos. – Digo saindo de dentro da água. Sim, entramos no mar, Peeta insistiu tanto e no final... eu queria mesmo nadar um pouco, mas o sol já se pôs e está escurecendo, suponho que o tempo passou e nem nos damos conta disso.

— Perdemos a hora. – Peeta veste seu short e camisa. — Sua mãe deve estar preocupada.

— Não, ela com certeza não está. – Digo enquanto coloco minha própria roupa. — Ela confia em você para cuidar de mim.

— Ela deve saber que se algo acontecer com você eu provavelmente morreria. – Ele me abraça pelos ombros e beija minha testa. — Sabe que eu daria minha vida por você.

— Sim. – Encaro seus olhos. — Todos sabemos.

— Até mesmo você? – Ele me encara de volta.

— Sim, até mesmo eu, tão distraída e incapaz de ver a verdade em minha frente. – Sorrio e ele sorri junto. — Você sempre fez isso Peeta. Sempre me prioriza.

— É isso o que as pessoas fazem por aqueles que amam. – Ele enlaça nossas mãos e nos guia para fora da praia enquanto diz que vamos comprar uma comida qualquer para o jantar.

Mas, tudo o que eu consigo pensar é em como eu gostaria de amá-lo assim, apesar da ideia parecer ameaçadora, apesar de todos os riscos que estamos correndo, eu gostaria muito de amá-lo, ao menos, a metade do que ele me ama. Talvez não seja o que ele merece, mas quem sabe não seja o bastante? Afinal, Peeta sempre se satisfaz com tão pouco, coisas simples para ele são grandes e intensas demais. É, quem sabe um dia as palavras “Eu te amo” não possam sair da minha boca para serem destiladas a ele? Talvez, essa realidade não esteja tão longe de acontecer.

*-*

Encaro as paredes cinzas do Hospital, porque ele tem que ter cores tão mortas? Ótimo, agora também estou falando que a cor dos meus olhos é morta, a única coisa que eu quero é arrumar algo que eu possa xingar esse Hospital. Afinal, por que o Dr. “Eu que mando” Aurelius não podia me atender em casa como eu pedi que fosse? Eu simplesmente odeio hospitais, esse cheiro de água sanitária e doença e morte, tudo isso me deixa com dor de cabeça e náuseas. Percebo que estou apertando a mão de Peeta muito forte quando ele sorri e se vira para mim.

— Está se sentindo bem? – Ele pergunta.

— Estou, por que não estaria? Eu só estou a 1 hora esperando o doutor bonitão chegar, e nada. Eu odeio esperar, eu odeio hospitais, eu odeio ter deixado meu filho com qualquer um... – Prossigo fazendo uma lista mentalmente até que percebo que Peeta ainda está sorrindo. — Está sorrindo para mim ou de mim? Perfeito! Odeio seu sorriso agora também.

— Você está muito mal-humorada. – Ele se ajeita na cadeira.

— Sim, eu realmente estou. – Digo, as pessoas que passam no corredor não evitam em ficar me encarando, o que só faz minha raiva aumentar. — Por que elas me encaram? Deviam ter medo de mim.

— Posso saber o motivo de achar isso? – Peeta pergunta.

— Sou uma assassina. – Respondo.

— Não gosto que pense dessa forma. – Ele se inclina um pouco visivelmente desconfortável.

— Eu sei... – Encaro seus olhos.

— Como vai minha paciente preferida? – Dr. Aurelius me cumprimenta aparecendo de repente.

— Nervosa com seu atraso. – Digo e ouço Peeta sorrir.

— Sempre direta e sincera. – Dr. Aurelius faz uma careta.

— Pois é, talvez eu devesse morder minha língua as vezes. – Digo soltando a mão de Peeta e cruzando os braços.

— Ah Peeta... – Dr. Aurelius suspira. — Não sabe o quanto eu tenho rezado por você... afinal, não deve ser fácil aguentar uma pestinha dessas dentro de casa.

— Não sei do que está falando. – Digo. — Eu sou um amorzinho.

— Claro que é. – Dr fala com ironia. — Vamos?

Aproximo-me de Peeta deixando um selinho em seus lábios.

— Não vou demorar. – Digo.

— Tem certeza que não quer que eu vá com você? – Ele pergunta.

— Tenho sim. – Respondo. — Vamos doutor.

Dr. Aurelius e eu nos encaminhamos até uma sala.

— Sente-se aqui Katniss. – Ele me mostra uma cadeira mais alta. Sento-me. — Tem sentido dores de cabeça ou tonteiras? – Ele pergunta enquanto liga uma luz não muito forte em meus olhos.

— Sim. – Respondo.

— Com que frequência?

— Quase sempre.

— Entendo. – Ele diz. — Sua mãe me falou sobre alguns flashes que você está tendo...

— Sim. – Confirmo. — São imagens que aparece as vezes em sonhos e as vezes de uma hora para outra. Depois disso minha cabeça dói.

— Tem tido muito desses flashes? – Ele pergunta colocando um estetoscópio. — Respira fundo.

Faço o que ele pede e ele põe a campanula no meu peito, quando ele tira eu respondo:

— Sim. Quase todos os dias.

— Está tomando os remédios que eu lhe receitei? – Ele pergunta colocando a campanula agora em minhas costas.

— Sim. Todos os dias. – Respondo.

Ele tira o estetoscópio.

— Isso é bom. – Ele mede minha pressão agora. — Sente-se na mesa.

Faço isso e ele se senta na cadeira em minha frente.

— Seus batimentos estão ótimos e sua pressão também. – Ele anota alguma coisa em um papel.

— Mas, e sobre as visões? – Pergunto.

— Sobre isso, eu sugiro que você converse com Peeta, não tem como eu fazer algum exame para saber se isso são suas memorias mesmo, nesse caso, apenas ele pode te ajudar. Mas foi como eu disse Katniss, suas memorias poderiam voltar com o tempo, e estamos dentro desse tempo. Ao que tudo indica, sim. Você está recuperando a memória. – Ele diz e eu sorrio. — Mas, tem um problema, você sabe, você pode recuperar sua memória completamente ou parcialmente, algumas coisas podem acabar ficando para trás durante o processo.

Meu sorriso se desfaz, isso quer dizer que eu posso não me lembrar nunca mais de muitas coisas, dentre essas, a primeira vez que e peguei meu filho nos braços, a primeira vez que eu lhe dei de mamar, meu casamento com Peeta. Não tem jeito, de uma forma ou de outra a vida sempre dá um jeitinho de acabar com as minhas esperanças.

— Mas não desanime. O importante é se lembrar, de tudo ou de um pouco. Um pouco pode ser muito nesse caso Katniss, é bom que entenda isso. – Ele diz e eu assinto, mas não posso negar que fiquei bem mais desanimada agora. Apesar de saber que ele tem razão.

— Tudo bem. Vou conversar com Peeta. – Digo. — Seja o que Deus quiser.

*-*

— Peeta... – Chamo. — Peeta...!

— Calma! – Ele resmunga.

— Sai logo de frente dessa Televisão. – Reviro os olhos.

— Já estou indo. – Ele diz. Acontece que ele está dizendo isso já tem horas, isso mesmo HORAS.

— Peeta Mellark! – Exaspero.

— Calma amor... O programa já tá acabando. – Ele diz, mas não tira os olhos da Tv. Penso um pouco, tem tempo que ele não me chama de amor. Cafajeste.

— Eu preciso mesmo falar com você. – Digo sentando em seu colo.

— Amor eu sei, mas estou só acabando de ver. – Ele diz. Tá brincando comigo né?

— Ok então. – Digo, mas quando ameaço sair de seu colo ele segura em minha cintura com ambas as mãos. — Ah! Agora vai me dar atenção?

— Desculpa, mas eu adoro o novo programa do Caesar. – Ele sorri e beija minha bochecha. — O que ia falar?

— Precisamos falar sobre a minha consulta. – Digo, sinto seu corpo ficar tenso no mesmo momento e ele me ajeita em seus braços.

— Deu algo errado? – Ele pergunta, seu semblante totalmente sério.

— Não exatamente. – Digo.

— O que conversou com o Aurelius? – Ele pergunta olhando em meus olhos. Ah.Meu.Deus! Por que esses olhos tão azuis, senhor?

— Então... é meio complicado sabe? – Digo coçando a nuca.

— Diz logo Katniss. – Ele diz e inconscientemente aperta mais minha cintura.

— Bom, há alguns dias eu estou sentindo hum, dores de cabeça e algumas tonteiras... e de repente eu comecei a ter alguns... tipo, uns flashes de imagens entende? – Digo e ele apenas assente sem tirar seus olhos dos meus. — No começo eu achei que eram sonhos, pois eles geralmente vinham enquanto eu dormia, mas depois, depois eles começaram a vir quando eu estava acordada, e naquele dia, na Ilha eu pude comprovar que eram memorias, já que eu me lembrei e você confirmou a história depois. – Olho em seus olhos e vejo que eles estão marejados, agora, parecem um oceano profundo e intenso. — Então eu pedi para minha mãe fazer isso. Eu conversei com o Dr e ele me disse que eu deveria contar pra você, que você poderia me ajudar melhor. – Digo, sinto ele ficar desconfortável de novo.

— Por que não me contou antes? – As lágrimas caem silenciosas de seus olhos e eles estão decepcionados, posso ver pelo jeito que ele me olha.

— Desculpa, eu devia ter contado, mas eu fiquei insegura, tive medo que se fosse apenas coisa da minha cabeça e eu te contasse, você iria ter esperanças e depois iria se decepcionar. Isso era tudo o que eu não queria. – Digo pegando os cabelos de sua nuca com a mão. Ele volta a encarar meus olhos, levo minha mão que não está em sua nuca até seu rosto e o limpo. — Mas agora eu tenho certeza.

— Você está voltando para mim? – Ele pergunta, ainda tem lágrimas em seus olhos, mas um pequeno sorriso se forma em seus lábios.

— Ah Peeta, eu nunca de fato estive longe de você. – Digo, ele sorri colando sua testa na minha, sinto sua respiração calma em meu rosto e sem pedir permissão nem nada disso, colo meus lábios nos dele, que retribui de pronto e logo trata de aprofundar o beijo. Sento-me direito em seu colo, colocando uma perna de cada lado do seu corpo. Assim que sinto a pressão de sua intimidade embaixo da minha, inevitavelmente me lembro daquela noite. Ah sim... Aquela noite maravilhosa. Peeta começa a beijar o meu pescoço e eu desço minhas mãos por seu peitoral ainda coberto pelo tecido da camisa cinza que ele usa.

— E se minha mãe... – Tentei dizer antes dele me calar com um beijo intenso e revigorante. Às vezes penso que terei vida eterna se beijar Peeta Mellark por mais alguns poucos anos.

— Ela foi levar Rye no parque. – Ele diz descendo seus beijos por meu pescoço.

Nos beijamos novamente enquanto eu tento tirar sua camisa, suas mãos sobem e descem por minhas costas fazendo um calafrio subir por minha espinha. Assim que tiro sua blusa faço uma trilha de beijos por toda a extensão de seu peitoral. Meu telefone toca. De início eu tento ignora-lo e volto a beijar a boca de Peeta, mas o barulho insistente começa a me deixar nervosa.

— Vou atender. – Digo saindo do colo de Peeta e pegando o celular. Era minha mãe. Atendi. — Mãe?

— Katniss... – Sua voz estava chorosa. — Filha...

— O que houve mãe? – Minha voz ficou tremula inevitavelmente. — Mãe?!

— Rye.— Ele começou a ter uma crise de choro no telefone. Meu coração começou a bater rápido.

— O que aconteceu com meu filho? – Pergunto. Vejo Peeta levantar do sofá e vestir sua blusa, olhando para mim. — Mãe! Fala o que aconteceu com meu filho!

— Ele desapareceu.


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Notas finais do capítulo

Oiii tributos! SIM, TIIROO! Adoro, minha vida esses últimos dias tem sido só isso. Meu Deus do céu. Sei que vocês vão querer me matar, ainda bem que vocês não sabem onde eu moro, obrigada meu Deus! ❤️

Não deixem de comentar e se estiverem gostando... FAVORITEM! Não ficarei triste com uma nova recomendação também, garanto para vocês! ❤️

I just wanna keep calling your name❤️
Until you come back home❤️
Until you come back home❤️

Até a próxima se meu coração aguentar os tiros de amanhã. ❤️

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ❤️