Espadas & Corações escrita por Aquariana Doida


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E ae povo!! o/ Vamos para mais um capítulo!



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Quando chegaram ao estabelecimento, avistaram o celeiro e se abrigaram ali da chuva que já caia, sem muita dó – Vamos montar as coisas, e todos já sabem o que fazer, quem fica primeiro em vigia e tudo o mais! – disse Ruby ao descer de seu cavalo, todos encaminharam seus cavalos para dentro do celeiro, para protegerem da chuva e foram arrumar as coisas, deixando ali somente Gepeto e Henry e ainda tinha o falcão em sua mão. Podia-se ouvir a música vinda do estabelecimento.

— Verei se consigo um pouco de bebida, pois a nossa está no fim! – disse o senhor indo para fora – E aproveito para conversar com minha neta! E você tome cuidado.

No momento seguinte Henry se viu sozinho, no celeiro então se aproximou de um apoio para as rédeas dos cavalos e colocou o falcão sobre o mesmo. E ficou admirando a ave, e instintivamente passou um dedo nas penas do peito do pássaro que o apenas olhou.

— Acho que você não tem mais roupas... – e então um trovão foi ouvido, e o barulho da chuva continuava – Verei o que consigo arrumar, Lady Regina! – e saiu do celeiro, avistou uma carroça e se aproximou debaixo de muita água, olhou para dentro e avistou uma pilha de roupas e as pegou, retornando em seguida para o celeiro – Pegou um vestido azul e o colocou em um apoio do lado oposto do falcão, pois esse tinha umas tábuas, que dariam privacidade a Regina quando fosse se vestir – Eu só não sei se irá ficar bom... Vou esperar lá do lado de fora. – disse sem jeito e apontou para onde iria. Já do lado de fora, ele também aproveitou para trocar sua camisa, esperou mais um tempo, e a chuva não dava trégua.

No meio da floresta, Emma corria em uma direção qualquer, como se estivesse sendo sufocada pelas roupas, foi tirando ao poucos enquanto corria, sentia os últimos raios de sol se pôr, e assim que o último se pôs, Emma se transformou em um enorme lobo branco, que continuou sua corrida por entre as árvores.

Fazia algum tempo que Henry estava do lado de fora, apesar de onde estar não estar chovendo, o vento fazia que vez ou outra, um leve esguicho o molhasse, e cansado de ficar do lado de fora, Henry, bateu a porta sinalizando que iria entrar – Lady Regina! – chamou, mas não obteve resposta – Lady Regina! – chamou novamente e batendo na porta – Lady Regina, estou entrando! – disse por fim ao adentrar no recinto – Lady Regina! - olhou ao redor e não havia sinal da mulher, enquanto do lado de fora se ouvia musica e o barulho de trovões e da água. Foi se aproximando do local onde havia deixado o vestido, e viu a cabeça da morena por cima das tábuas. Regina saiu de trás das tábuas, sorrindo.

— Boa noite! – cumprimentou e segurou o vestido – Foi você?

— Boa noite Lady Regina! – cumprimentou de volta – Sim, foi! – respondeu tímido.

— Obrigada! – passou a mão pelo tecido – Como ela está? – perguntou aflita.

— Está viva como você! E está cheia de esperança como você! E Gepeto cuidou do ferimento no ombro. – respondeu o rapaz, e Regina apenas concordou com a cabeça – Ela a deixou sob os meus cuidados... – e a mulher apenas ergueu uma sobrancelha o olhando fixamente – Diga a ela que o deixo no comendo, e que ela tem que seguir suas instruções como se fossem minhas. – sorriu marotamente.

— Mesmo? – perguntou ainda com a sobrancelha erguida e incrédula.

— Claro! Por algum motivo acha que estou mentindo? – brincou ele, e ela apenas riu, por fim confirmando que o rapaz estava apenas brincando, mas decidiu não comentar nada, virou-se para sua égua – Boa noite Imperatriz! – passou a mão pela mandíbula do animal e deu um beijo, ao lado se escutou um leve relinchar e ela olhou para o cavalo – Não tenho ciúmes Guardião, eu já ia te cumprimentar também... – então passou a mão pela fronte do mesmo – Boa noite meu querido! – e o beijou também, e por fim acabou fazendo mais um pouco de carinho nos dois cavalos ao mesmo tempo, ao fundo escutava-se a animada música, junto com o barulho da chuva, Regina respirou profundo assim que terminou de fazer carinho nos cavalos para passar uma mão pelos seus cabelos – Não falta muito para chegar em Sherwood, não é mesmo? – Henry apenas concordou com a cabeça e para descontrair o clima tenso que se instaurou, ela decidiu entrar na brincadeira do rapaz. – Então qual é a sua instrução?

Henry sorriu – Eu sugiro que se sente perto do fogo... – começou e foi se aproximando da mulher – E beba um pouco de vinho... – encostou-se a um pilar – E escute uma música alegre e bem tocada. – rindo ao final, pois Regina também já estava rindo – E pode dançar se quiser também. – Regina apenas abaixou a cabeça rindo, Henry olhou para a porta, de onde vinha o som, e se desencostou do pilar – Vamos lá, Lady Regina... – foi dando passos para trás, até chegar a um espaço maior – Vamos dançar!

— Agora? – ela perguntou o olhando e sorrindo.

— Sim! – ele respondeu – Venha ensaiar comigo. – ofereceu, então colocou uma das mãos atrás nas costas e a outra ele estendeu a sua frente, então no ritmo da música, ele começou a dançar e foi em direção a morena, que apenas ria, pegou em suas mãos e levando para espaço maior – Vem! Vem! - e começaram a dançar e riam alegremente. Henry vez e outra fazia uns barulhos com a boca, como se imitasse as notas da música. Ficaram ali dançando até a música acabar.

— Pelos seres divinos... – disse a mulher tomando fôlego – Já faz tanto tempo que eu não danço que estou até meio fora de forma. – e riu – Irei tomar um pouco de vinho!

— Está bem! – disse ele rindo, então se encaminhou para os pertences da loira, e pegou uma capa, deixando a mostra a sua grande espada, ele a pegou e foi arrastando a espada até chegar a mulher, entregando-lhe a capa.

— Então você também pretende ser meu protetor? – disse assim que colocou a capa sobre o corpo e vendo o rapaz segurando a espada – Eu fico feliz!

— Na verdade ela me mataria se eu perdesse você! – disse sério, e ela apenas sorriu e foram em direção a porta.

A chuva que caia, fez com que os dois abaixassem a cabeça para evitar cair água no rosto, e assim que saíram não perceberam um cavalo parado a frente dos dois, bloqueando seu caminho. Quando ergueram as cabeças, viram em cima da montaria uma pele clara de lobo, toda suja de sangue. Regina se desesperou e começou a gritar em pavor. Mais atrás estava Graham, montando em seu cavalo, estava todo encharcado de água, que apenas via a cena sua frente.

— Regina! – chamava Henry – Regina!

— Regina! – disse lentamente o homem, em seu cavalo – Regina! – e por fim sorriu maliciosamente.

Em pânico, Henry tentava fazer Regina entrar de volta no celeiro – Vai para dentro! – e a empurrou em direção a porta – Entra! – ordenou por fim e indo em direção ao celeiro, e o choro já tomava conta.

Henry ergueu a grande espada – Se você encostar um dedo nela, ele irá cair junto com sua cabeça! – falou bravamente fazer uma força enorme para manter a espada erguida – Vá embora!

— Calma rapaz... – disse ele calmamente e abriu mais ainda seus olhos – Você me assusta! – debochou.

— Você é surdo? Eu disse, vá embora! – gritou, então Graham começou a gargalhar e deu meia volta com seus dois cavalos e partiu em disparada. Os gritos alertaram a todos que faziam a ronda, e se encaminharam para o celeiro o mais rápido que podiam – E se voltar irá morrer! – ameaçou e voltou para dentro do celeiro. Encontrando todos ali reunidos.

— O que houve? – perguntou David preocupado, e Henry contou o que havia acontecido.

— Esse Graham é muito corajoso... – disse killian por fim – E muito astuto, pois conseguiu se aproximar de Regina sem que nós o percebesse. – então escutaram um barulho e quando se viraram viram Regina montada em sua égua, saindo a galopes sem tempo de ser impedida.

 - Regina espere! – pediu Ruby que foi a primeira a ter uma reação, mas já era tarde demais, pois a morena já estava do lado de fora do celeiro.

— Preciso encontrar Emma. – foi a última coisa que ouviram, e viram Regina sumir na escuridão da noite no meio das árvores.

— Que noite macabra... – murmurou Henry, enquanto a chuva caía sem trégua e sem dó – Temos que ir atrás dela... falou em disparada para montar no Guardião e logo sair em disparada atrás da mulher.

— Henry! – exclamou David, quando viu o garoto passar por eles montado no cavalo.

— Eu vou atrás deles! – disse Ruby, que era a mais perto de seu cavalo – David cuide do resto. – e saiu em disparada atrás do garoto.

Regina galopava velozmente no meio das árvores, já estava encharcada, pois a chuva colidia contra seu corpo sem piedade, quando já estava bem no meio da floresta, avistou os cavalos do caçador, tirou um punhal de sua montaria e foi se aproximando lentamente, e quando o homem entrou em seu campo de visão, o viu preparando armadilhas para pegar lobos, e as encobrindo com folhas. Sorrateiramente desceu de sua égua e foi na direção do homem, parou rapidamente atrás de uma grande árvore para se esconder quando voltou já não via mais o caçador. Ao passar por outra árvore, de trás da mesma apareceu o homem a observando. Sem perceber que o caçador estava atrás de si, Regina continuou seu caminho, e não viu que tinha uma armadilha pronta, e por milímetros não pisou no meio da mesma, e continuou caminhando até parar, erguendo seu punhal, e se lamentando mentalmente por nunca ter pedido aulas de defesa para Emma. Então um trovão cortou o céu, fazendo com que uma ave noturna se assustasse e saísse de seu esconderijo, e consequentemente, assustando Regina, então virou para outra direção e saiu correndo. Bem ao longe ela podia escutar Henry e Ruby a chamando. Outro trovão cortou o céu, então Graham jogou uma pedra na armadilha que se fechou, acarretando no fechamento de mais duas em seguida, deixando Regina cada vez mais assustada. Então um uivo de lobo foi ouvido no meio da noite junto com seus passos.

— Apareça seu covarde! – bradou furiosa olhando para os lados, chamando a atenção do caçador e do lobo que estava perto, e os gritos de Henry e Ruby, já estavam mais próximos, mas ainda longe. O caçador se ergueu de seu esconderijo, enquanto o lobo se aproximava sorrateiramente. Regina arregalou os olhos ao escutar uma armadilha se fechar e um barulho de lobo logo em seguida. O caçador partiu em disparada à armadilha que havia pegado o lobo, e Regina também o fez.

— Agora eu te peguei! – disse o homem ao se aproximar da armadilha e ver um lobo claro morto, sorriu maliciosamente abrindo a armadilha para tirar o animal, e não percebeu que Regina se aproximou pelas suas costas, com o punhal no alto para atacá-los e parou quando viu o lobo claro na armadilha. O homem surpreso se virou para ela, pronto para atacá-la quando escutaram um rosnar atrás deles. Os dois se viraram ao mesmo tempo dando de cara um enorme lobo branco, que rosnava ferozmente para o caçador – Ah o lobo branco...  – a mulher suspirou aliviada e tudo aconteceu rapidamente, assim que ele se distraiu para puxar sua arma, Regina ao seu lado sem pensar duas vezes, acertou um chute no homem, fazendo o mesmo cair de encontro com a armadilha que estava aberta no chão, e fechar-se em sua cabeça. Ele ainda tentou se livrar, mas foi em vão, pois Ruby no momento seguinte havia tirado sua espada e decepado sua cabeça no momento que se aproximou dos dois. Como que se soubesse o que estava acontecendo, a chuva havia parado. E ao longe Regina viu o lobo branco correr para o meio da floresta, e no momento seguinte, um uivo triste foi ouvido. Sem dizerem uma palavra sequer, aliviados, os três voltaram para o celeiro, pois logo o dia iria raiar.

Assim que o dia raiou, arrumaram as coisas e partiram, depois daquela noite, decidiram que tomariam outras precauções quanto a segurança de Regina durante a noite. Depois de muito chão percorrido, param para descansar e comer algo.

Emma estava a beira de um lago, com sua besta apontada para a água – A-há! – disse assim que atirou acertando o peixe, e enfiou seu braço na água gelado para pegá-lo. Os outros faziam seus afazeres, já Henry dormia todo enrolado nas cobertas, deitado perto da fogueira. Ali comeram e conversaram seriamente sobre o acontecido da noite anterior, Emma havia ficado estarrecida com a ousadia do caçador, e prometeu mentalmente ficar mais alerta durante a noite. Do alto via-se o falcão descendo a toda velocidade e piava fortemente, ela ergueu seu braço para ele pousar e no mesmo instante Henry se espreguiçava com os braços para cima, e para surpresa geral, o falcão passou reto pela mulher e indo pousar no braço do rapaz. Todos que viam a cena não se aguentaram e começaram a rir da loira. Ela apenas olhou incrédula para o garoto, e colocou suas mãos na cintura.

Surpreso, o rapaz sorriu sem graça ao ver o falcão em seu braço – É um lindo falcão... – começou ele – É um ótimo pássaro... – Anda! Agora vai! – dizia movimento o braço para que o falcão saísse, e Emma apenas o olhava, enquanto os outros apenas riam da cena – Volta para sua dona!... – balançou mais ainda o braço – Vai Lady Regina!

— E a noite passada? – disse ela curiosa.

— O que é que tem? – respondeu ele tentando tirar a ave de seu braço.

— Me fale sobre ela! – pediu a loira com um sorriso zombeteiro no rosto.

— Falar o que? – balançou novamente o braço – Agora vai! – disse enquanto tentava balançando o outro braço também na esperança de fazer o falcão voar – Vai! Vai! Vai!... – fez uma pausa – Creio que os outros já lhe contaram o que aconteceu noite passada... Agora voe para aquela que você ama.

— Mas algo mais aconteceu... – disse a loira travessa.

— Nos trocamos de roupa... – comentou inconscientemente e a loira levantou uma sobrancelha.

— Como assim! – exclamou brava.

— Calma... – apressou Henry para falar – Não é o que está pensando. - e a ave começava a se agitar em braço

— Explique-se melhor! – pediu séria agora.

— A deixei no celeiro para se trocar sozinha... – explicou-se – Enquanto me trocava do lado de fora. – e por fim a ave já estava muito inquieta – Pegue ela. – pediu ao esticar o braço para a loira.

— Vem cá! – chamou baixinho, enquanto pegava o falcão e passava para seu braço, então a ave se aquietou.

— Então devidamente vestidos... – continuou a explicação – Conversamos um pouco, e ela só falava sobre você... – fez uma pausa – Então dançamos com a música que vinha da estalagem... E o resto você já sabe.

Emma ponderou cada palavra dita pelo garoto, e depois de alguns segundos sorriu – Eu invejo cada momento que você passa ao lado dela. – seu sorriso se abriu mais ainda, e o garoto também sorriu. Emma pousou o falcão em um arco feito de galho com as duas pontas fincadas no chão e se aproximou de Henry e o segurou pelos ombros – Pode me contar tudo que ela disse? – pediu, mas antes que o rapaz a interrompesse continuou – Mas veja bem o que vai dizer garoto, eu saberei quais foram ou não foram as palavras dela. - e ali ficaram conversando, Henry contou tudo que se lembrava das conversas com Regina para Emma que apenas o escutava absorta.

— Ela me contou muitas coisas, mas a principal é que ela ama você mais que a vida, ela disse isso! – terminou Henry de contar.

— Falcões e lobos ficam com o mesmo parceiro por toda a vida – comentou Emma – E Robin, não nos deixou nem isso... – falou tristemente – Nem mesmo isso! – então se afastou e foi conversar com seus colegas, e terminar de acertar os detalhes do plano, pois logo estariam no castelo de Robin – Ruby, preciso te pedir algo. – disse a loira a arrastando para longe do pessoal.

— O que seria? – perguntou curiosa.

— Ruby, quero que me prometa uma coisa! – pediu séria – Quero que me prometa, se caso não consigamos quebrar a maldição...

— Não fale uma coisa dessas, loirão! Nem de brincadeira! – esbravejou a morena – Vai dar tudo certo! Quando que seus planos falharam?

— Sempre tem a primeira vez! – respondeu séria – Se algo acontecer e não der certo, e o falcão morrer, quero... – fez uma pausa – Quero... quero que você me mate!

— Perdeu o juízo de vez?? – enfureceu a morena – Que coisa mais doida é essa que você está me pedindo... Você tem noção do que está me pedindo?

— Sim, eu tenho! – respondeu tristemente – Mas eu não conseguiria seguir em frente sem Regina, por isso que eu estou te pedindo isso... – suspirou profundamente, e Ruby apenas a olhou por alguns segundos.

— O que eu não faço por você hein, loirão? – falou sorrindo tristemente, ao abraçar a mulher loira, que imediatamente devolveu o abraço.

Enquanto estavam ali, o falcão sobrevoava os céus ali ao redor, então veio em um voo rasante sobre o lago, e no bater de suas asas, as pontas tocavam a água, e no momento seguinte piou, planou mais um pouco e subiu aos céus, fazendo com que suas tiras de couro amarradas em suas pernas balançassem com o voo. Sem mais, arrumaram suas coisas e partiram em direção ao castelo de Robin, cavalgaram o resto do dia. Parando apenas para montar novamente o acampamento, mas agora a segurança era reforçada, pois estavam cada vez mais próximos de Sherwood. Emma vinha montada em seu cavalo, com o falcão em seu ombro, ao fundo o sol cada vez mais laranja, e mais baixo. A noite se fez presente, e de trás de uma moita surgiu um lobo branco, que ao longe observava o acampamento que Regina estava.

Ela amarrava as botas, enquanto todos estavam fazendo seus afazeres, e percebeu Henry se aproximando e sentar-se ao seu lado.

— Você sabe que essa pode ser a nossa última noite? – perguntou olhando para fogueira a frente.

A mulher suspirou profundamente antes de responder – Sim, eu sei...

— E você sabe qual o plano de Emma, não? – e ela apenas acenou com a cabeça – E sabe qual a minha tarefa, não é?

— Sim... – respondeu a morena – Eles me contaram sobre o plano e todas as possibilidades... – então o olhou – Qual sua tarefa?

— Irei protegê-la até que o eclipse comece... – respondeu todo orgulhoso – Então a levarei até a sala do trono, para quebrarmos a maldição.

Ela sorriu com o entusiasmo dele – Mas que honra! – elogiou e então o olhou sério – Quero pedir um fazer a você.

— Pode dizer Lady Regina.

— Se caso, nada saia do jeito que Emma planejou...

— Não diga isso! – interrompeu o rapaz – Vai dar tudo certo.

— Mesmo assim! – disse Regina novamente – Se algo não sair como o planejado, e o lobo acabar morrendo nessa batalha... – fez uma pausa tomando coragem para pedir.

— Sim, continue. – insistiu Henry.

— Quero que você me mate! – falou por fim, e continuou o impedindo de protestar – Não conseguirei viver uma vida sem Emma... Por favor, eu te peço. – e o olhou em súplica, o rapaz engoliu em seco, e apenas concordou com a cabeça.

— Mas se tudo der certo... – disse ela tempos depois – Quero que você venha para o meu reino e fique com a gente. – sorriu para o rapaz que prontamente sorriu de volta.


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Notas finais do capítulo

Só restam mais 2 capítulos para terminar a história... E como disse anteriormente, estou pensando em fazer uma continuação. Mas também já estou trabalhando em outra história! Até a próxima! o/



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