50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 6
Capitulo 6: O ódio fala mais alto


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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Tomei um remédio para dormir e fui para cama cedo, pelo o menos eu tinha vantagem em morar com meu pai, ele não ficava fazendo perguntas sobre minha vida. Quase relutante levantei para mais um dia naquele lugar que chamo de escola, tomei um banho quente e para piorar estava caindo a maior chuva do lado de fora.

— Bom dia – Cumprimentou meu pai enchendo um copo quente de café.

— Pensei que saísse cedo de manhã.

— A chuva acabou me atrasando um pouco. Eu estava pensando que você não pode ficar contando sempre com carona da sua tia.

— Eu não me importo.

— Eu sei, mas eu não quero prejudicar sua tia e você também por isso comprei um carro para você.

— Como?

— Você tem carteira de motorista?

— Tenho, tirei no começo do ano.

— Agora você tem um carro, pega – Falou me entregando a chave – Estar lá fora, vai lá ver.

Sem esperar corri para ver meu carro novo. Eu sempre quis ter um carro, mas minha mãe e o Bob achou melhor eu tirar carteira primeiro para poder pensar sobreo assunto, agora eu estava na frente de casa olhando para um Fiat preto do ano 2005.

— Gostou? – Perguntou meu pai meio preocupado.

— Eu amei, obrigada.

— Tudo bem, não posso deixar você na mão. Só peço que tome cuidados na estrada, o carro é usado mais eu troquei os pneus já que as estradas sempre tem gelo.

— Pode deixar comigo. Já vou indo, tchau pai.

— Tchau.

— E mais uma vez obrigada pelo carro – Controlando minha emoção entrei no meu novo carro e segui para a escola.

Não vou mentir dirigir por Folks era realmente bem complicado, ainda mais com chuviscos pelo para brisas mais a sensação não deixou de ser maravilhosa. Me vez até esquecer os problemas que estava passando com o garoto rico e mimado do colégio. Depois de alguns minutos consegui achar uma vaga no estacionamento e pegando meu guarda chuva cinza que eu quase nunca usava segui para a escola.

Minha primeira aula ela de historia então fui até meu armário pegar o livro e algumas apostilas para a aula quando para minha surpresa tinha um bilhete vermelho pendurado na porta do armário. Com o coração pesado abri com cuidado.

Para a garota que não consegue ficar quieta bem vinda ao seu maior pesadelo

Sem pensar duas vezes rasquei o bilhete em mil pedacinhos e joguei na lata de lixo mais próxima que consegui encontrar, eu não irei ser amedrontada por um monte de filhinhos do papai.

No momento que entrei na sala todos ficaram no silencio estranho e esquisito. O pior foi ver o meio sorriso de Josh Grey que estava sentado com a loira e mais três amigos idiotas. Escolhi a primeira cadeira da segunda fila e tentei o máximo possível ignorar os cochichos e risadas atrás de mim. Estava rezando para o professor aparecer logo quando senti uma bolinha de papel acertar minha cabeça, com toda minha força de vontade fingir que nem tinha sentido mais outras três foram lançadas.

Engoli minha raiva e fiquei olhando para frente, não daria esse gostinho para eles. Então várias bolinhas começaram a ser jogadas em mim, estava quase não aguentando mais quando o professor chegou com vários livros na mão.

— Mas que sujeira toda é essa na sala de aula?

— Professor eu sei quem vez isso – Gritou Paty ao fundo.

— E quem foi?

— A aluna nova Nora Carther.

— O que? – Falei olhando para trás indignada com o que tinha ouvido – Ela estar mentindo professor não foi eu que joguei essas bolinhas de papel.

— Sabe o que é pior professor? – Começou Josh com uma satisfação na voz – A pessoa além de sujar a sala e acabar com a natureza destruindo tantas folhas de papel chama a sua colega de classe de mentirosa.

— Você é um mentiroso Grey – Gritei não aguentando a injustiça da situação.

— Já chega com essa bagunça, senhorita Carther vá procurar o selador e peça a ele um saco de lixo para que a senhorita possa limpar essa sujeira toda.

— Mas professor não fui eu que fiz isso.

— A senhorita quer mesmo levar o caso para a coordenação? Obedeça-me e vá.

Sem esperar sai e fui atrás do selador com uma raiva que nunca tinha sentido na vida. Acho que nunca odeie uma pessoa tanto quando odeio Josh Grey. Não demorei muito e encontrei o selador limpando o banheiro masculino, com muito esforço engoli meu ódio e lhe pedi um saco plástico de lixo.

Pisando duro voltei para a sala e comecei a pegar as bolinhas de papel com uma vontade louca de gritar como aquilo era injusto.

— Chegou à lixeira – Gritou um dos garotos do fundo fazendo a sala inteira rir.

— Silencio – Pediu o professor – E não demore com isso senhorita, vamos começar com a aula.

Continuei com meu trabalho quando sem querer troquei um olhar com o meu maior inimigo, eu podia ver a satisfação e a felicidade naqueles olhos me deixando com mais raiva ainda.

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Na hora do intervalo fui para cantina direto para a fila do lanche. Eu precisava comer alguma coisa doce antes que eu explodisse de tanta raiva pelo que eu tinha passado. Maldita cidade, Maldita escola e maldito menino mimado que estava me fazendo passar por tudo isso.

— Pelo jeito as coisas não estão indo muito bem – Comentou Sara ficando atrás de mim na fila.

— Estão péssimas.

— Imagino quem seja o culpado disso.

— Você não sabe a raiva que estou sentindo daquele Grey nesse exato momento.

— Posso ver no seu rosto. Se isso ajuda ele não era assim antes.

— E como sabe?

— Eu o vi nascer e crescer. Nós dois até brincávamos juntos quando éramos crianças, ele era o menino mais doce que já tinha visto.

— Doce? Acho melhor medir novamente o diabetes dele porque está mais para muito sal do que doce.

— Eu entendo sua raiva, mas ele sofreu muito o pai quase não lhe dava atenção então ele se fechou no seu próprio mundo. Acho que ele pensa que fazer mal aos outros vai ajudar a curar a dor que ele sente.

— Se ele quiser eu tenho um numero de uma ótima psicóloga.

— Se você o conhecesse entenderia o que quero dizer.

Quando chegou minha vez pedi uma pizza de calabresa e um suco de amora. Estava caminhando para uma mesa quando senti uma mão bater na minha bandeja fazendo o suco cair na minha camisa preferida.

— Você estar maluco? – Perguntei empurrando o Josh.

— Me desculpa foi sem querer.

— Sem querer uma pinoia, você fez de proposito seu sínico.

— Olha você que não estava olhando para onde andava, eu não tive culpa.

— Seu mentiroso – Deixando minha raiva e fúria me dominar partir para cima do Josh com toda minha força quando senti braços ao meu redor.

— Fica calma Nora – Pediu Lucas me afastando do pescoço do Grey.

— Ui a garota está nervosa – Falou Paty rindo com o Josh do lado.

— Você é um idiota Grey que é carente porque não tem a atenção do papaizinho – Gritei sendo segurada por Lucas.

— Retira o que disse agora mesmo.

— Sabe por que ele te ignora? Porque você é uma vergonha.

— Eu vou acabar com essa garota – Milhares de rapazes começaram a segura-lo antes que ele pudesse chegar perto de mim.

— Chega você já piorou a situação. Vamos sair daqui – Me pegando Lucas me guiou para fora daquele lugar aonde eu queria gritar mais alto que eu podia o quando odiava Josh Grey com todo meu coração. Não importava o que ele tenha passado não era desculpa para fazer tudo isso comigo.

— Me solta Lucas – Gritei tentando me soltar.

— Fica calma – Disse Lucas finalmente me deixando livre – O que deu em você? Só por causa de uma camisa?

— Essa não é uma simples camisa, minha mãe pintou para mim. Foi à primeira pintura que ela fez e esse idiota acabou com tudo.

— Talvez de para tirar a mancha.

— Não vai. Como eu odeio esse lugar e odeio meu pai por estar me fazendo passar por tudo isso.

— Tente ficar calma agora.

— Escreve o que vou falar Lucas, isso não vai ficar assim. Josh Grey vai me pagar bem caro.


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Notas finais do capítulo

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