Find Your Purpose escrita por haileyrhwde


Capítulo 3
Happy endings are just stories that haven't finished yet


Notas iniciais do capítulo

Oi, amorinhas! Eu tinha esquecido, mas dia 31 além de Halloween (FELIZ HALLOWEEN SUPER ATRASADO, SE DIVERTIRAM?) foi aniversário da Vanessa Marano e eu adoro ela então feliz aniversário pra ela! Eu fiz uma proposta com vocês capítulo passado, tão lembradas? Então, teve mais comentários, resultado?! Capítulo fresquinho antes do previsto! YAY!!! Obrigada a sweetgirl, Alive Lynch, Clara, Pamela e Raura4ever (que também favoritou, obrigada em dobro ♥) todos comentários fofos que eu amei :) eu escrevi esse de madrugada morrendo de sono então não sei se tá bom...
(Título do capítulo: " Finais felizes são apenas histórias que não foram terminadas ainda.")
BOA LEITURA!



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Pov's Austin


      Fazia um grande barulho do lado de fora, causado pela forte chuva que se iniciava. Acabei lembrando que com a pressa deixei o teto solar de meu carro aberto. Que ótimo, pensei. Deveria ser por volta de 10:30 da manhã e ainda estávamos no hospital. Obviamente não conseguiríamos ir para a faculdade hoje, mas esse é o menor dos problemas agora. Eu não aguentava mais esperar, era só ver se a garota está bem, pra que tanta demora? Batia o pé impacientemente no chão de tanto tédio, depois de minutos fazendo isso estava quase dormindo naquela cadeira desconfortável, mas que no momento eu não estava nem aí. Só queria tirar um cochilo já que Dez tagarelou metade da noite passada, só não continuou porque tapei a cara dele com seu travesseiro. Já estava quase conseguindo pegar no sono quando um médico chegou na sala de espera.
— Responsável de Ally Dawson? — Ele perguntou anotando algo em sua prancheta.
— Eu. — Disse bocejando, levantei e fui até ele.
— Você é o que dela, rapaz? — Perguntou se dirigindo a mim. Parei para pensar rapidamente, se eu falasse que sou colega, amigo ou ainda mais um desconhecido ele não me deixaria entrar.
E afinal, eu diria o quê? "Eu não sei quem ela é, poderia ter machucado ou até mesmo matado-a atropelada de manhã, mas você me salvou de uma burrada, valeu." Não colaria.
— Namorado. — Menti descaradamente. No momento essa foi a única maneira dele me deixar entrar que passou pela minha cabeça.
— Tudo bem, me acompanhe. — Ele disse se virando e eu o segui, fomos para um corredor totalmente branco e subimos uma escada para o segundo andar, paramos em frente a sala 220. Ele abriu a porta e entramos. A garota estava dormindo, eu espero que ela esteja só dormindo, com um curativo na testa, onde antes estava sangrando.
— O corte não foi fundo e a pancada não lhe afetou de modo interno. Foi apenas um arranhão na verdade e a causa do desmaio foi o forte impacto que sua cabeça sofreu. Também torceu o tornozelo direito e estava bem agitava, por conta disso demos um medicamento para fazê-la dormir por algumas horas, mas ela está bem.— Ele disse me olhando e logo após checou uma aparelho que acredito ser de batimentos cardíacos. Soltei um suspiro aliviado, ainda bem que essa merda não foi tão ruim.
— Você não se machucou? — O médico me perguntou. Eu tinha dito no caminho quando ele me perguntou que o que nos levou até aqui foi um acidente de carro, e bem, por um lado é verdade.
— Não, Ally insistiu para dirigir hoje, sabe como são as mulheres, não é mesmo? E ela é muito ansiosa, acabou se empolgando demais e sem querer acabou batendo num carro que vinha em alta velocidade na contra mão. — Menti novamente. Como sou muito bom nisso ele pareceu acreditar completamente em minha versão.
— Ah sim, sei como é. Bom, se me der licença, tenho que ir atender outros pacientes então até logo. — Ele disse andando em direção a porta a abrindo e logo depois saindo. Cheguei perto de Ally e sentei na ponta da cama, nem tinha reparado nela direito antes. Cabelos castanhos grandes lisos em cima e cacheados embaixo com algumas mechas azul escuro, pele branca como a neve, nariz fino com um piercing no septo e lábios vermelhos carnudos convidativos. Ela é bonita.
— Me desculpe atrapalhar, eu vim trazer algo para ela comer quando acordar. — Uma funcionária disse assim que abriu a porta com uma bandeja.
— Sem problemas, você sabe me dizer se ela vai demorar a acordar?
— Provavelmente hoje ainda. — Ela disse deixando a bandeja perto da cama.
— Tudo bem, vou dar uma volta então. — Disse saindo pegando meu maço de cigarro e acendendo um indo em direção a área de trás.

                                                                                   

                                          8 horas depois...


         Pov's Ally


      Estava uma profunda escuridão, não conseguia ver nada. Era tudo calmo, calmo até demais até que escuto uma voz.
Sim, cara. — A voz era de um homem e parecia cansada. Passou alguns segundos e a voz voltou.
Não, eu vou depois. — Disse novamente.
Fiz um enorme esforço para abrir meus olhos, mas pareciam que eles estavam contra mim. Fiz mais força e mesmo assim nada. Depois de alguns segundos ouvi barulhos, pareciam passos. Fiz uma força ainda maior até que enfim consegui, abri meus olhos lentamente e fechei logo depois devido a claridade, abri de novo e pisquei várias vezes até me acostumar melhor com o ambiente
em que me encontrava.
—Oi, querida. Seu namorado já foi chamar o médico.
— Namorado? — Perguntei confusa, não tenho nenhum namorado. Não pude dizer mais nada porque a porta foi aberta e dois homens entraram, um com jaleco então presumi que seria o médico e outro, um loiro que nunca vi na vida.
— Que bom que acordou, Ally. Você sofreu uma pancada, provavelmente deve se lembrar, não é?— Sim, eu lembrava. Apenas assenti. — Já pode ir para casa se quiser, só precisa passar na recepção para pegar seus documentos. Até mais. — Assim ele e a enfermeira saíram. Olhei o loiro confusa.
— Quem é você?
— Então, você bateu no meu carro. — Ele disse como se a culpa fosse minha.
— Você que me atropelou.— Disse me defendendo.
— Você estava no meio da rua. — O loiro disse tentando se justificar.
— E você deveria estar prestando mais atenção no caminho.
— Não sabia que uma doida ia brotar do nada e se chocar contra meu carro, foi mal. — Falou sarcasticamente.
— Você que é um retardado que não sabe dirigir. — Disse irritada me levantando da cama indo em direção a porta saindo e segui para a secretária para pegar meus documentos. Parei numa bancada, disse meu nome para a secretária enquanto ela olhava para o loiro como se ele fosse sua presa e ela a caçadora.
— E aí, lindo?— Ela disse para o imbecil do meu lado, revirei os olhos.
—Olha, pode continuar tentando deixar esses peitões siliconados mais à mostra, se é que isso é possível, depois que devolver minha carteira, que tal? — Disse dando um sorriso falso. Vi que ela já estava com minha carteira em mãos, peguei e nem esperei ela responder. Fui para a porta principal do hospital, mas parei imediatamente ao notar a tempestade que estava acontecendo. Não podia sair no meio da chuva, tinha um considerável grande curativo na minha testa e eu não podia molha-lo. Ouvi um barulho irritante de chaves e o vi andando calmamente até mim. Quer saber? Foda-se! Eu só quero sair daqui. Comecei a andar e no mesmo instante senti as gotículas de água sobre mim, me encharcando da cabeça aos pés, continuei por mais alguns minutos até que ouvi um barulho de motor de carro, olhei
para o lado e o loiro estava me acompanhando. O ignorei e segui meu caminho. Ele parou do meu lado e abriu o vidro do carro.
—Entra logo no carro, Ally.
—Eu não quero oxigenado-que-eu-não-sei-o-nome. —Ironizei olhando para frente.
— Ei, eu não sou oxigenado. Aqui é tudo natural, meu bem. — Ele disse se sentindo ofendido. Estava até engraçado analisando bem. — E meu nome é Austin, agora anda logo que eu estou sendo muito legal considerando que você vai encharcar meu bebê.
— Seu bebê?— Perguntei segurando o riso.
— Esquece, entra logo.— Ele disse abrindo a porta. O sangue começou a escorrer pelo meu rosto, além de que eu provavelmente pegaria um belo resfriado se continuasse ali levando em conta que demoraria a chegar em casa. Revirei os olhos cedendo e entrei no carro. Ele acelerou e fomos. Estava um silencio que eu estava confusa se queria quebrar ou não, já que ele é um idiota, mas qualquer coisa é melhor do que pensar no que ocorreu essa manhã e em como minha vida está. Tudo piorou ainda mais quando ele ligou o rádio e Welcome To My Life do Simple Plan começou a tocar. 

 

Do you ever feel like breaking down?
Do you ever feel out of place?
Like somehow you just don't belong
And no one understands you

Do you ever want to run away?
Do you lock yourself in your room?
With the radio on turned up so loud
That no one hears you screaming

No you don't know what it's like
When nothing feels alright
You don't know what it's like
To be like me...

To be hurt, to feel lost
To be left out in the dark
To be kicked when you're down
To feel like you've been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one is there to save you
No you don't know what it's like
Welcome to my life

Do you wanna be somebody else?
Are you sick of feeling so left out?
Are you desperate to find something more
Before your life is over

Are you stuck inside a world you hate?
Are you sick of everyone around?
With their big fake smiles and stupid lies
While deep inside you're bleeding

No you don't know what it's like
When nothing feels alright
You don't know what it's like
To be like me...

To be hurt, to feel lost
To be left out in the dark
To be kicked when you're down
To feel like you've been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one is there to save you
No you don't know what it's like
Welcome to my life

No one ever lied straight to your face
And no one ever stabbed you in back
You might think I'm happy
But I'm not gonna be ok
Everybody always gave you what you wanted

You never had to work
It was always there
You don't know whats it's like
What it's like

To be hurt, to feel lost
To be left out in the dark
To be kicked when you're down
To feel like you've been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one is there to save you
No you don't know what it's like (what it's like)

To be hurt, to feel lost
To be left out in the dark
To be kicked when you're down
To feel like you've been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one is there to save you
No you don't know what it's like
Welcome to my life
Welcome to my life, welcome to my life

 

 

Era como se a música me descreve-se por completo. Nem percebi quando uma lágrima escorreu pelo meu rosto mas parece que o imbecil, Austin, percebeu.
— É, tá tudo bem? — Ele perguntou, mas eu sabia que perguntou só por perguntar mesmo, hoje em dia pessoas que se preocupam e são verdadeiras estão em extinção.
— Você acredita que as histórias podem ter um final feliz? — Perguntei olhando em seus olhos caramelados e vi a surpresa neles pela minha pergunta. Não sei porque perguntei isso a ele, justo a ele.
— Finais felizes são apenas histórias que ainda não foram terminadas. — Ele disse soando verdadeiro pela primeira vez olhando dentro dos meus olhos.

 


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Notas finais do capítulo

Créditos: as últimas 2 frases foram retiradas do filme Sr. e Sra. Smith! Só mudei 1 ou 2 palavras.
Já notei que temos leitores fantasmas, somente quem escreve sabe como é, se você não comenta porque não tem conta aqui, me chama na direct do instagram ou por comentário nas publicações mesmo, outra opção é o twitter, pode ser na dm ou por mention também, em ambos sou a @ifavmarano! A opinião de vocês conta MUITO! Comentem, favoritem, recomendem, acompanhem, enfim... quanto mais tiver mais rápido eu volto!



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