Ele escrita por Calpúrnia


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá! Acho que estou atrasada, mas espero que não muito. E cá estamos com mais um capítulo. Bom, eu sei que o Sasuke está parecendo um sociopata, porém, eu não tenho controle total sobre ele. Ainda. É complicado ser uma pessoa cheia de sentimentos e lidar com outra ainda pior, porém, estou tentando.

Dessa vez, um capítulo com uma pegada mais tranquila, mais amorzinho. Lembrando mais uma vez: essa história tem uma ordem insana, portanto não esperem que tudo seja certinho e maravilhoso. O que eu espero mesmo é que gostem e se conectem com os sentimentos e sensações.

Sem mais enrolação, boa leitura!



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Domingo, 22 de fevereiro de 2015 – Veja, sinta, beije, ame.

Escrito por G. de Oliveira

Uma redoma não é necessária para fazê-lo se sentir protegido. Deitado com Sakura em seus braços, eles apenas trancaram-se na casa de campo que ele tanto amava na infância e se deixaram descansar, fazendo nada, apenas aproveitando a presença um do outro. Fazia frio, o céu estava nublado e vez ou outra caía uma leve garoa, deixando um cheiro de terra molhada e conforto.

Ele pegou o cobertor mais quente que tinham na casa e cobriu a si e Sakura. Ela estava deitada e completamente tranquila e tão relaxada como Ele nunca pensou que veria. Estavam bem aquecidos e em silêncio, apenas ouvindo os sons que a natureza podia lhes oferecer. Era em momentos como esse que Ele conseguia todas as certezas para aquelas dúvidas bobas sobre seus sentimentos, e Ele sabia que, tendo-a ali tão perto, tão sua, a amava mais do que tudo e faria tudo para mantê-la segura daquele mundo cruel.

Ele se sentia um verdadeiro herói, alguém com valor suficiente para salvar a vida de uma pessoa quando esta se via perdida em seus conflitos e medos. Ele havia se tornado importante para Sakura ao ponto de ser tudo que ela precisava para ser feliz, uma razão para sorrir e lutar. E por mais estranho e intenso que fosse, Ele se sentia entregue e preparado para tudo que ela fizesse, quisesse, falasse e desejasse.

Sakura respirava calmamente, algumas vezes suspirava forte, talvez por causa dos sonhos, mas não parava de apertá-lo com seus braços. Ele se sentia um pouco nervoso, como se fosse um daqueles adolescentes que se apaixonam pela primeira vez e são correspondidos. Era bem idiota essa sensação, e completamente alucinante. Algo totalmente novo e muito bem vindo. Depois que Ele entendeu que precisava desse sentimento, é claro.

Ali, tão encolhida, Ele via quão desprotegida Sakura estava. Sua vulnerabilidade acabava levando-a a se machucar gravemente, mas ela sempre se escondia naquele sorriso torto e olhos tristes; sua sorte era que havia aprendido muito bem como se esconder. Quando ela tirava aquela máscara e mostrava toda sua verdade para Ele, era aí que entendia a confiança que ela tinha sobre Ele e que seu dever era protegê-la, ou pelo menos, curar aquela dor.

Sakura começou a se mexer, espreguiçou-se ainda de olhos fechados e voltou a ficar quieta e encolhida nos braços dele. Ele sabia que ela estava acordada, mas apenas enrolando, com aquela sua típica preguiça matinal. Ele ficou ali, apenas observando-a, esperando o momento em que ela abriria os olhos e houvesse aquela pequena explosão de faíscas que sempre sentia quando ela pregava aqueles olhos esverdeados nos seus negros.

Não demorou muito e ela abriu os olhos. Sakura teve um pouco de dificuldade, mas logo estava com os olhos bem abertos e observando-o enquanto um sorriso tímido surgia de seus lábios. Era disso que Ele gostava: vê-la sorrindo, tímida, feliz por tê-lo por perto. Ele gostava dessa sensação, gostava de ser feliz por causa da felicidade dela. Era algo que compartilhavam sem sequer notar.

— Oi.

— Oi. — Ele respondeu em tom baixo e rouco. — Pode dormir mais se quiser.

— Hm, não quero. — ela riu, aconchegando-se mais a ele.

— E o que você quer?

Sakura beijou demorada e lentamente o pescoço dele, deixando um rastro de faísca naquele local e ergueu-se um pouco para olhá-lo e surpreende-lo com um sorriso totalmente diferente do de poucos segundos atrás. Algo entre sexy e provocante, chamando-o para ela em uma ordem silenciosa. Ela aproximou-se o máximo até seus narizes estarem encostados. Esfregou seus lábios aos dele, apenas ameaçando um beijo que ela negou-se a dar até o momento certo, até o momento em que Ele não pôde mais aguentar e deixou-a abaixo de si. Ficaram por alguns segundos olhando-se, lendo um ao outro sem se importar com mais nada lá além de si mesmos.

Ela puxou-o e deu início ao beijo, que ela mesma comandou, deixando lento e carinhoso, não da forma que ele costumava fazer, sempre selvagem e forte. Era bom isso, e Ele sabia que Sakura gostava de dominá-lo, fazê-lo seguir suas regras, seus desejos. E por que Ele não faria? Assim como ela, Ele queria tudo que ela pudesse lhe dar, e sempre desejaria mais e mais.

O beijo foi se tornando mais intenso, ainda sob o comando de Sakura, e os toques foram mais longe, explorando todos os lugares nunca explorados antes por eles, e nada poderia impedi-los. Sakura sempre gostou de mexer em sua barba ou enfiar as mãos naqueles cabelos macios e cheirosos, especialmente quando o beijava, porque sabia muito bem que o deixava tentado a mais — mais ainda quando ela arranhava um pouco a nuca dele.

Quando ela puxou a blusa dele, Ele apenas deixou que ela a tirasse e aproveitasse que estava de joelhos para deixa-lo queimando nas faíscas ao beija-lo leve e demoradamente ao longo do tórax; arranhões também ficaram por lá. Sakura foi ainda mais embaixo, chegando até onde estava o laço da calça que ela desfez com os dentes. Ele se sentia incrivelmente excitado em vê-la tão entregue e safada, algo raro que eles guardavam secretamente para si mesmos.

Sakura ajudou-o a tirar a calça e riu baixinho, quase tímida em vê-lo nu, ainda que não fosse a primeira vez. Após uma leve mordida nos lábios dele, ela voltou a beija-lo intensamente, ditando o melhor ritmo para eles. Ele explorava o corpo de Sakura com carinho, porém forte, firme, deixando rastros dele naquela pele — e qualquer um saberia a quem ela pertence, apenas pelo fato de que o cheiro dele está nela e sempre estará.

Ela o jogou na cama, e ficou por cima, sorrindo enquanto rebolava levemente, esfregando sua intimidade na dele, deixando-o irritado porque ainda estava com seu short que os impedia de sentirem um ao outro completamente. Ele tentou mudar as posições, mas ela não deixou, mantendo-o firme daquela forma. Parou por um momento para tirar a blusa e o short que os atrapalhava. Inclinou-se para beijá-lo mais uma vez e, em uma rapidez profissional, logo estava num “69”. Completamente exposta a Ele, Sakura deixou-se levar por todo e qualquer instinto que tinha e abocanhou o pênis dele, revezando os movimentos de sobe e desce rápidos e lentos. A sensação de ter a boca de Sakura tão quente e provocante em seu pênis era simplesmente indescritível.

Mesmo com os gemidos saindo de seus lábios descontroladamente, Ele também queria brincar, por isso começou a lamber e chupar a vagina de Sakura, passando sua língua lentamente para logo segurar seu clitóris entre os lábios e suga-los com muita vontade. O gosto era agridoce, mas tentador, como se seu odor o chamasse, o ordenasse a fazer aquilo, a agrada-la e fazê-la gritar.

Ambos sentiam prazer, tanto por dar como por receber, mas a brincadeira não duraria muito. Ele não podia aguentar mais apenas aquilo, precisava de mais, muito mais, e Ele sabia que Sakura não lhe negaria nada. Pegou-a pela cintura e puxou-a de volta para cima de si, beijou-a como sempre gostava de fazer, selvagem e forte, fazendo com que suas bocas misturassem os próprios gostos, dando uma sensação desconhecida, porém muito boa de troca e recepção.

Sakura ergueu-se um pouco para ser penetrada. Enquanto descia lentamente, a sensação de ser preenchida por aquele que ela escolheu era a melhor que poderia existir, e Ele se sentia a beira da loucura, uma loucura que receberia de braços abertos. Com Ele completamente dentro de si, ela ficou parada por um momento, apenas olhando-o, deixando que a conexão corporal chegasse até a sua alma, causando choques, arrepios e as típicas faíscas.

Ele a impulsou e Sakura começou a se movimentar, de mãos dadas com Ele. Ela sabia que não precisava se segurar diante dele, então apenas acelerou os movimentos ao máximo que podia. Em um momento ela inclinou-se sobre Ele, deixando-o penetrá-la da forma que quisesse, enquanto ela correspondia como podia. Não eram apenas os beijos selvagens e fortes.

Ele sentiu quando a vagina de Sakura começou a se contrair, apertando seu pênis, segurando-o, como se quisesse garantir que não haveria fuga naquele momento. Quando o tremor intenso fez o braço esquerdo de Sakura fraquejar e logo em seguida passou por todo o corpo, Ele soube que ela tinha tido um orgasmo. E Ele não demorou muito para finalizar, com mais alguns estocadas, se derramando intensamente dentro dela.

Passaram-se minutos e ficaram ali, ofegantes, esperando que o ar voltasse a se regular em seus pulmões, entre carícias e beijos leves e carinhosos. Não precisaram dizer nada. Sakura deu um sorriso tímido que foi o suficiente para que Ele soubesse que ela o ama mais do que tudo e que as três palavras mágicas do amor não eram suficiente para demonstrar tal sentimento.

Bom, Ele se sentia do mesmo jeito.

Δ


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Notas finais do capítulo

E foi isso. Talvez um pouco inesperado, acredito eu, mas espero que tenham gostado. Relendo esse hentai, nem sei se sou capaz de escrever outro na vida. HAUSHSUA. Faz tanto tempo. Eu só queria dar um aviso (mesmo sabendo que vocês não lerão): há uma outra versão para essa história, o ponto de vista da Sakura. Essa versão ocorrerá em algum momento, com certeza (é o que eu espero). E será uma versão mais suave, porém eu considero como uma tempestade de verão e o caos puro como é com o Sasuke.

Espero que tenham gostado! Muito obrigada por ler e os aguardo para os próximos capítulos!

Até mais! ♥ ♥ ♥



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