Miraculous: Civil War II escrita por ladyenoire


Capítulo 16
Determinate


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários ♥
Gente, eu não consegui revisar o capítulo, então desculpe qualquer erro :p
Boa Leitura!!!



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 Local verificado e nada de suspeito encontrado. – Ladybug fechou o ioiô e continuou a observar as pessoas no museu. Mesmo estando trajada de heroína, a mesma conseguiu se esgueirar pelo local sem ser notada, assim como Chat Noir.

— Tortue mandou outra localização. – disse o felino enquanto olhava no bastão – Ruelas próximas da Notre-Dame. Ele disse que uma das moradoras locais viu movimentações suspeitas nos últimos dias.

— Defina “suspeita”. – os dois heróis saíram discretamente pelo teto.

— Ela só disse isso.

— Deus, se isso for uma armadilha eu mato seu amigo. – eles riram.

— Marinette, espera! – Adrien segurou a mão dela e os dois ficaram se encarando, enquanto a brisa noturna envolvia seus corpos e dava uma sensação de leveza.

— O que foi?

— Você me odeia? – a garota abriu um sorrisinho de canto.

— O que você acha?

— Bem, devido às circunstâncias...

— Olha, eu sei que definitivamente não estamos no melhor momento. E que também não temos tempo para ficar discutindo esses assuntos e falando sobre nossos sentimentos, mas quero que saiba que não te odeio.

— Isso é um alívio. Fique sabendo que eu não te odeio também. – eles sorriam de leve – Mas tem mais uma coisa que eu quero saber.

— Sim?

— Hoje quando a Alya falou aquelas coisas e a Chloé e a Lila se explicaram, o Nino disse a ela que ainda a amava. – ele suspirou receoso – Você ainda me ama? – aquela pergunta havia pegado Marinette de surpresa. Ela não esperava ter que responder algo tipo. Ao menos não agora.

— Eu... – antes que dissesse alguma outra coisa, o comunicador do loiro toca.

— Peacock mandou uma localização que eles conseguiram com os policiais. Depois continuamos a nossa conversa, pode ser? – a azulada assentiu e os dois saíram saltando sobre os prédios até chegar no local. - Essa é...

— Sim, a nossa escola. Será que o prefeito está sendo mantido aqui?

— Faz sentido. O Batwing pichou a escola, o que fez ela ficar interditada.

— E agora ela é um possível local para manter o prefeito, ao mesmo tempo que não é muito suspeito. – a joaninha concluiu levando a mão até o queixo – Manda uma mensagem para Peacock, Queen Bee e Tortue e peça para elas pesquisarem tudo sobre a empresa que está reformando a escola.

— Pode deixar. – depois de alguns segundos, os dois se posicionaram no teto da escola.

— O que vamos fazer agora é invasão de propriedade pública. Se nos pegarem, podemos ser presos. Mas sem pressão, ok? – eles riram nervosos.

— Vamos entrar por essas janelas laterais? – ela assentiu. Chat Noir se posicionou de cabeça para baixo em frente à janela semi-arredondada, sendo segurado por Ladybug.

Quando ele conseguiu abrir a janela, logo entrou com cuidado fazendo sinal para que a heroína fizesse o mesmo.

— Por onde começamos?

— Aquela vez do Horrificador os que foram pegos, foram levados para o porão. – os dois caminhavam devagar pelos corredores escuros, o que não era um problema para Chat, já que ele tinha visão noturna.

— Cuidado! – o felino puxou Ladybug pela mão e se enfiou com ela no pequeno armário do zelador.

— Mas o que...

— Shh! – colocou o dedo sobre os lábios da garota.

— Não vejo a hora de sair daqui de uma vez. – eles escutaram uma voz masculina.

— Tudo há seu tempo. Agora que Paris está sem um prefeito, vai ficar mais fácil para nós, acredite. – era Batwing. Por mais que Ladybug quisesse se concentrar em sua raiva pelo garoto, assim como Chat, era difícil com a proximidade que os dois estavam ali dentro, devido ao local ser muito pequeno.

Adrien sentia a respiração de Marinette se chocar contra seu peito, o que o deixava mais desconcertado ainda.

— Devemos avisar a equipe? – o loiro cochichou o mais baixo possível.

— Ainda não. – assentiu e permaneceu calado.

— Tem razão. Mal posso esperar para dar uma surra naqueles heróis.

— É, eu também. – os dois saíram. Quando Chat Noir e Ladybug pensaram em sair também, ouviram passos. Alguém havia entrado na sala da frente, que era o banheiro.

— Se formos rápidos saímos antes da pessoa. – a joaninha cochichou.

— É melhor não arriscar. Pode esperar, não pode? – ela assentiu. – Ei, hã... Eu estive pensando... Acho que seria melhor a gente esquecer aquela briga.

— Não vai ser muito fácil.

— Você saiu muito machucada?

— Sim, mas eram feridas de outras brigas que acabaram se agravando. Não sei como ainda não quebrei meu nariz. – riu sem graça.

— Fala isso porque não viu meu olho. – os dois riram. – Shh! – ouviram os passos da pessoa saindo do banheiro, em seguida estava tudo silencioso novamente. – Vamos.

Sem perceber, Chat Noir e Ladybug andavam de mãos dadas pelo local, e quando notaram, soltaram sem graça. Eles foram indo até achar a escada que dava acesso ao porão.

— Nada aqui.

— Onde será que estão mantendo o prefeito? – a dupla permaneceu pensativa.

— A sala do diretor! É um bom local porque não é possível entrar sem ser visto.

— Então temos um problema, porque nosso objetivo é entrar sem sermos vistos. – Ladybug e Chat Noir ouviram vozes e passos se aproximando. – Vem. – o loiro puxou a azulada pela mão e os dois subiram a escada de ferro e se abaixaram sobre a plataforma que contornava o local, se camuflando com as sombras.

— Olha, é o Batwing. – o garoto apareceu trajado com seu uniforme, pegou algo em alguma das caixas e saiu novamente. Marinette e Adrien o seguiram discretamente até a quadra da escola, lá mais vigilantes foram chegando, até que ocupassem quase todo o local, que era bem grande, deixando Ladybug e Chat Noir de boca aberta com a quantidade de pessoas.

Batwing desceu alguns degraus da escada, pedido a atenção de todos, enquanto os heróis ficaram em cima abaixados, apenas observando escondidos.

— Daqui a pouco nosso líder vai entrar por aquela porta e vai dar as instruções, mas por enquanto ele pediu que se acalmem. Nosso objetivo vai ser cumprido, nós vamos tomar Paris e não passa de hoje! – ergueu os braços e os outros fizeram o mesmo, comemorando.

Ladybug e Chat Noir apenas trocaram um olhar apavorado.

— Não podemos enfrentar todos eles, o que faremos agora? – a garota se sentou no chão e levou as mãos até o rosto.

— Ei, fique calma! – o felino engoliu a seco assim que olhou novamente para a quantidade de pessoas. – Parece que vamos precisar de toda ajuda possível.

— É isso! – a joaninha puxou o ioiô e abriu, mandando uma mensagem para Chloé.

— O que está fazendo?

— Lembra que Mestre Fu nos entregou o Miraculous do Hawk Moth para repassar para alguém? Com toda essa guerra eu havia esquecido, agora acho que pensei em alguém e vou pedir para Chloé entregar.

— Tá, mas apenas um herói a mais não vai fazer tanta diferença assim.

— O Miraculous do Hawk Moth pode controlar algumas pessoas, mas obviamente nós vamos precisar de mais ajuda.

— E como vamos conseguir?

— Eu não sei, mas eu e você precisamos ficar aqui para ver quem é esse tal líder que mandou sequestrar o prefeito e por que exatamente ele fez isso.

— Tá e ainda precisamos cuidar para não sermos visto.

— Creio que não vão precisar mais. – os dois viraram lentamente e se depararam com Batwing atrás deles, com um sorriso de canto. – Olá Ladybug e Chat Noir, vejo que deixaram as briguinhas de lado e estão mais unidos do que nunca. Pena que isso é horrível para os nossos planos. – mais vigilantes apareceram atrás dele – Prendam eles. Não temos tempo a perder.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM??? AAH, A CENA DO ARMÁRIO ~ AQUELA CARINHA!!!!!!!!!!!
Daqui a pouco vou postar o terceiro pôster no twitter (@theladycatt), que é uma sneak peek do capítulo 17 :)
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx