Miraculous: Civil War II escrita por ladyenoire
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura!!!
— Marinette, você...
— Por favor, não me dê um sermão ou algo do tipo, Tikki. Descobri que quanto mais você cai de prédios, mais vai se acostumando com a dor.
— Eu não ia dar um sermão. – a kwami soltou uma risadinha fofa – Na verdade, eu ia dizer que apesar se não concordar com sua luta com o Adrien, fiquei muito orgulhosa por ter conseguido lutar sem estar transformada. Não são todos os portadores que conseguem isso.
— Como assim?
— Quando você se transforma, sua força aumenta e tudo mais. Mas isso é separado, entende? Sou eu quem te dá os poderes, sem eles você não conseguiria fazer isso.
— E então como eu fiz?
— Porque você adquiriu sua força sozinha. Agora você pode pular de prédios e dar uma surra em alguém sem estar transformada.
— Achei que antes eu pudesse. E aquele discurso todo que você dizia pra mim de ser a Ladybug com e sem a máscara? Era mentira?
— Parcialmente. Você era ela, mas não podia fazer as mesmas coisas que ela. Todos os kwamis falam isso aos seus portadores, para que eles melhorem sozinhos e não dependam apenas de nós para lutar.
— Isso é uma revelação e tanto.
*
— Você tomou uma bela surra da sua namorada.
— Aham Plagg. – Adrien sentou-se na cama e suspirou. O kwami estranhou que não foi xingado pelo loiro e se aproximou.
— Porque está tão distante?
— Fiquei pensando naquilo que a Marinette disse, sobre ela ser a Ladybug com e sem a máscara.
— E o que tem isso? Você também é o Chat Noir com e sem a máscara e pode fazer tudo que ele faz, pelo menos agora.
— O que quer dizer com “pelo menos agora”?
— É uma longa história...
— Que você vai me contar toda, mas antes, me diz por que eu quebrei o teto do prédio só usando meu bastão?
— Como aconteceu?
— Uma luz branca saiu dele e quando eu o bati, o chão rachou todo e nós caímos lá de cima. O que a propósito, doeu muito.
— Talvez tenha sido uma das suas melhorias. Digo, a Ladybug tinha poder no ioiô e agora tem na mão também, já você tinha na mão e agora tem no bastão também.
— Quer dizer que o Cataclysm foi para o bastão também? – Plagg assentiu – Maneiro! Mas como minha transformação não acabou rápido se eu usei meu poder especial?
— Porque foi a primeira vez que você usou sua melhoria.
— Entendo.
*
Alya foi até a cafeteria perto de sua casa e quando fez o pedido no caixa, avistou Chloé Bourgeois conversando com alguém que ela não conseguiu ver, pois o acento da mesa era alto e cobria a pessoa. A morena franziu a testa ao notar que a loira aparentava estar cochichando.
A garota aproveitou que não tinha sido vista por Chloé e após pegar o café, se esgueirou até a mesa do lado da delas, ficando de costas para a pessoa misteriosa que Chloé conversava.
— Daqui a pouco nós vamos sair para encontrar o prefeito. E não pode passar de hoje, a cidade está um caos. – era Chloé.
— Exato. – ouviu uma voz familiar, mas não conseguiu identificar já que elas falavam muito baixo.
— E o que tem pra me dizer sobre a pasta que eu te entreguei?
— Já dei fim naquilo. Você e o Nino não precisam se preocupar. – Alya sentiu seu sangue ferver. E uma vontade de levantar da mesa e tirar satisfações com a loira invadiu seu corpo, no entanto a mesma se controlou e permaneceu escutando a conversa.
— Muito obrigada.
— Não há de quê. Agora sobre o plano, está indo bem?
— Não muito. Aconteceram alguns imprevistos, mas eu pretendo consertá-los hoje quando formos procurar pelo prefeito.
— Certo, eu também. Não deixe a Ladybug desconfiar.
— Bem, se me der licença eu preciso ir.
— Tudo bem, tchau Chloé. – a loira levantou e Alya se enfiou de baixo da mesa para não ser vista pela garota. A morena ficou esperando para ver quem era a garota traiçoeira que estava conversando com Chloé. Quando a garota saiu do local, Alya saiu de baixo da mesa e a viu pelo vidro da cafeteria.
A garota estava de costas, esperando alguém. Logo um carro preto para na sua frente, ela abre a porta, olha para os lados e entra. Quando ela olhou para os lados, Alya viu seu rosto e identificou quem era, entretanto não acreditou no que tinha visto.
— Que vadia. – murmurou antes de sair correndo do local e ir direto para sua casa.
*
Ladybug e sua equipe andavam por toda Paris à procura de algum sinal do prefeito. Falaram com os policiais, alguns moradores e nada.
— Detesto ser estraga prazeres, mas aqueles vigilantes idiotas estão criando pânico bem ali. – Tortue apontou. Marinette respirou fundo, não acreditando que depois de tantas brigas seguidas e mais a preocupação de achar o prefeito, ainda teria que se meter nessas lutas novamente.
— O que faremos? – Queen Bee questionou – Nossa prioridade é achar o prefeito.
— Vamos lá. – a joaninha respondeu apontando com a cabeça.
— Tem certeza? – assentiu. A equipe se locomoveu até o local, onde tentava separar as brigas. E pela infelicidade deles, a equipe do Chat Noir teve a mesma ideia.
Quatro garotas cercaram Marinette. A primeira que atacou com um soco, Ladybug segurou o punho da mesma e acertou um chute forte em seu rosto. Em seguida se abaixou desviando de um golpe e acertou vários socos na barriga da garota. Porém as outras duas vieram por cima da heroína a fazendo cair.
A joaninha sentiu alguém chutando uma delas. Em seguida a pessoa segurou a outra, ergueu e atirou para longe. Quando estendeu a mão para Marinette, a azulada pode ver que era Alya.
— Precisamos conversar.
— Sobre o quê? – a joaninha ficou de pé com a ajuda de Alya e deu batidinhas no próprio ombro para tirar o pó.
— Queen Bee.
— O que ela fez?
— Na verdade é o que ela vai fazer. E não é só ela.
— Chat Noir sabe disso?
— Não, ainda não sei se posso confiar nele. – Marinette franziu a testa.
— O que é tão sério?
— Hoje à tarde eu fui à cafeteria e vi algo que você não vai acreditar. – as duas viraram de costas uma para outra e começaram a acertar quem se aproximava, trabalhando como uma verdadeira dupla. Marinette não podia negar que estava feliz de ter Alya por perto novamente, mas o fato de o motivo ser algo misterioso, a incomodava um pouco.
— O que era? – Alya deu um sorriso de canto e contou tudo que viu para Marinette, enquanto as duas lutavam, deixando a joaninha de boca aberta.
Demorou um pouco, mas os heróis conseguiram conter os vigilantes.
— Queria saber de onde saem tantos? – Tortue questionou – A cada vez que derrotamos alguns vigilantes, parece que vem o dobro depois.
— Estranho mesmo. – Volpina comentou.
— Na verdade, sabe o que é estranho? – Peacock deu um passo à frente e Ladybug ficou ao lado dela, observando atentamente a amiga.
— O quê? – Chat Noir perguntou, estranhando a aproximação de Ladybug e Peacock, já que eram de equipes diferentes.
— Hoje à tarde eu fui até a cafeteria e vi nossa querida Queen Bee lá. – Chloé endireitou a postura, já imaginando o que Alya diria.
— E o que tem de estranho nisso? – Tortue perguntou.
— Até aí nada, só o fato de que ela e mais alguém... – percorreu os olhos pelos heróis - Estavam comentando sobre um certo plano. Não quer nos dizer nada, Queen Bee?
— Você estava me espionando? – Chloé questionou.
— Pode-se dizer que sim. Eu ouvi sobre sua armação contra a Ladybug. E ainda vi com quem você se encontrou. Sinceramente, eu não esperava por essa.
— Isso é verdade, Queen Bee? – a azulada se aproximou e questionou – É verdade que você se encontrou com a Volpina?
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E AÍ, ESPERAVAM POR ESSA? A CHLOÉ SE ENCONTRAVA COM A LILA WOOOW!
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Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx