Mandy Mellark (Hiatus) escrita por Paty Everllark


Capítulo 14
Oôô. O Teu Bombeiro Chegou!


Notas iniciais do capítulo

Oieee galerinha! Boa noite. Demorei né? Pois é, peço mil desculpas. Agradeço toda a paciência de vocês comigo por conta destes atrasos, como já disse anteriormente jamais desistirei de MM, tampouco de DAAS, mas vou assumir, tem sido complicado conciliar tudo. No entanto “vamos que vamos gente”.


Meus amores, uma pequena explicação. Os POVs estão divididos entre Peeta e Katniss. A parte escrita em negrito é o POV do loiro ok? O contrário é o da Everdeen. Entenderam?


Meus agradecimentos a todos que tem deixado recadinhos me incentivando a continuar, os que favoritaram a fanfic, e também aqueles que mesmo sendo fantasminhas estão acompanhando MM.

Boa leitura. Espero que gostem.

Ps:O título do capitulo foi sugestão de uma leitora, eu simplesmente adoreiiiiii!



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POVs Peeta e Katniss

Murmurava diante de minha imagem, refletida na mesma bendita porta espelhada, onde no início do dia convenci Katniss a dar-me uma oportunidade de surpreende-la.   

 “Covarde! Você é um covarde. Seu bundão.”

— Para um carinha que há pouco era a personificação da ousadia... Você não me parece nem um pouco seguro do que pretende fazer.

Dividido entre, a auto depreciação e em fazer logo o strip  terminando  mais rápido com a ansiedade que me consumia de maneira visível, não notei a chegada sorrateira de Cinna – conclusão - estremeci ao ouvi-lo no pé do ouvido, e mais ainda, ao sentir o peso de seu braço sobre meu ombro direito enquanto tecia o comentário. 

— Ânimo homem!

A palavra era simples, porém soou zombeteira. O moreno tinha razão, onde fora parar aquele cara que “Um dia ainda ia rir disso tudo?” Ou o “Homem que daria, a Katniss, o melhor strip-tease que ela já viu na vida?”

Suspirei resignado ao encarar meu reflexo na porta espelhada.  Mesmo detestando a cor, não podia negar que o tom vermelho da farda customizada de bombeiro, combinara com meu tom de pele como Cinna dissera que aconteceria quando me propôs vestir a fantasia, entretanto, nem mesmo a roupa me ajudava a recuperar a autoconfiança de minutos atrás quando estava no camarim xingando mentalmente o homem agora à minha direita.    

— Talvez se lhe oferecesse a fantasia de pedreiro, ou padeiro estaria se sentindo mais confiante a essa altura – ponderou, recolhendo o braço e cruzando-o frente ao corpo à medida que me analisava.   – Se bem que...  Não creio que essas fantasias habitam o imaginário sexual feminino. Qual mulher desejaria assistir um strip-tease feito por um homem que faz pão?

 Com as mãos e a cabeça, Cinna gesticulou uma negativa exagerada, em seguida fez uma careta engraçada como se enjeitasse um petisco indigesto que lhe fora oferecido. Embora não devesse, acabei rindo com a cena, entendendo no ato que lhe devia um pedido formal de desculpas.

— Desculpe-me... – pedi cabisbaixo.

— Pelo que? – arqueou a sobrancelha.  

— Por meu rompante mais cedo. – Rompante? Seria honesto qualificar meu ataque de pelancas, vulgo, crise de ciúme dessa forma? 

Enquanto falava, ouvia nitidamente as reclamações do outro lado da porta. Revoltadas, é como denominaria as suas alunas por ora. Não era para menos, afinal, acabei com o sonho delas impossibilitando-as de ver o “strip-tease perfeito” agora às pobrezinhas seriam obrigadas a ver uma performance  perfeitamente amadora.  

— Elas não investiram tempo e dinheiro para me ver tirar a roupa. – afirmei sentindo-me péssimo frente à minha realidade de idiota-mor até o dado momento. Enfim, eu atrapalhei o workshop do cara. Julguei-o mal, e mesmo tendo sido um belo filho duma boa mãe com ele, o desafiando, Cinna foi generoso comigo orientando-me como não pagar mico diante do bando de insatisfeitas.    

— Nisso, tu tens razão – concordou dando-me as costas e preparando-se para entrar na sala. – Então... Vê se usa seus talentos artísticos e faça valer a pena, a estada delas aqui – mirou-me sorrindo antes de abrir a porta.    

— E-eu não vou conseg... – Cinna interrompeu-me levando o indicador sobre o lábio.

 – Xiuuu! Eu sou um dos melhores coreógrafos do país – declarou vaidoso. – Confio no meu taco garoto... Quando ouvir os primeiros acordes da canção, essa será a sua deixa. Espero que tenha aprendido alguma coisa nessas poucas horas de curso, e nessa aula particular que recebeu no camarim – colocou a mão na maçaneta girando-a com precisão.  

Bufei. 

— Que isso? Você consegue. Tenha fé – seu tom era debochado. – Basta não se esquecer do principal  – enfatizou a palavra. – No pior das hipóteses, caso os seus dotes artísticos te deixem na mão. Rebola a bunda e segura à apresentação toda no carão. Ah!  E, só um último conselho... Da próxima vez tenta chamar a garota para tomar um café ou um sorvete, geralmente costuma dar mais resultado e é bem menos constrangedor. E quem sabe mais convincente que a coisa de “eu sou um ator, estou aqui fazendo um laboratório” – deu-me uma piscadela sacana seguida por uma risada e adentrou o espaço.

— Vou tentar me lembrar do seu conselho da próxima vez— disse eu revolto, porém duvido que ele tenha escutado.

“Coragem Peeta! Não deve ser tão difícil tirar a roupa para meia dúzia de mulheres, que há menos de uma hora, queriam comer seu fígado com cebolas”. 

Por fim, não devia mesmo ser tão difícil assim.

• ஜ • ❈ • ஜ •

— Se quer chamar a atenção do gato, deveria usar outra estratégia, o lance de provocar ciúme, além de ultrapassado, pode se tornar uma faca de dois gumes. 

— Hã? Quê? Não, eu não... – mesmo conhecendo-me há poucas horas, Lizzie era uma garota esperta, com certeza percebera o que eu estava fazendo desde cedo, mas a culpa era toda dele. Daquele anão de jardim.

 – É tão óbvio assim? – indaguei, tendo um aceno como resposta.

 Ainda não havia encontrado um homem que mexesse tanto comigo, feito Peeta Odair. Fato.  Não conseguia agir naturalmente, estando em sua companhia no mesmo ambiente. Agora compreendia o comportamento infantil de Primrose, no dia do seu baile de apresentação, ao se envolver com um dos cantores freelances buscando chamar atenção do Tresh.  Estava a imitando ao aceitar os galanteios do nosso instrutor. 

— A biscate não tem a menor chance!  Ele não tirou os olhos de você desde o instante que te viu dançando – comentou após perceber meu silêncio e o olhar inseguro que lancei a Cashmere.

Era impossível não me sentir intimidada por ela considerando nosso histórico. Ademais, a loira fora à parceira do Odair, na sessão de alongamento, proposta por Cinna na primeira hora da formação.  Esfregou-se nele o máximo que pode, e sem nenhum pudor durante todos os exercícios.  Ouve momentos que questionei se eram dois, ou um devido à proximidade dos seus corpos.   

— Creio que, ele nem se deu conta das investidas nada sutis da Barbie de camelô. Entretanto... Se continuar valorizando o passe da maneira que vem fazendo, não demora e o tiro sai pela culatra.

— Valorizando o passe? 

— É! Você tá colocando um preço muito alto no produto – com as mãos, ladeando o corpo, percorreu suas curvas salientes.  – Talvez o gato não tenha bufunfa suficiente na carteira para fazer negócios... Se é que me entendes, lindinha. 

— Ei! Eu não sou um produto! – rebati indignada. A gordinha tinha uma maneira peculiar de se expressar. Todavia, eu poderia ser tudo, mas produto? A comparação desceu mal. Ainda assim considerei.

 “Será que devia baixar a guarda?”

— Não precisa se ofender. É só modo de falar, uma metáfora se preferir! Estou querendo te fazer compreender que não é dando mole para o professor que conseguirá conquistar o esquentadinho. Guria é evidente que o bofe ‘ a fim de ti. O rapaz quase nocauteou o outro, só para o homem não te algemar e te levar para o abate – gargalhou alto.

As mulheres na sala nos olharam. Ia lhe reprender, contudo a porta abriu-se e Cinna entrou no anfiteatro batendo palmas e portando um sorriso jocoso na face.

— Atenção! Atenção... Meninas, vocês estão preparadas para ver na íntegra, o fruto do meu trabalho suado? – não houve uma resposta sequer, pelo contrário, tirando Taylor, que pelo pouco que vi simpatizou com o Odair e Cashmere que nitidamente estava assanhada, todas as minhas companheiras mantiveram-se emburradas. – Sejam boazinhas.  Deem uma chance ao moço.   

— Se liga Everdeen! Seja boazinha, dê uma chance ao moço... – divertida Lizzie reforçou.

 Cinna foi até o balcão e em meio a alguns CDs, escolheu um e pôs no micro system, a seguir foi para o fundo do teatro. As alunas continuaram espalhadas pelo lugar cochichando entre si. Demorei reconhecer pela introdução a música. No entanto, fixei minha atenção na porta aguardando a entrada de Peeta, o que não demorou a acontecer.

•ஜ • ❈ • ஜ •

 “Bela escolha seu canalha

A deixa, ao qual Cinna se referiu teve início. A batida leve e charmosa da canção, Earned It interpretada por The Weeknd, teve início.  E a escolha não podia ter sido melhor. Meu juízo acerca do moreno se confirmara. O cara era show de bola, e certamente em outra ocasião seríamos amigos. Mais tarde lhe agradeceria por sua ajuda, mesmo tendo tido vontade de furar seus olhos em alguns períodos da formação. 

“Vamos lá Peeta, retroceder, é para os fracos”. 

Ao menos a letra da música ajudaria no meu proposito de revelar minhas intensões a Katniss. Era a chance que eu tinha de estabelecer uma relação com ela. E o melhor, sem máscaras.

Cerrei os olhos e refleti. Nunca conheci alguém como a Everdeen, nem mesmo minha ex Amanda Fines, por quem julgava ser apaixonado, e com quem eu sonhava ter a primeira vez. A morena estava me deixando louco, tirando-me completamente da zona de conforto de rapaz certinho que sempre vivi. Roubando meu juízo, suscitando emoções e sentimentos que jamais experimentei ter por mulher alguma antes dela.   

I'mma care for you… I'mma care for you

(Eu vou cuidar de você... Eu vou cuidar de você).

 Respirei fundo, a coragem antes escassa, preenchendo meu ser.  Sim esse era meu desejo. Eu queria cuidar de Katniss Everdeen. 

I'mma care for you… I'mma care for you

 Saboreei as primeiras frases sussurradas de maneira lasciva pelo cantor e tentei lembrar-se do que absorvi da aula teórica.

Com as mãos suando e os batimentos cardíacos descontrolados enquanto segurava a maçaneta, abri os olhos e a porta ao mesmo tempo.  Fiz um breve reconhecimento do terreno e das mulheres que me olhavam como se eu fosse um E.T. até meus olhos encontrarem com os dela. Sorri. Agora era oficial, eu faria para ela muito mais que uma dança sensual. Demonstraria o quanto, em tão pouco tempo, ela se tornou alguém tão especial em minha vida.  

• ஜ • ❈ • ஜ •

Não estava preparada para aquela visão. Vestido de bombeiro, o loiro estava muito sexy.

— Céus!  Isso é um prelúdio do paraíso. Esse cara vem com selo de qualidade. Que homão gostoso da porra mulher.

 Lizzie cochichou.  Em seguida passou a abanar-se, fazendo uso das próprias mãos.  Descrente, desconsiderei sua observação. Peeta parecia tímido à porta, porém determinado, logo que seus olhos uniram-se aos meus, ele sorriu.  Retribuí.  Todavia senti a ânsia dominando-me ao me dar conta que o loiro vinha dançando ao meu encontro. 

I'mma care for you… I'mma care for you…

(Eu vou cuidar de você... Eu vou cuidar de você...)

Pisquei diversas vezes. Ele estava cantarolando a canção? Sim. E, de um jeito provocante que me desorientava.

…You make it look like it's magic… Cause I see nobody, nobody…But you… I'm never confused… I'm so used to being used

 (...Você faz isso parecer mágica… Pois eu não vejo ninguém, ninguém além de você... Eu nunca estou confuso... Eu estou tão acostumado a ser usado...)

Ele estava lindo! Calça própria para stripper, colete vermelho aberto, deixando entrever seu abdômen e peito perfeitos. Na cabeça, uma boina estilizada imitava um capacete, a cor rubra contrastava com o tom claro de seus cabelos e seus olhos azuis. Os coturnos pretos conferiam-lhe um ar másculo. Engoli em seco e entreabri a boca, dei uma rápida fitada ao redor notando não ser à única no recinto a fazê-lo.  

Tudo aconteceu muito rápido, quando caiu à ficha, Peeta já se achava junto a mim. Sua colônia de teor amadeirado e seu hálito mentolado, invadindo meus sentidos, levando em conta à proximidade.  Mordi o lábio inferior e fechei os olhos ao toque delicado de sua mão em minha cintura.

— Não feche os olhos Everdeena autoridade, com a qual, a frase foi murmurada em meu ouvido eriçou os pelos de minha nuca e aumentou meus batimentos cardíacos. – Por favor!— seus lábios roçaram em meu rosto com suavidade ao fim da determinação.

   Atordoada, cumpri a ordem. Peeta soltou minha cintura, e prontamente senti sua falta. Minhas pernas fraquejaram, e ele colou nossos corpos impedindo-me de desabar. 

…Cause girl you're perfect…You're always worth it…And you deserve it…

(...Porque garota, você é perfeita... Você sempre vale a pena... E você merece isso...)

Eu podia senti-lo, os passos eram quentes, sensuais, instigantes. Meu corpo, meus instintos, tudo em mim, rendia-se por completo a ele. Visto que Peeta me usava como sua barra giradora particular, oscilando o seu corpo ao redor do meu numa cadência impressionante. 

…The way you work it…'Cause girl you earned it…Girl you earned it…

 (A maneira como você trabalha... Porque garota, você ganhou isso... Garota, você ganhou isso…).

 Ele riu, mas não como fizera antes, o riso era malicioso, convidativo.  Peeta afastou-se alguns centímetros e sem cortar o contato visual começou a mover os quadris de um jeito viril, lentamente foi tirando o colete, após retira-lo dispensou também a boina.  Diferente de Cinna, que durante seu numero dividiu sua atenção com as outras alunas, o loiro focou-se apenas em mim, incitando minha vaidade.

…On that lonely night…We said It wouldn't be love…But we felt the rush…It made us believe…It was only us…Convinced we were…Broken inside, Inside...

(... Naquela noite solitária... Nós dissemos que não seria amor... Mas sentimos a adrenalina... Que nos fez acreditar... Éramos só nós...Convencidos de que estávamos...Quebrado por dentro, por dentro...)

 A cada verso emitido pelo homem à frente, um desejo incontrolável de toca-lo, apossava-se de meu espírito, sugava a minha razão. Parecendo ouvir meus pensamentos e sem pausar os movimentos do quadril, retirou o cinto que envolvia sua cintura e passando a peça sobre meus ombros puxou-me para junto de si.

— Você quer me tocar, Everdeen? – perguntou baixo. E lá estava, o cheiro gostoso de menta, brincando em meu rosto testando meus limites.

 A forma como ele pronunciava meu nome era libidinosa, muito libidinosa. Diante de minha inércia, soltou o objeto e circundou minha cintura dando um passo à frente, obrigando-me a dar um atrás. Senti quando esbarrei na cadeira. Eu havia me esquecido dela.

 – Sente-se E-ver-deen.  – O nome! Quase gemi ao escuta-lo de novo silabicamente. Sentei obedecendo-o. – Pode me tocar – colocou os braços por trás da cabeça e continuou um bailar torturante. Hesitei, todavia a sanidade me abandonou por completo, quando ele desabotoou os botões da calça um a um e a removeu num único lance deixando à mostra a box preta que vestia. Que Corpo! Lizzie não podia estar mais certa.

 “Peeta era um prelúdio do paraíso.”

  Logo minhas mãos estavam percorrendo seu peito, seguindo o ondular lento e tentador que ele fazia. Perdida. Eu me encontrava perdida e mal paga. Inebriada em total frenesi, sem um único resquício de vergonha. E, a culpa, era toda dele. 

• ஜ • ❈ • ஜ •

A música acabou. Mesmo diante dos gritos histéricos e assovios a nossa volta, parecia que nós nos encontrávamos atados. Tomei suas mãos, que se achavam sobre meu abdômen, e a fiz se levantar.

— Katniss eu... – os lábios entreabertos tão próximos aos meus, a respiração ofegante, a face rubra. A fragrância dela, tudo me trazia à memória nosso primeiro beijo e o gosto inesquecível deste. Eu queria. Eu precisava beija-la novamente. 

Katniss desviou olhar para minha boca, a seguir fechou os olhos, deixando claro seu consentimento. Toquei sua nuca e possessivo segurei em sua cintura, colei meu corpo ao dela analisando-a, buscando guardar cada linha de seu rosto. Céus eu estava apaixonado!  Como nunca havia estado. Encostei meus lábios nos dela, sem pressa, um simples roçar. Katniss entreabriu a boca preparando-se para corresponder, porém um brado apavorado nos interrompeu.

Katniss!

 O grito repentino desatinou-me. Num ímpeto, me separei dela reconhecendo na hora a voz de Primrose. Gelei ao ver que Tresh a acompanhava, e sua cara não era das melhores. Os dois encontravam-se parados na entrada, prontos para retirar o pai da forca. Atordoado, questionei-me internamente.

“O que estes dois fazem aqui?”

Mete o pé, que a casa caiu, parceiro – Tresh segredou num discreto movimentar de lábios.


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Notas finais do capítulo

Nervosa por aqui. Gostaram? Odiaram? Esperavam mais? Digam, me xinguem, mandem um sinal de fumaça, mas por favor se manifestem. A opinião de vocês é muito importante para mim. Rsrs.


Vou deixar o link da musica do cantor The Weeknd para quem quiser conferir... A canção fez parte da trilha sonora do filme 50 tons de cinza, e devo confessar que foi à inspiração que faltava para a conclusão do capítulo.
https://www.youtube.com/watch?v=waU75jdUnYw


Beijos.