Five Nights at Freddy's: Sister Location escrita por Melehad


Capítulo 9
Capítulo Oito: Segunda Noite


Notas iniciais do capítulo

É... o capítulo ficou muito grande, mas a culpa não foi minha, a culpa é dessa noite que contém muita exploração no jogo.
Boa leitura e fiquem com o capítulo...



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De longe via-se o prédio assombroso, a Afton Robotics, que surgia dentre a escuridão nefasta e causava em seu funcionário recente, Dilan, náuseas cercada de medo e desespero. O jovem que mesmo mantendo sua integridade de uma pessoa séria e corajosa, neste momento, toda vez em que via o letreiro simples na fachada do prédio, não conseguia aguentar e explodia de tensão, talvez por seu medo ao que poderia acontecer consigo? Não porque ele não havia visto nada de ameaçador em seu trabalho por enquanto e sim porque ele remetia logo o prédio ao seu proprietário...

Dilan estaciona seu carro na mesma vaga em que parou da outra vez, desce de seu carro apreciando a noite gélida e sombria, tranca o veículo e depois guardando a chave no bolso de seu casaco de nylon azul-marinho e segue até a porta da frente onde Miller o aguardava mais uma vez e a última...

— Assíduo mais uma vez — O guarda fala sorridente colocando seu boné preto e escrito segurança noturno em amarelo em sua cabeça e seguindo sua mão direita ao bolso da calça escura.

— Novidades? — Dilan pergunta ofegante e reparando a fumaça sair de sua boca ao respirar devido à extrema friagem.

— Só uma e não é muito boa... — Ele procurava algo incessantemente enfiando sua mão no bolso longo e espaçoso de sua calça.

— Aqui, seu crachá... — Ele fala entregando o documento a Dilan que o pegou atento e observou bem os detalhes, porém só ficou observando a sua foto presa ao plástico e tentando se lembrar porque ele não bateu nenhuma foto na noite anterior. Miller comenta com o jovem que como ele não havia lhe avisado, e também por estar desesperadamente com pressa de voltar a sua morada, ele não contou que deveria ter tirado uma fotografia para o crachá, mas logo foi resolvido com uma imagem de câmera de segurança onde está bem focado o rosto de Dilan.

— Aí vem a parte chata. Sabe quando o cabeça de lata, HandUnity, falou para você não, absolutamente, não errar seu nome no painel? Bem eu realmente não sei como “Dilan” virou isso... — Fala Miller passando a mão na cabeça meio sem graça.

Eggs Benedict? Sério? — Sinto muito e peço muito mais por jogar isso em sua cara amigo, mas realmente a culpa é sua...

Não demorou muito para o funcionário terminar a conversa e sair e após isso Dilan adentrou no modesto prédio em reforma, pegou seu amontoado chaveiro, trancou a porta junto com a grade e seguiu até o elevador fazendo o mesmo percurso por onde observou novamente aquela sala com o nome incompleto em sua porta que, finalmente, estava escrito o nome: William Afton, Diretor Executivo.

Noite 2 – 12 AM

Dilan coloca a chave vermelha na fechadura, aperta o botão de mesma cor e entra no elevador soltando seu nervosismo esbelto junto com o seu ar e liberando sua força de vontade e coragem. Ao sentir o solavanco e a máquina começar a se mover para baixo ele observa o redor, mais precisamente o pôster da animatronic Ballora que mostrava a robô em sua posição normal com uma palavra escrita em branco abaixo que diz Dance!

 — Bem vindo de volta, para mais uma noite de estímulo intelectual, escolhas de carreira principais, e auto-reflexão sobre os erros do passado — Ao soltar aquela voz forte do alto-falante, Dilan se assusta mais uma vez com a presença inusitada de HandUnity. — Filho da... mãe — Ele fala.

Estamos empenhados em criar uma experiência de trabalho única e gratificante. Uma parte desse compromisso é garantir que você não se canse da voz que você está ouvindo no momento — O painel amarelo e com um design infantil sobe outra vez e fica a frente de Dilan com aqueles olhos malignos e o papel colado com o nome Mike.

Usando o teclado abaixo, selecione uma nova voz para seu guia. Para o sexo masculino, pressione 1. Para o sexo feminino, pressione 2. Para apenas texto, pressione 3. Para outras opções, pressione 4... — Dilan olha para o teclado digital verde-limão e demonstra sua indignação: — Mas não tem números! — O jovem funcionário tenta até procurar algo se movendo entre as letras só que isso acaba com sua raiva agindo em forma de um soco fraco no painel.

Parece que você teve alguns problemas com o teclado. Eu percebi o que você estava tentando digitar e eu vou corrigir automaticamente para você. Obrigado por escolher: Angsty Teen — Dilan deu um grande sorriso irônico dando a entender sua extrema raiva não obstante o Eggs agora o Angsty.

— Muito obrigado pelo adolescente depressivo! — Ele grita olhando para o teto, mas encara o ventilador gigante.

Passando alguns minutos apenas ouvindo estalos, faíscas, metal sendo arrastado na parede e uma música de elevador chata as luzes do elevador começam a piscar igual a primeira noite e uma grande sirene toca indicando que o transporta já estava parando no chão.

O elevador parou, você sabe a rotina. Siga em frente ou fique aqui, você é quem sabe... — A voz imponente do guia agora realmente, se transformou em um adolescente chato e deprimido com a vida difícil. Não só a voz, o jeito de falar também.

Dilan sabia a rotina e então apertou o botão onde as portas se abriram, seguiu até a passagem de ar diante de si e agachou se espremendo no espaçamento íngreme e cercado de um odor de mofo.

Assim, uma história engraçada: Um corpo já foi encontrado nessa ventilação uma vez, sabia? Certo, não é engraçado, mas mesmo assim é uma história... — A face meio ranzinza de Dilan mudou para uma expressão de puro pavor porque, como disse antes, ele morre de medo de claustrofobia que começou em sua infância quando ficou preso em um espaço secreto dentro de sua casa e só foi ser resgatado depois de uma hora. Bem tenso para uma criança, não acha? Sem contar nos insetos grotescos que tinham ali dentro e ele não podia se mover apenas chorar e gritar muito.

Vamos começar com seus trabalhos noturnos... — O adolescente dramático comenta enquanto o jovem adentra no Módulo Principal outra vez. — Verifique a Ballora e certifique-se que ela está em seu palco, se você quiser — Dilan segue até o seu lado esquerdo e pressiona o botão azul no painel e as luzes na Ballora’s Galery acendem mostrando a sombra da animatronic que afirmava que ela estava em seu palco.

Ham, acho que ela tem coisas melhores para fazer, vamos dar um pequeno choque nela, é divertido — Ao seguir com seu dedo e pressionar o botão vermelho o eletrochoque circulou pela sala e uma voz mexida e incompreensível saiu dos alto-falantes de HandUnity. Dilan se assusta por não estar esperando isso, mas logo se acalmou.

Vamos checar a Funtime Foxy para verificar se ele está pronto para o seu show amanhã — A voz tristonha volta e então o jovem pressiona o botão azul e as luzes acendem. Mesma coisa que aconteceu com Ballora, apenas aparece a sombra de Foxy no palco.

Ótimo... Ótimo... Ótimo — A voz muda outra vez para algo mais mecanizado e sinistro. Aquilo foi o que dentre os outros gelar a espinha dorsal de Dilan que combinou com o momento tenso em que sentia.

Parece ter havido um problema com as configurações padrão do sintetizador de voz. Enquanto restauramos prossiga através da ventilação à sua frente para ir até a Circus Baby Auditorium — O guia termina sua fala e Dilan continua a encarar a pequena comporta se abrir para ele conseguir passar pelo respiradouro. Como na primeira noite, ele retira seu boné rapidamente, o segura ao mesmo tempo em que observa pela janela e o arremessa no painel do módulo central quase esbarrando em algumas alavancas. Ele anda até a pequena abertura da ventilação e mesmo com dificuldades de pouco espaço consegue adentrar-se pelo espaçamento ainda com aqueles pensamentos de ficar preso ali em seu auge.

Detector de Movimento: Ventilação da Circus Gallery — Uma voz feminina avisa e logo após o jovem ergue sua mão da escuridão da ventilação para dentro do Circus Baby Auditorium.

Circus Baby teve um dia muito ocupado hoje, vamos verificar a luz e certificar-se que ela esteja em um funcionamento apropriado — Antes de pressionar o botão azul do painel, mais uma vez, Dilan observa seu redor encarando principalmente os bonecos assustadores sobre o painel maior onde continha centenas de botões onde ele desejava muito apertar para descobrir o que fazem. Olhando atentamente para a janela em busca de encontrar a animatronic lá dentro, ele pressiona o botão e as luzes surgem no interior do habitat de Baby, mas ela ainda não estava lá...

Oh, Circus Baby, não estamos aqui para brincar de esconde-esconde... — Dilan forçava seus olhos em busca da animatronic na sala da frente e ele já estava a imaginar que ela não estava mais naquela sala. — Vamos encorajar Baby a sair do seu esconderijo com um choque controlado — Ele, então, sai da janela e segue seu dedo até o botão vermelho do choque, porém a única coisa que sai após o clique é o som de raios falhos e faíscas por todo o módulo quase o cegando.

— Mas o que... — Dilan é interrompido. — Vamos tentar outro choque controlado... — Mais uma vez ele aperta o botão luminoso e ocorre a mesma reação, mas com a diferença de ele já saber o que ia acontecer e tampar os olhos.

Parece haver um mau funcionamento da energia que afeta nossa capacidade de motivar adequadamente a Baby. Aguarde enquanto reinicio o sistema... — Maravilha... — Dilan resmunga. — Estarei offline momentaneamente durante este processo. Vários outros sistemas podem ficar offline bem como portas de segurança, fechaduras e oxigênio. Iniciando o reparo do sistema... — As luzes se apagam e o som de máquinas funcionando são desligados. O ambiente se torna um encontro entre a escuridão desalentadora e o quietismo estupefaciente que deixava o jovem funcionário totalmente nervoso.

Detector de Movimento: Entrada da ventilação — Não, não, não. Aí é sacanagem amigo, feche essas portas eles irão sair! — Sala de Manutenção do Funtime Auditorium foi aberta. Sala de Manutenção da Ballora’s Gallery foi aberta — A voz feminina avisa enquanto Dilan começa a suar de tanto nervosismo em que sentia no momento ao bater de frente com aquilo que mais temia em seu emprego, ser caçado pelas máquinas assassinas igualitárias a seu criador.

Eu não te reconheço... — Uma voz feminina e calma começa a sair dos alto-falantes e mesmo que seja graciosa e serene, Dilan sentia mais repúdio e temor ao ouvi-la.

Você é novo. Lembro-me deste ...cenário... no entanto. É uma coisa estranha de se fazer, vir aqui, estou curiosa que eventos levaria uma pessoa a querer passar as suas noites no lugar como este. Com uma vontade muito grande. Talvez curiosidade? Talvez ignorância? — Dilan deixava seu medo fajuto sumir cada vez mais devagar entregando seu lugar a uma sensação de dor emocional por mais uma vez ser atacado por lembranças que deveriam estar trancadas em um baú e jogado no fundo do oceano.

Existe um espaçamento sob a mesa, alguém antes de você criou para trabalhar em segurança. Eu recomendo que se apresse. Estará seguro apenas não faça contato visual. Vai acabar em breve, eles irão perder o interesse... — A voz misteriosa avisa ao jovem que tinha um compartimento abaixo da mesa onde poderia se esconder, ele chega até lá abaixando-se e encontrando o lugar adentra no que parecia ser uma ventilação com uma comporta movível totalmente furada e laminada.

— Meu Deus, o que esta coisa falou em não fazer contato visual? — Dilan questiona ainda com a lanterna em mãos que ele retirou de seu cinto antes de entrar no escuro e não amigável túnel estreito. Apontando a luz para a frente, barulhos de movimento surgiram forçando-o a fechar a comporta cuidadosamente para não cortar-se com o metal laminado e aguardar o que poderia ser sua ameaça no instante. O barulho aumentava a cada respiração dele, algo se aproximava rapidamente de sua posição transformando seu medo em um desespero. Será que a Baby iria matá-lo? O que será essa coisa que o assombra ali? Será que essa porta aguentaria o que estava a chegar? Perguntas frequentes na mente de Dilan que o decaia ainda mais no poço do medo.

De repente uma voz sinistra ecoa dentro do corredor macabro. — Quem está aí?... — Se a pele clara de Dilan já não bastasse após essa fala ele sairá daquela noite – se sair – completamente transparente de tão pálido que estava. — Tem alguém aí... Será você? — Não havia palavras para descrever a tensão que o jovem sentia no momento. Para continuar o desespero barulhos de batidas em metal e sons de algo arranhando a parede não conseguiram deixá-lo tão tenso quanto ver um olho mecânico o observando por um dos buracos da chapa. — Toc, toc... — Quem é? — A porta simples começa a mover-se para o outro lado mostrando a Dilan que alguém, não, algo estava puxando-a na espera de ir em sua direção para, possivelmente, matá-lo. Ele em um ato desesperado segura firmemente a porta ao mesmo tempo em que quase chora de tensão e medo e inicia-se uma luta cruel entre a sua sobrevivência impedindo da coisa abrir e atacá-lo.

— Graças a... meu Deus! — Ele consegue segurar o metal laminado e a criatura mecânica desiste um pouco por enquanto. Deu tempo de ele respirar um pouco e agradecer a seu Criador pela bênção, mas depois a chapa continuou a ser puxada agora violentamente. Cada vez mais a comporta era aberta pelo robô assassino e estava chegando a hora em que ele não conseguia mais segurar, pois suas mãos já estavam vermelhas e totalmente doloridas pela força.

— Não, não! — Pequenos braços surgiam do espaçamento da porta que tentavam agarrá-lo de qualquer jeito e depois apareceu o rosto da coisa, era um animatronic em formato de uma criança, um bebê, que deveria ser fofo, mas era horripilante. Fazendo um pouco mais de força ele consegue empurrar a criatura para dentro e fechar a comporta pela última vez. Ofegante e quase desmaiando de nervosismo ele ouve mais uma vez o bebê monstro falar: — Ela nos observa... Temos que ir agora, nos veremos em breve — Sons de movimento afirmava que as criaturas estavam saindo dali.

Quando seu guia voltar ele dirá que não teve êxito e que você deverá reiniciar o sistema manualmente — A voz feminina retorna dando mais um susto em Dilan enquanto ele escorregava para fora da ventilação bem devagar. — Ele irá dizer-lhe para ir até a Ballora’s Gallery e deverá rastejar rapidamente para a Breaker Room e se seguir as instruções dele você morrerá... — Grandes coisas, não? — Dilan ironiza. — Ballora não voltará ao palco. Ela vai pegá-lo. A energia será restaurada em breve. Se você for até lá, vá calmamente. Ballora não pode vê-lo, apenas ouvir seus movimentos — Certo... — Se você ouvir a música aproximando, ela está perto e te ouvindo, espere e fique quieto — Estática toma conta dos alto-falantes.

Obrigado pela paciência — O guia, HandUnity, retorna. — Sinto em dizer que a energia do sistema não pode ser restaurada automaticamente. Você necessita restaurá-la manualmente. Por favor, retorne com cuidado ao Módulo de Controle Primário para mais informações — Dilan volta à ventilação do módulo central se esgueirando pela passagem e depois de avisar mais uma vez o sensor de movimento ele chega até lá.

Agora você é requisitado para seguir até a Galeria, utilizando o túnel de ventilação à sua esquerda. Passando por ele e chegando ao local você irá seguir em frente até a sala de consertos. É recomendável você ficar agachado durante todo o percurso e correr o mais rápido o possível para não incomodar Ballora — Sério? — Eu vou desativar-me por enquanto para não criar distúrbios auditivos em seu progresso. Desativando... — A passagem do respiradouro da galeria estava agora aberta. A pequena porta se levantou e o que reinava naquele momento era a decisão fatal de Dilan, será que iria rápido como seu guia falou ou devagar como a voz misteriosa avisou? Ele pensou por um minuto ao mesmo tempo em que lembrava-se de sua missão e também de que ele estava nos domínios do sócio de Henry e, logo, o guia era programado por ele. Ele esgueira-se pela passagem e se agacha quando chega à galeria. Suando histericamente por ter que realizar uma tarefa mortal, ele decide confiar pelo menos uma única vez na voz que o avisou. Também raciocinou que pelos pôsteres a animatronic estar sempre de olhos fechados faz sentido em ela realmente apenas ouvir os passos e que ele deve ir bem lentamente.

— Vamos... — Ele cochicha e vai seguindo bem calmamente apontando sua lanterna de metal pesado para o chão de concreto polido e o iluminando. A música vai cada vez mais se aproximando e ele para trancando até mesmo sua respiração. Ele aponta a lanterna para frente e vê a porta cinza da sala de manutenção bem longe totalmente cercada por fios e canos presos na parede e resolve continuar seguindo vagarosamente. Desta vez Ballora havia ido para o outro lado da sala e aproveitando que a animatronic bailarina estava longe o suficiente, o jovem vai aumentando as passadas e para, à sua frente passa a máquina que girava na ponta dos pés com a música que há esta hora já havia se tornado macabra o suficiente.

Parece que você está demorando muito. Por favor, prossiga o mais rápido e silenciosamente possível — O guia anuncia de modo repentino para ir rápido, mas há esta hora ele já sabia que não devia seguir rapidamente.

— Tudo bem, estou perto da porta e se eu der uma corridinha... Eu consigo... — Quando Ballora saiu de perto em busca de sons que o denunciariam, Dilan pôs todo seu temor para fora e correu o máximo que podia em direção à porta e ao chegar a abriu e adentrou no local ainda observando a animatronic ir atrás dele. Finalmente ele havia chegado ao Breaker Room.

Detector de Movimento: Sala de Reparos — A voz anuncia a chegada do funcionário inexperiente em seu destino e com isso HandUnity surge explicando o que fazer: — Agora você deve interagir com a caixa de controle do disjuntor. A utilização da interface pode perturbar os componentes electrônicos próximos. Se você sentir que está em perigo sinta-se livre para desconectar a interface temporariamente até que seja seguro para reconectar... — Dilan olha em volta da sala reconhecendo mais um ambiente do seu trabalho exaustivo e agora com uma nova classificação, inseguro e mortal. A sala era relativamente normal se levar a conta de o que fazia parecer ela pequena é a quantidade de fios, tubulações e maquinários estranhos nas paredes de concreto, no teto e em seu chão. Bem a frente de quem entra na sala estava um painel igual ao do Módulo Primário, porém com muito mais botões e muito mais complicado.

— O que é isso? — Ele segue até o painel amontoado de botões e encontra sobre ele um monitor muito tecnológico, que era de uma espessura de uma caneta com uma tela de toque incrivelmente moderna. Ao tocá-lo a luz acendeu mostrando um mapa cibernético onde no centro era claramente a parte subterrânea da Afton Robotics, onde ocorre o trabalho de Dilan, e ao seu redor várias salas que eram conectadas por o que parecia ser ventilações. Na parte lateral esquerda do mapa estava várias casas escritas restart e o ambiente todo parecia estar completamente desativo.

— Já sei o que fazer... — Ele pressiona uma dessas casas e um sistema de porcentagem começa a aumentar enquanto que uma das luzes na parte superior direita avisa o nível de perigo e este estava piscando uma cor vermelha.

Eu sei que você está em algum lugar... — Mais uma voz se encontra nessa noite de trabalho do jovem Dilan. Era uma voz rouca, mecânica e seca como de um maníaco que acabara de encontrar-se frente a frente com sua vítima. Era Funtime Freddy que estava parado em frente ao jovem nervoso e tremendo de medo. Ao recuar em uma ação de desespero ele esbarra no painel e um áudio toca: — Acalme-se e volte a dormir. Não há ninguém aqui... — Era uma voz de uma menininha doce e gentil, mas logo após o animatronic solta uma risada macabra enquanto fala com sua marionete sobre sentir a presença de alguém na sala.

Agora que descobriu como restaurar o sistema, apenas calibrar as salas, restaurar a energia ao cem por cento, seria mais fácil passar essa noite só que tinha um pequeno imprevisto e ele aparecia cada vez em que o funcionário ficava distraído, era o animatronic urso sombrio que cada vez mais se aproximava se o áudio não fosse tocado corretamente.

Restaurando sala por sala em uma aflição inexplicável onde sofria com aquela imaginação em mente de que morreria esta noite, Dilan lutou bravamente contra o animatronic apenas sustentado por sua enorme vontade de viver que retornou dos mortos naquela madrugada fúnebre.

Faltava apenas uma sala para concluir a restauração do sistema e este mantinha-se em dez por cento ainda e Freddy não deixava sua curiosidade angustiante de encontrar o humano que compartilhava o mesmo espaço em sua sala. — Hey, Bon-Bon, acho que é o aniversário do garoto aqui e deveríamos dar para ele uma grande surpresa, hahaha...Não, não há ninguém aqui... — Dilan soltava o áudio para enganar a máquina.

Bom trabalho, isso finaliza suas tarefas esta noite. Volte pela ventilação da Ballora’s Gallery cautelosamente e nos veremos amanhã no mesmo horário... — O guia anuncia o final de mais uma noite que para o jovem foi sua pior até agora. Ele não sabia o que viria por aí...

Dilan seguiu até a porta da sala, calmamente e bem silenciosamente a abriu e se agachou novamente para passar outra vez pela tensão da bailarina. Ele repetiu as mesmas dicas de seguir bem lentamente pela grande sala, contudo algo estava meio que errado, ele não conseguia ouvir e nem sentir a presença de Ballora na sala. Dilan questionou muito sobre isso logo após voltar ao Módulo Primário, seguir até o elevador, subir e sair daquele prédio amaldiçoado para mais um dia que se iniciava sem nenhum sinal da misteriosa tempestade.


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Notas finais do capítulo

Segunda noite concluida com êxito!
Até...