Miraculous Ladybug: O Passado Obscuro de Marinette escrita por GMCASTRO


Capítulo 27
Capítulo 27




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Chloé caminhava pelo salão de festa junto de sua escunde... digo sua melhor amiga, Sabrina, que segurava o tablet enquanto organizava os itens para festa. Ao seu lado, o mordomo ajudava há como ser legal com os colegas de sua escola. Mas, qual motivo disso? Simples!

Era um dia normal, sem akuma, em Paris. No colégio Françoise Dupont, em uma das salas, acontecia uma aula interessante e especial. Aula de Culinária, onde Tom Dupain ensinava aos colegas de sua filha, Marinette, há como fazer macarons deliciosos com recheio fofo.

Os alunos adoram quando o pai da mestiça vem dá aula, e o mesmo também. Enquanto os adolescentes assistiam à aula, perto da mesa do professor, a senhorita Bourgeois pega o seu celular e se afasta para perto da janela.

Marinette observava a loura, totalmente desconfiada até ser chamada pelo pai, que pediu para mesma levar a massa. Assim que a azulada sai da sala indo em direção as escadas, sua kwami aparece ao seu lado.

— Hummm.... posso provar? – perguntou ao olhar para bacia.

— Ainda não Tikki! – Marinette olhou para os lados – Controle essa sua boquinha nervosa!

Ambas riram até que o som de alarme toca no local, assustando-as. Logo, os alunos saiam das salas e vão para o pátio, sem entender nada. Alguns minutos, aparece o diretor do colégio junto com o chefe dos bombeiros.

— Bom, algum espertinho teve a brilhante ideia de chamar os bombeiros... – disse ao olhar para os jovens, que ficaram confusos. A mestiça olhou discretamente para Chloé – Alguém achou que seria engraçado dispensar o tempo valioso do capitão dos bombeiros.

— I-Isso... e se-senhor se importar, eu tô ind...

— Espere um pouco, eu quero que a pessoa culpada peça desculpas a você! – fala senhor Damocles impedindo o homem de sair.

Todos os alunos olhavam uns para outros, tentando entender a situação. A jovem Cheng sabia que a loirinha está envolvida, porém, não tinha como provar isso. No entanto, a Bourgeois com sorriso maléfico, acaba acusando a mestiça pela brincadeira.

— Marinette, você quer falar alguma coisa para o capitão dos bombeiros? – perguntou diretor, cruzando os braços.

A jovem ficou sem dizer, mas, o Adrien e a Alya ajudaram. No entanto, acabou que todos da escola foram punidos. Exceto a senhorita Bourgeois, que o ameaçou a ligar para o Prefeito.

Logo após disso, o Agreste júnior ficou chateado com a Chloé que confirmou da “brincadeira” e disse pra mesma:

— Chloé, há quanto tempo somos amigos?

— Desde que éramos criancinhas bem fofinhas, Adrienzinho... – fez bico com a intenção de fofo. Só na intenção mesmo.

— Bom... – suspirou enquanto cruzava os braços – Me desculpa Chloé, mas, não posso ser amigo de alguém que trata os outros assim! Você tem que ser legal com as pessoas!

— Er... ahn... legal? – a menina olhou para as pessoas que encaravam de raiva.

— Isso legal! Não é tão difícil!

A partir daí, Chloé voltou para casa. Triste. Com as palavras do amigo na cabeça, até ela receber ajuda de seu fiel mordomo para manter a sua amizade com o Agreste júnior.

— Tem certeza, Jacques? – perguntou com dúvida.

— Se fizer tudo isso, mademoiselle. Adrien continuará sendo seu amigo! – ela sorrir.

— Tem toda razão, João Luck! O Adrien vai ver o quanto eu possa ser legal! – disse, totalmente, determinada.

Desde, então, a Bourgeois decidiu fazer uma festa e convidar o colégio inteiro. Levou os convites e distribuiu para todos até chegar na sua sala, sentou na cadeira e esperou o resto dos colegas chegar. Assim que duas alunas chegaram, levantou-se e chamou atenção da turma.

— VOCÊS! Escutem aqui, tenho um comunicado a fazer e quero que todos prestem atenção! Não vou repetir! – disse a mesma enquanto todos a olham.

— O que será que pode ser? – pergunta Mari para Alya, que deu de ombros.

Chloé pigarrou.

— Bom... vou fazer uma festa no hotel Le Grand Paris – todos olharam sem entender – E, como sabem, meu paizinho, André Bourgeois. O Prefeito de Paris. Autorizou!

— Qual a novidade disso? – sussurrou a Cessárie, fazendo a azulada rir baixo.

A loura ouviu e disse.

— A novidade é que estou convidando vocês! – alguns ficaram confusos, outros animados – Agora vou passar na mesa de vocês para entregar os convites.

Passo a passo, ela foi entregando os convites com sorriso forçado. Marinette sabia que não ia ser convidada, por isso, nem se preocupou em receber ou não.

Quando chegou na mesa da mestiça, entregou o convite para morena e depois olhou pra outra ao lado.

“Fala sério! Tenho que convidar a garota da padaria também?! Se é para mostra que eu sou legal pro Adrienzinho...” pensou e suspirou, estendendo o convite pra mestiça.

— Espero, ansiosamente, que você venha pra festa – sorriu falsamente. “Mas, senão quiser. Não terá problema algum, pois não fará falta”.

— Er... eu... – a azulada olhou para o jovem louro de olhos verdes, que sorriu e voltou a olhar para Chloé – Tá bom...

E agora, estava tudo pronto e logo os convidados chegam. Cada um que chega no local, olha admirado na decoração da festa. Garçons serviam bebidas e petiscos aos convidados. A Bourgeois observava tudo no topo da escada, com certo tedio.

Um pouco longe dali. Marinette olhava para o teto enquanto Oliver recebia seu carinho. Deitada em sua cama, a jovem mestiça pensava na sua conversa com Chat. Uma conversa que não rendeu muito, o que acabou deixando ambos desconfiados.

...

— Chat?

— Princess... – ele fez a referência e aproximou-se dela, cautelosamente – Está uma bela noite, não?

— Achei que não viria... – fala ela voltando a olhar para cidade.

— Mas vim e quero conversa com você. Marin... olhe pra mim, por favor.

A jovem suspirou e olhou-o, sem expressão. Chat juntou suas mãos com as dele.

— Princess... eu não quero ficar brigado com você – ele beija as mãos dela – Mas, quero que me entenda...

— Por favor...

— Me escute! – segurou firmemente as mãos – Eu andei investigando sobre os ghouls...

Marinette soltou as suas mãos e se afastou, incrédula.

— O QUE?! QUANDO... – o herói colocou os dedos nos lábios da garota.

— Deixe-me terminar! – pediu enquanto ambos se olhavam – Como disse, andei investigando algumas coisas relacionados aos ghouls. Pessoas desaparecidas, que às vezes são encontradas mortas com membro amputados ou resto de seus corpos.

— E-E... descobriu alguma coisa? – murmurou, cabisbaixa.

— No momento nada, porém, não vou desistir! Sinto que...

— Por que?! Por que você está fazendo isso?! – a menina olhou pro mesmo, lacrimejando.

— Marin...

— Disse para você não se envolve nisso! – ela afastou-se dele.

Adrien fechou o punho, zangado e aproximou-se da mesma.

— Por que?! Me diz! O que você anda escondendo de mim?!

— O que...

— Não se faça desentendida! – segurou a mesma, que começou a fica nervosa – Sei que você está escondendo algo de mim!

— Não estou escondendo nada! Me solta!

— Então, me fale do Nathanël!

— O que tem ele? – perguntou tentando se solta.

— Sei que ele não é o que diz ser e você sabe disso!

— Adrien.... para! Por favor... não se envolva nisso – pediu, soluçando.

— Por que não quer me conta?! Somos uma dupla! Uma dupla imbatível, My lady! Por acaso não confia em mim? – sussurrou enquanto a mestiça mordia, levemente, o lábio inferior – Você confia em mim? ME RESPONDE, MAARINETTE!!

Nenhuma resposta, pois a azulada ficou com medo enquanto soluçava. Ao olhar para cena, Adrien percebeu o que tinha feito e com aperto no coração, tentou pedir desculpas. No entanto, ela mandou-o ir embora e sem insisti, obedeceu. Deixando a moça sozinha no terraço, chorando.

....

— Marinette, você está chorando? – perguntou Tikki ao ver o estado da Cheng.

— Vou ficar bem – murmurou, enxugando as lagrimas.

— É por causa do Adrien, né?

— Marinette! A Alya chegou! – grita Sabine, em seguida, a morena entra no quarto.

— E aí, garota! Tá pronta? – Alya olhou ao redor, procurando a amiga.

— Oi Alya. Pronta pra que?

— Ué... pra festa da Chloé! Vamos, se arruma! Nino e Adrien estão nos esperando lá embaixo! – disse animada.

— Eu não vou – Alya arregalou os olhos.

— Como assim “não vou”?! – perguntou – Por acaso esqueceu quem vai estar na festa?

A garota deu de ombros, ignorando. A morena bufou antes de subir na cama e puxar o pé da mestiça.

— Ei, o que você está fazendo?!

— Você vai nessa festa, nem que eu tenha que te puxar pelo pé ou prefere o cabelo.

— Mas....

— Sem, mas! Tá na hora de vocês se resolverem! – a morena estava irritada – Agora, levanta esse rabo e vai arrumar! Estarei te esperando junto com meninos!

Marinette suspirou, derrotada, levantou-se e foi fazer o que amiga pediu.

Minutos depois, o quarteto chegou no local. Os meninos iam na frente, as meninas atrás. Marinette olhou para ambiente, estava desconfiada da festa. Assim que entraram, a Bourgeois correu na direção deles – especificamente, do Adrien – e abraçou o louro, dando beijos nas bochechas.

— O que achou da minha festa é muito legal da minha parte, não é? – Chloé se exibiu.

— É... incrível, Chloé – Adrien fez joinha pra amiga de infância.

Marinette franziu o cenho. Outros convidados foram cumprimentar a loura mimada com abraços e beijos. Se sentindo suja, a Bourgeois se afasta deles – porém – seus olhos focaram na Cheng e ambas ficaram se encarando.

Chloé desviou, discretamente, para um certo local onde seu mordomo estava, segurando seu ursinho e respirou fundo. A mestiça percebeu o que loira ia fazer, olhou para os lados e viu Adrien a observando. Desviou, rapidamente, os olhos e fez o mesmo que a rival.

Todos observaram a cena, vendo algo inacreditável. Marinette e Chloé se cumprimentaram com beijos na bochecha, e, em seguida, afastaram. A Cessárie riu da amiga, dizendo que deveria ter filmado.

Depois disso, a festa continuou. Música alta, jovens dançando, outros jogando e brincando na piscina de bolinhas. Tudo parece bem, mas, ninguém percebeu que tinha um penetra na festa. O akuma.


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