Miraculous Ladybug: O Passado Obscuro de Marinette escrita por GMCASTRO


Capítulo 22
Capítulo 22.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Ansioso para o capítulo?

Então, boa leitura!



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— Corre! Rápido! – fala o homem carregando a criança em seu colo enquanto a sua esposa segurava a sua mão.

— Papai, o que está acontecendo? – pergunta a menina que olhava para trás, vendo algo seguindo os mesmos.

...

— Vai ficar tudo bem – a mãe da pequena sorriu – Eu te amo.

Logo a mesma se afasta, em seguida, passos e vozes se aproximaram do local, houvesse muito barulho até que um grito de dor e familiar ecoou pelo ambiente.

— Mamãe... – sussurrou a pequena com os olhos marejados – MAMÃE!!!

...

A pequena abre os olhos, assustada, olhou ao redor percebendo que estava em um calabouço. Sons de passos se aproximando do local e a mesma virou-se para deparar com uma mulher alta, magra, cabelos curtos e loiros. Usava camisa preta, saia vermelha de cintura alta e uma jaqueta da mesma cor. E atrás da loira, um homem alto e usava roupas elegantes junto com a máscara, fazendo assim com que a pequena não conseguisse identifica-lo.

— Ah que bom que você acordou, pequena! – a menina se levantou e sentou.

— O-Onde estou? E q-quem são vocês? E cadê os meus pais? – perguntou ela e a mulher riu.

— Não se preocupe, querida. Tudo ficará bem – a loira dá um sorriso diabólico junto com o homem.

...

Marinette corria em direção de seu adversário que estava ferido e tentava fugir dos seus ataques. Todos, os ghouls, gritavam em animação enquanto assistiam a menina azulada de apenas 8 anos derrubando o adversário, que também era um ghoul. Ela se aproximou e começou a olhar para os olhos do homem, começando a ficar meio decida se acabava com o mesmo ou não. Mas logo isso é deixado de lado quando ouviu a mulher loira grita na multidão.

— ACABA COM ELE, EVIL ANGEL!!! AGORA!!!

— ARGH!!! – a menina avançou o homem.

Marinette foi para cima da vítima dando soco pós soco, sem para junto com seus kagunes. Um sorriso surgia nos seus lábios enquanto o sangue jorrava para todos os lados, principalmente em seu rosto e seu cabelo. Ela atingia no tronco do homem que gritava de dor até receber o golpe mais forte e dá o seu último suspiro.

...

Azulada se levantou enquanto olhava para suas mãos sujas de sangue, assim como o reto do seu corpo. A mesma loira se aproximou da garota morta e a cutucou com uma vara, fez cara de nojo e olhou para Marinette.

— Hoje você mereceu – jogou o pacote para menina que ainda mantinha seu olhar nas mãos – Você se saiu de acordo com que eu disse – falou a mulher se olhando no seu pequeno espelho.

 - Ela tinha família?

— O que? – olhou para menina.

— Ela, assim como os outros, tinha família ou não? – perguntou mais uma vez Marinette.

— Por que esse interesse?! – se aproximou da menina – Escute aqui! – segurou nos ombros da azulada, fazendo a mesma olhá-la – Esse mundo está podre, e quem apodreceu junto com ele deve morrer!

Marinette não disse nada enquanto olhava para loira....

Marinette acordou um pouco assustada. A menina observou o local e percebeu onde estava, deu um suspiro aliviado antes de se levantar. Ela se perguntava o que tinha acontecido quando desmaiou, um som chamou sua atenção. A menina olhou para porta e deu um pequeno sorriso.

— Bom dia, minha jovem! – era o Mestre Fu que entrava no quarto – Como está se sentindo?

— Bom dia, Mestre – cumprimenta azulada – Estou bem, só um pouco confusa com...

— Com que aconteceu no dia anterior, certo? – disse o idoso sorrindo.

— O senhor sabe de tudo, não? – a menina riu baixo.

Mestre Fu deu um sorriso discreto.

“Quase tudo”, pensou o velho.

Pouco depois, Marinette estava saindo do banheiro já com um banho tomado. Com a toalha enrolada em si, caminha em direção a cama onde se encontrava suas roupas limpas. Ela tira a toalha e se veste, Tikki observava a sua mestra que estava de costas para mesma dando a visão de um desenho. Um círculo com um pentagrama, havia alguns símbolos e algumas palavras que nenhuma delas a pequena kwami não entendia.

— Vamos, Tikki? – chamou, fazendo a mesma sair dos pensamentos.

— Hã? O que? Ah, sim! – ela voou até a mestiça e se sentou no seu ombro.

— Está tudo bem, Tikki?

— Sim, por que?

— Porque você parecia estar distraída – disse Marinette já saindo do quarto.

— Não é nada, Mari. Agora vamos, o Mestre Fu está esperando pela gente – e ambas foram à procura do mestre.

*Enquanto isso, na mansão dos Agrestes*

Adrien andava de um lado para o outro, pensando na sua amada. O jovem Agreste estava frustrado, nervoso e preocupado, suas mãos estavam em seu cabelo puxando quase arrancando os fios dourados. Plagg observava o seu portador enquanto comia o seu delicioso queijo camembert e revirou os olhos para o mesmo.

— Adrien, se acalme! Ela vai ficar bem. O mestre Fu está cuidando dela – disse o kwami voltando a comer o queijo.

— Como você quer que eu fique calmo, Plagg? – perguntou ele – Eu queria estar lá com ela, mas não! Pois o mestre me mandou ir embora! Isso é tão...

Batidas foram ouvidas pelo louro e a porta foi aberta, em seguida. Nathalie entra no quarto do menino, avisando que o café estava pronto. O mesmo não estava com fome, pois o que ele queria era estar ao lado de sua azuladinha. Ele pega a sua bolsa e desce para tomar café, que quase não comeu nada, depois entrou no carro indo para escola.

Assim que chegou, Adrien sai do carro e sobe as escadas. O menino entra no colégio e encontro o seu melhor amigo, Nino, que conversava com a namorada. Ele olhou ao seu redor com esperança de reencontrar a mestiça, no entanto, nada.

— Adrien! – Nino chamou. Os morenos tinham parado de conversa quando viram o amigo louro. O rapaz se aproximou dos mesmos e cumprimentou.

— Olá gente.

— Bom dia, Adrien. Você tem alguma notícia da Marinette? Pois, liguei para o celular dela e para casa da mesma, mas nada – disse Alya, que suspirou frustrada com a amiga.

— Não, eu... não sei de nada – mentiu. O sinal bate, indicando o início das aulas.

O trio foram para sala. Quando entraram na sala, o jovem Agreste olhou para um certo local e uma lembrança do dia anterior veio em sua mente.

Flash Black On.

— Obrigado, Chat Noir – fala o chefe dos bombeiros, assim que um enxame de joaninhas concerta tudo.

— Não há de que! – fala o mesmo saindo do local e indo para o colégio.

Chegando no local, desceu do telhado parando em frente à porta e quando abriu, seu sorriso sumiu assim como o brilho dos seus olhos.

— My Lady? MY LADY!! – correu em direção a heroína vermelha – Ladybug, fale comigo! Por favor, fale comigo! – Chat olhou para heroína raposa – O QUE VOCÊ FEZ?! O QUE ACONTECEU COM ELA, HEIN?! ME REPONDA!!!

— E-Eu não f-fiz nada... Eu... – Volpina não sabia o que dizer, pois a mesma parecia estar em choque.

Chat não esperou nenhuma resposta dela e saiu dali com a sua Lady nos braços antes que a transformação da joaninha acabasse.

Flash Black Of.

— Adrien, Adrien acorda!

— Hã? O que? Que foi? – ele sai dos seus pensamentos e se depara com a professora Bustier em sua frente.

— Está tudo bem, Adrien? – perguntou a professora.

— Sim... eu... s-só fiquei pensando em a-algum. Desculpe-me – ele deu um sorriso nervoso e foi se sentar.

...

Marinette olhava para uma caixa chinesa que continha o miraculous da abelha apenas. Logo, seu estomago chamou atenção e a mesma não tinha comido nada até agora.

— Marinette! – azulada olhou para o mestre que estendeu um prato com a carne junto com uma bebida vermelha – Come e beba.

A menina pegou o copo e olhou para o objeto, aproximou de seu nariz e inalou o aroma da bebida percebendo o que era. Sangue. Ela tomou um gole e depois olhou para o idoso com seus olhos negros e vermelhos. O mesmo sorriu enquanto ainda segurava o prato com a carne que foi pego pela mesma.

Tikki comia seus biscoitos enquanto conversa com seu amigo, Wayzz. Os kwamis conversavam sobre o surgimento da nova heroína. Volpina.

— Então, o guardião resolveu fazer isso mesmo – disse Tikki antes comer o biscoito.

— Sim, agora só falta escolher uma pessoa para ser portador de Bee.

— E já tem alguém em mente? – perguntou.

— Não, por enquanto. Só espero que o mestre escolhe alguém com muita certeza – suspirou o pequeno dando uma olhada para mestiça e sorriu – Me lembro daquela noite, quando os pais dela vieram aqui para entregar os miraculous.

Tikki deu um pequeno suspiro.

— É também lembro, eu sinto muito a deles. Principalmente dela – ela olhou para Marinette – Todos os dias e noites quando olho para Marinette. Eu vejo a semelhança entre elas e também as características tanto da mãe quanto a do pai – a pequena kwami se lembrou de algo – Wayzz, você que entende sobre símbolos ou algo assim. Eu queria saber sobre o símbolo que a Marinette possui em suas costas.

— Aquele símbolo? – perguntou e a mesma assentiu – Ele se parece com um pentagrama, mas também pode ser outra coisa. Preciso pesquisar para saber mais o que pode ser.

A pequena assentiu.

Pouco tempo depois, Marinette chega em casa e percebe que seus pais não estavam. Foi para cozinha e viu um bilhete em cima da mesa, pegou e leu. Seus pais haviam saído ontem e voltariam hoje à noite.

A jovem vai para o quarto, Tikki sai do casaco que a mesma estava usando e senta na mesa do computador. Marinette tira as sapatilhas, o casaco e também tira os óculos, mostrando seus olhos demoníacos. Quando foi pegar o seu celular, uma voz conhecida chamou sua atenção.

— Eu não acredito!


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Notas finais do capítulo

Quem será? * música de suspense*

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